O fabricante Airbus e a companhia aérea Air France respondem perante a Justiça francesa a partir desta segunda-feira.
Fonte: https://twitter.com/correio_dopovo/status/1579536332413886464
O fabricante Airbus e a companhia aérea Air France respondem perante a Justiça francesa a partir desta segunda-feira.
Fonte: https://twitter.com/correio_dopovo/status/1579536332413886464
Acidente deixou 228 mortos, sendo 58 brasileiros; as empresas Airbus e Air France respondem em julgamento nesta segunda-feira
As empresas Airbus e Air France respondem em julgamento nesta segunda-feira | Foto: EVARISTO SA / AFP / CPInicia nesta segunda-feira, 10, o julgamento contra a fabricante Airbus e a companhia aérea Air France por homicídio culposo na tragédia aérea que matou 228 pessoas em 2009 no voo Rio-Paris. As empresas negam qualquer erro no voo AF447, que caiu no meio da noite no Atlântico, 3 horas e 45 minutos após a decolagem no Rio de Janeiro.
Em 1º de junho de 2009, um avião que fazia a rota Rio-Paris com 228 pessoas a bordo caiu no Atlântico. O fabricante Airbus e a companhia aérea Air France respondem perante a Justiça francesa a partir desta segunda-feira.
— Correio do Povo (@correio_dopovo) October 10, 2022
📽️ AFP pic.twitter.com/Qa3gH3B7oq
Correio do Povo
Homem abordado sem capacete em rodovia em Sergipe acabou morrendo ao ser fechado em porta-malas com gás lacrimogêneo
O MPF (Ministério Público Federal) em Sergipe ajuizou nesta segunda-feira (10) uma ação criminal contra os três policiais rodoviários federais que participaram da abordagem que resultou na morte de Genivaldo de Jesus Santos.
O fato ocorreu em 25 de maio, no município de Umbaúba, em Sergipe, e ficou marcado pela imagem em que Genivaldo é fechado no porta-malas de uma viatura da PRF (Polícia Rodoviária Federal) junto com bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta.
Os agentes tinham sido denunciados pela Polícia Federal em setembro pelos crimes de abuso de autoridade e homicídio qualificado — com emprego de asfixia e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima. De acordo com a PF, as investigações contaram com oitivas de testemunhas, interrogatório dos investigados e coleta de provas, além de ser abastecido com informações de exame cadavérico, perícias (local do crime e viatura) e de laudos de química, genética e toxicologia forense.
Também em setembro, a SSP-SE (Secretaria de Segurança Pública de Sergipe) concluiu os laudos cadavérico e toxicológico sobre a morte de Genivaldo. Os documentos confirmaram que a morte se deu por asfixia mecânica com reação inflamatória das vias aéreas.
A abordagem que resultou na morte de Genivaldo se deu em razão de a vítima estar sem capacete em trecho da BR-101, no município de Umbaúba, interior de Sergipe. Durante a ocorrência, ele foi insultado, recebeu spray de pimenta no rosto e foi colocado no porta-malas de uma viatura da PRF com gás lacrimogêneo.
Os agentes envolvidos na ocorrência chegaram a definir o falecimento do homem de 38 anos como uma "fatalidade desvinculada da ação policial legítima". Em comunicação de ocorrência policial, narraram que foi empregado "legitimamente o uso diferenciado da força" no caso.
Em junho, a Justiça Federal em Sergipe negou um pedido de prisão preventiva dos três agentes envolvidos na abordagem, feito pela família da vítima. Um mês antes, em maio, os PRFs que participaram da abordagem foram afastados. Na época, a corporação informou que abriu um processo disciplinar sobre o caso.
R7 e Correio do Povo
Familiares das vítimas acompanharam a sessão no tribunal correcional de Paris
O julgamento contra a fabricante Airbus e a companhia aérea Air France por homicídio culposo começou nesta segunda-feira (10) na França com as duas empresas rejeitando qualquer erro na tragédia aérea que matou 228 pessoas em 2009 no voo Rio-Paris.
Mais de cinquenta familiares das vítimas estavam na sala lotada do tribunal correcional de Paris, onde os três magistrados leram os nomes dos falecidos em meio a um silêncio doloroso.
Pouco antes, o CEO da Airbus, Guillaume Faury, e a diretora-geral da Air France, Anne Rigail, ouviram as acusações contra as duas empresas, antes de tomar a palavra.
"Estou diante de vocês para expressar, em nome da Air France, nossa mais profunda solidariedade aos parentes das vítimas", disse Rigail, para quem este acidente marcará para sempre a "história coletiva" de sua empresa. Apesar de ter salientado que a empresa continuará a colaborar com a justiça, o responsável negou que tenham cometido um "delito criminal" ligado ao acidente, assim como a Airbus.
Seu presidente executivo também expressou no tribunal seu "profundo respeito" pelos familiares das vítimas, ao que a presidente da associação Entraide et Solidarité AF447, Danièle Lamy, respondeu: "Tarde demais!". "Há treze anos que esperamos por este momento. É uma pena, senhor. Deveria ter vergonha!", indignou-se o vice-presidente desta associação de familiares de vítimas, Philippe Linguet, antes de a presidente do tribunal pedir calma.
Em 1º de junho de 2009, o avião do voo AF447 caiu no meio da noite no Atlântico, 3 horas e 45 minutos após a decolagem no Rio, causando a morte de seus 216 passageiros e 12 tripulantes. Foi o desastre mais mortal da história da Air France.
O avião, que havia entrado em serviço quatro anos antes, transportava passageiros de 33 nacionalidades - 61 franceses, 58 brasileiros e 28 alemães, assim como italianos (9), espanhois (2) e um argentino, entre outros.
Os primeiros destroços, assim como corpos, foram encontrados nos dias que se seguiram, mas a fuselagem só foi localizada dois anos depois, em 2 de abril de 2011, a 3.900 metros de profundidade cercada por altos relevos subaquáticos, durante a quarta fase de buscas.
As caixas-pretas, recuperadas um mês depois, confirmaram que os pilotos, desorientados pelo congelamento das sondas de velocidade Pitot numa zona de convergência intertropical perto do Equador, não conseguiram recuperar a sustentação (estol) da aeronave, que caiu em menos de cinco minutos.
Após uma longa sucessão de perícias, os juízes de instrução arquivaram o caso em 29 de agosto de 2019. Indignados, familiares das vítimas e sindicatos de pilotos recorreram e, em 12 de maio de 2021, a Câmara de Instrução decidiu pelo processo por homicídios involuntários das duas empresas.
"Não espero nada deste processo", disse à AFP Nelson Faria Marinho, presidente da associação brasileira das vítimas do voo AF447 e cujo filho morreu no acidente aos 40 anos. Este homem de 79 anos não viajará para Paris por falta de recursos.
O tribunal terá que determinar se a Airbus e a Air France, que enfrentam uma multa de 225.000 euros (cerca de 220.000 dólares), cometeram erros relacionados à tragédia.
Para o sindicato de pilotos do grupo Air France (SPAF), é "importante que um tribunal possa ouvir todas as partes e se pronunciar sobre as diferentes responsabilidades durante um processo público, onde será destacada a importância da segurança dos voos".
O Tribunal de Apelação considerou existir acusações suficientes contra a Air France por "se abster de implementar a formação adequada" face ao congelamento das sondas, "o que impediu os pilotos de reagir conforme necessário".
A Airbus foi acusada de ter "subestimado a gravidade das falhas dos sensores de velocidade instalados na aeronave A330, ao não tomar todas as medidas necessárias para informar com urgência as tripulações das empresas operadoras e contribuir para a sua formação eficaz".
Guillaume Faury disse que a fabricante montou uma "organização" para chegar "o mais próximo possível de zero acidentes" e que a segurança era a sua "prioridade", pelo que considerou que "estas queixas não se justificam".
Falhas nessas sondas foram registradas nos meses anteriores ao acidente. Após o desastre, o modelo afetado foi substituído em todo o mundo. A tragédia também levou a outras modificações técnicas no campo aeronáutico e reforçou o treinamento em estol, bem como no estresse da tripulação.
Gaúchos dentre as vítimas do acidente
Dentre as vítimas brasileiras da tragédia do voo Rio-Paris, estavam os gaúchos Roberto Corrêa Chem, 66 anos, chefe do Serviço de Cirurgia Plástica da Santa Casa de Porto Alegre, sua esposa Vera Chem, 64 anos, psicóloga, e uma das filhas do casal, a gerente de roaming internacional da operadora Oi, Letícia Chem, 36 anos. Eles viajavam a turismo e iriam à Grécia.
Além de cirurgião plástico, Chem era diretor do Banco de Tecidos Humanos - Pele da Santa Casa, do qual foi grande incentivador da criação. De acordo com reportagem de 2009 do Correio do Povo, a ideia do cirurgião era incrementar o banco através de pacientes de cirurgia plástica estética, que fazem retiradas de grande volume de pele do abdômem. A transferência de pele entre indivíduos é um tipo de transplante e funciona como um curativo biológico para vítimas de graves queimaduras.
Vera, além de psicanalista, era docente do curso de Psicoterapia Psicanalítica no Instituto Abuchaim, instituição de pós-graduação e especialização para psicólogos e médicos. No ano do acidente, Vera havia se tornado membro titular da Sociedade Brasileira de Psicanálise (SBP).
O casal também trabalhava na Clínica Chem, no bairro Petrópolis, junto aos filhos Eduardo Chem, cirurgião plástico, Carolina Chem, psicóloga, e à nora Fabiane Chem, pneumopediatra.
Os corpos de Vera e Roberto foram encontrados somente em novembro de 2011. Eles foram cremados no dia 02 de dezembrp 2011, após um velório realizado no cemitério Jardim da Paz.
AFP e Correio do Povo
Vários casos começam a chegar na Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI), que não descarta a existência de perfis falsos criados pelos criminosos
A Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI) do Departamento Estadual de Proteção aos Grupos Vulneráveis da Polícia Civil, está recebendo novos relatos de criminosos que criam perfis falsos em aplicativos de relacionamento para dar golpe e assaltar o público LGBTQIA+, após o registro de um caso ocorrido na noite de quinta-feira passada em Porto Alegre. A vítima, um homem de 32 anos, foi espancada e teve cerca de R$ 11,4 mil roubados dentro do seu apartamento, no bairro Azenha.
“Não sabemos ainda se é a mesma dupla, mas acredito que sim”, assegurou a delegada Andrea Mattos na manhã desta segunda-feira à reportagem do Correio do Povo. Ela acredita que o número de casos parece ser muito maior do que se imagina. “Começou a aparecer”, acrescentou.
Os contatos com a DPCI, que fica localizada na avenida Presidente Franklin Roosevelt, 981, no bairro São Geraldo, podem ser feitos também pelo WhatsApp (51) 98595-5034 ou através do telefone (51) 3288-2570.
“Agora é foco total nisso”, resumiu a delegada Andrea Mattos. “Estou começando a investigação como roubo qualificado”, afirmou, lembrando que a questão da homofobia também está sendo considerada pois a vítima foi xingada por sua orientação sexual.
“Espero que o pessoal tenha coragem”, frisou, referindo-se à importância do comparecimento de novas vítimas na delegacia ou ao menos o repasse de informações sobre os criminosos. “A gente garante o sigilo mesmo que a pessoa não queira fazer o registro da ocorrência e não queira se expor. Se puderem dar alguma informação, para nós é de grande valia”, enfatizou.
Conforme a titular da DPCI, a vítima fez contato com dois homens cadastrados em um aplicativo de relacionamento, sendo marcado então um encontro no seu apartamento na quinta-feira passada. Os indivíduos apareceram no imóvel e, após algum tempo, agrediram brutalmente e imobilizaram a vítima, que foi amarrada e amordaçada. “Ele ficou bem machucado”, constatou. Um dos desconhecidos era mais violento do que o outro.
Em torno de R$ 1 mil em dinheiro e aproximadamente R$ 10,4 mil na conta bancária foram então roubados, além de uma caixa de som. Após a fuga dos criminosos, a vítima conseguiu se soltar e pedir ajuda aos vizinhos.
Entre as diligências da equipe da DPCI estão a busca de imagens de câmeras de monitoramento e a coleta dos depoimentos das vítimas, além de verificação dos perfis dos suspeitos cadastrados nos aplicativos de relacionamento que “parecem ser falsos”.
A delegada Andrea Mattos observou que os dois criminosos que estiveram no apartamento são diferentes dos retratos no aplicativo de relacionamento. “Quero saber como funciona a inscrição, que tipos de dados têm que colocar ali”, adiantou.
A titular da DPCI revelou ainda que, no caso de quinta-feira passada, a suspeita é que os dois assaltantes usaram o transporte de passageiro por aplicativo, pois as imagens obtidas indicam veículos diferentes na chegada e na saída do prédio da vítima. “Tudo indica que sim”, disse a delegada Andrea Mattos.
“O que eu posso dizer? O principal é o alerta para as pessoas que usam esse aplicativo, que é extremamente popular na comunidade o LGBTQIA+. Neste momento está bastante claro que há uma quadrilha agindo, marcando encontros. Eu sugiro que as pessoas não façam uso desse aplicativo nesse momento e, caso façam uso, tentem confirmar a identidade de quem está interagindo. Todo o cuidado é pouco", desabafou a vítima à reportagem do Correio do Povo. "Eu conheci amigos através dele, é uma rede social como qualquer outra, mas as pessoas têm que tomar um certo cuidado", complementou.
“Eu fui amarrado, amordaçado, espancado, minha conta bancária limpada. Agradeço ter saído com vida naquele momento de terror", recordou, confirmando que um dos criminosos estava muito agressivo e o ameaçava de morte com um revólver. Por enquanto, a vítima está abrigada na residência de um amigo. "O difícil será voltar para casa, voltar à rotina", previu, apontando que o trauma ficará devido à "violência brutal" que sofreu nas mãos dos bandidos. Ele garantiu que pretende "daqui para a frente tomar todos os cuidados devidos".
O deputado estadual eleito e atual vereador de Porto Alegre, o policial civil Leonel Radde (PT) postou uma mensagem de alerta nas redes sociais. "Atenção comunidade LGBT de Porto Alegre: uma quadrilha violenta está utilizando o aplicativo Grindr para o cometimento de roubos. As vítimas são amordaçadas e espancadas quase até a morte. Precisamos de mais informações para auxiliar nas investigações", escreveu.
Foto: Alina Souza / CP
Correio do Povo
Câmera ideal para esportes radicais como mountains bike, MotoCross, escaladas e até mesmo mergulhos, pois ela possui uma case a prova d'agua, você pode registrar todos seus melhores momentos radicais.Resolução da Imagem 12 Mega PixelsResolução de VídeoHD Informações Técnicas da camera action go cam pro sport ultra 1080p Prova D'água Sensor : CmosDisplay LCD: 1,5 Polegadas Não TouchFormato de Compressão de Vidro : H.264Formato de Video/Foto: Vidro MOV/JPGAngulo: 170°Bateria: 900MahMemoria Suportada: 32Gb Micro SDIdiomas : Português/Inglês/Françes/Espanhol/Alemão/Italiano/Chinês/Japonês/RussoConexão: USB 2.0 / HDMITempo de Uso:40 minutosDimensões : 29.8x59x41 mmPeso: 44gCâmera Esportiva HD à prova d'água
Link para comprar: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/camera-filmadora-esportiva-go-action-pro-ultra-hd-corprateado/p/jfk938bgdd/CF/CFFI/
Nova governante da Itália é contra a imigração e a islamização da Europa
Jurandir Soares
Giorgia Meloni deve assumir o governo da Itália nos próximos dias, depois de ter sido eleita com uma plataforma nacionalista, de defesa de valores tradicionais, enfatizando ser mulher, mãe e italiana. Sua política é contra a imigração e a islamização da Europa. Neste domingo, ela foi alvo indireto de críticas do papa Francisco, o qual afirmou que “a exclusão dos migrantes é escandalosa”. De fato, é criminosa. “Faz com que morram na nossa frente”. Em primeiro lugar, é preciso dizer que os países europeus vêm sendo inundados diariamente por levas imigrantes, que fogem das guerras no Oriente Médio ou na África. Esses contingentes, em sua maioria, vão aumentar os cinturões de miséria e de violência nos países aonde chegam, pois não há empregos suficientes para os mesmos. Além disso, de um modo geral, não se submetem à cultura local. Querem conservar seus próprios hábitos, inclusive os mais radicais ditados pelo Islã.
Ainda na sua homilia de domingo, o papa disse, sem mencionar a Itália, que alguns imigrantes obrigados a voltar para seus países de origem são colocados em campos de concentração, onde são explorados e tratados como pessoas escravizadas. No passado, o pontífice citou que isso aconteceu na Líbia. Aí é de se perguntar: o problema dessas pessoas é dos países que não os querem receber, ou de seus países de origem, onde, como falou o papa, são escravizadas? Então, a situação é muito clara: o mal precisa ser tratado na sua origem. Caso contrário, teremos somente o deslocamento do problema.
Em outro momento, Giorgia fez um forte discurso contra o presidente francês, Emmanuel Macron, que, em 2018, chamou os italianos de “cínicos e irresponsáveis” por se recusarem a receber 629 migrantes abandonados em um navio de resgate que acabou sendo recebido pela Espanha. Ela disse que “cínicos são aqueles que bombardearam a Líbia, porque não queriam que a Itália obtivesse com Kadafi concessões importantes no campo energético”. Ainda acusou a França de colocar a gendarmeria para devolver os imigrantes e de manter a exploração colonialista na África. O que não deixa de ser verdade. Porém, o mais concreto de todas estas acusações é que a Itália ficou sem a energia da Líbia, e Kadafi acabou sendo detonado do poder.
O fato é que ao assumir a terceira maior economia da União Europeia, atrás apenas da Alemanha e da França, Giorgia terá desafios enormes e, de maneira geral, muito parecidos com os enfrentados por toda a Europa, como inflação alta, risco de recessão, escassez de energia e alta dos preços, crise demográfica, imigração em massa, desemprego, violência. Parte dos problemas, especialmente a crise econômica, é reflexo das medidas restritivas adotadas pelos governos da União Europeia para combater a pandemia de Covid-19 e das sanções impostas à Rússia pela invasão da Ucrânia. Mas a realidade é que, diante deste quadro, fica cada vez mais difícil dar guarida aos imigrantes.
Correio do Povo
Decisão ocorre após bombardeios na manhã desta segunda-feira (10) na capital Kiev e em outras cidades ucranianas
A comissária europeia do Interior, Ylva Johansson, anunciou nesta segunda-feira (10) que a União Europeia prorrogou "pelo menos até março de 2024" a proteção temporária concedida aos refugiados ucranianos, devido à guerra iniciada pela Rússia.
A responsável disse que 4,2 milhões de ucranianos podem se beneficiar deste estatuto —concedido pela primeira vez pelo bloco —, que lhes confere direitos em termos de acesso à habitação, ao mercado de trabalho, ao sistema escolar e a prestações sociais. "A diretiva de proteção temporária continuará sendo aplicada até pelo menos março de 2024", anunciou a comissária sueca.
Os bombardeios de segunda-feira de manhã em Kiev e em outras cidades ucranianas "mostram o quão importante é continuarmos acolhendo aqueles que precisam fugir" para a União Europeia, disse Johansson.
A comissária assegurou aos ucranianos que decidiram voltar para casa que poderiam regressar ao bloco se a situação se deteriorar na Ucrânia e recuperar o status de proteção temporária.
"Decidimos que não será necessário suspender a proteção temporária se você retornar [à Ucrânia]. Tudo o que você precisa fazer é informar as autoridades nacionais ou locais de seu país anfitrião que você está voltando para a Ucrânia", explicou.
A Diretiva de Proteção Temporária — separada do procedimento usual de asilo — foi ativada pela primeira vez pela União Europeia no início de março.
AFP e Correio do Povo
Acusado, de 53 anos, também vai responder por caça ilegal de espécies em risco de extinção
Homem, de 53 anos, foi preso nesta segunda-feira à tarde | Foto: Divulgação / Polícia CivilUma ação conjunta da Polícia Civil, Brigada Militar e Exército Brasileiro prendeu em flagrante, na tarde desta segunda-feira, um homem de 53 anos pelos crimes de poluição ambiental qualificada e posse ilegal de armas de fogo em Veranópolis, na Serra. No local, os agentes de segurança também encontraram carne de animais caçados sem licença, e a manutenção de animais selvagens em cativeiro, de forma ilegal.
De acordo com o delegado Tiago Baldin, da Polícia Civil de Veranópolis, o preso operava uma madeireira na propriedade em que mantinha uma criação com mais de 850 suínos. Ao inspecionarem a área, os policiais verificaram que os dejetos dos animais eram despejados em córregos de um rio que abastece a região. Também localizaram uma criação de javalis, prática proibida em quase todo o país por conta da nocividade da espécie, bem como dos danos sociais, ambientais e econômicos que ela causa.
"A gente começou a investigação dentro do contexto de contenção de abusos de pessoas que possuem certificados de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Mas também tínhamos a informação que o indivíduo mantinha três javalis, em cativeiro, para fins de reprodução”, destacou o delegado à Rádio Guaíba. “Recebemos a ordem judicial para abater os animais selvagens e tivemos que cumprir a determinação, com a presença da Fiscalização Ambiental", complementou.
Ao fim do mandado de busca e apreensão, foram apreendidas armas de diversos calibres, como espingardas e pistolas, sem o devido registro. Além disso, os policiais localizaram um estoque de carne de animais considerados em risco de extinção, cuja caça é proibida, como cervos e espécies de pombas selvagens.
“Nossa região tem a cultura da caça e a maior parte da população possui armas legalizadas. Os órgãos de segurança vão atuar para coibir os que cometem abusos”, enfatizou Baldin. “O caso de hoje vai muito além da questão criminal. Agora ele vai responder também ao Exército Brasileiro”, concluiu.
Rádio Guaíba e Correio do Povo