domingo, 6 de novembro de 2022

Irã reconhece que forneceu drones à Rússia

 Segundo a Ucrânia, cerca de 400 aparelhos foram usados contra a população

O Irã admitiu, neste sábado (5), ter fornecido drones à Rússia antes da invasão da Ucrânia no final de fevereiro, confirmando as acusações de Kiev contra Moscou do uso de drones iranianos para seus ataques contra civis e infraestruturas. "Fornecemos à Rússia um número limitado de drones, meses antes da guerra na Ucrânia", declarou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, citado pela agência oficial Irna.

Esta é a primeira vez que Teerã reconhece a entrega de drones a Moscou, apesar das reiteradas acusações de Kiev e seus aliados ocidentais. O chefe da diplomacia iraniana garantiu que está disposto a examinar qualquer "evidência" apresentada por Kiev do uso de drones iranianos no conflito.

A Ucrânia afirma que "cerca de 400 drones iranianos" já foram usados contra a população ucraniana e que Moscou encomendou cerca de 2 mil. Rússia e Irã iniciaram uma aproximação nos últimos meses, diante de uma Ucrânia amplamente apoiada pelos Estados Unidos e pela União Europeia, e enquanto a China se mantém afastada de qualquer envolvimento direto na guerra.

O Irã negou, porém, que tenha fornecido mísseis à Rússia, considerando essas acusações "completamente falsas". Nos últimos dias, circularam na imprensa notícias de entregas suspeitas de mísseis terra-terra iranianos à Rússia.

Apesar das negações de Teerã nas últimas semanas, a UE e o Reino Unido anunciaram novas sanções contra três generais iranianos e uma empresa de armas "responsável por fornecer à Rússia drones suicidas" para bombardear a Ucrânia. Em setembro, Kiev decidiu reduzir consideravelmente suas relações diplomáticas com Teerã.

Kherson no centro da atenção

No terreno, os exércitos ucraniano e russo ainda parecem estar se preparando para uma batalha feroz em Kherson, a principal cidade tomada pelos russos desde o início de sua invasão. Segundo a Presidência ucraniana, "os ocupantes russos estão tentando identificar os habitantes que se recusam a ser levados" para os territórios ocupados pelas tropas de Moscou, mais distantes da linha de frente, ou mesmo para a própria Rússia.

Na sexta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, justificou essas evacuações pela primeira vez, dizendo que os civis "devem ser removidos" das zonas de combate "mais perigosas". A Ucrânia, por sua vez, voltou a denunciar uma política de "deportações".

O ministério da Defesa russo afirmou neste sábado que "destruiu uma estação de radar (usada) para os mísseis antiaéreos S-300" e "interceptou 27 Himars americanos" na região de Kherson. Mais a leste, um juiz da Suprema Corte da República de Donetsk foi baleado na sexta-feira e está "em estado grave", anunciaram as autoridades russas de ocupação.

O ministério do Interior desta região anexada no final de setembro por Moscou não deu mais detalhes sobre o modus operandi, nem as razões deste ataque. De acordo com Denis Pushilin, um alto funcionário da autoridade de ocupação russa, Nikulin "condenou criminosos de guerra nazistas", referindo-se ao regime de Kiev com a terminologia usada pelo Kremlin para justificar a invasão russa na Ucrânia no final de fevereiro.

No norte da Ucrânia, apesar da retirada dos russos da região entre o final de março e início de abril, os guardas de fronteira ucranianos estão se preparando "para evitar uma (nova) invasão russa" a partir de Belarus, aliado de Moscou que serviu como base de retaguarda para o exército russo nos primeiros dias de combates. "A probabilidade de um ataque será sempre alta aqui, perto da fronteira", estimou à AFP "Lynx", que avalia em "50/50" o risco de uma nova ofensiva russa na região.

"A situação é completamente diferente" hoje porque "contamos com nossos guardas de fronteira, nossas forças armadas e todas as forças de defesa", comentou por sua vez Andrïi Bogdan, prefeito de Gorodnia, um vilarejo perto das fronteiras bielorrussa e russa.

Ainda neste sábado, o operador nacional de energia da Ucrânia, Ukrenergo, anunciou "restrições adicionais" ao uso da eletricidade em Kiev e várias regiões do país. "Hoje, o centro de controle se viu obrigado a introduzir novas restrições na forma de interrupções de emergência para todas as categorias de consumidores" em várias regiões, explicou em comunicado. Nas últimas semanas, a Rússia realizou uma série de ataques às infraestruturas de energia na Ucrânia.


AFP e Correio do Povo

Direito de propriedade em risco no Supremo

 Vídeo de Alexandre Garcia




Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=PTKmjTmzyu0

Pessoas com fibromialgia retiram cartão de prioridade em Porto Alegre

 Dor crônica não tem cura e afeta 2% da população mundial, principalmente, mulheres

Fibromialgia é coisa séria. Por desconhecimento, muitas pessoas ignoram ou minimizam o problema, uma doença reumatológica que afeta a musculatura causando dor e acomete 2% da população mundial, principalmente, mulheres. Em Porto Alegre, os fibromiálgicos podem solicitar um cartão de prioridade, que facilita o atendimento em caso de crises. Neste sábado, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disponibilizou espaço para pedidos e retiradas do documento.

Marcela Dias, 24 anos, era uma delas, acompanhada do marido, Gustavo. “Sou privilegiada por ter um companheiro que entende porque muita gente diz ‘ah, lá vem aquela guria que está sempre com dor’. Mas tenho esse problema desde criança”, lembra. Apesar das dores constantes durante a vida, foi apenas no início de 2022, após uma sessão de pilates, que conseguiu indicação para um médico que pudesse orientar os caminhos que a levaram à sede da SMS na avenida João Pessoa, na manhã deste sábado. “Sempre tive muitas dores nas pernas, na cabeça. Costumam nos encaminhar a especialistas das regiões onde sentimos. Mas afeta o corpo todo. E agora recebi o diagnóstico certo”, lembrou. “Falta reconhecimento. Muito lugar não respeita, acham que é bobagem”, suspira.

Há 13 anos, a doença foi diagnosticada em Marcia Lima, atualmente uma das coordenadoras do grupo Gente de Fibro Porto Alegre. A organização presta acolhimento e fornece informação a pessoas que se descobriram fibromiálgicas recentemente. “Não tivemos isso décadas atrás, mas hoje podemos fazer para outras pessoas. Sentimos dores que incapacitam e, às vezes, nem a nossa família entende o sofrimento que passamos”, relata. Segundo ela, a dor impacta seu corpo durante 24 horas, em intensidades diferentes. “Percebo ‘nós’ nos músculos, tem dias que só consigo iniciar alguma atividade na parte da tarde, mesmo acordando cedo. Não tem cura, só tratamento só ameniza”, recorda.

O portador de fibromialgia também pode solicitar o documento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, em quatro coordenadorias de saúde (confira os endereços abaixo). Fornecido desde janeiro pelo município, o documento garante preferência no atendimento em empresas públicas e concessionárias, benefício importante para que o portador da doença receba os cuidados necessários.

Para solicitar o cartão, é preciso que o portador da doença leve o documento de identidade e o atestado médico constando CID 11 MG30.01. Caso o usuário não tenha o atestado para comprovação, será necessário agendar consulta médica em uma unidade de saúde. Para ser validada, a carteira deve ser carimbada e assinada pela coordenação do serviço no verso.

A fibromialgia é uma patologia caracterizada por dor crônica de localização pouco definida com resposta parcial à analgesia, com importante comprometimento físico e emocional. É mais comum entre mulheres de 30 a 50 anos. Por ser uma síndrome, essa dor está associada a outros sintomas, como fadiga, alterações do sono, distúrbios intestinais, depressão e ansiedade.

 

Locais de confecção do cartão de prioridade de fibromiálgicos de segunda a sexta, das 8h às 17h:

Coordenadoria de Saúde Leste – avenida Bento Gonçalves, 3722, Partenon - Telefone: 3289-5529 ou 3289-5521

Coordenadoria de Saúde Oeste – rua Moab Caldas, 400, 4º andar, Santa Tereza - Telefone: 3289-2971 ou 3289-2905

Coordenadoria de Saúde Norte – rua Três de Abril, 90, Passo d'Areia - Telefone: 3289-5697 ou 3289-5693

Coordenadoria de Saúde Sul – rua Prof. Dr. João Pitta Pinheiro Filho, 176, Camaquã - Telefone: 3249-8112


Correio do Povo

Coreia do Norte lança novos mísseis no último dia de manobras de EUA e Coreia do Sul

 Cerca de 30 foram lançados na última semana

A Coreia do Norte disparou quatro mísseis balísticos de curto alcance neste sábado (5), em novos lançamentos que se somam à longa série realizada esta semana e que coincidem com o último dia das maiores manobras aéreas organizadas por Washington e Seul. O Exército sul-coreano detectou o lançamento "a partir de Tongrim, na província de Pyongan do Norte, em direção ao Mar Amarelo", informou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul em comunicado.

A Coreia do Norte lançou cerca de trinta mísseis balísticos esta semana. Um deles caiu em águas territoriais sul-coreanas. Os Estados Unidos e a Coreia do Sul consideram que esses disparos podem culminar em um teste nuclear da Coreia do Norte, o que seria o primeiro desde 2017. Na sexta-feira, Washington e Seul decidiram estender por um dia os exercícios militares conjuntos chamados de "Tempestade Vigilante", que começaram na segunda-feira.

Um bombardeiro estratégico B-1B dos Estados Unidos participou hoje dos exercícios aéreos, marcando o primeiro voo de uma aeronave desse tipo na península coreana desde dezembro de 2017. Especialistas apontam que o regime comunista liderado por Kim Jong Un ficou especialmente irritado com essas manobras, as maiores já realizadas por Seul e Washington, com centenas de aviões mobilizados pelos dois países.

Ameaça significativa

Em outras ocasiões, a Coreia do Norte manifestou sua indignação com o envio de armas estratégicas dos EUA, como bombardeiros B-1B ou porta-aviões, geralmente enviados para a região em momentos de alta tensão. Embora os B-1B já não sejam mais equipados com armas nucleares, a Força Aérea americana os define como "sua espinha dorsal dos bombardeiros de longo alcance", que podem atacar em qualquer lugar do mundo.

Um especialista em assuntos norte-coreanos, Ahn Chan-il, comentou à AFP que, dado o fato de os Estados Unidos verem os B-1B como um elemento estratégico, sua implantação pode ser encarada pela Coreia do Norte como uma "ameaça significativa". Na sexta-feira, a Coreia do Sul ordenou a decolagem de dezenas de caças após detectar a mobilização de 180 aviões norte-coreanos.

Especialistas dizem que Pyongyang também é particularmente sensível a essas manobras porque sua Força Aérea é um de seus pontos fracos. O regime não possui caças de alta tecnologia nem pilotos devidamente treinados. Em comparação com a envelhecida frota da Coreia do Norte, os exercícios conjuntos serviram para mostrar os mais modernos caças americanos e sul-coreanos, incluindo caças F-35, em ação.

Falando no Conselho de Segurança da ONU na sexta-feira, a embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, rejeitou as críticas feitas às manobras e as qualificou de "propaganda" norte-coreana, dizendo que não representavam ameaça a outros países. A diplomata acusou a China e a Rússia de protegerem a Coreia do Norte, que "zombou" do Conselho de Segurança com os lançamentos sem precedentes de mísseis, que agravaram as tensões na península coreana.

Mas a China, o aliado mais próximo do regime de Pyongyang, e a Rússia, cujas relações com o Ocidente se deterioraram desde que invadiu a Ucrânia em fevereiro passado, acusam os Estados Unidos de provocarem a Coreia do Norte.


AFP e Correio do Povo

Direita francesa elege Jordan Bardella para substituir Marine Le Pen

 Novo líder é considerado um protegido da principal figura do Reagrupamento Nacional

O partido francês de direita Reagrupamento Nacional (Rassemblement National, RN) elegeu, neste sábado (5), Jordan Bardella, de 27 anos, como presidente, substituindo Marine Le Pen. Bardella, um protegido de Le Pen e favorito para assumir a presidência do partido, obteve 85% dos votos e derrotou o prefeito de Perpignan (sul), Louis Alliot, que obteve 15%.

Após 11 anos no comando da formação política, Marine Le Pen decidiu se aposentar da presidência do partido, antes conhecido como Frente Nacional (FN), que seu pai, Jean-Marie Le Pen, liderou antes dela por quase 40 anos. Bardella não pretende ofuscar Marine Le Pen, que continuará a ser a principal figura do partido, segundo suas próprias palavras.

"Sou um candidato de continuidade, com o objetivo de proteger (seu) legado incrível", afirmou antes de ser eleito. Bardella gostaria que Le Pen concorresse à presidência francesa pela quarta vez em 2027, depois de alcançar um recorde de 41,45% de votos no segundo turno das eleições de abril contra o centrista Emmanuel Macron.

A até então presidente do RN liderou a campanha eleitoral das eleições legislativas em junho, e conquistou 89 cadeiras, 10 vezes mais do que cinco anos antes. A formação tornou-se, assim, o primeiro partido de oposição na Assembleia Nacional.


AFP e Correio do Povo

El Salvador destrói sepulturas para travar glorificação do crime organizado

 Governo liderado por Nayib Bukele encetou em março uma ofensiva contra o crime organizado em El Salvador e está também apostado em apagar da via pública todas as referências a gangues violentas





Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=0R76gYdweYY

Decisão nos Estados Unidos

 Joe Biden corre o risco de perder o controle do Senado

Jurandir Soares

Os norte-americanos irão às urnas nesta terça-feira, 8, nas chamadas midterms, eleições de meio de mandato, que costumam ser decisivas para quem está no poder. No caso atual de Joe Biden, ele está sujeito a perder o controle do Senado, onde há 50 democratas para 50 republicanos e a maioria para o lado do governo só se dá pelo voto da vice-presidente Kamala Harris. Para o Senado estarão em jogo 35 vagas, um terço das cem cadeiras, sendo que o mandato é de seis anos. Já para a Câmara de Representantes de 435 membros, cuja eleição é a cada dois anos, será renovada a metade. Na Câmara, o Partido Democrata tem 220 integrantes contra 212 do Partido Republicano. Acrescente-se ainda que 35 dos 50 estados realizarão eleição para governador. Ou seja, teremos uma renovação de 70% da atual configuração.

Essas eleições de meio de mandato são conhecidas historicamente por trazerem uma mudança do quadro eleitoral, quase sempre desfavorável a quem está no governo. Desde 1860, somente em três ocasiões o partido no poder teve um resultado favorável. É nisto que o ex-presidente Donald Trump está apostando para alicerçar sua volta ao poder nas eleições de 2024. Uma vitória republicana na terça-feira abala programas de Biden, como os relacionados à imigração, ao aborto, porte de armas e mudanças climáticas. E a popularidade de Biden está em baixa atualmente. Pesquisas apontam que 54% dos estadunidenses desaprovam o seu governo. E não poderia ser diferente em função da inflação que insiste em permanecer em torno dos 9%. Aliás, na eleição de 2020, Trump estava com tudo para se tornar vitorioso, pois a economia estava em alta e ele era apontado com franco favorito. Porém, veio a pandemia e a economia despencou, fator decisivo para levar Biden à vitória. Hoje, além da inflação, Biden sofre com a crise migratória que jorra milhares de pessoas diariamente para dentro do território americano de forma clandestina, fazendo aumentar o desemprego e a violência. Fatores refletidos pelo crescente número de barracas que são montadas nos centros das grandes cidades pelos sem teto e pelos drogados. Algo que tem aumentado de forma exponencial.

Para tentar ajudar Biden, saíram a campo, além da vice Kamala Harris, o ex-presidente Barack Obama e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton. Os quais têm percorrido várias estados nos últimos dias. Trump, por sua vez, também tem se mobilizado, embora a contestação de alguns integrantes do Partido Republicano que não o querem como candidato. Porém, quando Trump foi vencedor, também um número significativo de republicanos não o queria, até porque ele não era um membro histórico do partido. No entanto, ele foi vencendo uma a uma as prévias partidárias e acabou também derrotando Hillary Clinton, que era apontada como favorita na eleição presidencial. Nesta terça, ele vai se colocar como o motivo das vitórias republicanas e vai tentar usá-las como um trampolim para um lançamento de campanha presidencial que pode começar pouco depois. Esta é a expectativa para as eleições. O que se espera é que não surjam acusações de fraudes, como aconteceu no último pleito, o que culminou com a invasão do Capitólio, episódio que se constituiu numa das maiores nódoas à democracia norte-americana.


Correio do Povo

Coreia do Sul realiza vigílias pelas vítimas da tragédia de Halloween

 Aglomeração em Itaewon causou a morte de 156 pessoas

A Coreia do Sul recordava, neste sábado (5), com vigílias, as 156 pessoas mortas durante a aglomeração mortal ocorrida numa festa de Halloween no fim de semana passado. As vítimas, em sua maioria jovens, se reuniram no agitado bairro de vida noturna de Itaewon, em Seul, junto com cerca de 100.000 pessoas para celebrar a primeira festa de Halloween após a pandemia.

As autoridades sul-coreanas reconheceram que não houve planejamento suficiente para garantir a segurança de tal multidão, e a oposição acusou o governo do presidente Yoon Suk-yeol de não assumir a responsabilidade pelo desastre. Exemplo desta indignação, uma mulher, identificada pela mídia local como mãe de uma das vítimas, destruiu na sexta-feira a coroa de flores colocada pelo presidente e prefeito de Seul no memorial erguido após a tragédia.

"Qual é o sentido dessas flores se elas não podem proteger (nossos filhos)? Pensem nisso", disse a mulher, que aparece em imagens transmitidas pela televisão local. "Qual é o sentido disso (as coroas fúnebres) quando deixam nossos filhos morrer?", acrescentou, antes de a polícia afastá-la do memorial, localizado na prefeitura de Seul.

Tanto o presidente Yoon quanto outros funcionários do governo, como o chefe da Polícia Nacional e o ministro do Interior, pediram desculpas. "Como presidente responsável pela vida e segurança da população, estou profundamente triste", declarou. "Sei que nosso governo e eu (...) temos uma enorme responsabilidade de garantir que essa tragédia não aconteça novamente."

Investigação 

Yoon, do conservador Partido do Poder Popular, enfrenta um recorde mínimo de aprovação desde que assumiu o cargo em maio. E agora, seus adversários tentam enfraquecer ainda mais seu governo por causa da tragédia de Halloween. Um grupo cívico ligado ao principal partido da oposição organizou vigílias em todo o país na noite deste sábado, incluindo em cidades como Seul, Busan, Gwangju e Jeju.

Os manifestantes carregavam faixas e gritavam palavras de ordem pedindo que "Yoon Suk-yeol renuncie". No bairro de Itaewon, onde ocorreu a tragédia, em meio a um oceano de homenagens às vítimas, várias mensagens foram deixadas. Uma dizia: "Da próxima vez, não vamos deixar você nos deixar". E outra: "Nunca vou te esquecer".

"Não posso acreditar que pessoas da minha idade morreram porque queriam se divertir no Halloween", comentou Park Tae-hoon, de 29 anos, um dos organizadores de um comício de jovens e membro do partido político progressista Jinbo. "Foi só ontem que o presidente se desculpou", disse à AFP, lembrando que o objetivo da marcha era pedir punição para os responsáveis e medidas para evitar futuras tragédias.

A Coreia do Sul declarou luto nacional até sábado, durante o qual as bandeiras foram hasteadas a meio mastro e os eventos de entretenimento foram cancelados. O escrutínio público sobre como a multidão foi administrada está se intensificando e uma extensa investigação está em andamento para estabelecer a causa exata da tragédia.

Na ausência de um organizador da festa, o governo não pediu que bares, boates e restaurantes, alguns localizados em vielas estreitas de Itaewon, apresentassem um plano de segurança. E embora a polícia tenha estimado o comparecimento em 100 mil com antecedência, enviou apenas 137 policiais, enquanto outros 6.500 foram mobilizados em outros lugares em Seul para um protesto antigoverno muito menos lotado.


AFP e Correio do Povo

Moraes manda PRF informar nome dos policiais em serviço durante as eleições

 Decisão do presidente do TSE tem prazo de 48h e exige ainda o estado de atuação e a lotação de origem dos agentes


O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou neste sábado que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informe quem eram os agentes da corporação que trabalharam durante as eleições deste ano. O prazo é de 48 horas.

Na decisão, o magistrado ordena que "as informações requisitadas deverão ser discriminadas por região e estado — inclusive, quanto aos eventuais recrutamentos e lotações de origem dos policiais — realizados para cada um dos turnos das eleições de 2022".

Na quinta-feira, Moraes determinou à Polícia Federal o envio ao STF da identificação dos líderes dos movimentos que interditaram rodovias e dos proprietários dos caminhões utilizados para obstruir as vias.

A decisão do magistrado atendeu a um pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que solicitou ainda a apreensão dos caminhões e, "na hipótese de identificação de pessoas jurídicas na execução desses atos, que se determine a interdição e lacração de suas garagens".

R7 e Correio do Povo

4 tecnologias de guerra que a China pode utilizar contra Taiwan e EUA

 


A China tem seu exército no pódio dos mais poderosos do mundo, com investimento anual que ultrapassa os US$ 200 bilhões e o maior em número de soldados em atividade. Mas não é só o seu tamanho que assusta, mas também as tecnologias de combate criadas para estar pronta a qualquer momento para uma guerra global. Nós estamos vendo as crescentes tensões entre China e Taiwan na Ásia e especialistas dizem que Taiwan não tem chance nesta guerra sem apoio dos EUA. Mas por que exatamente, o que este exército tem que pode tornar esta guerra tão rápida e fatal. Aqui eu reúno algumas das tecnologias de Guerra que a China tem e pode utilizar contra Taiwan ou outro país do globo que vir a ameaçá-la. O exército da China historicamente Primeiro é interessante olharmos para como a China se organiza militarmente e por que é tão forte em tecnologia. O país se esforçou ao longo das últimas décadas em ser um exportador, ou seja, vender mais equipamentos de guerra do que comprar. A estratégia visa diminuir ao máximo a dependência de outras nações, passando a produzir quase toda sua artilharia internamente. Isso, em situações de guerra, diminui a dependência em aliados e aumenta a chance de vitória em cenários de isolamento. Esta iniciativa começou principalmente a partir de 1989, após o massacre da Praça da Paz Celestial. Na época, o mundo passava por uma série de mudanças de teor democrático, globalização, e os chineses pediam uma transformação no regime comunista. Chineses se reuniram na Praça da Paz Celestial para protestar e seriam enfrentadas pelo exército comunista chinês até a morte. Não se sabe ao certo quantas pessoas morreram neste confronto unilateral, mas estima-se que podem ter morrido até 10 mil pessoas. EUA e Europa responderam a esta tragédia com restrições no fornecimento de equipamento bélico e outras sanções, o que deu origem a uma nova organização bélica da China, focando na produção interna. De lá pra cá, inúmeras tecnologias de guerra foram criadas, tornando este país um dos mais temíveis do mundo, com tensões crescentes contra Taiwan e poderio suficiente para enfrentar qualquer outro país do globo. Apenas um detalhe: apesar de cada vez mais independente, a China comprou muito de seus equipamentos nos últimos anos de Rússia, França, Ucrânia, Alemanha, Suíça, Grã-Bretanha.