quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Assista este vídeo antes que o PT mande tirar do ar

 



Fonte: https://www.facebook.com/watch/live/?ref=notif&v=2073229166398189&notif_id=1665514198024800&notif_t=live_video

Pacheco diz que vai ler requerimento para criação da CPI dos institutos de pesquisa

 O presidente do Senado destacou que a criação do colegiado é direito da minoria e a presidência da Casa vai respeitá-lo



O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, em coletiva de imprensa, que vai ler em plenário o requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os institutos de pesquisa eleitoral. Ele não deu prazo para quando vai fazer a leitura, mas deve acontecer depois de 30 de outubro, após o segundo turno das eleições. 

Segundo Pacheco, há um acordo entre os líderes do Senado de não instalar nenhuma CPI durante o período eleitoral. Ele destacou que se algum instituto estiver manipulando os dados, a empresa deve ser reprimida, pois invade a esfera criminal. 

"Havendo fato determinado, número de assinaturas, orçamento definido, é direito da minoria e deve ser repeitado pela presidência, com a leitura dos requerimentos da CPI, como foram lidos os da CPI do MEC [Ministério da Educação], o dos crimes da Amazônia e o do crime organizado. Só não instalamos. Fizemos um acordo no colégio de líderes que não deveríamos fazer CPI no processo eleitoral", afirmou.

O presidente do Senado também fez uma defesa ao resultado das pesquisas. Ele afirmou que os levantamentos "são importantes para o processo eleitoral" e mostram a "tendência do eleitorado".

"Há diferença entre intenção de voto e o voto na urna. Há movimentos eleitorais que acontecem de sexta para sábado e de sábado para domingo [que podem mudar votos]. Não podemos desvalorizar o papel das pesquisas e o que representam", lembrou. Para Pacheco, é importante corrigi-los e aperfeiçoar o processo para chegar aos resultados.

"Inadequado"

Pacheco também criticou o projeto de lei de autoria do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), que prevê prisão de 4 a 10 anos em caso de erro nas pesquisas. "Erros podem acontecer e pode haver, também, diferenciação entre uma pesquisa correta na quinta e o resultado no domingo da eleição", argumentou.

"O que não me parece razoável no projeto que li na Câmara é que a simples diferença entre a pesquisa e o resultado eleitoral possa constituir um crime de pena de 4 a 10 anos. Não se pode punir institutos de pesquisa simplesmente por aferição inexata", alertou.

R7 e Correio do Povo

Nova Zelândia propõe taxar arrotos de vacas e causa revolta

 Agricultores poderiam recuperar o custo "cobrando mais por produtor ecológicos"


O governo da Nova Zelândia propôs, nessa segunda-feira, tributar a partir de 2025 os gases de efeito estufa que os animais de fazenda produzem ao arrotar e urinar, como parte de um plano para combater as mudanças climáticas. O governo disse que a taxa agrícola seria a primeira do mundo e os agricultores poderiam recuperar o custo "cobrando mais por produtos ecológicos".

Revolta

A proposta de impor a taxa revoltou os agricultores e deve afetar a popularidade já em queda da primeira-ministra, Jacinda Ardern. A Federated Farmers, principal grupo de lobby do setor, disse que o plano "arrancaria as entranhas das pequenas cidades da Nova Zelândia" e as fazendas seriam substituídas por árvores. Parlamentares da oposição do Partido Conservador disseram que o plano aumentará as emissões mundiais ao transferir a agricultura para outros países.

A indústria agrícola da Nova Zelândia é vital para a economia. Há apenas 5 milhões de pessoas no país, mas 10 milhões de bovinos de corte e leite e 26 milhões de ovelhas. Quase metade das emissões totais de gases de efeito estufa da Nova Zelândia vem da agricultura - principalmente do metano.


Agência Estado e Correio do Povo

Dólar aproxima-se de R$ 5,30 com tensões no Reino Unido

 Bolsa tem terceira queda seguida e cai 0,96%



Uma série de fatores internacionais, principalmente no Reino Unido, tumultuou o mercado financeiro na véspera do feriado de 12 de outubro. O dólar teve forte alta e aproximou-se de R$ 5,30. A bolsa de valores teve a terceira queda consecutiva e fechou abaixo dos 115 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (11) vendido a R$ 5,272, com alta de R$ 0,082 (+1,57%). A cotação operou durante quase todo o dia ao redor de R$ 5,20, mas acelerou depois que o presidente o Banco Central britânico, Andrew Bailey, informar que pretende encerrar o programa de compra de títulos públicos no Reino Unido nesta sexta-feira (14).

A declaração também pesou no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 114.827 pontos, com queda de 0,96%. Durante a tarde, o indicador tinha se recuperado, e operava em leve baixa, mas despencou após o anúncio do Banco Central britânico.

O encerramento dos estímulos monetários no Reino Unido provocou um estresse no mercado financeiro global. A indicação de que a autoridade monetária britânica pretende endurecer o combate à inflação trouxe o temor de que fundos de pensão não consigam honrar os compromissos e provoquem um efeito cascata em fundos de outros países desenvolvidos.

O receio de uma turbulência global no mercado financeiro reforçou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) mantenha os juros altos por mais tempo. Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de países emergentes, como o Brasil.

Paralelamente, o acirramento das tensões no leste europeu pesou no mercado financeiro, com a Rússia voltando a bombardear várias cidades ucranianas. Os ataques ocorreram em retaliação à destruição parcial de uma ponte na Crimeia no último fim de semana.

As cotações do barril de petróleo voltaram a cair, pelo temor de uma recessão global. Hoje, o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualizou as previsões e divulgou que um terço dos países deverão entrar em recessão em 2023, com destaque para Alemanha, Itália e Rússia. Segundo o FMI, Estados Unidos, União Europeia e China deverão enfrentar estagnação no próximo ano.

Agência Brasil e Correio do Povo

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Melo detalha como será concessão dos parques Redenção e Marinha

 Vencedores terão 30 anos para uso de espaços públicos



A prefeitura anunciou, nesta terça-feira, como realizará a concessão de quatro espaços públicos: Parque da Redenção, Praia do Lami, Parque Marinha do Brasil e o Trecho 3 da Orla do Guaíba. São dois editais com previsão para serem lançados apenas em abril de 2023, após consulta pública, iniciada hoje pelo site da prefeitura, realização de duas audiências públicas marcadas para o dia 7 e 11 de novembro na Câmara de Vereadores e análise do Tribunal de Contas do Estado. O tempo de concessão será de 30 anos com prazo de dois anos para implantação das intervenções obrigatórias. 

O anúncio das concessões, de dois dos principais parques da cidade, devem ser apenas o começo de uma série de outras parcerias que podem ocorrer ainda nesta gestão. “Estamos trabalhando para transformar Porto Alegre na capital mundial das parcerias”, afirmou o prefeito Sebastião Melo durante a apresentação", disse o prefeito. Ele fez questão de frisar que estes parques não serão cercados, continuarão públicos e com entradas gratuitas. “Concessão não é privatização, mas o concessionário tem que fazer alguma exploração comercial que possa dar o retorno, essa é a regra do jogo”, reiterou. 

O lote 1 compreenderá o Parque Farroupilha (Redenção) e o Calçadão do Lami. Para o parque está previsto a construção de um estacionamento subterrâneo com capacidade para 577 carros. Somente para este fim estão previstos R$ 102 milhões.

Segundo a secretária Municipal de Parcerias, o estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas diz que obra é viável. Outros R$ 10 milhões seriam investidos na reforma de edifícios e equipamentos, como monumentos, recantos e locais de contemplação, assim como as fontes e espelhos d’água. Também estão previstas quadras de beach tennis e a requalificação esportiva da pista de atletismo, do complexo esportivo Ramiro Souto e do Campo de futebol. O Auditório Araújo Vianna, o Brique e a Feira Orgânica não fazem parte da concessão. As áreas onde hoje funcionam lojas, restaurantes e cafés, assim como o posto desativado será concedido ao concessionário assim que as permissões dos espaços acabarem. 

Além desses meios, o vencedor da licitação poderá captar recursos com publicidade e eventos. Para o Lami estão orçados R$ 4 milhões de investimentos obrigatórios, metade para investimentos, como reforma das calçadas, cobertura nas churrasqueiras e pavimentação e outra metade em manutenção. Para o lote 2 estão previstos R$ 58 milhões em investimentos, a maior parte deles no Marinha do Brasil, e incluirão os serviços de manutenção de áreas verdes, segurança, pessoal, limpeza, materiais, e manutenção civil e predial além da reforma das estruturas já existentes. 

Apesar dos cercamentos da Redenção e do Marinha estarem fora de questão o governo admite que isso pode acontecer em outros parques, inclusive já iniciou o debate. O secretário de serviços urbanos, Marcos Felipi Garcia é quem tratou do assunto e deu o exemplo onde isso já acontece em Porto Alegre. “Nós já temos dois parques aqui, o Gabriel Knijnik e o Germânia são um belo exemplo”, justificou

Principais benefícios das concessões: 

Redenção

* Estacionamento subterrâneo para 577 carros na redenção (R$ 102 milhões)

* Manutenção anual do parque (R$ 8milhões)

* Investimentos em bem estar (R$ 2 milhões)

* Reforma e requalificação de todos os edifícios e equipamentos (incluindo áreas esportivas)

* Nova iluminação, com postes, balizadores e refletores.
 

Lami

* Manutenção e zeladoria dos equipamentos e infraestrutura do Calçadão do Lami.

* Qualificação das praias: reforma das calçadas.

* Cobertura nas churrasqueiras e quiosques.

* Casinhas de salva-vidas.

 

Parque Marinha
 

Reforma e requalificação de todos os edifícios e equipamentos.

* Possibilidade de novos atrativos de lazer e gastronomia para usuários. Criação de espaço de educação ambiental e recepção aos visitantes.

* Manutenção e zeladoria permanente das áreas públicas.

* Acordo operacional com a Guarda Municipal: patrulhamento com motocicletas fornecidas e mantidas pelo concessionário.

 

Orla (trecho 3)

* Manter como vocação principal as atividades esportivas e campeonatos.

* Fomento às atividades de uso público e gratuito, com destaque para o esporte e a recreação.

* Reforma e requalificação de todos os edifícios e equipamentos.

* Possibilidade de novos atrativos de lazer e gastronomia para usuários.

* Criação de espaço de educação ambiental e recepção aos visitantes.

* Manutenção e zeladoria permanente das áreas públicas.

Correio do Povo

Concluída busca por destroços da aeronave que caiu e matou piloto no rio Guaíba

 Parte da asa, motor e trem de pouso foram removidos das águas



O motor, trem de pouso e parte da asa do monomotor retirados nesta terça-feira encerram a busca pelos destroços da aeronave que caiu no Guaíba no dia 3, causando a morte do piloto, Luiz Cláudio Petry, 48 anos. A informação é do subcomandante da Companhia Especial de Busca e Salvamento (CEVS), major Major Luiz Gustavo Lock, que coordenou a equipe de mergulhadores desde a queda da aeronave até sexta-feira, quando o corpo foi encontrado.

Segundo ele, a retirada dos destroços durou toda a tarde de terça-feira. "Nós mergulhamos e fizemos as amarrações com o apoio de um guincho náutico para içar as peças",relatou, reforçando que foi retirado o material que estava marcado nos dias anteriores.

Petry estava sozinho no avião, adquirido junto a um sócio há seis meses. A aeronave pilotada era um monomotor modelo Wega 180, com capacidade para até duas pessoas. A Polícia Civil investiga as causas da queda.

O corpo da vítima foi encontrado no Guaíba, no bairro Ponta Grossa, em Porto Alegre, cerca de 2 quilômetros ao Sul do local do acidente. Após cinco dias de buscas com mergulhadores, botes e motos aquáticas do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS), a Brigada Militar (BM) foi acionada por populares que avistaram o cadáver na água. Os policiais militares, os bombeiros e a Polícia Civil (PC) tiveram acesso ao corpo por meio da casa da pessoa que fez o alerta, uma propriedade à margem do Guaíba.

Junto ao corpo, foi encontrada a carteira de Petry, com seus documentos, o que possibilitou a identificação. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) foi chamado para fazer o recolhimento da vítima.

Correio do Povo

Influenza eleva casos de síndrome respiratória aguda em crianças

 Mudança está relacionada com a circulação do vírus da gripe e com o início da primavera



Os números nacionais de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) continuam em queda, mas voltaram a crescer em alguns estados, especificamente no público infantil (0-11 anos).

A mudança está relacionada com a circulação do vírus Influenza (gripe) e com o início da primavera, informa o último Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A análise, divulgada na segunda-feira, no Rio de Janeiro, afasta a possibilidade de o movimento ter relação com a Covid-19.

Segundo a Fiocruz, o vírus Influenza A avançou em alguns estados - Bahia, Goiás, Minas Gerais, com destaque especialmente em São Paulo e no Distrito Federal. A subtipagem H3N2 tem sido a mais frequente, como foi observado no surto epidêmico de novembro e dezembro de 2021.

Expansão

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, disse que a tendência de aumento de casos no Distrito Federal e em São Paulo, dois dos principais polos de mobilidade interestadual, tende a afetar outros estados.

Nesse cenário, apesar de ainda predominar entre os vírus respiratórios, o SARS-CoV-2 continua a perder espaço entre os principais causadores de hospitalizações por agravamentos de síndromes respiratórias.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 21,4% para influenza A; 1,2% para influenza B; 11,2% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 416% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Agência Brasil e Correio do Povo

Tucker Carlson O Futuro do Brasil A Aquisição Chinesa Brazil

 



Fonte: https://www.facebook.com/watch/?v=857822092248859&aggr_v_ids[0]=857822092248859&aggr_v_ids[1]=3278019435797869&notif_id=1665496880386771&notif_t=watch_follower_video&ref=notif

Dona da Fiat lança negócio global para produção de peças remanufaturadas

 Objetivo é expandir sua atuação global na chamada economia circular voltada à descarbonização total de suas operações até 2038


grupo Stellantis - que reúne as marcas Fiat, Peugeot, Citroën e Jeep - anunciou na segunda-feira, em Amsterdã (Holanda), sede mundial do grupo, a criação de uma nova unidade de negócios de remanufatura de peças. O grupo passará a recolher componentes usados pelos modelos da marca, fazer reparos, reutilizar o que for possível e reciclar as partes que não puderem ser aproveitadas. O objetivo é expandir sua atuação global na chamada economia circular voltada à descarbonização total de suas operações até 2038.

O anúncio oficial da nova unidade será feito amanhã. Segundo a companhia, a remanufatura utiliza 80% menos matérias-primas em relação à produção de peças novas e consome 50% menos energia, além de reduzir as emissões de CO2.

Para o consumidor, a vantagem será o acesso a uma peça com qualidade atestada pela fabricante, com garantia de um ano se for instalada em uma das revendas das marcas do grupo e, em média, 40% mais barata do que uma nova.

Chamada de SUSTAINera (Era de Sustentabilidade), a nova unidade nasce globalmente e com filiais no Brasil, Argentina e Chile. Hoje, a remanufatura de componentes já é feita no País por fabricantes de caminhões e de autopeças, além de empresas independentes, e movimenta cerca de R$ 2 bilhões por ano. No segmento de automóveis e comerciais leves, o procedimento feito diretamente por uma montadora é inédito.

"Vamos multiplicar esse mercado por cinco, seis vezes até 2025, e queremos ser líderes nessa área", disse ao Estadão o vice-presidente de Peças e Serviços da Stellantis para América do Sul, Paulo Solti. Com suas quatro marcas, a companhia detém hoje 32,8% das vendas totais de automóveis e comerciais leves no Brasil.

Segundo Solti, itens como caixa de câmbio, alternador e compressor já estão disponíveis em cerca de 1 mil revendas do grupo no País. "Estamos trabalhando nesse projeto há cerca de 12 meses, e definimos inicialmente 100 peças e vamos ampliando ao longo do tempo."

O serviço de remanufatura será feito por fornecedores homologados pela marca, mas Solti não descarta ter uma unidade própria no futuro. Na Europa, a Stellantis vai inaugurar em 2023 um complexo para recondicionamento de veículos, desmontagem e remanufatura de peças em Mirafiori, na Itália.

Receitas previstas

"O desenvolvimento de soluções sustentáveis por meio da economia circular é uma das prioridades globais da Stellantis, que será a líder no setor em mitigação das mudanças climáticas, tornando-se carbono neutro até 2038, com redução de 50% já em 2030", diz Antonio Filosa, presidente da Stellantis América do Sul.

A empresa espera que o modelo de negócios "do berço ao berço" - que reutiliza todos os componentes dos veículos - deve atingir mais de € 2 bilhões para o grupo até 2030. No Brasil, Solti prevê que o negócio vai representar 5% das vendas totais de autopeças até 2025.

Hoje, a companhia tem seis fornecedores homologados para as operações de remanufatura, mas esse número será ampliado gradualmente.

A iniciativa, diz Solti, é a primeira do novo selo da empresa, SUSTAINera, que oferece transparência sobre economia de material e redução de CO2, e representa o compromisso da empresa com soluções de produtos e serviços sustentáveis. "O objetivo é prolongar a vida útil dos veículos e peças, garantindo sua maior durabilidade, e devolver materiais e veículos em fim de vida ao ciclo de fabricação de novos veículos e produtos."

Entre os exemplos citados por ele, está o da remanufatura do câmbio automático, que reduz em 80% o uso de materiais comparado à produção de um equipamento novo, o que equivale em 76% de corte na emissão de CO2. Para o alternador, as reduções são de 84% e 32%, respectivamente, e, para um turbocompressor, de 81% e 40%.


Agência Estado e Correio do Povo