|
|
#OsPingosNosIs | BNDES vai financiar gás argentino que é poluente. Método de exploração do xisto (rocha sedimentar com fonte energética não renovável) já foi embargado em dois estados brasileiros; bancada comenta
#OsPingosNosIs | Presidente da Argentina, Alberto Fernández, diz que inflação é 'coisa da cabeça do cidadão'; bancada comenta
Por Percival Puggina
Nota do autor: O que se segue está escrito para leitura de democratas; se você não for, nem leia; se ler, não se aborreça.
Democracia requer democratas com bom senso moral porque não há democracia numa sociedade de malfeitores.
O vocábulo democracia é um substantivo. Quando lhe são apostos adjetivos, tem-se uma democracia com prisma ideológico, ou seja, algo multiforme. As democracias “populares” do século passado deixaram cem milhões de vítimas. No Brasil, no final dos anos 70, tivemos a “democracia relativa”. Mundo afora, todo tirano chama “democrático” seu modo de exercer o poder.
Nesta última versão, para não deixar dúvida, a democracia ganha nome e sobrenome de quem esteja impondo seu querer.
A democracia coleciona imperfeições humanas. Não obstante, é o regime que melhor protege a liberdade dos cidadãos, por isso é o escolhido dos povos livres e causa de prosperidade social. Sufocar essas liberdades para “defender a democracia” é instalar uma tirania.
Se a ocorrência de situações “excepcionalíssimas” for considerada, a todo momento, causa suficiente para ruptura das garantias constitucionais e legais dos cidadãos, a excepcionalidade se tornará normal e os tempos normais é que se tornarão excepcionais. Não é um bom roteiro.
Na hipótese da máxima anterior, melhor faria essa nação instituindo uma constituição e toda a decorrente ordem jurídica para tempos de exceção. E dê a esse regime o nome que quiser.
Não existe fé em algo; fé é sempre um ato humano em relação a alguém.
Confiança, assim como credibilidade e estima, é atributo que se conquista; pelo viés oposto, desconfiança, descrédito e desapreço, também.
A história das tiranias é um relatório de interdições e sanções crescentes, com desfechos trágicos.
Machiavel escreveu sua obra máxima aos príncipes de seu tempo. Tivesse nascido 100 anos mais tarde, teria conhecido o trágico fim de Charles I e a deposição de Charles II na Inglaterra. E escrito um livro diferente.
Pontocritico.com
O anúncio de Lula de que o governo vai voltar a usar o BNDES para bancar obras de infraestrutura em outros países — como se o Brasil não tivesse problemas a resolver — provocou uma onda negativa de citações à gestão petista nas redes. A exemplo de Jair Bolsonaro, Lula, ainda que não tenha oposição, cumpre sozinho esse papel de atrair desgastes ao Planalto.
Entre a segunda e a terça, foram cerca de 4.500 postagens mencionando o BNDES e o nome de Lula, compartilhadas 60.200 vezes. Entre elas, 45,7% foram negativas ao presidente, 43,6% neutras e somente 10,7% foram positivas a Lula. Os dados foram levantados pelo software da Vox Radar no Twitter, Facebook e Instagram, sob encomenda da startup O Pauteiro.
O levantamento ainda considerou todas as menções ao BNDES, com ou sem associação ao presidente. Ao todo, foram 15.700 publicações citando o banco, compartilhados 117.100 vezes nos dois dias. Considerando todas as interações, o engajamento total em torno do tema nas redes foi de 614.000.
A parceria com a Argentina, tendo a construção de um gasoduto – anunciada por Lula na segunda – como assunto predominante, foi responsável por cerca de 370.000 interações. Houve destaque ainda para postagens que citaram Lula e o BNDES juntos aos termos “Venezuela” e “Cuba”, gerando pouco mais de 154.000 interações nas redes. Já o termo “calote”, totalizou 54.000 interações, que ocorreram em postagens de usuários contrários às parcerias.
Pontocritico.com