terça-feira, 1 de novembro de 2022
Líderes mundiais parabenizam Lula pela vitória na eleição do Brasil
Líderes e autoridades de diversos países comentaram o terceiro mandato do petista na presidência da República
Presidentes e autoridades de diversos países parabenizaram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela vitória no segundo turno das eleições presidenciais neste domingo (30).
Estados Unidos
O presidente dos EUA, Joe Biden, parabenizou Lula pela vitória. Em uma nota divulgada pela Casa Branca disse: "Estou ansioso para trabalharmos juntos para continuar a cooperação entre nossos dois países nos próximos meses e anos".
O líder democrata também classificou as eleições brasileiras de "livres e justas".
França
O presidente da França, Emmanuel Macron, também mandou seu cumprimentos ao presidente eleito do Brasil. Chamou o atual momento de "um novo capítulo da história do Brasil" e afirmou que os dois juntos irão "renovar o vínculo de amizade entre os dois países"
Toutes mes félicitations, cher @LulaOficial, pour ton élection qui ouvre une nouvelle page de l'histoire du Brésil. Ensemble, nous allons unir nos forces pour relever les nombreux défis communs et renouer le lien d'amitié entre nos deux pays.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) October 30, 2022
Portugal
O primeiro-ministro de Portugal mandou mensagem a Lula pelas redes sociais.
"Encaro com grande entusiasmo o nosso trabalho conjunto nos próximos anos, em prol de #Portugal e do #Brasil, mas também em torno das grandes causas globais", escreveu António Costa.
Já tive a oportunidade de felicitar calorosamente @LulaOficial pela sua eleição como Presidente da República do Brasil. Encaro com grande entusiasmo o nosso trabalho conjunto nos próximos anos, em prol de #Portugal e do #Brasil, mas também em torno das grandes causas globais.
— António Costa (@antoniocostapm) October 30, 2022
Argentina
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, foi um dos primeiros líderes da América Latina a mandar uma mensagem para Lula.
" Sua vitória abre um novo tempo para a história da América Latina. Um tempo de esperança e futuro que começa hoje. Aqui você tem um parceiro para trabalhar e sonhar alto com a boa vida de nossos povos", publicou Fernandez nas redes sociais.
¡Felicitaciones @LulaOficial! Tu victoria abre un nuevo tiempo para la historia de América Latina. Un tiempo de esperanza y de futuro que empieza hoy mismo.
— Alberto Fernández (@alferdez) October 30, 2022
Acá tenés un compañero para trabajar y soñar a lo grande el buen vivir de nuestros pueblos. pic.twitter.com/ozfyBVpk4f
Espanha
O presidente da Espanha, Pedro Sanchez, afirmou que a vitória de Lula é uma aposta do Brasil "no progresso e na esparança" e que trabalhara junto com o presidente eleito pela "justiça social, igualdade e contra as mudanças climáticas".
Enhorabuena, @LulaOficial, por tu victoria en estas elecciones en las que Brasil ha decidido apostar por el progreso y la esperanza.
— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) October 30, 2022
Trabajemos juntos por la justicia social, la igualdad y contra el cambio climático.
Tus éxitos serán los del pueblo brasileño.
¡Parabéns, Lula! https://t.co/SWp3mmhGnX
R7 e Correio do Povo
"Eles saberão o que é oposição", diz Nikolas Ferreira, deputado federal eleito mais votado de 2022
Vereador de Belo Horizonte, de 26 anos, comenta resultado: "Bolsonaro deixou vários soldados e eu sou apenas mais um"
O deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG), considerado o mais votado do país com 1,4 milhão de votos, comentou, neste domingo, a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. "Eles saberão o que é oposição", disse ele em relação à vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Não tenhais medo. pic.twitter.com/iEsP0hdZWM
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) October 31, 2022
Lula foi eleito em segundo turno para o Palácio do Planalto neste domingo. O resultado foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por volta das 19h50. O petista derrotou Jair Bolsonaro, o atual chefe do Executivo. "Os gritos de comemoração hoje se tornarão gritos de desespero amanhã, a esquerda vai plantar uma semente ruim, que cabe a nós não deixar florecer", afirmou Ferreira no Twitter. Ele disse ainda que Bolsonaro alcançou percentuais mais expressivos no Nordeste: "Em todos os estados que a gente passou pelo Nordeste o Bolsonaro cresceu, crescemos em Minas. O trabalho continua."
Nikolas, que ganhou o título de terceiro mais votado da história da Câmara dos Deputados, disse que há um longo caminho pela frente. "Nós apenas, de fato, começamos", afirmou. "Não espere de mim desistir do Brasil. Bolsonaro deixou vários soldados e eu sou apenas mais um, mas hoje somos 57 milhões."
"Hoje não elegemos um presidente de direita, mas talvez amanhã. Com certeza, teremos. Nunca lutei só por eleição. A guerra cultural e espiritual continuam. Não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona. Por hora é o que tenho a dizer. 'Não tenhais medo'". Na disputa por uma cadeira na Câmara, Nikolas ficou atrás apenas de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que conquistou 1,84 milhão de votos em 2018, e de Enéas Carneiro, que alcançou 1,57 milhão de votos em 2002.
R7 e Correio do Povo
Citando "nova era", Pacheco diz que Congresso vai trabalhar para "reunificar o Brasil"
Pacheco afirmou que o resultado das urnas deve ser respeitado e comentou que vai estar empenhado na transição de governo
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse em entrevista neste domingo (30) que o Brasil entra em um "novo ciclo de união e responsabilidade dos mandatários". Ele falou com jornalistas cerca de duas horas após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgar o resultado da eleição presidencial. "O que fica ao final disso é um balanço muito positivo, mas com uma clara divisão da sociedade brasileira expressada por votações quase simétrica. Agora, o papel dos novos mandatários é o de buscar reunificar o Brasil", disse.
Na entrevista, Pacheco também disse que é preciso dar um "basta ao ódio" e que Lula deverá "governar para todos". "Temos um país diverso e o exemplo do mandatário e das instituições é necessário para que o Brasil possa se unir novamente", comentou.
Segundo o presidente do Senado, o presidente eleito deve ter governabilidade no novo governo e que vai encontrar um "Congresso Nacional pronto para que os projetos de interesse nacional sejam apreciados, sempre com critério, juízo crítico, independência, mas com espírito de colaboração".
O senador disse ainda que não havia entrado em contato com os presidenciáveis, mas que deve falar com os dois. "Devo fazer contato com ambos [Lula e Bolsonaro]. Inquestionável que o presidente Jair Bolsonaro é um líder nacional. A sua postura vai contribuir para processo de pacificação do Brasil", afirmou. Pacheco também disse acreditar que Bolsonaro irá reconhecer que as eleições são "inquestionáveis".
Mais cedo, Pacheco esteve na sede do TSE ao lado de outras lideranças para a coletiva de imprensa de Alexandre de Moraes, presidente da corte. Ao falar sobre Moraes, disse que a Justiça Eleitoral preveniu que a "insegurança jurídica prejudicasse as eleições" e reafirmou a confiabilidade das urnas eletrônicas.
R7 e Correio do Povo
"Eu quero segurança", brada o homem que fez a escolha errada
Não posso criticar uma população boicotada (Educação) e sequestrada por uma ideias populista de que "fazendo o L" ou comprando livros vamos ter mais segurança e qualidade de vida.
Fonte: https://mobile.twitter.com/Zambelli2210/status/1587105254432247809
O Brasil resolveu brincar com fogo
Guilherme Baumhardt
O resultado que saiu das urnas neste domingo à noite traz alguns recados bastante claros. O primeiro deles é o de que vale a pena corromper. O líder do governo mais corrupto da história “deztepaís” foi alçado novamente à cadeira mais importante da nação. Fica mais difícil explicar e ensinar a filhos e netos que o certo é o certo, mesmo que ninguém esteja fazendo; e que o errado é o errado, mesmo que todos estejam ultrapassando a linha.
Lula novamente no Palácio do Planalto representa um risco gigantesco. Diferentemente do que ocorreu em 2003, quando as mudanças rumo à esquerda radical foram feitas de maneira gradual (e algumas até barradas), o ex-condenado que agora retorna ao poder está mais velho (77 anos) e tem pressa. Vem, como se diz, com "sangue nos olhos".
Não esperem debates e propostas para em um prazo de meses estabelecer um Conselho Federal de Jornalismo, com o poder de cassar diplomas pelo crime de opinião. Isso virá, mas a fórceps e a passos largos (a famosa regulação da mídia e redes sociais). O populismo barato não virá a conta-gotas, mas a galope. E a casa está arrumada. Ou seja. Haverá dinheiro em caixa para novamente distribuir benesses que não se sustentam, para novamente inchar a máquina pública com concursos infindáveis, entre outras irresponsabilidades administrativas.
Vamos pagar caro por isso.
Correio do Povo
Onyx lamenta derrota e deseja sorte a Leite
Emocionado, o ex-ministro criticou o resultado nacional
O último ato de Onyx Lorenzoni (PL) na eleição ocorreu, pouco depois das 19h30, em uma sala que, curiosamente, leva o nome da sede do governo que, pela escolha do eleitor, não ocupará nos próximos quatro anos. Na sala de eventos Piratini, em um hotel na zona norte da Capital, Onyx concedeu uma coletiva depois da derrota nas urnas. O liberal teve mais de 2,7 milhões de votos, o que representava quase 43% dos votos, ampliando o número conquistado no primeiro turno, mas não o suficiente para se eleger.
Onyx começa agradecendo a Deus, a esposa Denise, a vice da chapa, Claudia Jardim (PL) e aos parlamentares aliados. "Conversei a pouco com Eduardo Leite (PSDB) e o cumprimentei pela vitória. Na democracia, a decisão do povo é soberana", disse o liberal.
Aliado histórico de Jair Bolsonaro (PL), no governo de quem ocupou cinco ministérios, Onyx não conseguiu replicar o desempenho do candidato à presidência, que no Estado somou 3,7 milhões de votos, sendo o mais votado, com 56%.
"Não estamos convencidos do resultado nacional. Fazer uma volta ao passado nos deixa entristecidos e preocupados. A perda do que foi construído deverá acontecer no primeiro ano do governo Lula", projetou Onyx. Em outro momento do seu depoimento, ele voltou a falar da falta de convencimento no resultado, mas que o "distanciamento o impedia de avançar".
Ele citou escândalos como do Mensalão e do Petróleo como riscos ao país e garantiu mobilização para garantir suporte ao "maior presidente do Brasil, Jair Bolsonaro".
Pela manhã, quando tomou café com apoiadores em um dos comitês de sua campanha, em Porto Alegre, Onyx havia revelado conversa telefônica com Bolsonaro, dizendo que ambos tinham "preocupação, principalmente na questão da apuração". Mesmo quando Leite foi considerado matematicamente eleito, por volta das 19h , Onyx optou por aguardar o final da apuração nacional para se manifestar.
Quanto a questão local, ele desejou que Leite possa satisfazer os anseios e espectativas da população gaúcha. Além disso, ressaltou que "a direita chega pela primeira vez a um segundo turno e passa a ser competitiva", colocando a "união das esquerdas" como fator que definiu o pleito.
"A guerra pela liberdade, a luta pela democracia e por um Estado competitivo temos que recuperar. Que o novo governo seja capaz de recuperar esse caminho", desejou.
Correio do Povo
Veja as reações a eleição de Eduardo Leite no RS
Ex-governador foi reconduzido ao Palácio Piratini
Após reeleição, pela primeira vez na história do Rio Grande do Sul desde a redemocratização, do ex-governador Eduardo Leite (PSDB), líderanças políticas e representantes de poderes gaúchos se manifestaram sobre o pleito e parabenizaram o tucano pela conquista nas urnas.
Confira alguns:
- "Conduzimos o Rio Grande com muita responsabilidade até aqui, e tenho a convicção de que o Eduardo Leite e o Gabriel Souza honrarão essa vitória de todo o Rio Grande do Sul, com muita dedicação e comprometimento". Ranolfo Vieira Júnior, governador do RS
- "Estamos festejando um dia tranquilo, que ultimou as eleições do ano de 2022. Pacificação é o exercício pleno da democracia. Gostaria de destacar o trabalho do Tribunal Regional Eleitoral do RS. Iris Helena Medeiros Nogueira, presidente do Tribunal de Justiça do RS (TJRS)
- "A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul reafirma sua postura de defesa intransigente da democracia e do sistema eleitoral brasileiros. Que tenha lugar, em nosso horizonte, o sonho compartilhado de uma sociedade mais livre, justa e solidária". Antonio Flávio de Oliveira, defensor Público-Geral do Estado
- "Parabenizamos o governador eleito pelo Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e seu vice, Gabriel Souza, desejando um novo ciclo com prosperidade para nosso Estado." Anderson Trautman Cardoso, presidente da Federasul
- "Diante da soberania das urnas, cumprimento os eleitos presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e governador, Eduardo Leite. Que coloquemos interesses comuns acima de quaisquer bandeiras para avançar nas entregas à população. O Brasil e o RS precisam de política honesta, trabalho duro e respeito. Sebastião Melo, prefeito de Porto Alegre
- "Parabéns ao Lula a Eduardo Leite, democraticamente eleitos para governarem, respectivamente, o Brasil e o RS. Como presidente da Assembleia Legislativa do Estado, desejo muito êxito aos dois e afirmo: o parlamento gaúcho sempre estará à disposição para colaborar com o Estado e o país." Valdeci Oliveira, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
- "A Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) manifesta seu reconhecimento à integridade e à validade do processo eleitoral, que expressa a legítima vontade política da população brasileira. Parabenizamos todos os eleitos e convidamos a população a celebrar mais esse marco na consolidação da democracia brasileira." Cláudio Martinewski, presidente da Ajuris
Correio do Povo
Lula diz que buscará unir o Brasil: “A ninguém interessa viver num país dividido”
Presidente eleito afirma que governará para 215 milhões de brasileiros: “vamos cuidar com muito carinho desse Brasil”
O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse neste domingo que trabalhará para unir o país assim que assumir a Presidência da República no ano que vem. "Não interessa a ninguém viver em uma família onde reina a discórdia. É hora de reunir de novo as famílias, refazendo os laços de amizade, rompidas pela propagação criminosa do ódio. A ninguém interessa viver num país dividido e em permanente estado de guerra. Este país precisa de paz e de união", afirmou Lula, no primeiro discurso como presidente eleito.
Segundo Lula, a partir de primeiro de 1º de janeiro de 2023, ele governará para 215 milhões de brasileiros e não apenas para os que votaram nele. "Não existem dois Brasis. Somos um único país, um único povo, uma grande nação. No que depender de nós, não faltará amor. Vamos cuidar com muito carinho desse Brasil e do povo brasileiro", destacou.
"Viveremos um novo tempo, de paz amor e esperança. Um tempo em que o povo brasileiro tenha de novo direito de sonhar e oportunidade para realizar aquilo que sonham. Para isso, convido cada brasileiro. Mais do que nunca, vamos juntos pelo Brasil, olhando mais para aquilo que nos une do que para as nossas diferenças", completou.
Lula disse que o resultado deste domingo reforçou o compromisso do povo brasileiro com a democracia. "Neste 30 de outubro histórico, a maioria do povo brasileiro deixou bem claro que deseja mais, e não menos, liberdade, igualdade e fraternidade em nosso país. O povo brasileiro mostrou hoje que deseja mais do que exercer o direito sagrado de escolher quem vai governar a sua vida. Ele quer participar ativamente das decisões do governo."
R7 e Correio do Povo