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Presidente tem compromissos de campanha em Minas Gerais e em São Paulo; petista assume atividades no Rio de Janeiro e na Bahia
Os candidatos à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vão cumprir atividades de campanha em quatro estados nesta quarta-feira (12). Das unidades da federação que receberão os presidenciáveis, três ficam no Sudeste e uma, no Nordeste.
O primeiro compromisso do atual presidente será em um templo religioso no Centro de Belo Horizonte, onde participará da inauguração do espaço, às 9h. Minas Gerais é o único estado do Sudeste onde Bolsonaro não venceu o ex-presidente Lula. Ele obteve 5,2 milhões de votos, 563 mil a menos do que o rival petista.
A próxima agenda do chefe do Executivo nacional, às 14h, será no município de Aparecida (SP), distante cerca de 170 quilômetros da capital paulista. O presidente comparecerá a outra instituição religiosa, no Centro.
No caso do ex-presidente, a quarta-feira foi reservada para duas caminhadas. O primeiro ato de Lula será no Morro do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A manifestação está marcada para as 10h, na Estrada do Itararé.
A segunda caminhada do petista será em Salvador, às 16h30, com saída em frente ao Clube Espanhol. Será a primeira viagem do candidato do PT ao Nordeste durante o segundo turno, região onde venceu em todos os estados no primeiro turno.
R7 e Correio do Povo
Pela manhã, o candidato à reeleição visita Igreja Mundial do Poder de Deus e, à tarde vai a Aparecida no interior de São Paulo
O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), cumpre, nesta quarta-feira, uma agenda de visitas a templos religiosos, em Minas Gerais e em São Paulo. Pela manhã, ele pousou no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), onde foi recebido pelo governador do estado, Romeu Zema (Novo), e por autoridades.
Bolsonaro ficou por mais de uma hora em uma sala do aeroporto e saiu do local acompanhado por Zema. Na semana passada, o governador de Minas Gerais declarou apoio à reeleição do presidente. Sem falar com a imprensa e apenas cumprimentando apoiadores que esperavam no cercado montado no local, o candidato seguiu para o templo da igreja Mundial do Poder de Deus, na região central na capital mineira. À tarde, Bolsonaro tem agendada uma visita À Basílica de Aparecida, no interior de São Paulo.
A programação prevê a participação do presidente em uma missa no local, às 14h. O candidato ao governo de São Paulo Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) deverá acompanhar Bolsonaro durante a programação, além do senador eleito pelo estado, Marcos Pontes (PL), e outras lideranças estaduais e regionais.
R7 e Correio do Povo
Ao lado de Onyx Lorenzoni, o presidente pediu mobilização dos apoiadores, defendeu a recuperação da economia e criticou o PT
Nem mesmo a chuva que caia em Pelotas no início da tarde desta terça-feira afastou os apoiadores do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) do Centro do Eventos Fenadoce. Milhares deles, vestindo as cores verde a amarela, participaram do ato de Bolsonaro e do candidato do PL ao governo do RS, Onyx Lorenzoni. Em cerca de 15 minutos, o presidente fez comparações entre os modelos de governo dos dois candidatos que disputam a presidência da República. “Queremos a liberdade ou o Estado nos controlando, uma família sadia do nosso lado ou a destruição, um país livre das drogas ou a droga regularizada”, destacou.
Ele resumiu a data do segundo turno como “a luta do bem contra o mal”. “Vamos agora, que a votação é mais rápida, levar os idosos às seções eleitorais e convencer um parente, um amigo a passar para o nosso lado. O que está em jogo é a nossa liberdade. Com a Câmara (dos Deputados) e o Senado mais à direita temos condições de aprovar pautas de interesse e de sepultar pautas da esquerda que ofendam a família”, enfatizou Bolsonaro.
Também defendeu as medidas de recuperação da economia. “Todos sabem o que pode acontecer e somente acontece pelas escolhas erradas que o povo faz. Levando em conta o resto do mundo vamos muito bem na economia”, enfatizou, citando, em seguida, o caso da Argentina. “Escolhas erradas podem trazer problemas que levam décadas a serem resolvidos. Na Argentina, 40% da população está próxima da pobreza”, lamentou.
Antes de falar aos apoiadores, Bolsonaro participou no mesmo local de uma reunião com prefeitos e empresários onde recebeu apoio e demandas. Ao desembarcar no aeroporto de Pelotas, Bolsonaro criticou o ex-presidente Lula por não conseguir baixar o preço do diesel. Citou que o petista não construiu as refinarias prometidas quando esteve à frente do Palácio do Planalto, o que impediu o país de se tornar autossuficiente neste tipo de combustíveis. “Temos que fazer refinarias no Brasil, não temos dinheiro público para tal. A iniciativa privada tem que ser conquistada para isso”, afirmou Bolsonaro.
Em seu discurso, Onyx, que disputa o segundo turno do governo do Estado, enfatizou a importância da manifestação de apoio a Bolsonaro neste momento. Em seguida, lembrou o episódio da facada sofrida pelo presidente, na eleição de 2018. “Quando assumimos o governo sabíamos que tínhamos que acabar com a roubalheira e a maior reforma que fizemos foi esta. O Brasil agora pode ver as estatais dando lucro”, ressaltou. “Vamos buscar mais um voto e temos que nos mobilizar para conseguir mais um milhão de votos no RS”, disse, desafiando os apoiadores, ao lado de deputados estaduais e federais eleitos e reeleitos, além do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), que conquistou vaga de senador pelo RS.
Correio do Povo
Data para evitar o cancelamento do Auxílio Brasil e da Tarifa Social de Energia Elétrica segue até 16 de dezembro
As famílias de Porto Alegre que estão inseridas no Sistema do Cadastro Único há mais de dois anos precisam atualizar as informações até esta sexta-feira para evitar o bloqueio do Auxílio Brasil. O atendimento ocorre nas unidades descentralizadas. O prazo para evitar o cancelamento do Auxílio Brasil e da Tarifa Social de Energia Elétrica segue até 16 de dezembro deste ano.
A Capital atendeu mais de 67 mil famílias no Cadastro Único desde julho de 2022. Foram mais de 18 mil atualizações de dados e 19 mil novos cadastros nos mutirões descentralizados e nas unidades de atendimento, além de 30 mil pedidos de consultas ao sistema. As ações itinerantes em unidades de atendimento e mutirões foram realizadas pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), com o propósito de agilizar o processo de cadastramento e atualizações.
As famílias devem levar documentos originais. De acordo com a prefeitura, é importante que o responsável familiar apresente o comprovante residencial, CPF ou Título de Eleitor e, para os demais membros da família, Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, CPF, RG, Carteira de Trabalho ou Título de Eleitor. Se houver crianças, é necessário apresentar a declaração escolar.
Unidades de Atendimento Descentralizado, das 8h às 17h:
- Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS): avenida João Pessoa, 1105
- Vida Centro Humanístico: avenida Baltazar de Oliveira Garcia, 2132 – Sala 656, área 6 – Sarandi
- Sine Municipal: avenida Sepúlveda esquina com Mauá - Centro Histórico (previsão de 100 fichas diárias)
- Estação Cidadania - Pracinha da Cultura: Estrada João de Oliveira Remião, 5250, parada 13
Unidades Descentralizados nas Subprefeituras - De segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h30
- Região Cristal: avenida Copacabana, 1096, bairro Tristeza
- Região Extremo-Sul: avenida Des. Jorge Mello Guimarães, 12, bairro Belém Novo
- Região Restinga: aua Antônio Rocha Meirelles Leite, 50 - 2ª Unidade Restinga Nova
- Região Partenon: avenida Bento Gonçalves, 6670 (terminal Antônio de Carvalho)
- Região Leste: rua São Felipe, 144 - Bom Jesus
- Região Norte: rua Afonso Paulo Feijó, 220, Sarandi
É possível conferir a situação cadastral no site e por meio do aplicativo do Cadastro Único
Correio do Povo
Proposta tenta punir publicações que divirjam de resultados fora da margem de erro
A base do governo na Câmara não conseguiu votar o projeto de lei que criminaliza erros nas pesquisas eleitorais e prevê penas de até dez anos de prisão. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a anunciar que o texto seria votado até esta terça-feira, mas a iniciativa fracassou por falta de acordo. Não há data marcada para nova votação. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comentou que irá ler o texto para criação de CPI sobre o tema.
Líderes de partidos disseram a Lira que votar um projeto tão polêmico como esse, às vésperas das eleições, daria margem para acusações de casuísmo. Até mesmo aliados do presidente Jair Bolsonaro avaliaram que não era hora de discutir o assunto e pediram adiamento. "Todos entendem a necessidade, mas há divergências sobre o momento", disse o deputado Vinicius Carvalho (SP), que representa a bancada do Republicanos. "Um projeto desses não deve ser votado de forma açodada. Temos que avaliar o impacto que tal medida causará e se é isso o que o Parlamento vai querer."
Lira não conseguiu reunir até agora apoio suficiente para votar o projeto que pune os institutos de pesquisa. Ele tem negado que o objetivo seja criminalizar as pesquisas de intenção de voto. Diz, porém, que é preciso cobrar algum tipo de ressarcimento de institutos que "induzem" o eleitor a erro, proibindo sua participação em outras eleições.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já manifestou resistência à iniciativa. "Não me parece razoável estabelecer que a simples diferença entre o que está na pesquisa e o resultado eleitoral possa constituir crime de pena de quatro a dez anos", afirmou Pacheco. Mesmo que seja aprovado pela Câmara, o texto necessita do aval dos senadores.
De autoria do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), o projeto foi protocolado na Casa na semana passada, poucos dias após o primeiro turno das eleições. A punição prevista para quem errar o resultado da eleição fora da margem de erro vai de quatro a dez anos de prisão.
Segundo o texto que tramita na Câmara, serão punidos os institutos que publicarem "nos 15 dias anteriores à data da eleição, pesquisas com dados que divirjam, além da margem de erro, do resultado apurado nas urnas". Quem responde pelo erro é o "estatístico responsável pela pesquisa divulgada, o responsável legal do instituto de pesquisa e o representante legal da empresa contratante da pesquisa".
O líder do governo também destacou que, caso queiram publicar algum levantamento, os veículos de imprensa devem divulgar todas as pesquisas registradas na Justiça Eleitoral de uma só vez, incluindo até mesmo as da véspera. Pela proposta, quem descumprir a norma terá de pagar multa de mil salários mínimos, o equivalente a R$ 1,2 milhão.
De acordo com Barros, o projeto não foi votado nesta terça-feira porque ainda não há acordo sobre qual seria o texto ideal sobre o tema. Uma parte dos deputados também discorda da pena de prisão. Para o líder do governo, o ideal é que haja "cadeia" para quem errar o resultado, mas seus colegas entenderam que ele pode concordar em substituir prisão por "multas pesadas".
Barros afirmou que o deputado Paulo Martins (PL-PR), integrante da base de Bolsonaro, deve ser o relator do texto. Para acelerar a tramitação, o presidente da Câmara juntou o texto de Barros com outros dois projetos de autoria dos deputados Bibo Nunes (PL-RS) e Rubens Bueno (Cidadania-PR). O projeto de Bueno já está pronto para ser analisado pelo plenário e a união com a iniciativa de Barros dispensa a exigência de análise pelas comissões ou uma votação de urgência.
Agência Estado e Correio do Povo
Para o político, o ex-presidente "não admitiu nomear ministros nem admitiu assumir compromissos sobre manutenção do teto"
José Dirceu, que foi ministro-chefe da Casa Civil durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nessa segunda-feira (10), em entrevista a um canal no YouTube, que a campanha do PT "caminha ao centro" para atrair a classe média, eleitores indecisos e transmitir uma imagem moderada do partido.
"Acho natural que a campanha vá para os centros", afirmou o ex-ministro ao Opera Mundi. "Agora, Lula não admitiu nomear ministros nem admitiu assumir compromissos sobre manutenção do teto [de gastos] — pelo contrário. Nas entrelinhas dos discursos dele, ele deixa claro que investimento em ciência, tecnologia, inovação e saúde não é gasto."
Segundo Dirceu, um eventual governo petista elevaria os gastos públicos. "O país precisa dos bancos públicos. E precisamos deixar claro o papel da Petrobras e da Eletrobras. Nossa campanha se mantém na linha que foi definida. Ela se ampliou, e é natural termos de dialogar com os setores que passam a apoiar o Lula e apresentam suas propostas e querem dialogar com seu eleitorado", disse.
Dirceu ainda criticou o desempenho da campanha petista nas redes sociais. "Nós estamos ainda a dever nas redes, apesar dos entrevistadores que apoiam o Lula", afirmou.
R7 e Correio do Povo
Presidente chegou ao Sul do Estado na tarde desta terça-feira
Por volta das 15h30min desta terça-feira, cercado de autoridades e do candidato ao governo do Estado, Onyx Lorenzoni (PL), o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa à reeleição, ingressou no Centro de Eventos Fenadoce, em Pelotas, na região Sul do Estado. O local está lotado de apoiadores, que o aguarvam para o evento de campanha. Bolsonaro e Onyx cumprimentaram apoiadores antes de subir no palco.
Deputados estaduais e federais eleitos participam do ato, assim como o senador eleito pelo RS e atual vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos). O voo do vice-presidente arremeteu por causa do mau tempo, o que atrasou a sua chegada à cidade.
Bolsonaro falou de forma breve para a imprensa em coletiva ainda no aeroporto. Questionado sobre ter recebido relatório das Forças Armadas sobre auditorias nas urnas eletrônicas, que não teriam encontrado fraudes no sistema, o presidente negou. “Quem falou que recebi? Igual a imprensa falou que vou passar mais cinco (ministros) para o Supremo. Isso não está no meu plano de governo, vocês que inventaram isso”, disse antes de interromper a entrevista.
Antes, sobre planos para baixar o preço do diesel, Bolsonaro creditou a Lula, que não construiu refinarias prometidas em sua gestão, o fato do Brasil não ter autossuficiência neste tipo nos combustíveis e sinalizou o interesse em contar com a iniciativa privada.
“Não somos autossuficientes em petróleo, temos que importar diesel e esse preço quem dita é o mercado internacional. Temos que fazer refinarias no Brasil, não temos dinheiro público para tal. A iniciativa privada tem que ser conquistadas para isso”, afirmou o candidato a reeleição.
Bolsonaro chegou ao município um pouco antes, por volta das 14h30, sendo recepcionado por Onyx, pela esposa Denise, pela candidata a vice-governadora Cláudia Jardim (PL), além do deputado federal eleito Tenente-coronel Zucco (Republicanos), do reeleito Afonso Hamm (PP), do senador Luis Carlos Heinze (PP), da vereadora de Porto Alegre, Comandante Nádia (PP), e pela deputada estadual eleita Adriana Lara (PL).
Foto: Volmer Perez / Diário Popular / CP
Correio do Povo
Corregedor-geral da Corte, ministro Benedito Gonçalves atendeu a um pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL)
O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, atendeu a um pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) e abriu uma ação, na última sexta-feira (7), para que a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), seja investigada por uso indevido dos meios de comunicação no dia 2 de outubro, data do primeiro turno das eleições.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral alegou que Lula foi beneficiado pela cobertura jornalística em emissoras de televisão quando a votação já havia sido iniciada.
Além disso, a ação pede que seja removido das redes sociais do petista o discurso feito a eleitores na Avenida Paulista, em São Paulo, logo após o resultado do primeiro turno, e que Lula seja proibido de utilizar o conteúdo em propagandas eleitorais.
"[Lula e Alckmin] contaram com o irrestrito e indevido apoio (ainda que acidental) de uma das maiores emissoras do país, promoveram uma sequência de atos irregulares de propaganda voltados a atingir de forma massiva os eleitores e culminando, ao fim e a cabo, em verdadeiro abuso dos meios de comunicação", diz a petição.
No dia do primeiro turno, às 8h53, quando as seções eleitorais já haviam sido abertas, Lula concedeu entrevista coletiva transmitida ao vivo pela CNN e, segundo a campanha de Bolsonaro, "foi agraciado com um dia a mais de propaganda em relação a todos os seus adversários". A petição também cita a cobertura da Globo News e da Band durante o primeiro turno.
Na decisão, Benedito Gonçalves diz que os episódios se caracterizam como "disseminação massiva de propaganda irregular" e que a entrevista que Lula condedeu na manhã de 2 de outubro teve caráter eleitoral.
"A gravidade no uso dos meios de comunicação decorreria do destaque desproporcional conferido à candidatura, com potencial impacto na escolha de milhões de eleitores e eleitoras que foram expostos às mensagens em momento no qual a legislação não mais permite atos de campanha", completa.
Quanto ao pedido de remoção de conteúdo das redes sociais do petista, o ministro considerou que os atos de campanha foram realizados após o encerramento da votação e da divulgação do resultado.
Após a manifestação, segundo Gonçalves, também será possível avaliar a necessidade de proibir que os presidenciáveis falem em entrevistas no dia do segundo turno das eleições, em 30 de outubro.
"Essa medida, embora não requerida pelos autores, é compatível com o poder geral de cautela e poderá se mostrar adequada à prevenção de danos ao equilíbrio da disputa", finaliza o ministro.
R7 e Correio do Povo