terça-feira, 11 de outubro de 2022

PT gaúcho define ações para o segundo turno no RS

 Partido emitiu resolução na qual orienta lideranças municipais e regionais a manterem diálogo com apoiadores de Simone Tebet e Ciro Gomes em busca de votos


Após o candidato do PSDB ao governo, Eduardo Leite, anunciar que vai se manter neutro em relação à disputa nacional, frustrando as expectativas sobre a possibilidade de declarar apoio à candidatura de Lula na corrida nacional, o PT gaúcho emitiu, no início da tarde desta segunda-feira, uma resolução política na qual não cita o tucano.

O documento foi finalizado durante reunião da executiva estadual, que ocorreu pela manhã. A resolução contém três pontos. O primeiro é a definição para que a militância do partido centre esforços em obter votos para Lula no Rio Grande do Sul, na tentativa de aumentar os números obtidos no primeiro turno. Entre gaúchos, o petista contabilizou no domingo 2.806.672 votos, enquanto o candidato do PL, Jair Bolsonaro, fez 3.245.023, uma diferença de 438.351 votos em favor de Bolsonaro. Para tanto, as representações e direções municipais e regionais estão autorizadas a manter diálogo com lideranças locais de siglas que tenham apoiado as candidaturas de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno da eleição à presidência.

O segundo ponto orienta os petistas a não votarem no candidato do PL ao governo do Estado, Onyx Lorenzoni. E o terceiro convoca para o ato pluripartidário a ser realizado na quinta-feira, 13, em Porto Alegre, para marcar a arrancada da campanha do segundo turno da eleição nacional no RS.

Conforme o presidente estadual da legenda e coordenador da campanha nacional no Estado, deputado Paulo Pimenta, a determinação é de que os correligionários incrementem fortemente a campanha de rua, com ênfase em ações do chamado corpo a corpo, pedindo votos e expondo propostas em pontos de grande concentração de pessoas e, ainda, com visitas casa a casa. Segundo Pimenta, apesar de Lula ter declarado na semana passada que pretende voltar ao RS no segundo turno, ainda não há data definida para a agenda.


Correio do Povo

Candidato ao 2º turno não poderá ser preso a partir de sábado

 Lei vale também para fiscal eleitoral, mesário e delegado de partido


A partir do próximo sábado e até 48 horas após o pleito marcado para o dia 30 deste mês, nenhum dos candidatos que disputam o segundo turno das eleições poderá ser preso, a não ser que seja pego em flagrante delito. A outra exceção é se pesar condenação por crime inafiançável, caso no qual a polícia poderá cumprir a ordem de prisão determinada pela Justiça. Também pode ser preso quem descumprir o salvo-conduto dos candidatos.

A regra que veda a prisão de candidatos nos 15 dias antes das eleições vale também para fiscais eleitorais, mesários e delegados de partidos. A norma também se aplica a eleitores, porém, com intervalo menor, de cinco dias antes até 48 horas após o pleito.

Dispositivo

A norma e as exceções constam do Artigo 236 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965). A lógica do dispositivo, herdado de normas eleitorais mais antigas, é impedir que alguma autoridade utilize o seu poder de prisão para interferir no resultado das eleições.

No caso de prisão de algum candidato, a partir do próximo sábado, a previsão é que o detido seja levado à presença de um juiz para que seja verificada a legalidade do ato. Caso seja constatada alguma ilegalidade, o responsável pela prisão pode ser responsabilizado. A pena prevista é de quatro anos de reclusão.

Neste ano, participarão do segundo turno das eleições gerais os candidatos a presidente da República, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, além de 24 candidatos que disputam os governos de 12 estados.


Agência Brasil e Correio do Povo

Manifestação do presidente Jair Bolsonaro - 10.10.2022

 



Fonte: https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/1314807662593818/

Estudante diz sofrer perseguição após declarar apoio a Bolsonaro

 Universitária do 5º período de História na Unirio procurou apoio jurídico após receber xingamentos e ameaças de outros estudantes

Uma estudante de 20 anos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) denunciou estar sofrendo perseguição e ameaças de outros alunos desde que declarou voto para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição. Julia de Castro, que cursa o 5º período de História, afirma que os xingamentos e assédio começaram após um site da faculdade publicar seu posicionamento político sem consentimento.

"Nunca declarei minha opinião política por medo. Entrava quieta nas aulas e saía calada. De forma inesperada, um site de fofoca da universidade, com mais de 20 mil seguidores, divulgou que eu era eleitora de Bolsonaro. A partir disso, desencadearam todas as ameaças e xingamentos vindos de outros estudantes", relata.

Ela conta que o caso aconteceu na última sexta-feira e, desde então, está sendo intimidada por diversos alunos da faculdade e chegou até a ser excluída do grupo de mensagens da turma. 

"Afirmaram que meus dias estavam contados, que não ia conseguir o diploma. Para estudar na federal agora o pré-requisito é ser de esquerda? Tenho que desistir da minha graduação porque eu decidi votar no Bolsonaro?”, questiona.


R7 e Correio do Povo

Sebastião Melo eleva tom na Câmara de Porto Alegre

 Prefeito foi ao Legislativo se pronunciar sobre o projeto do passe livre em eleições

Taline Oppitz

Após a fala, prefeito sentou para responder questionamentos dos vereadores, mas foi embora antes disso 

A primeira ida de Sebastião Melo (MDB) à Câmara de Porto Alegre, após o 1º turno, não foi amistosa. Melo foi falar sobre o projeto do passe livre, polêmica que veio à tona às vésperas do dia 2. Em pronunciamento de cerca de nove minutos, na tribuna, Melo afirmou que a oposição agiu com demagogia em relação ao passe livre. “Não vi a oposição indo ao MP para contestar a lei”, disse Melo, destacando o acordo firmado em parceria com atuação do MP.

“As pessoas não deixaram de votar por causa do passe livre. O povo tem deixado de votar por outras razões. Quero agradecer a sensibilidade do MP. Já a Defensoria Pública, que às vezes leva 60 dias para atender um pobre, foi ao Tribunal na madrugada para ganhar manchetes ideológicas. Podemos ganhar ou perder, mas não se pode manchar a ideologia das pessoas. Respeito a oposição responsável. Mas isso aqui é demagogia. Se dependesse de vocês a tarifa seria de R$ 6,65”, disse Melo.

Em seguida, na mesa ao lado do presidente da Casa, Idenir Cecchim (MDB), não respondeu à oposição, se levantou e foi embora. Vereadores, como Pedro Ruas (PSol), reagiram indignados. 

Correio do Povo

Líder do União Brasil no Rio de Janeiro decide apoiar Lula

 Prefeito de Belford Roxo, Wagner Carneiro provocou racha do partido no Estado

O presidente estadual do União Brasil no Rio, Wagner Carneiro, o Waguinho, prefeito de Belford Roxo, anunciou oficialmente voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das Eleições 2022. Cortejado pelas campanhas do petista e do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), em razão da influência que exerce na Baixada Fluminense - região com forte presença evangélica -, Waguinho teve reuniões com os dois postulantes ao Palácio do Planalto antes de decidir quem iria apoiar nesta segunda-feira.

"Como presidente de partido e prefeito, tenho a responsabilidade de ouvir as propostas dos dois lados, vislumbrando o melhor cenário para o Estado do Rio de Janeiro e, em especial, para a Baixada Fluminense. Deixo claro que sou aliado ao governador Cláudio Castro (PL), que muito tem contribuído como gestor estadual, assim como respeito o presidente Jair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)", disse o dirigente, em nota. Evangélico, Waguinho comanda a sexta maior cidade do Rio, desde 2017.

A decisão de Waguinho rachou o União Brasil no Estado. Ele e a mulher, a deputada federal eleita mais votada no Rio, Daniela do Waguinho, decidiram pela adesão ao petista. Já o deputado estadual mais votado à Assembleia Legislativa do Rio, Márcio Canella, um aliado de Waguinho, decidiu pelo apoio a Bolsonaro.

São Paulo

O empresário Paulo Marinho, ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) e suplente do senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), declarou apoio público a Lula. Ele disse que tem "que pagar uma penitência de 2018", quando participou da campanha do atual chefe do Executivo.

"Quem conhece Bolsonaro como eu conheço vota no Lula. Eu tenho que pagar uma penitência de 2018. Minha mulher costuma dizer que eu precisaria subir a escada da Penha 50 vezes para pagar essa pretensão. Como eu não tenho essa disposição toda, eu achei que agora não é mais o momento de ficar de voto nulo, voto em branco, você precisa de lado. Meu lado agora é apoiar o Lula", afirmou Marinho a jornalistas. O empresário participou do encontro do coletivo "Derrubando Muros" com o ex-presidente nesta tarde, em São Paulo.


Agência Estado e Correio do Povo

Jair Bolsonaro - Conversa com a Imprensa no Palácio da Alvorada

 



Fonte: https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/2073887076133097/

Onyx e Leite partem para o ataque em debate no RS

 "Pipoqueiro" e "mentiroso" estiveram entre troca de farpas, mas não houve pedido de direito de resposta



O primeiro debate entre os candidatos ao governo do Estado no segundo turno foi marcado por troca de farpas entre Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL). O tucano chamou o liberal de “ministro pipoqueiro”, afirmando que o oponente pipocou entre cinco ministérios por não ter “bom desempenho”, e por diversas vezes disse que o oponente não tem propostas. Já Onyx alegou que “bateu o desespero” no adversário, a quem chamou de “mentiroso”, “arrogante e prepotente”, e acusou de “maquiar” números de governo. Apesar disso, não houve pedido de direito de resposta pelos candidatos. A privatização do Banrisul, o IPE Saúde, a condução da pandemia e o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) estiveram entre os principais temas em pauta do encontro promovido pelos veículos da Rede Bandeirantes.

Pela primeira vez, Leite disse textualmente não vender o banco estatal, caso reeleito. “Não vamos privatizar o Banrisul no nosso próximo governo”, garantiu. A afirmação veio logo no primeiro embate, quando o tucano questionou o adversário sobre sua ideia de modelo de governança para o banco, alegando temor por interferência política ao dizer que vai governar “de dentro”. O liberal já vinha garantindo que, em caso de vitória no pleito, não privatizará a instituição financeira. Ele afirma que recursos parados do banco podem ser investidos em áreas como a agricultura, com a instituição “servindo às pessoas e transformando vidas”.

A condução da pandemia também foi tema do encontro. Onyx voltou a criticar o “fique em casa” em seu impacto na economia, chegando a chamar de “falsário” e “pseudocientista” o ex-reitor e epidemiologista da UFPel Pedro Hallal, coordenador do maior estudo sobre coronavírus no país, atualmente filiado ao PT. Leite ressaltou que o modelo de distanciamento adotado no RS foi “elogiado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)”, órgão do governo federal.

Outro tema marcante nas discussões políticas, o IPE Saúde também apareceu. Neste caso, foi Onyx quem questionou sobre dívidas da entidade com hospitais filantrópicos e santas casas em R$ 1 bilhão. O ex-ministro aproveitou também para chamar de “irresponsável” e de “herança maldita” o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), garantindo que renegociará a dívida em “termos justos”.

A questão da eleição nacional esteve presente tendo como protagonista o papel do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Aliado do presidente, Onyx acusou Leite de se eleger, em 2018, às custas de Bolsonaro. Leite retrucou dizendo que o liberal está “agarrado” ao presidente por não ter capacidade de se eleger por méritos próprios e que o Estado “não é um quintal do governo federal”. Ao dizer que vai terminar com a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Onyx chamou o ex-governador Tarso Genro (PT), gestor quando da criação do órgão, de aliado de Leite. Recentemente, o petista abriu voto no tucano.

Correio do Povo

Atores de "De Volta Para O Futuro" emocionam fãs com reencontro

 Conversa sobre doença de Parkinson comoveu os fãs

Atores Christopher Lloyd e Michael J. Fox se encontraram em um painel no New York Comic Con 

O reencontro entre os atores Michael J. Fox, 61, e Christopher Lloyd, 83, que protagonizaram a trilogia "De Volta Para O Futuro", emocionou os fãs no último sábado, 8.

Os astros, que viveram Marty McFly e Dr. Emmett Brown, respectivamente, marcaram presença na New York Comic Con e relembraram momentos vividos nos filmes que marcaram os anos 1980.

Durante o evento, os dois comentaram o fato de que Fox não foi o primeiro a ser escalado para viver Marty. Eric Stoltz seria responsável pelo papel, mas foi substituído pelo ator com as filmagens já em andamento.

A equipe precisou regravar muitas cenas, mas segundo Lloyd, a dupla se deu bem logo de cara. "Eu não conhecia Michael além de ouvir sobre ele. E eu senti que mal tinha passado as seis semanas, e agora eu teria que fazer isso de novo? Houve uma química imediata, como dizem", brincou.

Doença de Parkinson

A conversa entre Fox e Lloyd sobre a doença de Parkinson comoveu os fãs. O intérprete de Marty McFly foi diagnosticado com a condição no início dos anos 1990. Em 2020, ele precisou se aposentar das telas por conta dos sintomas.

"Pessoas como o Chris estiveram lá por mim, e muitos de vocês também. Não é sobre o que eu tenho, é sobre o que me foi dado - a voz para fazer o que tem que ser feito, e ajudar as pessoas", disse Fox.

Em 2000, ele criou a Michael J. Fox Foundation, organização que se dedica a financiar pesquisas para a busca de uma cura e desenvolvimento de terapias para pacientes com a doença.

 

Agência Estado e Correio do Povo

Clientes da Caixa relatam instabilidade em aplicativo e site

 Problema teve pico por volta das 14h e diminuiu durante a tarde


Clientes da Caixa Econômica Federal relatam, desde o início da manhã, problemas com o aplicativo e o site do banco. Segundo relatos nas redes sociais, não está sendo possível fazer transferências via Pix ou outros tipos de envios de valores ao longo desta segunda-feira (10).

De acordo com os clientes, ao tentarem transferir valores, tem aparecido a seguinte mensagem: “Transação indisponível. Efetue novo acesso e tente novamente em alguns instantes”.

O site Downdetector, que monitora reclamações de serviços, relata problemas de clientes da Caixa desde as 8h, com pico por volta das 14h, quando ocorreram 195 queixas simultâneas. Por volta das 17h20, o volume de reclamações continuava acima do normal, porém em menor intensidade, com 24 reclamações.

De acordo com a página, a média habitual corresponde a três reclamações por minuto. Do total de queixas registradas hoje, 60% estão relacionadas a dificuldades no Pix, 24% representam problemas no login no site do banco e 16% em outras operações na página.

Em nota, a Caixa negou problemas no Pix, mas confirmou instabilidade no internet banking. Segundo a instituição, o problema está sendo resolvido durante a tarde.

"A Caixa informa que o serviço de Pix no aplicativo Caixa Tem está operando em normalidade nesta segunda-feira. Por meio do internet banking, houve uma breve intermitência no início da tarde para envio de valores. O processo está em normalização para todos os clientes", informou a assessoria de imprensa do banco.

Ocorrências

Essa não é a primeira vez nas últimas semanas em que clientes enfrentam problemas com aplicativos e sistemas eletrônicos de instituições financeiras. No último dia 29, correntistas relataram instabilidade no Pix em diversos bancos. Na ocasião, o BC informou que os sistemas funcionavam normalmente.

No último dia 5, o aplicativo do Nubank apresentou problemas. No mesmo dia, o banco informou que a ferramenta teve oscilações temporárias provocadas por atualizações de rotina.


Agência Brasil e Correio do Povo