terça-feira, 1 de novembro de 2022

Novos 12 governadores redesenham cenário político do país

 PT se saí bem, mas perde no maior colégio eleitoral do Brasil


As eleições em segundo turno em 12 Estados nesse domingo desenharam um novo cenário político no país. Em termos totais, o PT é um dos partidos que sai das disputas executivas com um melhor resultado. Além da vitória de Lula para a presidência da República, conquistou quatro governos estaduais. Por outro lado, das quatro disputas nas quais participava nesse segundo turno, venceu apenas na Bahia, com Jerônimo Rodrigues. Perdeu, contudo, em São Paulo, Santa Catarina e Sergipe.

Outro partido que sai das urnas com quatro governadores é o União Brasil, que já havia vencido no primeiro turno em Goiás e Mato Grosso e ontem conquistou também a principal cadeira em Rondônia e no Amazonas.

Com três vitórias, todas no segundo turno, aparece o PSDB, que só não elegeu governador ontem na Paraíba, onde foi derrotado pelo PSB. Em compensação, ganhou no Rio Grande do Sul, em Mato Grosso do Sul e em Pernambuco. Também com três governadores, aparecem o MDB, que ontem elegeu Paulo Dantas em Alagoas, que se soma ao Distrito Federal e Pará; e o PSB, que venceu o pleito na Paraíba e no Espírito Santo, depois de ter eleito em primeiro turno Carlos Brandão, no Maranhão.

Se em termos numéricos o Republicanos fica um pouco atrás, com apenas dois governadores, por outro lado, ganha força, na medida em que conquistou o governo de São Paulo, considerado o mais importante do país, com a vitória de Tarcísio de Freitas. O PL, partido de Jair Bolsonaro, venceu ontem em Santa Catarina, que se soma ao Rio de Janeiro.





Correio do Povo

Instagram desativa contas de perfis inativos ou sem dupla verificação

 Usuários foram surpreendidos com uma mensagem que impede o uso da plataforma e sem possibilidade de recuperação da conta



A manhã desta segunda-feira, 31, veio com uma surpresa para alguns perfis da rede social. O Instagram apresentou uma falha e acabou banindo mundialmente contas que estavam inativas ou que estavam sem a etapa de dupla verificação. Com os banimentos, muitos perfis demonstraram uma queda no número dos seguidores.

Segundo o Downdetector, site de monitoramento e funcionamento de serviços online, o problema no Instagram começou por volta das 10h desta segunda-feira. Às 10h56, mais de 1,5 mil notificações de instabilidade foram registradas. Usuários da internet recomendam que perfis que não tiveram a conta suspensa confirmem a verificação em duas etapas e atualizem suas informações pessoais.

Em um pronunciamento oficial pelo Twitter, o Instagram se desculpou pelo ocorrido e disse estar ciente da falha, e que está trabalhando para encontrar a solução.

Startupi

Brasileiros trancam rodovias em protesto pela eleição de Lula

 



Fonte: https://m.kwai.com/photo/150001261562044/5242903016849227576?userId=150001261562044&photoId=5242903016849227576&cc=WHATS_APP&timestamp=1667230929203&language=pt-br&share_device_id=ANDROID_372b695985f7dc34&share_uid=150000225542447&share_id=ANDROID_372b695985f7dc34_1667230925861&sharePage=photo&share_item_type=photo&share_item_info=5242903016849227576&fid=150000225542447&et=1_a%2F4756144387343331952_se2202&text_style=0&shareEnter=1&kpn=KWAI&translateKey=bold_news_share_text_081001&shareBucket=br&shareBiz=photo&short_key=7C03OaVY

Eduardo Leite é reeleito governador do Rio Grande do Sul

 O tucano se manteve à frente de Onyx Lorenzoni (PL) desde o início da apuração das urnas



Eduardo Leite (PSDB) rompeu uma tradição e tornou-se o primeiro governador a se reeleger no Rio Grande do Sul. Diferente do primeiro turno, quando ficou em segundo lugar na disputa, atrás de Onyx Lorezoni (PL), desta vez Leite se manteve na vantagem desde o início da apuração, pouco depois das 17h.

Com 100% das urnas apuradas, Leite recebeu 3.687.126 votos (57,12%) e Onyx 2.767.786 votos (42,88%). Segundo o TSE, 2º turno teve 2,65% de votos nulos e 1,76% de votos em branco.

O tucano voltará a governar o Estado em janeiro de 2023. Ele esteve no comando do Palácio Piratini de 2019 até março deste ano, quando renunciou. Durante a campanha, o candidato se colocou como terceira via, não apoiando nenhum dos dois principais candidatos à Presidência. 

O governador eleito é natural de Pelotas, cidade do interior do Rio Grande do Sul, onde iniciou a sua vida pública, aos 19 anos. Apesar de ser o mais novo entre os candidatos que disputaram o Piratini neste ano, Leite possui mais de duas décadas de vida pública. Iniciou sua trajetória na disputa para vereador na sua cidade natal.  Após passar por diversas frentes políticas, além de vereador, foi prefeito e depois se tornou governador do Rio Grande do Sul, posto que renunciou em março de 2022.

O intuito da renúncia ao governo, passando o cargo para o seu vice-governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), foi a de manter a possibilidade de estar na corrida presidencial pelo seu partido. Leite perdeu para o então governador de São Paulo, João Doria, a prévia pela indicação do partido para ser o candidato à presidência.  Após as articulações, nenhum dos dois nomes do PSDB conseguiu se viabilizar como candidato.

Tendo frustrada a sua intenção de concorrer nacionalmente, Leite entrou na disputa pela Palácio Piratini. Nas articulações ele conseguiu formar uma ampla aliança, envolvendo o MDB, apesar de não ser unânime, PSD, União Brasil e Podemos. Na campanha, defendeu as ações do seu governo, como o equilíbrio fiscal e o fato de ter colocado os salários dos servidores em dia.
O vice 

Novo vice-governador, Gabriel Souza é natural de Tramandaí, cidade do litoral do Rio Grande do Sul. Em segundo mandato como deputado estadual, ele foi presidente da Assembleia Legislativa em 2021, além de líder da bancada e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Entre junho de 2016 e dezembro de 2018 foi líder do governo de José Ivo Sartori (MDB). Assim como Eduardo Leite (PSDB), o vice-governador está envolvido na política desde muito jovem, foi um dos mais jovens líderes de governo e possui uma extensa trajetória política, localizada em vários âmbitos.

Correio do Povo

Leite projeta diálogo com Lula pelo RS e adia ambições no cenário nacional

 Governador eleito garantiu foco total nas demandas da população gaúcha



governador reeleito, Eduardo Leite (PSDB), comentou sua visão para a relação do Rio Grande do Sul com o novo governo federal de Luiz Inácio Lula da Silva, durante coletiva ao celebrar sua vitória no Estado. "Fiquei sabendo agora que Lula está eleito e a gente respeita esse resultado. Dentro do processo de transição, vamos procurar o governo e ter um diálogo amigável para tratar dos temas de interesse do RS", definiu.

Leite também falou sobre suas ambições no cenário nacional. "O RS sempre teve participação no debate político nacional. E eu terei uma participação neste debate nacional", relatou. "Mas nunca estará acima do meu foco no Rio Grande", definiu o governador-eleito.

O político descartou, entretanto, que tenha uma ideia imediata de disputar o governo federal. "A próxima eleição é só daqui a quatro anos", garantiu.

"Meu foco, minha atenção e coração estão integralmente no Rio Grande do Sul", enfatizou Leite. "Estou cheio de energia e vontade para me debruçar sobre os projetos, números e demandas das cidades e regiões", projetou.

Correio do Povo

Eleições: Dois tabus quebrados e um 3º turno no horizonte

 Eleições gerais garantiu reeleição a Leite no Rio Grande do Sul e um novo mandato para Lula no Planalto

Taline Oppitz


As eleições gerais de 2022 foram as mais polarizadas e bélicas da história recente do Brasil, cuja repercussão atingiu também as disputas locais, quebrou dois tabus. Jair Bolsonaro, do PL, é o primeiro presidente da República que não é eleito na história do Brasil democrátivo. O atual presidente foi derrotado, neste domingo, por Lula - que volta ao Planalto após 12 anos

E Eduardo Leite, do PSDB, que ficou à frente de Onyx, e tornou-se o primeiro governador reeleito do Rio Grande do Sul. Apesar da desculpa dele ter renunciado ao mandato ao final do primeiro governo, Ranolfo não concorreu à reeleição e Eduardo era o candidato natural do partido e, por isso, ele é considerado reeleito. 

O 2º turno passou, mas tudo indica que teremos um 3º turno da campanha. Isso porque a margem de Lula sobre Bolsonaro foi muito pequena - cerca de 2 milhões de votos. Isso permite com que Bolsonaro e seus alidos sigam colocando ainda mais em xeque não apenas o sucessor, mas também a justiça eleitoral que foi uma das protagonistas das crises da eleição. 

Veja a análise em vídeo


@cristianomendesofc Fraude nas urnas. Compartilhem ao máximo ! #eleicoes2022 #lula #bolsonaro #bolsonaro2022 #jovempan #bolsonaroreeleito2022 #eleições #lulaladrão #bolsonaroreeleito2022 ♬ som original - Cristiano Mendes

Correio do Povo

Vagas de emprego em Porto Alegre - 01.11.2022

 

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Confira as vagas que temos para você:
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Apesar da derrota nas urnas, Bolsonaro ganhou em mais estados do que Lula

 Presidente obteve mais votos em 14 unidades da federação; Lula, eleito pela terceira vez no país, conseguiu a maioria em outros 13



Embora tenha perdido a disputa pela reeleição neste domingo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ganhou em mais estados do que o rival, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O atual chefe do Executivo federal obteve mais votos em 14 unidades da federação, e Lula, em 13.

Roraima foi o estado onde houve a maior diferença, com 76,08% para Bolsonaro (213.518 votos) e 23,92% para Lula (67.128 votos).

Confira abaixo os estados onde Bolsonaro obteve mais votos:

- Acre: 287.750 votos (70,30%)
- Amapá: 200.547 votos (51,36%)
- Distrito Federal: 1.041.331 (51,81%)
- Espírito Santo: 1.282.145 (58,04%)
- Goiás: 2.193.041 (58,71%)
- Mato Grosso: 1.216.730 (65,08%)
- Mato Grosso do Sul: 880.606 (59,49%)
- Paraná: 4.159.266 (62,40%)
- Rio de Janeiro: 5.403.894 (56,53%)
- Rio Grande do Sul: 3.733.185 (56,35%)
- Rondônia: 633.236 (70,66%)
- Roraima: 213.518 (76,08%)
- Santa Catarina: 3.047.630 (69,27%)
- São Paulo: 14.216.271 (55,24%)

O presidente eleito venceu nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.

O Tribunal Superior Eleitoral contabilizou os votos de 99,99% das seções eleitorais até a última atualização deste reportagem. Com esse percentual apurado, Lula obteve 60.345.825 votos (50,90%), e Bolsonaro, 58.206.322 votos (49,10%).

R7 e Correio do Povo

Ar frio cobre o RS nesta terça-feira

 Várias cidades gaúchas devem ter temperatura mínima abaixo de 10ºC



Uma massa de ar frio de grande intensidade e incomum para esta época do ano cobre o Rio Grande do Sul nesta terça-feira. O ar frio deve induzir nuvens, que vão trazer chuva localizada no Leste e no Nordeste gaúcho, embora o sol apareça com nuvens.

De acordo com a MetSul, há chance de chuva congelada em áreas de maior altitude do Nordeste gaúcho e neve no Planalto Sul de Santa Catarina entre terça e quarta-feira. O dia começa muito frio para novembro e com geada tardia em pontos do Centro, do Oeste da Campanha. A tarde também será fria. Em Porto Alegre, a temperatura varia entre 10ºC e 16ºC.

Mínimas e máximas em algumas cidades nesta terça:

Torres 11 ºC / 15 ºC
Caxias do Sul 7 ºC / 12 ºC
São Miguel dos Ausentes 1 ºC / 10 ºC
Erechim 6 ºC / 16 ºC
Santa Rosa 5 ºC / 17 ºC
Santa Cruz 9 ºC / 17 ºC

Correio do Povo

Dólar tem forte queda com redução de risco institucional e fecha a R$ 5,16

 Mercado mostrou otimismo com falta de espaço para contestação da eleição de Lula e perspectiva de política econômica moderada



O dólar despencou ao longo da tarde desta segunda-feira e encerrou o dia na casa de R$ 5,16, com relatos de desmonte de posições cambiais defensivas por investidores locais e entrada de fluxo estrangeiro. Segundo analistas, o mercado incorpora à taxa de câmbio a redução do risco político-institucional, em razão da falta de espaço para contestação do resultado da eleição pelo presidente Jair Bolsonaro, e a perspectiva de que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, mostre que vai adotar uma política econômica moderada com a montagem da equipe de transição.

Esse movimento de apreciação do real não veio, contudo, sem sobressaltos. Na abertura dos negócios, como previsto, o dólar esboçou uma alta mais forte e chegou a tocar o patamar de R$ 5,40. A valorização da moeda no exterior em relação a pares fortes e divisas emergentes, na esteira da leitura ruim de inflação na Europa e indicadores de atividade abaixo do esperado na China, contribuía para pressionar a taxa de câmbio.

O dólar perdeu força no mercado doméstico ainda pela manhã, à medida que surgiam sinais vindos do QG de Lula, em especial a possível indicação do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), para comandar a equipe de transição de governo. Operadores notavam também influência de fatores técnicos com a disputa pela formação da última taxa Ptax de outubro e rolagem de posições no mercado futuro.

Já abaixo da linha de R$ 5,20 no fim da manhã, o dólar renovou mínimas ao longo da tarde assim que surgiram relatos de que o presidente Jair Bolsonaro se manifestaria para reconhecer a derrota nas urnas. Com oscilação de cerca de 25 centavos entre a máxima (R$ 5,4085) e a mínima (R$ 5,1544), o dólar à vista encerrou a sessão em baixa de 2,54%, cotado a R$ 5,1659 - menor valor de fechamento desde 21 de outubro. A moeda fecha outubro com desvalorização de 4,24%.

Para o economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, além das dúvidas sobre o rumo da política econômica em um governo Lula, os preços dos ativos locais refletiam o risco institucional, dada a possibilidade de que Bolsonaro contestasse o resultado eleitoral. A movimentação política interna e o reconhecimento da vitória de líderes internacionais diminuíram o espaço para contestação. "Apesar de ainda termos de esperar pelo o que o Bolsonaro vai dizer, existe uma diminuição desse risco institucional. A reação natural do mercado é promover essa correção que estamos vendo no câmbio", afirma Velho, ressaltando que o dólar operou descolado do comportamento global na semana passada. "Agora, está mais alinhado a níveis convergentes com a sinalização do Federal Reserve de que pode desacelerar o ritmo de alta de juros a partir de dezembro".

Segundo o economista, embora deva haver mudanças na política econômica, dada a fé de economistas alinhados do PT no papel da expansão dos gastos públicos para o crescimento econômico, não se espera uma guinada radical rumo à heterodoxia. "A sensação é de que não vai ter nenhuma maluquice. Existe memória do primeiro governo Lula, com bons nomes de equipe econômica, e possibilidade de nova âncora fiscal para substituir o teto de gastos", afirma.

Agência Estado e Correio do Povo