sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Festa e alívio da torcida: Grêmio se despede da Série B com sentimento de "até nunca mais"

 Tricolor goleou o Brusque por 3 a 0 e viu seus mais de 15 mil torcedores celebrarem o fim do ano após o apito final


Um ano tenso, pesado e que chegou ao fim com o principal objetivo cumprido. Para alívio e festa da torcida, o 2022 acabou e o Grêmio estará na Série A em 2023. Na noite desta quinta-feira, os mais de 15 mil gremistas que estiveram na Arena, na vitória contra o Brusque, aproveitaram o apito final para celebrar e desejar nunca mais voltar para a segunda divisão. 

Ao fim do duelo, os tricolores cantaram o hino do clube e viram os atletas irem até perto das arquibancadas para enaltecer a presença e marcam o sentimento de "até nunca mais" para a Série B.

Foto: Fabiano do Amaral

Se não foi brilhante em atuações, o Tricolor, que teve Roger Machado e Renato Portaluppi na casamata, conseguiu a segunda colocação e classificação antecipada, mesmo que tenha reservado alguns tropeços marcantes pelo caminho. 

O alívio gremista, no próximo ano, pode se transformar em preocupação diante da necessidade de reforçar o elenco. Entretanto, todas definições do próximo ano passam pelo processo eleitoral que definirá o mandatário. O pleito inicial acontece na próxima segunda-feira no Conselho Deliberativo. Depois de definir o futuro presidente, Renato definirá se segue no clube e os investimentos para a volta à Série A. 


Correio do Povo

Eleito para governador, Eduardo Leite viaja para Brasília na próxima semana

 Político se encontrará com lideranças do PSDB. Reunião com Lula não está na agenda


O governador eleito Eduardo Leite (PSDB) estará na próxima semana em Brasília. Essa será a sua primeira viagem oficial após a vitória nas urnas. A agenda inicial envolve questões do PSDB e ele deverá se encontrar com o presidente da sigla, Bruno Araújo, e com a governadora tucana eleita de Pernambuco, Raquel Lyra. A reunião com o presidente do partido, que em recente entrevista afirmou que gostaria que Leite o sucedesse no comando da sigla, está prevista para a próxima quarta-feira.

Questionado se pretende se encontrar com o presidente da República eleito, ele disse desconhecer se Lula (PT) estará na capital federal, mas “potencialmente” esse encontro pode acontecer. Leite telefonou para o vice eleito, Geraldo Alckmin (PSB), na terça-feira à tarde, para parabenizá-lo, segundo ele, “respeitando o descanso pós-campanha”. O tucano informou que não chegou a contatar Lula. Antes de ingressar no PSB, ainda este ano, Alckmin teve toda a sua trajetória política vinculada ao PSDB.

Já a composição do Secretariado do segundo governo de Leite deve ficar para o início do próximo mês, conforme adiantou o próprio. Primeiro haverá definição de ajuste de estrutura. Na próxima segunda-feira, está prevista a primeira reunião que analisará estudos que já vinham sendo feitos no atual governo.


Correio do Povo

Associações de comunicação repudiam agressões a jornalistas em manifestações em Porto Alegre

 Cinegrafista da Band fraturou uma das pernas após ser alvo de um homem que estava no protesto

As associações Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Nacional de Editores de Revistas (ANER) e Nacional de Jornais (ANJ) manifestaram repúdio após profissionais da imprensa serem alvos de agressões nessa quarta-feira, durante manifestações ocorridas em Porto Alegre. 

"Em Porto Alegre (RS), equipes de reportagem da Rádio Gaúcha, SBT, Band e Record foram intimidadas e até mesmo agredidas fisicamente durante cobertura dos protestos que questionavam o resultado do processo eleitoral. Alguns equipamentos foram quebrados pelos manifestantes. É inadmissível todo e qualquer ataque aos profissionais e meios de comunicação que cumprem a missão de informar a sociedade sobre assuntos de interesse público, principalmente, quando a violência tem como autores grupos com viés antidemocrático. Atos criminosos como este são próprios de grupos extremistas, incapazes de conviver em ambiente democrático, e não pautarão os veículos de comunicação brasileiros. A ABERT, a ANJ e a ANER pedem às autoridades uma rigorosa apuração dos fatos, com a punição dos responsáveis, para que agressões como estas não voltem a se repetir", diz a nota feita em conjunto pelas associações. 

As agressões contra os jornalistas ocorreram durante o protesto contra o resultado das eleições presidenciais em frente ao Comando Militar do Sul. Na ocasião, um cinegrafista da Band fraturou a perna após ser agredido por um integrante da manifestação. O homem foi preso pelos policiais militares por agressão. 


Correio do Povo

Bolsonaro dá a dica do que os brasileiros devem fazer agora

 


Equipe de Lula quer R$ 200 bi a mais para cumprir promessas de campanha

 Manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento do salário mínimo acima da inflação são duas das prioridades do petista



A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acertou, nesta quinta-feira (3), com o relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), a apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para tirar da regra do teto de gastos os recursos considerados prioritários para o novo governo no próximo ano. Não há, ainda, valores definidos da proposta, mas fontes com conhecimento da negociação relataram uma eventual estimativa de R$ 200 bilhões.

A quantia deverá ser fechada em breve, uma vez que foi iniciado hoje o processo de transição, em que a equipe do presidente eleito recebe informações e dados da atual gestão.

A manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento do salário mínimo acima da inflação são duas das propostas prioritárias do petista e foram defendidas por Lula durante sua campanha. Pela lei orçamentária vigente, a partir de janeiro, o benefício será de R$ 405 e o mínimo, de R$ 1.300. Não há, ainda, informação sobre onde a PEC seria protocolada - na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal.

O período de transição é regulamentado por uma lei e um decreto e tem o objetivo de propiciar condições para que o presidente eleito, no caso Lula, possa receber de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), todos os dados e informações necessárias à implementação do programa do novo governo.

Nesse aspecto, membros da equipe de Lula se reuniram com o senador Marcelo Castro. Após o encontro, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), agradeceu a "boa vontade" e destacou que o orçamento enviado ao Congresso por Bolsonaro não está "adequado" para honrar o pagamento do benefício de R$ 600.

Alckmin informou que vai se reunir com Lula na próxima segunda-feira (7) para definir quais serão as prioridades. No dia seguinte, terça-feira (8), o vice-presidente eleito volta a se encontrar com o relator para trabalhar no texto da PEC. "A preocupação é manter o Bolsa Família e garantir o Orçamento para não ter interrupção de obras e serviços", disse.

O desafio será grande, avalia Castro. "Certamente esse é o Orçamento mais restritivo e com mais furos da nossa história. Não temos recursos. Chegamos a um entendimento de que não cabe no atual Orçamento as demandas que precisamos atender", comentou.

À tarde, estão previstas reuniões de Alckmin com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI). Devem participar do encontro a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o coordenador da campanha, Aloizio Mercadante. O foco da reunião é dar início formal ao processo de transição.

Os membros da equipe de transição serão indicados pelo petista e devem ter acesso às diversas informações relacionadas às contas públicas, aos programas e projetos, entre outras informações. O grupo é formado por 50 pessoas, que assumem os cargos especiais de transição governamental (CETG).

A equipe de transição é supervisionada por um coordenador, no caso Alckmin, que ganha o status de ministro extraordinário e a quem competirá requisitar as informações dos órgãos e entidades da administração pública federal. O grupo se instalará no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília. O espaço fica a cerca de quatro quilômetros do Palácio do Planalto e a oito do Congresso Nacional e da Esplanada dos Ministérios.

R7 e Correio do Povo

Alckmin se reúne com Ciro Nogueira para discutir transição entre governos

 Encontro ocorreu no Palácio do Planalto nesta quinta-feira; vice-presidente eleito foi escolhido para coordenar a equipe de Lula

Geraldo Alckmin coordena a equipe de transição do governo Lula 

vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), se reuniu nesta quinta-feira (3) com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), para dar início formal ao processo de transição entre os governos Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O secretário-geral, ministro General Ramos, também esteve no encontro, além de uma equipe de assessores. 

"Entregamos o pedido do presidente Lula nos designando como coordenadores da transição", disse Alckmin, ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do ex-ministro Aloizio Mercadante. Enquanto o vice-presidente eleito ficará na liderança dos trabalhos, Gleisi vai coordenar a parte política, e Mercadante, a técnica. 

O processo de transição, segundo Alckmin, já iniciou, mas é na próxima segunda-feira (7) que os pedidos de informação começam a ser, de fato, repassados. "A conversa foi bastante proveitosa e muito objetiva", afirmou o pessebista. 

Regulamentado pela lei 10.609/2002 e pelo decreto 7.221/2010, o período de transição objetiva propiciar condições para que o candidato eleito, Lula, possa receber de seu antecessor, Bolsonaro, todos os dados e informações necessárias à implementação do programa do novo governo.

Membros petistas já se reuniram, mais cedo, com o relator do Orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Os membros da equipe de transição serão indicados por Lula e devem ter acesso às diversas informações relacionadas às contas públicas, aos programas e projetos, entre outras informações. O grupo é formado por 50 pessoas, que assumem os cargos especiais de transição governamental (CETG).

A equipe de transição é supervisionada por um coordenador - no caso, Alckmin - que ganha o status de ministro extraordinário e a quem competirá requisitar as informações dos órgãos e entidades da administração pública federal.

Alckmin informou que os nomes só começam a ser divulgados na segunda (7). "Depois da reunião com o presidente Lula, a gente começa a divulgar os nomes da transição", disse.

A ideia é incluir indicações dos nove partidos que formaram aliança no primeiro turno, além de apoios importantes no segundo turno, como o da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que concorreu às eleições para a Presidência da República.

O grupo ficará instalado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília, que foi palco de trabalho da equipe de transição do ex-presidente Michel Temer (MDB) para Bolsonaro, em 2018. O espaço fica a cerca de quatro quilômetros do Palácio do Planalto e a oito do Congresso Nacional e da Esplanada dos Ministérios.

R7 e Correio do Povo

STF dá 48h para que PRF apresente relatório de multas por bloqueios ilegais

 O despacho foi feito pelo ministro Alexandre de Moraes; decisão anterior manda polícia desobstruir as vias em todo o país



Em despacho desta quinta-feira (3), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu o prazo de 48 horas para que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apresente um relatório detalhado com todas as multas aplicadas contra manifestantes que realizaram bloqueios em vias de todo o Brasil.

O ministro intimou o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, a prestar as informações. Na demanda, o magistrado pede a identificação dos veículos e pessoas autuadas. 

Na segunda-feira (31), Moraes determinou a imediata liberação das rodovias bloqueadas, informando que as pessoas que estiverem "cometendo crimes contra o Estado democrático de direito e a soberania nacional" podem ser multadas em R$ 100 mil por hora de descumprimento e ser presas em flagrante.

O ministro ainda autorizou a atuação das polícias militares, ressaltando que as forças locais possuem "plenas atribuições constitucionais e legais" para adotar as medidas necessárias a fim de garantir o tráfego em rodovias que estão com o trânsito bloqueado, para garantir a "total trafegabilidade" em todo o país. Na decisão, Moraes pede a identificação de eventuais caminhões que estejam sendo utilizados para bloqueio de rodovias.

Em coletiva na terça-feira (1º), os principais diretores da PRF informaram ter montado um gabinete especial para a operação nacional com protocolos bem definidos para o tipo de atuação.

Segundo o diretor de operações, inspetor Djairlon Henrique Moura, as placas dos veículos estão sendo anotadas e as multas, de acordo com o código de trânsito, podem passar de R$ 5 mil. Já os organizadores podem ser penalizados em mais de R$ 17 mil.

"Toda informação está sendo coletada. Uma das medidas adotadas no protocolo de desobstrução é fotografar todas as placas, identificar lideranças para que, posteriormente, seja informado aos juízes que emitiram os interditos proibitórios", detalhou. 

Além das medidas administrativas, baseadas no Código de Trânsito Brasileiro, multas de R$ 100 mil podem ser aplicadas, como estabeleceu decisão de Moraes. 

R7 e Correio do Povo

Régua de Inclinação Bosch GAM 270 MFL

 


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Mega-Sena acumula e poderá pagar R$ 55 milhões

 Quina teve 59 acertadores e cada um vai receber R$ 65.724,45



O concurso 2.535 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo, não teve acertadores das seis dezenas. O próximo concurso (2.536), no sábado, deve pagar prêmio de R$ 55 milhões.

Os números sorteados foram: 01 - 03 - 24 - 37 - 51 - 56.

A quina teve 59 jogos acertadores e cada um vai receber R$ 65.724,45. Os 5.885 que marcaram a quadra receberão o prêmio individual de R$ 941,31.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

Agência Brasil e Correio do Povo

Dólar e bolsa fecham estáveis com redução de bloqueios

 Cenário interno de transição para o governo Lula compensa instabilidade no mercado internacional


A redução dos bloqueios nas estradas de todo o país e o início dos trabalhos de transição para o governo eleito fizeram o mercado financeiro destoar do exterior e ter um dia de alívio. O dólar e a bolsa de valores fecharam praticamente estáveis, após enfrentarem volatilidade ao longo das negociações. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira vendido a R$ 5,126, com alta de apenas 0,14%. A cotação iniciou o dia em forte alta, chegando a R$ 5,21 por volta das 9h30, mas recuou com a entrada de fluxos estrangeiros no país. Na mínima do dia, pouco antes das 13h, a divisa chegou a R$ 5,08.

O real teve melhor desempenho em relação a outras moedas de economias desenvolvidas. O euro comercial fechou a R$ 4,999, com queda de 1,13% e abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde 28 de fevereiro de 2020, pouco antes do início da pandemia de covid-19. A libra esterlina comercial encerrou a R$ 5,71, com queda de 2,09%.

No mercado de ações, o dia começou tenso, mas terminou com estabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 116.896 pontos, com recuo de apenas 0,03%. O indicador chegou a cair 2,09% por volta das 10h20, mas recuperou-se após a abertura do mercado norte-americano.

O dólar teve um dia de alta em todo o planeta, ainda repercutindo o aumento de 0,75 ponto percentual dos juros básicos norte-americanos, decidido na quarta pelo Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos). Taxas altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, mas a redução dos bloqueios nas estradas e o início da transição para o próximo governo provocaram a entrada de fluxos externos.

Nesta tarde, o coordenador da equipe de transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, participou de uma rápida reunião no Palácio do Planalto com os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos. Do lado do governo eleito, também participaram do encontro a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante.


Agência Brasil e Correio do Povo