terça-feira, 1 de novembro de 2022

Alexandre de Moraes determina desobstrução de estradas no Brasil

 Ministro do STF fixou multa e autorizou prisão do diretor-geral da PRF em caso de descumprimento


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na noite desta segunda-feira que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícias Militares (PMs) desobstruam de imediato as rodovias do país. O magistrado determinou multa de R$ 100 mil ao diretor-geral da PRF e autorizou seu afastamento e prisão em flagrante em caso de desobediência. No Rio Grande do Sul, eram ao menos 60 bloqueios às 22h, entre rodoviais estaduais e federais.

Protestos de caminhoneiros e bolsonaristas em diversos estados brasileiros, alguns iniciados na noite de domingo, atrapalharam o trânsito nas rodovias e levaram ao atraso de viagens de ônibus. Muitos passageiros foram pegos de surpresa no meio do caminho, o que fez dobrar o tempo de algumas viagens. Os manifestantes – que protestam contra o resultado das eleições - fecharam, total ou parcialmente, as estradas, usando os próprios veículos como bloqueio ou ateando fogo em pneus e outros materiais.

Em praticamente todos os casos a PRF tentou diálogo com os manifestantes, grande parte das vezes sem sucesso. No meio da tarde desta segunda-feira, um grupo tentou parar a Ponte Rio-Niterói, mas foi logo contido pela Polícia Militar (PM), que liberou o trânsito. Em Porto Alegre, ação policial conseguiu o desbloqueio da avenida Assis Brasil.

Segundo balanço parcial da PRF, divulgado no início da noite, houve bloqueios em pelo menos 20 estados. Entre os que tiveram maior número de casos, Santa Catarina registrou 47 bloqueios, Mato Grosso do Sul, 32 interdições, Paraná teve 18 interdições e 6 bloqueios, Pará teve 17 interdições, mesmo número de Rondônia. Goiás registrou 10 interdições, Rio de Janeiro, 9 interdições, São Paulo teve 7 bloqueios. De acordo com a PRF, 75 manifestações foram desfeitas.


Correio do Povo

Prêmio Ages Livro do Ano será entregue no dia 15

 Vigésima edição da premiação teve número recorde de inscritos com 215 obras em 9 categorias; destaque deste ano vai para a estreia da categoria Texto Dramático


A 20ª edição do Prêmio Ages Livro do Ano terá o seu resultado conhecido no dia 15 de novembro, às 16h, no Auditório do Espaço Força e Luz (antigo Centro Cultural CEEE/Erico Verissimo), localizado na rua dos Andradas, 1223). A atividade fará parte da programação oficial do último dia da 68ª Feira do Livro de Porto Alegre. Esta edição alcançou o número recorde de inscritos. Foram 215 títulos distribuídos em nove categorias  O destaque deste ano vai para a dramaturgia, que estreia a categoria Texto Dramático.

As obras passaram pelo crivo do corpo de jurados e os três indicados em cada categoria foram escolhidos. A escolha dos vencedores fica a cargo do Colegiado da Associação Gaúcha de Escritores (Ages), que decidirá seus vencedores e o Livro do Ano 2022 até o dia 13 de novembro. Confira os finalistas em cada uma das nove categorias em disputa. 

FINALISTAS

POESIA

Carta aberta ao demônio –  Ricardo Silvestrin
As partes nuas –  Claudia Schroeder 
O poço das marianas – Eliane Marques

CRÔNICA
A consulente sou eu –  Lélia Almeida
Formas de fingir pássaro –  Daniel Baz
Mas em que mundo tu vive? –  José Falero

NÃO FICÇÃO
Enquanto o mundo se desfaz – Rodrigo de Lemos
Os gaúchos - cultura e identidade masculina no pampa – Ondina Fachel Leal
Textos do Novo Testamento nas crônicas de Machado de Assis – Elenilton Saldanha

NARRATIVA LONGA
A nota amarela - Gustavo Melo Czekster
Bonequinha de lixo - Helena Terra
Vozes de retratos íntimos - Taiasmin Ohnmacht

NARRATIVA CURTA
Amanhã seremos outros - Marília Santos Krüger
Clube dos sobreviventes - Tailor Diniz
O congresso da melancolia - Léo Tavares

ESPECIAL
Cabeças de Ifé - Georgina Herrera (Cuba) tradução Eliane Marques. Clubamefricana de tradutoras, Brasil.
Estética e raça - ensaios sobre literatura negra - Luiz Mauricio Azevedo
Shiki, inventor do Haicai moderno - Andrei Cunha e Roberto Schmitt-Prym

INFANTIL
Panapaná borboletas em verso e voo –  Glaucia de Souza e Leo Cunha
Quatro galinhas em alto-mar – Caio Riter
Naná e Maria ¬ Bernardo Bueno e Eduardo Medeiros 

INFANTOJUVENIL
O último continente – Simone Saueressig
Noite sem fim - o além mar – Roberto Campos Pellanda
Lua rubra – Philipe Alencar

DRAMATURGIA
A mulher arrastada –  Diones Camargo
O apocalipse segundo Santo Ernesto de La Higuera – Julio Zanotta Vieira
Milkshakespeare –  Julio Zanotta Vieira


Correio do Povo

Veja quem é o homem que entrou em conflito com Carla Zambelli

 Vídeo de Junior Lutero de Alcântara





Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=6216300158384863&id=100000148219038&eav=AfbMJ3jtnRoK-x-M1eLHP_jUZl-croBZkZghf8w1e5rJLlpBCKCvTRdPgZ_bbdnJIYg&paipv=0&ref=m_notif&notif_t=close_friend_activity&_rdr

"Foi a campanha mais difícil que fiz na minha vida", diz Lula sobre vitória presidencial

 Eleito pela terceira vez, Lula fala a multidão na avenida Paulista: 'Pessoas que amam a liberdade e a democracia contra o autoritarismo'



O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na noite do domingo, em seu primeiro discurso na avenida Paulista, em São Paulo, que a campanha contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) foi a disputa mais difícil de sua vida. "Estou num misto de alegria, foi a campanha mais difícil que fiz na minha vida. Foi a vitória de um conjunto de pessoas que amam a liberdade e a democracia contra o autoritarismo. Uma campanha da democracia contra a barbárie. Foi a guerra mais difícil que enfrentei", disse Lula. 
 
Lula, que discursou por volta das 20h30 junto a aliados, atribuiu a vitória "às mulheres e homens que amam a democracia". "Essa não é uma vitória minha, não é uma vitória só do PT, foi a vitória de todas as pessoas que querem mais educação, mais fraternidade, mais igualdade, de todos os homens e mulheres que resolveram libertar esse país."
 
"Vamos recuperar o Ministério da Cultura, para que a Cultura se transforme numa coisa que todo mundo tem acesso. Quem tem medo de cultura é alguém que não gosta do povo, quem não gosta da liberdade. Nenhuma nação do mundo será uma nação sem cultura." 
 
"Pensaram que tinham me destruído, acabado com a minha vida política, mas estou aqui amando outra vez, apaixonado pela minha mulher. Não há nada nesse mundo que vá me fazer esmorecer. Esse país tem que voltar a sorrir", disse Lula a uma multidão na avenida Paulista.
 
O presidente eleito afirmou que terá dois meses para montar o novo governo. "Para conhecer a máquina como está e eu preciso escolher bem cada pessoa que vai participar da nova democratização do nosso país", afirmou ele. "Eu, talvez, tire uns dois dias para descansar e depois vou começar a trabalhar porque já fui presidente, já ganhei a primeira vez e essa, de todas as vitórias que eu tive, essa é a vitória mais consagradora porque nós derrotamos o autoritarismo e o fascismo dessa país."
 
No alto do carro de som, Lula disse que a democracia está de volta no Brasil. "A liberdade está de volta no Brasil. O povo vai poder sorrir outra vez, o povo vai poder ter acesso a cultura porque vai voltar muito forte para esse país, a educação vai voltar muito forte para esse país. As pessoas que estão morando embaixo da ponte vão voltar a comer, vão voltar a ter moradia e vão voltar a ter emprego. Essa é uma das tarefas que vocês me deram e espero nunca trair o sonho que levou vocês a acreditarem que era possível reconstruir esse país." Lula disse ainda que Bolsonaro não entrou em contato para cumprimentá-lo pela vitória presidencial. 

R7 e Correio do Povo

Rússia afirma que drones de ataque na Crimeia usaram "corredor de grãos"

 Ministério do país afirmou que um dos equipamentos poderia ter sido lançado de um navio civil


A Rússia disse neste domingo que recuperou restos dos drones que atacaram sua frota em Sebastopol, afirmando que os dispositivos usaram uma "zona segura" do corredor de transporte de grãos e que um deles poderia ter sido lançado de um navio civil.

"Os drones marinhos se moveram em uma área segura do 'corredor de grãos'", disse o Ministério da Defesa russo, acrescentando que um dos dispositivos poderia ter sido lançado "de um navio civil fretado por Kiev ou por seus mestres ocidentais para exportar produtos agrícolas dos portos da Ucrânia".

Além disso, afirmou que alguns dos drones usados para atacar sua frota na Crimeia no sábado tinham "módulos de navegação de fabricação canadense". O Ministério da Defesa russo disse que seus especialistas "realizaram uma análise dos módulos de navegação de fabricação canadense instalados" nos drones.


AFP e Correio do Povo

Confira a trajetória de Lula, eleito para o terceiro mandato de presidente do Brasil

Filho de lavradores, o pernambucano se mudou ainda criança para o estado de São Paulo, onde iniciou sua trajetória política



Eleito presidente da República neste domingo, o ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva (PT) governou o país por outros dois mandatos, entre 2003 e 2010. Filho de lavradores, o pernambucano de Garanhuns se mudou ainda criança para São Paulo, onde iniciou sua trajetória política.

Na adolescência, o petista concluiu o curso de torneiro mecânico no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e, posteriormente, passou a trabalhar como metalúrgico em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Na cidade, ele começou o envolvimento com a atividade sindical.

Entre 1975 e 1978, Lula assumiu duas vezes a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP). Em 1980, junto a sindicalistas, intelectuais, artistas e acadêmicos, ele ajudou a fundar o PT. Três anos mais tarde, participou da fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Em 2002, depois de três tentativas frustradas, foi eleito presidente da República pela primeira vez, com o maior número de votos já obtidos por um político até então (52,4 milhões de votos). Durante os oito anos em que foi presidente, o petista conseguiu manter a inflação do país sempre abaixo dos 10%, com uma média de 5,79%, resultado melhor do que o conquistado pelo antecessor dele, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que em oito anos no cargo, teve uma inflação média de 9,24%.

Nos dois primeiros mandatos, Lula também conseguiu controlar a taxa de desemprego do país. Em 2003, a média registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 12,3%. Já em 2010, o índice baixou para 6,7%. Outro ponto positivo foi o crescimento do produto interno bruto (PIB), que expandiu 4% em média de 2003 a 2010, contra 2,3% nos governos de FHC.

Escândalos de corrupção

As duas passagens de Lula à frente da Presidência também ficaram marcadas por episódios de corrupção. O principal deles foi o escândalo de compra de votos do Mensalão, no qual deputados federais receberam dinheiro público de membros do governo em troca da aprovação de projetos que interessavam ao Executivo federal.

O caso resultou na prisão de políticos como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, o ex-deputado federal por São Paulo João Paulo Cunha, entre outros.

Prisão

Além das passagens pela Presidência da República, a vida de Lula ficou marcada pela sua prisão. Em julho de 2017, o ex-juiz federal Sergio Moro condenou o petista a 12 anos e um mês de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP).

Depois, a pena foi reduzida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para oito anos e dez meses. Ele começou a cumprir a prisão em abril de 2018 na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Enquanto Lula estava preso, a juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro na Justiça Federal de Curitiba, condenou o ex-presidente a 12 anos e 11 meses de prisão também pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro devido a obras realizadas por empreiteiras em um sítio de Atibaia, no valor de R$ 1 milhão, dinheiro que teria vindo de propinas pagas pelas construtoras a Lula.

Em 8 de novembro de 2019, Lula saiu da prisão depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir o encarceramento de réus após condenação em segunda instância.

Posteriormente, em 2021, as condenações do tríplex e do sítio de Atibaia foram anuladas pelo Supremo, que disse que os casos deveriam ser julgados em Brasília e não em Curitiba, além de entender que Moro foi parcial durante o processo. Por fim, a Justiça no DF decidiu pela prescrição de ambas as ações, o que impede Lula de receber uma nova condenação nos processos.

R7 e Correio do Povo

Vamos ressuscitar o Brasil

 


Moraes diz que não houve aumento da abstenção no Nordeste no segundo turno

 TSE recebeu denúncias de que operações da PRF em alguns estados estavam atrasando o transporte de eleitores



O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou que não houve aumento de abstenção em estados do Nordeste. De acordo com o magistrado, as operações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) não interferiram no pleito. "Não houve aumento da abstenção no Nordeste. Mesmo aqueles veículos que foram parados por operações não voltaram ao destino. A abstenção no primeiro turno foi de 19,53% e agora no segundo turno foi 19,29%. Nos três estados onde ocorreram denúncias de atuações da Polícia Rodoviária Federal, também houve uma diminuição da abstenção", salientou.

As declarações ocorreram em coletiva de imprensa realizada na noite deste domingo, após o resultado das urnas. Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito com mais de 60 milhões de votos. Moraes conduziu as eleições durante as campanhas eleitorais e a votação de primeiro e segundo turno, após assumir a presidência do TSE com o fim da gestão do ministro Edson Fachin.

Após votar em São Paulo, o ministro se dirigiu até o gabinete, na sede da corte eleitoral, onde passou o dia acompanhando a apuração dos votos. A totalização ocorreu de maneira mais rápida que no primeiro turno.

De acordo com Moraes, em todo o país ocorreu redução da abstenção. "Tivemos uma diminuição da abstenção no segundo turno em relação ao primeiro. Na eleição de 2018, no primeiro turno foi de 20,33%, no segundo turno 21,30%. Este ano, 20,95% faltaram ao primeiro turno e no segundo turno, diminuimos para 20,56%. Houve também uma diminuição dos votos brancos e nulos. Tivemos 95,86% do eleitorado escolhendo um dos dois candidatos", disse.

R7 e Correio do Povo

Lula é eleito presidente do Brasil pela terceira vez

 Petista derrotou Jair Bolsonaro neste domingo (30) no segundo turno e assumirá governo federal em 1º de janeiro de 2023

O povo brasileiro decidiu dar a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um terceiro mandato à frente da presidência da República. Com 59.478.672 votos (50,82%), o petista superou o atual presidente Jair Bolsonaro e volta ao Palácio do Planalto após 12 anos. O vice será Geraldo Alckmin (PSB). Em apuração apertada, voto a voto, o petista até largou na frente mas logo em seguida foi ultrapassado por Bolsonaro. A virada veio às 18:45:12, e desde então Lula se manteve à frente e abrindo uma tímida vantagem.

Até o momento, 98,61% das urnas já foram apuradas na noite deste domingo. Com 49,18% dos votos, Bolsonaro recebeu 57.579.075 votos neste domingo.

• Veja a apuração dos votos pra Presidência e governos estaduais 

Em acirrada disputa eleitoral, o retorno de Lula a chefia do Executivo traz uma vitória inédita. Bolsonaro se tornou o primeiro candidato à reeleição a ser derrotado. No dia 2 de outubro, Lula teve 48,43% - 57.259.504 de votos contra 43,2% - 51.072.345 votos de Bolsonaro.

Considerado favorito pela maioria dos institutos de pesquisas, Lula explorou as memórias afetivas do eleitorado em relação aos seus governos e apostou em uma frente ampla, se colocando como um defensor da democracia. Para o segundo turno, se somaram à campanha do petista o PDT, de Ciro Gomes, e a Simone Tebet, do MDB, que esteve junto do candidato em diversos compromissos. 

Perfil

Luiz Inácio Lula da Silva, de 76 anos, nasceu em Garanhuns (PE) e iniciou sua trajetória política como sindicalista em 1966. Foi presidente da República por dois mandatos a partir de 2003, depois de ser eleito em 2002, em disputa no segundo turno das eleições com José Serra (PSDB).

Em 2006, Lula venceu Geraldo Alckmin (à época, do PSDB), atual candidato à Vice-Presidência, sendo reeleito ao cargo. A primeira vez que disputou a Presidência foi em 1989, sendo derrotado por Fernando Collor de Melo. Antes de ser eleito, tentou mais duas vezes, em 1994 e 1998, quando perdeu para Fernando Henrique Cardoso em ambas.

Em 2017, foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Em 2018, teve a prisão decretada pelo então juiz Sergio Moro. Em 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin anulou as condenações, por entender que a 13ª Vara Federal em Curitiba não tinha competência legal para julgar as acusações, tornando Lula elegível, decisão confirmada em plenário pelo Supremo no mesmo ano. Agora, volta a ser presidente da República, 12 anos após deixar o cargo.

Correio do Povo

Moraes ligou para Bolsonaro e Lula antes de oficializar o resultado da eleição

 Presidente do Tribunal Superior Eleitoral afirmou que o candidato eleito será diplomado e que o resultado das urnas será aceito



ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que ligou para os dois candidatos neste domingo para informar o resultado da escolha dos eleitores nas urnas.

Moraes telefonou para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e para o atual chefe do Executivo federal, Jair Bolsonaro, pouco antes de declarar publicamente o encerramento da eleição.

De acordo com Moraes, Bolsonaro agradeceu pela ligação e agiu educadamente ao telefone. "O presidente Bolsonaro me atendeu com extrema educação, assim como o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva", disse Moraes. O magistrado afirmou que o eleito será diplomado e que o resultado será aceito.

Moraes destacou que Lula vai governar para todos os 215 milhões de brasileiros e não apenas para os eleitores que votaram nele. A diplomação dos eleitos ocorre antes da posse no TSE. Neste tipo de evento, apenas os eleitos comparecem. No entanto, na posse, que ocorre no dia 1º de janeiro, o ocupante do posto tradicionalmente passa a faixa presidencial para quem foi eleito.

R7 e Correio do Povo