segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Sine Municipal de Porto Alegre e agências FGTAS/Sine oferecem mais de 10 mil vagas nesta semana

 Do total, 8,7 mil são nas unidades estaduais e 1,5 mil, no Sine da Capital

Mais de 10 mil vagas são oferecidas pelo Sine Municipal de Porto Alegre nesta semana, somadas às das agências da FGTAS/Sine no Rio Grande do Sul. Não há necessidade de experiência em muitas delas, e são para oportunidades efetivas ou temporárias em inúmeras atividades. No caso do Sine da Capital, são 1.576, com destaque para vagas no setor de serviços, com a maioria delas para recenseador, com 354. Há, ainda, 200 vagas abertas para atendente de lojas e mercados, bem como 115 para atendente de lanchonete.

Para participar dos processos seletivos, é preciso retirar a carta de encaminhamento na unidade da avenida Sepúlveda, esquina com avenida Mauá, no Centro Histórico, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O atendimento descentralizado do Sine Municipal ocorre na próxima sexta-feira, das 13h30min às 16h, na Paróquia Santíssima Trindade (rua José Luiz Peres Garcia, 5) bairro Farrapos. A ação é em parceria com o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) local. Interessados em participar devem levar documento oficial com foto. Informações podem ser obtidas também pelo e-mail duvidassine@portoalegre.rs.gov.br.

Quanto às vagas das agências FGTAS/Sine, mais de 70% delas não exige experiência e mais de 25% também não exige escolaridade mínima. Do total de 8.763 disponíveis, 6.545 são efetivas e 2.218, temporárias. Entre as oportunidades fixas, a ocupação de alimentador de linha de produção lidera, com 928, seguido por atendente de lojas e mercados, com 279, motorista de caminhão, com 241, e vendedor de comércio varejista, com 226.

Em relação às agências com mais vagas efetivas em aberto, a liderança é da unidade de Erechim, com 368, seguida por Garibaldi, com 283, e São Leopoldo, com 280. Para quem deseja consultar ou se cadastrar nas vagas de trabalho sem sair de casa, o Sistema Nacional do Emprego (Sine) oferece o aplicativo Sine Fácil. No app, o trabalhador encontra informações sobre benefícios, exigências, valor do salário, localidade e tipo de contratação. Os endereços das agências estão disponíveis no site fgtas.rs.gov.br.

Principais oportunidades de emprego no Sine Municipal de Porto Alegre

Recenseador (354)
Atendente de lojas e mercados (200)
Atendente de lanchonete (115)
Pedreiro (79)
Soldador (76)
Auxiliar de expedição (60)
Caldeireiro instalador (55)
Ajudante de carga e descarga de mercadoria (52)

Principais oportunidades de emprego nas agências FGTAS/Sine

Alimentador de linha de produção (928) – efetivas
Entrevistador censitário e de pesquisas (907) – temporárias
Atendente de lojas e mercados (279) – efetivas + 136 temporárias
Motorista de caminhão (241) – efetivas
Vendedor de comércio varejista (226) – efetivas
Operador de caixa (225) – efetivas
Trabalhador volante da agricultura (242) – temporárias


Correio do Povo

Queiroga pede a pais que levem filhos para se vacinar contra a pólio

 Ministro da Saúde diz que taxa de vacinação está inferior a 70% e alerta para risco de retorno da doença, erradicada desde 1994


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um pronunciamento nas redes de rádio e televisão neste domingo (6) e apelou para que a cobertura vacinal contra a poliomielite seja ampliada.

De acordo com Queiroga, menos de 70% das crianças abaixo de 5 anos de idade, público-alvo da vacina contra a pólio, foram imunizadas neste ano. A meta do Ministério da Saúde, segundo ele, é de 95%.

“Faço um apelo aos pais, avós e responsáveis: vacinem suas crianças contra a pólio. Não podemos negar o direito ao futuro do nosso Brasil. Não podemos aceitar que ninguém, especialmente crianças, adoeçam e morram de doenças para as quais existem vacinas”, destacou Queiroga.

O ministro da Saúde lembrou que há 32 anos a região das Américas está livre da poliomielite, mas frisou que essa conquista pode ser perdida em virtude da baixa cobertura vacinal no Brasil e em outros países.

“É possível, sim, atingir a meta. Para tanto, é necessário o engajamento dos gestores de saúde e da sociedade civil. Nosso Sistema Único de Saúde, patrimônio de todos os brasileiros, está preparado para essa luta que é de todos nós. Juntos podemos, sim, proteger as nossas crianças”, declarou.

R7 e Correio do Povo

Candidatos republicanos aceitarão resultados de eleições nos EUA, diz presidente do partido

 Ronna McDaniel garantiu que partido vai aceitar recado das urnas independentemente de ganhar ou perder. Apoiadores de Donald Trump ainda negam o resultado das eleições presidenciais de 2020

Nas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, os candidatos republicanos vão aceitar os resultados independentemente de ganharem ou perderem, garantiu a presidente do partido neste domingo (6). Apoiadores de Donald Trump ainda negam o resultado das eleições presidenciais de 2020.

Ronna McDaniel também afirmou estar confiante no "bom impulso" dos republicanos para recuperar o controle do Senado e da Câmara dos Representantes na votação de terça-feira, o que prejudicaria bastante a agenda do presidente democrata Joe Biden na segunda metade de seu mandato.

Por dois anos, os democratas tiveram uma estreita maioria na câmara baixa e um único voto majoritário na câmara alta, o da vice-presidente Kamala Harris.

Os candidatos republicanos a ambas as câmaras em Washington, assim como a cargos estaduais e locais, "querem ter certeza de que a corrida é justa e transparente, deixar o processo acontecer e então aceitaremos os resultados", disse McDaniel à CNN.

O ex-presidente Trump, que ainda não admitiu sua derrota para Biden há dois anos, vem insistindo em teorias da conspiração no período que antecede essas eleições.

Centenas de republicanos que disputam cargos em 8 de novembro endossaram as alegações de fraude infundadas de Trump em 2020, e vários também estão lançando dúvidas sobre o futuro resultado, em contraste com as declarações de McDaniel.

De acordo com analistas e o campo democrata, haveria cerca de 300 candidatos republicanos prontos para contestar os resultados das eleições nacionais e locais na noite de terça-feira.

Dado o clima tenso, um juiz do Arizona recentemente colocou limites aos autoproclamados monitores eleitorais que apareceram perto das urnas portando armas.

Questionada sobre o apoio de seu partido a essas pessoas, McDaniel disse que "ninguém deve intimidar os eleitores" e pediu aos observadores que "não infrinjam a lei". Mas também apontou que os observadores eleitorais não devem ser intimidados.

As pesquisas preveem uma clara vitória na Câmara dos Representantes para os republicanos, que também podem retomar o controle do Senado.


AFP e Correio do Povo

Promessas de Lula e manutenção de programas devem exigir R$ 119 bilhões extras

 Cálculo considera auxílio de R$ 600, aumento do salário mínimo, isenção do Imposto de Renda e recursos para Educação e Saúde

Para cumprir as principais promessas de campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e incluir programas na área da Saúde e Educação que ficaram de fora da previsão orçamentária para 2023, a equipe de transição precisa garantir uma licença para gastar de pelo menos R$ 119 bilhões. No cálculo entra o auxílio de R$ 600 com o adicional por crianças de até 6 anos, correção do salário mínimo, abatimentos no Imposto de Renda e recursos para os programas Farmácia Popular e Auxílio Merenda.

No planejamento do novo governo, além das promessas de campanha e previsão para bancar programas já existentes, o Orçamento precisará ser reajustado para garantir que obras e serviços não sejam interrompidos. A ideia é aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) com os recursos extras, intitulada PEC da Transição. Os articuladores não sugerem, por enquanto, cobrir todo o rombo orçamentário, mas pedir uma licença para gastar que pode chegar a R$ 200 bilhões.

Fora da proposta orçamentária para o próximo ano, manter o auxílio de R$ 600 a mais de 21 milhões de famílias vai custar R$ 52 bilhões pelos cálculos do Tesouro Nacional. Ao acrescentar R$ 150 por filho de até 6 anos, o custo adicional é R$ 18 bilhões, conforme cálculos do relator do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Cobrir essas despesas é prioridade número um da equipe de transição e já há ambiente propício para aprovar esses itens. Mas a conta não para aí. A correção do salário mínimo acima da inflação é outro item que deve fazer parte da PEC da Transição.

Para bancar a alta real entre 1,3% e 1,4% em 2023, que leva em conta a inflação mais a variação média do PIB dos últimos cinco anos, o aumento nos gastos obrigatórios subiria aproximadamente R$ 6,5 bilhões, segundo cálculos do Instituto Nacional de Orçamento Público (Inop), que oferece suporte orçamentário a parlamentares.

O que envolve para nós de prioridade, primeiro o Auxílio Brasil, o aumento real do salário mínimo, nossa ideia é de 1,3% acima do que está hoje, que foi encaminhado na PLOA [Projeto de Lei Orçamentária Anual]

O foco na Saúde e Educação também exigirá novos recursos. Segundo parlamentares petistas que articulam o incremento ao Orçamento, programas fundamentais ficaram de fora das previsões e serão contemplados. "Esperamos atender minimamente a saúde. Para atingir o mínimo constitucional, faltam R$ 15 bilhões, o que inclui o Farmácia Popular", completou Verri.

Líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA) destacou a inclusão de recursos, além do Farmácia Popular, para o Auxílio Merenda. "Nós só estamos propondo soluções emergenciais de manter o pagamento daquilo que o governo atual já estava pagando e que não previu a continuidade", disse o senador.

A estimativa é de adicionar mais R$ 5,5 bilhões para Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), considerando o reajuste pleiteado desde 2017 pela área educacional. O Congresso aprovou o incremento, mas o presidente Jair Bolsonaro vetou a proposta.

Há, ainda, a discussão de ampliar a isenção do Imposto de Renda para pessoas com salários de até R$ 5 mil, mais uma promessa de campanha de Lula. Com o abatimento, o Governo Federal deixaria de arrecadar R$ 21,5 bilhões, considerando apenas a correção da faixa de isenção, calculou o Sindifisco Nacional.

Como a receita está no cálculo da proposta orçamentária para 2023, incluir o abatimento exige a liberação de mais créditos e, por isso, deve ficar de fora da PEC, mas pode ser incorporada no primeiro ano do mandato de Lula.

Correção do Imposto de Renda vira impasse entre Lula e Centrão

"Não dá tempo para Imposto de Renda. Faltam 40 dias para encerrar o ano legislativo, estamos discutindo o que é extremamente urgente", disse o deputado Verri, destacando que não há brechas nas previsões, e sim déficit. A fala foi reforçada pelo relator do Orçamento, que esteve reunido com a equipe de transição na quinta-feira..

O Orçamento já é deficitário por si próprio e, pelo nono ano consecutivo, estamos fazendo Orçamento com déficit de aproximadamente R$ 65 bilhões.
O vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin (PSB), informou que vai se reunir com Lula na próxima segunda-feira (7) para bater o martelo sobre as prioridades. No dia seguinte, terça-feira (8), Alckmin volta a se encontrar com o relator para trabalhar no texto da PEC. A apresentação da minuta do texto já é esperada para a própria terça.


R7 e Correio do Povo

Perfil de Marcos Cintra no Twitter é suspenso após críticas ao TSE

 Decisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, que determinou à Polícia Federal tomar depoimento de Cintra

A conta no Twitter de Marcos Cintra, candidato a vice da ex-presidenciável Soraya Thronicke (União Brasil) neste ano, foi suspensa após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Moraes tomou a decisão após Cintra fazer uma publicação levantando dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro. Na mensagem, ele questionou os motivos de o presidente Jair Bolsonaro (PL) não ter recebido nenhum voto em determinadas seções durante o segundo turno.

"E as urnas, TSE [Tribunal Superior Eleitoral]? Tenho razões para não concordar com Bolsonaro… Mas as dúvidas que ele levanta sobre as urnas merecem respostas. Verifiquei os dados do TSE e não vejo explicação para o JB ter zero votos em centenas de urnas. Ex. Roraima, e em São Paulo, como em Franca, Osasco e Guarulhos", escreveu.

"Acredito na legitimidade das instituições. Não admito que o TSE seja cúmplice, no caso de descobrirem algum bug no sistema. Mas sim, se tornará cúmplice se não se debruçar sobre esses fatos e esclarecer tudo. Independentemente de qualquer outra consideração ou preferência política, a preservação das instituições democráticas exige respostas convincentes. Caso contrário estarei sendo forçado a reconhecer a validade dos pleitos por voto em papel", acrescentou.

De acordo com Moraes, Cintra usou a rede social para atacar o TSE e o Estado democrático de direito, o que pode configurar crimes eleitorais, segundo o ministro.

"Essas circunstâncias permitem, portanto, a adoção de medidas que restrinjam a divulgação de conteúdo falso – eminentemente antidemocrático –, em evidente violação à liberdade de expressão, bem como a realização de diligências, de modo que os fatos apurados sejam completamente esclarecidos", frisou Moraes.

O ministro determinou que Cintra seja interrogado pela Polícia Federal em até 48 horas. Além disso, o impediu de publicar outras notícias falsas sobre o sistema eleitoral, sob pena de multa diária de R$ 20 mil.


R7 e Correio do Povo

Moraes manda PRF informar nome dos policiais em serviço durante as eleições

 Decisão do presidente do TSE tem prazo de 48h e exige ainda o estado de atuação e a lotação de origem dos agentes

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou neste sábado que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informe quem eram os agentes da corporação que trabalharam durante as eleições deste ano. O prazo é de 48 horas.

Na decisão, o magistrado ordena que "as informações requisitadas deverão ser discriminadas por região e estado — inclusive, quanto aos eventuais recrutamentos e lotações de origem dos policiais — realizados para cada um dos turnos das eleições de 2022".

Na quinta-feira, Moraes determinou à Polícia Federal o envio ao STF da identificação dos líderes dos movimentos que interditaram rodovias e dos proprietários dos caminhões utilizados para obstruir as vias.

A decisão do magistrado atendeu a um pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que solicitou ainda a apreensão dos caminhões e, "na hipótese de identificação de pessoas jurídicas na execução desses atos, que se determine a interdição e lacração de suas garagens".


R7 e Correio do Povo

Você acha que Hitler caiu de paraquedas na Alemanha?

  Não. Sua ascensão ditatorial foi por etapas.

ELISA ROBSON




Fonte: https://www.facebook.com/elisarobsondodf/videos/664118645323848/

Lula participa de reuniões com a equipe de transição nesta segunda

 Reuniões serão realizadas em um hotel em São Paulo; Lula deve estar em Brasília na terça-feira

presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participa nesta segunda-feira, a partir das 10h, de reuniões com a equipe de transição de governo, em São Paulo (SP). O encontro vai discutir alternativas para adequar o orçamento do próximo ano às promessas feitas durante a campanha eleitoral, como a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600.

O processo de transição começou oficialmente na última quinta-feira, em Brasília. Lula deve chegar à capital na terça-feira para mais reuniões com a equipe de transição e encontros institucionais no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal. Os integrantes da equipe do governo de transição indicada por Lula já começam a ocupar as instalações do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), espaço que sedia o grupo durante os próximos dois meses, em Brasília. 

De acordo com a presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, a previsão é que o grupo comece "não com toda equipe formada, mas com equipe de administração, que fará essa parte de apoio, para que, quando as equipes da transição, das áreas temáticas chegarem, esteja tudo pronto". Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Aloizio Mercadante, que vão integrar a equipe do governo de transição, visitaram o CCBB no final da manhã da última sexta-feira. 

PEC da Transição

A PEC da Transição será oficialmente apresentada por Lula e Alckmin, em Brasília, nesta terça-feira. O texto prevê retirar do teto de gastos as despesas consideradas pela equipe como inadiáveis, tais como o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil em 2023, uma promessa da campanha de Lula. Durante uma entrevista coletiva na última sexta, Gleisi informou que o partido analisa as informações e os dados sobre a PEC da transição e defendeu a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 e o aumento real do salário mínimo em 2023.

Domingo foi marcado por manifestações

O primeiro domingo após as eleições foi marcado em Brasília por manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao presidente eleito Lula. Enquanto parte dos eleitores de Lula comemoravam, os apoiadores de Bolsonaro ainda protestavam contra o resultado das urnas. 

Pela manhã, um grupo com cerca de 100 pessoas em 60 motocicletas deu uma volta na Esplanada dos Ministérios em protesto contra o resultado da eleição. A motociata saiu da praça do Cruzeiro e terminou nas proximidades do Quartel General (QG) do Exército, no Setor Militar Urbano. Manifestantes estavam na expectativa da participação do presidente Bolsonaro, mas ele não compareceu.

O trânsito foi interditado pela Polícia Militar a  partir do Ministério da Saúde. A circulação de pedestres também foi restringida, e a troca da bandeira da Praça dos Três Poderes, que ocorre sempre aos primeiros domingos de cada mês, precisou ser realizada sem a participação de público.

Já no Eixão, na altura da 408 Norte, o clima foi de festa. Aproximadamente duas mil pessoas comemoravam o resultado das eleições pela manhã e início da tarde. O movimento ocorreu sem incidentes. Os manifestantes aproveitaram o Eixão fechado ao trânsito de veículos, como ocorre todos os domingos, para ocupar o espaço.


R7 e Correio do Povo

Em quinto dia de protestos, capitais brasileiras registram atos contra resultado das urnas

 Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se opõem ao pleito que elegeu Lula e pedem intervenção às Forças Armadas

Capitais brasileiras registraram atos contra o resultado da eleição presidencial, neste domingo (5), quinto dia de manifestações desde o feriado de 2 de novembro.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se põem contra o pleito que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela terceira vez, e pedem intervenção militar às Forças Armadas.

Em São Paulo (SP), os manifestantes ocuparam as ruas do Ibirapuera, em frente ao Comando Militar do Sudeste.

Os protestos no Rio de Janeiro (RJ) também ocorreram diante de um quartel: os integrantes do ato foram ao Comando Militar do Leste, na praça Duque de Caxias.

O ato em Salvador (BA) ocorre na frente do quartel da Mouraria, na capital baiana. Já Porto Alegre (RS) teve protestos no centro da cidade, e, em Recife (PE), os apoiadores do atual presidente ficaram em frente ao Comando Militar do Nordeste.

Em Brasília, houve manifestações em apoio a Bolsonaro, com cerca de 100 pessoas em motocicletas no entorno da Esplanada dos Ministérios pela manhã, e também a Lula.


R7 e Correio do Povo

PRF registra duas interdições parciais em rodovias federais

 Pontos interditados localizam-se em estradas no Pará e em Mato Grosso


Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou na tarde deste domingo que duas interdições permanecem nas rodovias federais do país. De acordo com a corporação, o fluxo de veículos está parcialmente interrompido em Santarém, no Pará, e em Pontes e Lacerda, em Mato Grosso.

Segundo a PRF, 1.020 manifestações já foram desfeitas pelos agentes que estão realizando o patrulhamento. No domingo, após o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições para a Presidência da República, grupos de caminhoneiros iniciaram bloqueios em diversos pontos de rodovias federais em todo o país.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na segunda-feira o desbloqueio das rodovias que registraram paralisações. Na sexta-feira, todas as rodovias federais já estavam livres de bloqueios totais e 966 manifestações haviam sido desfeitas.

Agência Brasil e Correio do Povo