domingo, 8 de janeiro de 2023

Moraes determina desobstrução de via de BH ocupada por manifestantes

 


Pessoas protestavam contra o resultado das eleições presidenciais

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que um grupo de pessoas que protestam contra o resultado das eleições presidenciais seja imediatamente retirado da frente do quartel do Comando da 4ª Região Militar, em Belo Horizonte (MG).

A determinação, tomada neste sábado (7), foi uma resposta ao pedido que a Procuradoria-Geral do município fez ontem (6) para que a Suprema Corte anulasse a decisão do juiz Wauner Batista Ferreira Machado, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG).

Na sexta-feira, Machado conferiu a Esdras Jonatas dos Santos e a Roberto Carlos de Abreu o direito de permanecerem acampados na Avenida Raja Gabaglia, em frente ao quartel-general, onde pessoas que recusam o resultado das urnas e pedem que militares impeçam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de seguir à frente do Poder Executivo federal montaram acampamento no início de novembro.

Santos e Abreu obtiveram o direito legal de permanecer acampados em via pública poucas horas após guardas municipais, policiais militares e outros servidores públicos de Belo Horizonte desobstruírem o local onde, na quinta-feira (5), um repórter fotográfico do jornal Hoje em Dia foi agredido enquanto cobria as manifestações antidemocráticas.

Ontem, durante a ação pública de desobstrução da via, outros jornalistas foram alvo de xingamentos e ameaçados por pessoas que defendiam a permanência do acampamento.

Esta manhã, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Nomam, usou sua conta pessoal no Twitter para tornar público que tinha determinado à Procuradoria municipal que recorresse ao STF para derrubar a decisão do juiz Wauner Batista Ferreira Machado – que o prefeito interpretou como uma autorização judicial para que os manifestantes voltassem a obstruir a Avenida Raja Gabaglia, uma das principais da cidade.

Poucas horas depois, Nomam voltou a usar o Twitter, desta vez para agradecer a Alexandre de Moraes pelo que classificou como “postura firme na defesa da ordem pública”. “O Estado democrático de direito é condição inegociável”, escreveu o prefeito, reproduzindo trecho da decisão do ministro do STF.

No despacho disponível na página do STF, Moraes aprova o pedido da prefeitura, suspendendo a decisão de primeira instância e determinando a imediata desobstrução não só da Avenida Raja Gabaglia, mas também de seu entorno, “especialmente junto a instalações militares”.

Moraes também determina que todos os veículos associados aos protestos nas imediações do quartel sejam identificados e multados em R$ 100 mil, conforme já estabelecido em decisão anterior, de 31 de novembro de 2022. A multa é extensiva “às pessoas que incorrem no descumprimento da decisão mediante apoio material (logístico e financeiro) às pessoas e veículos que permanecem em locais públicos” e aos autores do pedido aceito em primeira instância, Esdras Jonatas dos Santos e Roberto Carlos de Abreu.

A reportagem não conseguiu contato com Esdras Jonatas dos Santos e Roberto Carlos de Abreu ou com seus advogados.

Agência Brasil

Anvisa suspende venda de produto que provoca intoxicação ocular

 


Agência diz que empresa não está regularizada para fabricar o produto

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização da pomada Cassu Braids, devido a relatos de ocorrências de danos aos olhos de usuários, no Rio de Janeiro. O produto é usado para modelar e trançar cabelos.

Segundo a Anvisa, consumidores relataram irritação ocular, pálpebras inchadas, dor nos olhos e dificuldade de enxergar ao lavarem o cabelo, depois de aplicação do produto.

A resolução da Anvisa, publicada ontem (6), também determina o recolhimento dos produtos distribuídos e suspende a fabricação, uso e propaganda da pomada produzida pela empresa Microfarma.

Outro motivo para a suspensão, de acordo com a Anvisa, é o fato de a empresa não estar devidamente regularizada para fabricar esse tipo de produto.

“É importante ressaltar que consta no rótulo do produto a orientação de evitar contato com os olhos e mucosas, bem como a orientação de retirar a pomada do cabelo antes de ir a lugares como piscinas, praias e cachoeiras, para que o produto não escorra sobre os olhos. Em 2022, a Anvisa já havia publicado um alerta, relacionado a esse tipo de cosmético. É importante que os consumidores fiquem atentos às recomendações de uso e advertências contidas nos rótulos dos produtos”, informa nota da Anvisa.

Agência Brasil 

Medicamento usado para diabetes poderá ser usado contra a obesidade

 


Aprovado pela Anvisa, medicamento ainda não está à venda no país

A aprovação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de um novo medicamento para tratamento da obesidade, trouxe uma esperança para pacientes que buscam tratamento para perda de peso. A semaglutida já era utilizada no Brasil para tratamento do diabetes tipo 2 e agora pode ser usada também no tratamento de sobrepeso e obesidade, em forma de medicamento injetável.

Há, no entanto, diferença de dosagem. Enquanto que para o controle da glicose a semaglutida aplicada é de 0,5 miligrama a 1 miligrama, para redução do peso corporal a substância é de 2,4 miligramas. A semaglutida é da mesma família da liraglutida, também utilizada nos dois tratamentos. Mas o diferencial do medicamento aprovado pela Anvisa no início deste ano é sua eficácia.

A semaglutida é vista entre os médicos como um avanço no tratamento da obesidade. Isso porque os outros medicamentos existentes possibilitam uma perda de peso de, no máximo, 10%. “Quando o paciente tem uma indicação de perda de peso inferior a 5% do peso corporal, a melhor indicação é mudança de hábito alimentar. Quando tem a necessidade de perda de peso de mais de 5%, até 15%, aliam-se as mudanças de hábitos de vida e a terapia farmacológica. A novidade é que a semaglutida pode reduzir mais de 15%”, explica o médico Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Como funciona

O medicamento age no cérebro do paciente, em uma região chamada hipotálamo, e aumenta a percepção de saciedade. Assim, o paciente tem seu apetite diminuído e, consequentemente, come menos. De acordo com a endocrinologista do Hospital Universitário de Brasília (HUB) Monalisa Azevedo, a semaglutida reproduz efeitos de substâncias presentes no nosso corpo.

“Em nosso organismo existe a produção de algumas substâncias, pelo nosso trato digestivo, que são substâncias que agem no nosso sistema nervoso central, diminuindo o apetite, aumentando a saciedade e diminuindo o gasto energético. Esse medicamento imita o que essas substâncias, que já existem no organismo, fazem”, explica.

Indicação

O tratamento com esse medicamento é indicado para pacientes com obesidade ou sobrepeso. O paciente deve ter um Índice de Massa Corporal (IMC) a partir de 30 ou um IMC a partir de 27 aliado a problemas de saúde relacionados à obesidade, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares ou apneia obstrutiva do sono. O IMC é calculado dividindo o peso corporal (kg) pela altura (m) ao quadrado. Ou seja, IMC = kg/m².

Segundo a endocrinologista do HUB, a semaglutida pode ser usada como primeira estratégia para perda de peso, desde que sejam atendidos os critérios de indicação já mencionados. Ela lembra, no entanto, que o uso do medicamento deve vir acompanhado de outras providências, como mudança de hábitos alimentares e exercícios físicos. E todo o tratamento deve ser supervisionado por um médico.

O médico Paulo Miranda acrescenta que a semaglutida surge para preencher uma lacuna nos níveis de tratamento possíveis até a cirurgia bariátrica, usada para casos mais severos de obesidade. “A bariátrica fica indicada para pacientes com indicação de perda de peso de a partir de 30% do peso corporal. A semaglutida não substitui a bariátrica, porque tem resultados diferentes. Ela auxilia os pacientes a terem perda de peso, com mudança de hábitos e terapia, antes de recorrerem à bariátrica. E se a resposta for adequada, então não há necessidade de cirurgia”, disse.

Custo estimado

A semaglutida de 2,4 mg foi aprovada no Brasil recentemente, por isso ainda não está sendo comercializada. Dessa forma, não é possível dizer quanto custaria um tratamento com a substância. No entanto, a expectativa dos médicos é que não seja um tratamento acessível a todos. Para o tratamento de diabetes, é possível encontrar semaglutida com preços de variam entre R$ 800 e R$ 1 mil, preço de um tratamento mensal.

“Como essa substância já é aprovada e comercializada no Brasil para tratamento do diabetes, para controle da glicose, a gente já tem uma ideia em relação a custos. Porém, as doses para tratamento da obesidade são maiores que as doses para o controle do diabetes, que já tem um custo elevado. Então a expectativa é que o custo será mais alto”, disse a endocrinologista.

Pesquisas

Para a médica Monalisa Azevedo, a eficácia da substância na perda de peso pode ser considerada uma evolução, mas não uma revolução no tratamento. Isso porque, para ela, ainda há um caminho a ser trilhado no ramo de pesquisas de fármacos e outras novidades podem surgir nos próximos anos.

“Nos Estados Unidos já estão testando um novo tratamento, uma outra droga que possivelmente vai entrar no mercado em um futuro próximo, e que induz perda de mais de 20% do peso corporal. Estamos em um processo, em uma caminhada. Eu não chamaria a semaglutida de uma revolução. Chamaria de uma grande evolução, um degrau a mais que a gente sobe nessa jornada em busca de tratamentos para perda de peso”.

Agência Brasil

Mega-Sena/Concurso 2552 (07/01/23)

 



Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&rlz=1C1SQJL_pt-BRBR990BR990&oq=me&aqs=chrome.1.69i57j35i39l2j46i131i199i433i465i512j69i60l2j69i65j69i60.4408j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8

Justiça vai atuar se atos políticos caracterizarem competência federal

 


Manifestação se refere a agressões em atos ontem em São Paulo

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse hoje (7) que a pasta está mobilizada para atuar diante de atos políticos como os registrados em São Paulo na noite desta sexta-feira (6) assim que se caracterizar competência federal. “A atribuição constitucional, em um primeiro momento, é das esferas policiais locais”, disse, em seu perfil no Twitter.

Na postagem, Flávio Dino citou o registro de atos políticos em outras localidades “inclusive com absurdas agressões” e pediu que pessoas agredidas procurem delegacias para o registro das ocorrências - se possível, com imagens. “Reiteramos que liberdade de expressão não abrange agressões físicas, sabotagens violentas, golpismo político”.

“Depois do registro da ocorrência policial, sugiro o envio ao Ministério Público que, certamente, vai atuar contra arruaceiros nas suas cidades“, disse Dino. “Sobre crimes federais, estamos tomando todas as providências, inclusive na manhã deste sábado”, completou.

Ainda por meio do Twitter, o ministro informou que, desde cedo, está em contato com os diretores-gerais da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal para definir providências sobre o que chamou de “atos antidemocráticos que podem configurar crimes federais”. “Pequenos grupos extremistas não vão mandar no Brasil”, concluiu.

Em uma nova postagem, o ministro escreveu que "sobre uma suposta 'guerra' que impatriotas dizem querer fazer em Brasília, já transmiti as orientações cabíveis à PF e PRF. E conversei com o governador [do Distrito Federal] Ibaneis [Rocha] e o ministro [da Defesa, José] Múcio".

Na noite de ontem, vídeos publicados nas redes sociais mostram uma grande mobilização de pessoas interrompendo o trânsito na via de acesso ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Nas imagens, as pessoas se identificam como parte de grupos que não aceitam o resultado das eleições presidenciais de outubro passado e pedem a saída do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Matéria atualizada às 14h43 para inclusão de nova postagem do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

Agência Brasil

Chuvas seguem causando estragos em Minas Gerais

 No estado, 129 cidades declararam situação de emergência


As chuvas intermitentes continuam causando prejuízos e transtornos em Minas Gerais, onde 129 dos 853 municípios declararam situação de emergência devido aos estragos que à força das águas causou à infraestrutural local.

Entre a noite de sexta-feira (6) e a manhã de hoje (7), a Defesa Civil estadual registrou ocorrências de destaque em ao menos seis cidades mineiras: Piranga; Astolfo Dutra; Cataguases; Perdões; Senador José Bento e Guiricema.

Em Piranga, choveu, em 12 horas, o equivalente a 130 mm, o que causou alagamentos, danos materiais diversos que ainda estão sendo contabilizados e a suspensão parcial do abastecimento de água, além de deixar 86 pessoas desabrigadas e 33 desalojadas. Em Astolfo Dutra, as águas do Rio Pomba e Paraopeba subiram de forma abrupta, transbordando e alagando vários pontos da cidade.

Em Ouro Preto, na região central do estado, onde também chove há dias, a Defesa Civil municipal contabilizou 313 áreas de risco. Esta manhã, um deslizamento de terras no Morro da Forca, no centro da cidade, motivou os órgãos municipais a interditar as ruas próximas. Não houve feridos.

Em janeiro de 2022, o mesmo local foi palco de um deslizamento de terras que atingiu dois casarões históricos e forçou a evacuação de um hotel próximo. Após isso, a prefeitura contratou uma empresa para fazer o retaludamento do morro, que desde novembro vinha sendo monitorado por drones para que os técnicos da prefeitura definissem a necessidade de novas intervenções de segurança.

Desde o início do período de chuvas, em meados de setembro de 2022, ao menos 14 pessoas morreram em acidentes relacionados aos temporais em Minas Gerais. Segundo balanço que a Defesa Civil estadual divulgou hoje, 1.754 pessoas foram, em algum momento, desabrigadas - ou seja, tiveram que ser alojadas em abrigos públicos por não ter para onde ir. Mais 7.602 pessoas estão desalojadas, ou seja, tiveram que ir provisoriamente para as residências de amigos, parentes, hotéis ou pensões.

Até a manhã de sexta-feira, o número de desabrigados chegava a 1.622. O de desalojados era de 7.563. O total de pessoas que já puderam retornar aos seus lares não foi contabilizado.

Os óbitos registrados ocorreram em Antônio Dias (4); Grão Mogol (2); Piraúba; Bom Jesus do Galho; Santa Luzia; Vespasiano; Bertópolis; Inhapim; Presidente Bernardes e Governador Valadares.

De acordo com a Defesa Civil estadual, a previsão é que continue chovendo por todo o fim de semana em todo o estado. A intensidade da precipitação pluviométrica deve variar entre fraca e moderada, mas de forma persistente, podendo ocasionar deslizamentos de encostas onde o solo já esteja saturado e o aumento gradativo do nível de rios e reservatórios. A Defesa Civil nacional também alertou, hoje, que Minas Gerais, junto com os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, em alta probabilidade de enxurradas, alagamentos, inundações e deslizamentos de terra. 

Agência Brasil

Com artilheiro japonês, Bragantino vence ABC para avançar na Copinha

 


Meia Kozei marca os gols do Massa Bruta na vitória de 2 a 1

Sob comando do meio-campista japonês Kosei, o Bragantino superou o ABC por 2 a 1, neste sábado (7) no estádio Bruno Lazzarini, em Leme, e garantiu a classificação antecipada para segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

A vitória sobre o Elefante deu ao Massa Bruta a liderança do Grupo 20 com seis pontos. O destaque da partida foi Kosei, que abriu o placar aos 23 minutos do primeiro tempo. Romário ainda igualou o marcador um pouco antes do intervalo, mas o meia japonês voltou a ser decisivo e garantiu o triunfo do Bragantino aos 6 minutos da etapa final.

Outros resultados:

Fluminense-PI 1 x 3 Internacional
Audax 1 x 0 Capital-TO
Botafogo-SP 1 x 2 Sampaio Corrêa-MA
Marília 2 x 2 Porto Velho-RO
Hercílio Luz-SC 0 x 2 Vasco

Agência Brasil 

Fim de Semana Fantástico: Ainda dá tempo de aproveitar!

 

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Florianópolis enfrenta surto de diarreia

 Nos últimos dias, 738 pessoas foram atendidas 


Um dos principais destinos turísticos brasileiros, a cidade de Florianópolis enfrenta, nesta temporada de verão, um surto de diarreia de origem ainda desconhecida. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, nos últimos dias, 738 pessoas foram atendidas na rede pública com o desarranjo intestinal.

Na maioria dos casos, os pacientes apresentaram sintomas leves, sem maior gravidade, como vômitos, dores abdominais e diarreia – caracterizada pelo aumento do número de evacuações e pela eliminação de fezes amolecidas ou líquidas.

A região Norte da capital catarinense concentra o maior número (558) de casos, mas a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Sul da ilha, localizada no Campeche, também atendeu a 180 pessoas com as mesmas queixas.

De acordo com a secretaria municipal, o agente causador do surto repentino ainda é desconhecido e os casos registrados estão sendo analisados em busca de um possível elo que aponte a origem do mal-estar.

Segundo o Ministério da Saúde, episódios de desarranjo intestinal costumam ser causados por micro-organismos prejudiciais à saúde (bactérias, vírus, fungos e protozoários) presentes na água ou em alimentos contaminados ingeridos pelas pessoas.

Ainda que, na maioria das vezes, não represente uma grande ameaça, a diarreia pode causar desidratação, levando à morte em casos mais severos. Daí a importância de quem apresente os sintomas ingerir líquidos (água, soro, sopas e sucos) a fim de se manter hidratado e procurar se alimentar adequadamente.

A Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis também orienta os moradores e visitantes da ilha a tomarem muito cuidado com a alimentação, sempre verificando a procedência dos alimentos e bebidas que ingerir, bem como as condições de armazenamento/acondicionamento dos mesmos e evitar a exposição excessiva ao sol e calor e a águas poluídas.

Agência Brasil

Chuvas provocam cheias, alagamentos e deslizamentos no estado do Rio de Janeiro

 Abastecimento de água da capital também foi prejudicado

As chuvas deste sábado (7) no Rio de Janeiro provocaram mais de 100 ocorrências em todo o estado. Entre elas, a queda de uma barreira, que provocou a interdição total da pista sentido Rio da Via Dutra (BR-116), em Barra Mansa, e consequentes engarrafamentos na rodovia.

No norte do estado, os rios Pomba e Muriaé transbordaram afetando municípios de Santo Antônio de Pádua, Bom Jesus do Itabapoana e Laje do Muriaé, de acordo com informações do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

O Inea também emitiu alertas para possíveis transbordamentos dos rios São Pedro, em Macaé; Macacu, em Cachoeiras de Macacu; e Engenhoca, em Niterói. Em Petrópolis foram registrados pelo menos 13 deslizamentos de terra, sem vítimas.

Na cidade do Rio, as chuvas prejudicou o abastecimento de 13 bairros da zona oeste, segundo a concessionária Rio+Saneamento, devido a alterações na qualidade da água captada na Estação de Tratamento do Guandu. "A vazão da estação precisou ser reduzida gradativamente para garantir a qualidade da água distribuída pela Rio+Saneamento", informa nota da empresa. 

A capital segue em Estágio de Mobilização devido aos registros de chuva contínua. Segundo dados do Alerta Rio, chove sem parar há 50 horas na cidade e a previsão é de continuidade deste cenário.

Segundo o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ), a previsão para hoje é de céu nublado a encoberto, com chuva fraca a moderada. Amanhã (8), está previsto céu nublado a encoberto, com chuva fraca a moderada isolada ao longo do período.


Agência Brasil