O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, precisou interromper o jantar e ser escoltado na noite de quinta-feira (03) em Porto Belo, no Litoral Norte catarinense, ao ser hostilizado por manifestantes.
sábado, 5 de novembro de 2022
Como deve ser o futuro do Twitter sob comando de Elon Musk
Professor Eduardo Pellanda analisa o que deve mudar na rede social a partir de agora
O Twitter deve passar por grandes transformações a partir de agora. Depois de seis meses de negociações, o bilionário Elon Musk, também proprietário da Tesla e da SpaceX, comprou a plataforma e anunciou que pretende realizar diversas mudanças. Dar mais espaço para a publicidade e cobrar um valor mensal para que os perfis sejam verificados estão entre as pretensões de Musk. No Direto ao Ponto, o professor e pesquisador de Comunicação da PUCRS, Eduardo Pellanda, analisa como deve ser o futuro da rede social. A apresentação é de Camila Souza. Ouça:
Correio do Povo
Morre o músico Paulo Jobim, filho de Tom Jobim, aos 72 anos
Compositor, violonista e arranjador estava com câncer
Morreu nesta sexta-feira, dia 4, o músico e arquiteto Paulo Jobim, aos 72 anos, após luta contra um câncer. Compositor, violonista e arranjador era filho do maestro Tom Jobim (1927-1994), e deixa dois filhos, o pianista Daniel Jobim, e a produtora de cinema, Dora Jobim.
Com a veia musical de família, Paulo Hermanny Jobim participou de trabalhos de nomes como Milton Nascimento, seu pai, Antonio Carlos Jobim, Chico Buarque, Sarah Vaughan, Astrud Gilberto e Lisa Ono. E ainda se empenhou em manter viva a obra do pai, era presidente do Instituto Antonio Carlos Jobim, que foi fundado em 2001.
Ao lado de Daniel Jobim (piano e voz), Jaques Morelenbaum (violoncelo) e Paula Morelenbaum (voz), fundou o Quarteto Jobim Morelenbaum. Com ele lançou o álbum Quarteto Jobim Morelenbaum e o divulgou pelo Brasil e também em outros países.
Entre os trabalhos para preservar a memória de seu pai, em 2000 e 2001, foi coordenador geral, arranjador e diretor musical do Cancioneiro Jobim - biografia e transcrição da obra completa do maestro Antonio Carlos Jobim (cerca de 220 músicas).
Agência Estado e Correio do Povo
Johnny Depp apela na Justiça para não indenizar Amber Heard em R$ 10 milhões
O ator foi condenado por difamação durante julgamento midiático em abril deste ano
Johnny Depp, de 59 anos, apelou à Justiça norte-americana para não indenizar Amber Heard, de 36, em US$ 2 milhões (R$ 10 milhões), segundo publicação do Deadline na quinta-feira, dia 3. O ator foi condenado por difamação durante julgamento midiático em abril deste ano.
O júri determinou que o astro da franquia "Piratas do Caribe" deveria pagar o valor após seu ex-advogado Adam Waldman difamar a atriz em declaração ao Daily Mail, quando alegou que Heard mentiu sobre abusos do relacionamento com Depp. Ela processou o ex-marido por considerá-lo indiretamente responsável pelas acusações.
"O julgamento a favor da sra. Heard sobre essa declaração solitária é errôneo", dizia o documento de 44 páginas enviado ao Tribunal de Apelações de Virgínia, nos Estados Unidos. Ainda, a equipe do ator argumentou que Heard não apresentou provas o suficiente para Depp ser condenado pelas declarações de Waldman.
"Heard falhou em apresentar evidências que provam malícia no comportamento do antigo advogado de Deep", falava o documento. A equipe também afirmou que a atriz não mostrou como o astro teria induzido seu antigo defensor a realizar tais declarações.
Depp saiu vitorioso em seu midiático processo contra a ex-mulher, apesar de os jurados acharem que os dois astros de Hollywood culpados por difamação. Conforme o veredicto, Heard difamou seu ex-marido em um artigo publicado pelo The Washington Post em 2018, no qual ela se descreveu como uma "figura pública que representa o abuso doméstico". Ela foi condenada a pagar US$ 10,3 milhões (R$ 51 milhões) a ele.
Após o julgamento, Depp retornou ao trabalho. Recentemente, Rihanna convidou o ator para participar do desfile anual da sua grife, Savage x Fenty Show Vol 4.
Agência Estado e Correio do Povo
Primeira-ministra da Finlândia é inocentada de acusação de má conduta após vídeo em festa
Imagens foram divulgadas em 17 de agosto nas redes sociais e geraram muitos comentários de críticos e de pessoas que gostaram de ver Sanna Marin se divertindo
A primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, de 36 anos, foi inocentada das acusações de má conduta após a publicação de um vídeo nas redes sociais em que aparece em uma festa cantando e dançando com amigos.
O chanceler da justiça, Tuomas Poysti, escreveu em sua decisão que "não há razão para suspeitar que a primeira-ministra tenha conduta ilegal no desempenho de suas funções, ou qualquer negligência em suas responsabilidades oficiais". A investigação foi encerrada nesta sexta-feira.
O vídeo foi divulgado em 17 de agosto e logo gerou muitos comentários nas redes sociais. Os críticos ficaram indignados com as imagens, enquanto outros gostaram de ver que Marin se diverte em sua vida privada, enquanto enfrenta a responsabilidade de ser primeira-ministra.
Após o ocorrido, Sanna Marin disse que estava "desapontada" com o vazamento das imagens, mas se defendeu: "Passei a noite com amigos. Festejei, dancei e cantei." "Quero mostrar que estes cargos também são ocupados por pessoas normais com vidas normais", completou. Algumas pessoas alegaram que dá para escutar no vídeo uma palavra associada ao uso de cocaína. A primeira-ministra fez um exame toxicológico voluntariamente, que deu negativo.
R7 e Correio do Povo
Ucrânia "está pronta para paz, desde que seja justa", afirma Zelensky
Governante ucraniano salientou que espera compensação total dos russos por danos da guerra
O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, disse nesta sexta-feira que o país está pronto "para a paz, para uma paz justa", embora tenha ressaltado que considera "falso" que a Rússia esteja disposta a negociar o fim da guerra. A "fórmula" para alcançar a paz, segundo Zelenski, é o "respeito" pela Carta da ONU, pela integridade territorial da Ucrânia e por seu povo, bem como "punição" para todos os "culpados" pelo "terrorismo russo" e a "compensação total" por parte da Rússia pelos danos causados.
O presidente ucraniano explicou a posição do país destacando em discurso que nesta semana os combates "mais ferozes" estão concentrados na região de Donbass, onde "o Exército russo já gastou tantas vidas de seu povo e tanta munição quanto provavelmente não gastou nas duas guerras na Chechênia juntas". No entanto, o número real de perdas da Rússia "está escondido da sociedade russa", argumentou.
"Esconderam até sua mobilização e agora estão simplesmente mentindo para o povo que a tarefa de mobilização supostamente foi concluída. A verdade é que nas regiões da Rússia e em nosso território ocupado ainda estão reunindo pessoas para enviá-las à morte", acrescentou.
De acordo com Zelenski, essa "teimosia absolutamente sem sentido dos donos da Rússia de hoje é o melhor indicador de que tudo o que alguns líderes estrangeiros dizem sobre sua suposta vontade de negociar é igualmente falso".
"Quando alguém pensa em negociações, não procura uma forma de enganar todos ao seu redor para enviar dezenas ou centenas de milhares de pessoas ao moedor de carne, mobilizadas ou na forma de alguns mercenários", argumentou. Na opinião do presidente da Ucrânia, é "muito bom" que o mundo perceba a retórica russa "como uma mentira" e "preste atenção apenas ao que o Estado terrorista realmente faz".
EFE e Correio do Povo
Eleições de meio de mandato dos EUA têm Trump de olho em 2024 e Biden defendendo economia
Presidente democrata enfrenta sombra da inflação com argumento da criação de empregos
Quatro dias antes das eleições de meio de mandato, Joe Biden defendeu nesta sexta-feira o resultado econômico de seu governo, no confronto de ideias com o rival republicano Donald Trump, que espera vitória dos republicanos para anunciar sua candidatura às eleições presidenciais de 2024. "Percorremos um longo caminho nos últimos 20 meses para fortalecer a economia", afirmou Biden durante viagem a San Diego, Califórnia.
Os Estados Unidos enfrentam sua pior inflação em 40 anos, uma desvantagem para os democratas na iminência das eleições legislativas. Biden prometeu acabar com o ascensão dos preços e aumentou os investimentos maciços feitos, principalmente, na área de meio ambiente e na produção de semicondutores. O mercado de trabalho, por exemplo, segue em boa forma, com taxa de desemprego de 3,7% e 261 mil postos de trabalho criados em outubro, apesar do aumento das taxas de juros, que gera temores de recessão.
"Como presidente, não aceitarei o argumento segundo o qual o problema vem do fato de que muitos norte-americanos encontram bons empregos", afirmou o presidente. Os democratas estão na defensiva antes das eleições de 8 de novembro. As pesquisas indicam uma vitória dos conservadores na Câmara dos Representantes, que se renova por completo, e uma estreita maioria republicana no Senado, onde está em jogo um terço dos assentos.
Nesse contexto, Trump é cada vez mais claro sobre sua intenção de voltar à Casa Branca. "Muito, muito, muito provavelmente o farei de novo", disse o ex-presidente Trump sobre outra candidatura presidencial. "Preparem-se, é tudo o que digo. Em breve", afirmou na noite de quinta-feira a uma multidão de apoiadores no estado de Iowa. "Vamos recuperar o Congresso, vamos recuperar o Senado", afirmou. "E em 2024, recuperaremos nossa magnífica Casa Branca".
O magnata, que nunca reconheceu sua derrota em 2020 frente a Biden, continua sendo muito influente no Partido Republicano. Ele apoiou um grande número de candidatos para as eleições de 8 de novembro, que renovam parte do Congresso, vários governadores e outros cargos municipais e que costumam punir o partido no poder.
Trump multiplicou os comícios de apoio e provavelmente atribuirá a seus esforços caso Biden seja privado de uma maioria no Congresso.
Se os conservadores se impuserem, é provável que Trump aproveite para formalizar sua candidatura o mais cedo possível e assim tomar a frente de possíveis adversários partidários, como o governador da Flórida, Ron DeSantis.
"Acho que vocês podem esperar que eu anuncie em breve", afirmou nesta quinta Kellyanne Conway, sua ex-colaboradora na Casa Branca.
Nesta sexta-feira, citando fontes anônimas, o site de notícias Axios apostou na data de 14 de novembro para o anúncio, que também poderia afetar as pendências judiciais de Trump. O bilionário do setor imobiliário é investigado por seu suposto papel na invasão ao Capitólio, a gestão de documentos da Casa Branca e, em Nova York, por assuntos financeiros.
Exatamente em Nova York, um reduto democrata por mais de 20 anos, os ventos podem soprar em outra direção a partir de 8 novembro. Para socorrer a governadora Kathy Hochul, o partido enviou a ex-secretária de Estado Hillary Clinton e a vice-presidente, Kamala Harris. Outros redutos democratas, como Oregon e Colorado, também parecem enfraquecidos por um descontentamento vinculado à inflação disparada, que os republicanos atribuem a Joe Biden.
Para contestar esta mensagem, o presidente empreendeu uma jornada pelo país, insistindo em seus esforços para proteger as classes trabalhadoras e os empregos. Depois de uma parada no Novo México, dedicada ao perdão parcial da dívida estudantil, a agenda de Joe Biden incluía uma visita à Califórnia nesta sexta para promover seu plano de apoio à produção de semicondutores nos Estados Unidos, antes de seguir para Chicago.
Joe Biden, a quem os republicanos também acusam de uma crise migratória na fronteira com o México e de um aumento da criminalidade no país, tenta mobilizar eleitores independentes em defesa do direito ao aborto e da democracia.
Há muito em jogo nestas eleições: se perder o controle do Congresso, seu mandato ficará politicamente paralisado, o que complicaria seus planos. O presidente já disse que tem a intenção de concorrer à reeleição, mas esta perspectiva não agrada necessariamente a todos os democratas, devido a sua idade, que logo chegará a 80 anos, e a sua impopularidade. Uma derrota na próxima semana jogaria mais lenha nesta fogueira.
AFP e Correio do Povo