segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Pista de Congonhas é fechada após estouro em pneu de avião de pequeno porte

 Cinco pessoas estavam a bordo do aparelho, que conseguiu parar perto do fim da pista



A pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi fechada na tarde deste domingo, 9, após o pneu de um avião de pequeno porte estourar durante o pouso. Cinco pessoas estavam a bordo, mas não ficaram feridas, segundo informações da Infraero. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o avião parado rente ao barranco, no fim da pista.

Com a pista fechada, voos foram cancelados e o aeroporto ficou com o saguão lotado de passageiros. Em nota, a Infraero informa que, após uma "aeronave de pequeno porte pousar no Aeroporto de Congonhas, estourou o pneu do trem de pouso traseiro, causando saída de pista e parando na taxiway, às 13h32 deste domingo, 9/10". "Todas as equipes técnicas foram acionadas e as providências necessárias tomadas de imediato para a retirada da aeronave o mais rápido possível."

De acordo com a Infraero, a pista principal está interditada. Já a auxiliar está liberada para aviação executiva.

Agência Estado e Correio do Povo

Projeto da Redenção será apresentado nesta terça-feira

 Segundo a secretária de parcerias Ana Pellini, ainda estão em discussão os últimos detalhes do processo

Mauren Xavier (interina)



A prefeitura de Porto Alegre deverá apresentar oficialmente, nesta terça-feira, o projeto envolvendo a administração e concessão de um dos principais pontos turísticos da cidade: o Parque da Redenção. Coordenado pela Secretaria Municipal de Parcerias, o processo de concessão deve envolver consulta e audiências públicas, até a efetivação do edital, que deve ficar para o primeiro semestre do próximo ano. Segundo a secretária de parcerias, Ana Pellini, ainda estão em discussão os últimos detalhes do processo.

Em maio, aos vereadores, o prefeito Sebastião Melo (MDB) destacou a necessidade da discussão sobre a concessão de parques e praças da cidade. “Não vejo nenhum problema em conceder alguns parques para a iniciativa privada. Não vejo nenhum problema de ter algum comércio, como tem o Refúgio do Lago (na Redenção)”, observou. A manifestação ocorreu diante dos sucessivos casos de roubos e furtos relacionados à iluminação pública desses locais.

Correio do Povo

Putin classifica explosão em ponte da Crimeia de "ato terrorista"

 Estrutura é importante rota de transporte de armamentos para o exército russo


presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou neste domingo (9) o serviço secreto ucraniano de ter provocado a forte explosão que danificou neste sábado (8) a ponte da Crimeia e classificou o incidente de "ato terrorista" contra uma infraestrutura importante.

"Os autores, os executores e os patrocinadores são o serviço secreto ucraniano", declarou Putin durante reunião com o chefe do Comitê de Investigação russo, citado por agências de notícias russas.

Inicialmente a Rússia evitou acusar a Ucrânia, mas Putin mudou sua posição em relação ao incidente. Especulou-se que poderia ser um míssil, mas acabou-se descobrindo que o causador foi um caminhão-bomba. No próprio sábado, a Rússia não acusou de pronto a Ucrânia, mas Putin sugeriu que seria um ato do país vizinho.

A Ucrânia, por sua vez, negou sua participação e disse que o caminhão veio da própria Rússia: "Convém assinalar que o caminhão que explodiu, segundo todos os indícios, subiu a ponte pelo lado russo. É na Rússia que vocês devem procurar respostas", falou o conselheiro da Presidência ucraniana Mikhailo Podoliak.

A ponte liga o território russo à península ucraniana que foi anexada por Putin em 2014. Atualmente, a estrutura é uma rota importante para levar armamentos e mantimentos para os soldados russos que lutam na guerra.

O ataque matou três pessoas que estavam dentro de um carro quando aconteceu a explosão.


R7 e Correio do Povo

Jovem estudante de História sofre ameaças de colegas esquerdistas

 


Prefeito de Belo Horizonte declara apoio a Lula em dia de comício em Minas

 Fuad Noman criticou falta de políticas para a capital mineira do governo federal



O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), declarou apoio à campanha do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste segundo turno, e disse esperar que a cidade dê uma votação expressiva para ele nesta etapa decisiva das Eleições 2022. O candidato participou de um comício na capital mineira neste domingo.

"Presidente Lula, tenho muita confiança que o povo de Belo Horizonte, que quer uma cidade mais feliz e que precisa de serviços públicos de qualidade conta que o senhor será esse presidente que fará esse trabalho com recursos para que possamos construir. Contamos com o senhor e conte com Belo Horizonte, conte com o prefeito de Belo Horizonte, conte com nossa solidariedade e apoio. O senhor será sempre bem-vindo. Belo Horizonte precisa de Lula presidente", disse Noman.

A declaração de Noman foi feita ao lado de Lula, pouco antes de coletiva de imprensa concedida pelo ex-presidente em Belo Horizonte. Também acompanharam o discurso o ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-candidato ao governo do Estado, Alexandre Kalil (PSD), o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) e o deputado federal André Janones (Avante-MG).

Lula disse que é uma alegria voltar a BH e relembrou vários projetos, obras e repasses feitos pela gestão petista à capital mineira. Sem citar nominalmente o presidente Jair Bolsonaro (PL), Noman criticou o abandono de políticas à capital mineira em tom de desabafo.

"Belo Horizonte tem sido abandonada nos últimos anos. Não tem recebido nada. Estamos sofrendo de uma carência de ações de Estado. No Brasil, nenhum município sobrevive sem apoio do governo federal e sem apoio do governo estadual. Precisamos de investimento, recursos e apoio. Não temos isso hoje", criticou o prefeito de Belo Horizonte. "Por este motivo que estive hoje com Lula. O presidente foi muito solícito às nossas reivindicações, mostrou sensibilidade política, carinho e apreço", afirmou Noman.

Agência Estado e Correio do Povo

Contraofensiva da Ucrânia recupera territórios, enquanto Rússia anexa áreas dominadas

 Com apoio da Otan, em especial dos EUA, Volodymyr Zelensky luta contra Moscou, enquanto Vladimir Putin consolida conquistas



As Forças Armadas da Ucrânia iniciaram há cerca de duas semanas uma grande contraofensiva que recuperou territórios conquistados pela Rússia em áreas sensíveis do país, como Kherson e Donetsk. As ações efetivas dos soldados de Volodmyr Zelensky trouxeram esperança de uma virada na guerra.

Entretanto, ao mesmo tempo em que o exército da Ucrânia retomou áreas pontuais do país, a Rússia anexou quatro grandes regiões da nação vizinha após referendos: Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporizhzhia. A tática de Vladimir Putin, todavia, não foi legitimada pelo Ocidente, que ainda reconhecem estes territórios como ucranianos.

Todos esses movimentos deste jogo de xadrez entre Kiev e Moscou, postos no holofote mundial pela mídia internacional, trazem perguntas como quem está vencendo a guerra ou se a resistência ucraniana é uma surpresa.

Para o professor de relações internacionais da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) Luiz Felipe Osório é difícil adjetivar a guerra, uma vez que não há conhecimento prévio dos objetivos dos dois países no conflito. Ainda assim, o especialista destaca o apoio ocidental à Ucrânia.

“É crucial apontar que os ucranianos contam com o envio de armamentos e financiamentos externos, principalmente da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) via Estados Unidos, que impulsionam o poderio militar local e prolongam ainda mais o conflito, tornando-o mais desgastante possível”, conta Osório ao R7.

Na opinião do internacionalista, o suporte do Ocidente vai além do lado bélico e chega até as grandes mídias. Por esse motivo, russos podem acabar evitando grandes ofensivas ou retaliações mais enérgicas a Kiev.

“Tudo que lá acontece tem muita repercussão, repúdio e debate, ou seja, é muito amplificado. Por isso, também, percebe-se um cuidado extremo nas ofensivas pelo lado russo que se preocupa em não ficar isolado por completo da opinião pública mundial. Isso limita demais os avanços e o ritmo das operações". 

Convocação de reservistas

Putin anunciou no final de setembro a convocação de 300 mil reservistas e, posteriormente, chamou mais 200 mil homens para se juntar aos russos que lutam na Ucrânia. O presidente da Rússia não destacou ao certo quais serão as funções destes novos militares, mas a ação gerou revolta em parte da população local.

Além dos protestos pelas ruas das principais cidades do país, o mandatário russo viu milhares de homens deixarem a Rússia para fugir do serviço militar obrigatório.

Consentino entende que se o exército de Putin estivesse avançando com facilidade pela Ucrânia, como era de se esperar pela inteligência russa no início da guerra, certamente estes homens não estariam indo para o território ucraniano. O cientista político também ressalta os protestos da população pela mobilização de reservistas.

“Enquanto os russos estavam ali vibrando pelo seu exército é uma coisa, bem diferente de eles estarem agora se prontificando diretamente ao front ou mandando seus filhos”, explica o professor do Insper. “Putin deu um passo bastante complicado que pode custar um apoio interno muito importante”.

Osório, por sua vez, vê a mobilização de mais 500 mil homens como uma maneira que a Rússia encontrou para estabilizar as regiões anexadas, levando a estes locais, repletos de russofónos, uma garantia que ali é uma extensão do território de Putin, não de Zelensky.

“Pelo que entendi, a convocação dos reservistas não será para atuação na frente de batalha, mas, sim, eles atuarão no patrulhamento e policiamento dos territórios recém-incorporados, viabilizando sua proteção e reorganização. Em suma, parece ser um movimento de logística militar.”

O professor da UFRRJ ainda usa um baralho como analogia para concluir a entrevista. De acordo com o que internacionalista disse, neste momento da guerra as cartas estão sendo embaralhadas para um conflito que será reiniciado.

“Os trunfos da Rússia aumentaram, o que significa que ela pode parar de jogar, satisfeita com o que já conseguiu, ou dobrar a aposta, para alavancar ainda mais suas vantagens, e, quem sabe, ter cacife para sentar à mesa principal e desafiar os grandes jogadores (as grandes potências imperialistas). Tivesse você as cartas de Putin, o que você faria?”, conclui Osório. 

R7 e Correio do Povo

Instagram e Twitter restringem contas de Kanye West após postagens consideradas antissemitas

 O Comitê Judaico Americano (AJC) acusou o rapper de promover "ódio aos judeus"



O Instagram e o Twitter restringiram as contas do rapper americano Kanye West depois que ele postou comentários denunciados como antissemitas.

Uma porta-voz do Twitter disse à AFP neste domingo, dia 9, que a conta do artista foi bloqueada devido a uma violação das regras da rede social.

E uma porta-voz da Meta, empresa matriz do Instagram, disse à AFP que o grupo removeu conteúdo - mas não especificou qual - da conta de West por violar suas regras.

Além disso, o Instagram restringiu a conta de West, o que pode impedi-lo de postar, comentar ou enviar mensagens privadas, segundo a mesma fonte.

O rapper causou um grande alvoroço nas mídias sociais desde que vestiu uma camiseta com a frase "White Lives Matter" (Vidas brancas importam) durante a Semana de Moda de Paris.

Trata-se de uma apropriação do famoso slogan "Black Lives Matter" (Vidas negras importam), emblemático durante os protestos antirracistas do verão de 2020 nos Estados Unidos, e uma alusão ao movimento.

No Instagram, West, 45, postou na sexta-feira capturas de tela de conversas com o rapper Diddy, que criticou a camisa e sua mensagem.

"Vou usar você como exemplo para mostrar aos judeus que disseram para você me ligar que ninguém pode me ameaçar ou influenciar", escreveu Kanye West. A publicação foi excluída.

Em seguida, no Twitter, o artista disse que atacaria os judeus em um tuíte que já não é mais acessível, e a rede social disse que a mensagem violou suas regras.

O Comitê Judaico Americano (AJC) acusou West de promover "ódio aos judeus".

AFP e Correio do Povo

Vídeo - Dupla de tucanos faz "visita" a um apartamento

 


Asteroide que dizimou dinossauros pode ter causado tsunami com ondas de 4,5 km

 Evento de extinção ocorreu há cerca de 66 milhões de anos



Já é conhecido que os dinossauros, que dominaram a Terra antes dos seres humanos, foram dizimados por um asteroide que atingiu o planeta há cerca de 66 milhões de anos e abriu a cratera hoje conhecida como Chicxulub. E não somente eles, como muitas das espécies que viviam aqui também foram extintas. No entanto, algo ainda pior pode ter ocorrido após o impacto: um tsunami gigantesco. A Nasa fez recentemente missão para testar sistema para desviar asteróides.

Estudos publicados na revista científica AGU Advances sugerem que, com o choque, foram formadas ondas de até 4,5 quilômetros de altura, com energia inicial quase 30 mil vezes maior que a do maremoto que atingiu a Ásia em 2004. Os pesquisadores, da Universidade do Michigan chegaram a essas conclusões por meio de análises de mais de 100 núcleos espalhados pelo globo e simulações de computador do que aconteceria caso um objeto espacial do tamanho sugerido do asteroide atingisse o planeta hoje em dia.

De acordo com as observações, feitas com a ideia de impacto vertical - mesmo que se pense que o ocorrido tenha sido oblíquo - por limitações do código utilizado pelos cientistas, o corpo celeste de 14 km de diâmetro atingiu Chicxulub a 43.500 km/h, cerca de 35 vezes a velocidade do som, criando uma cratera de 100 km e levantando uma nuvem de poeira.

Colocando o alvo como uma costa granítica, sobreposta por uma camada de sedimento de 4 quilômetros de espessura e um oceano com profundidade de 1 a 3 quilômetros, uma cortina de material ejetou a água para fora, projetando ondas. Essas primeiras chegaram a 4,5 km de altura e, após cinco minutos de impulso e o pico inicial, uma massa medindo 1,5 km empurrou o mar em todas as direções com energia similar a de grandes terremotos. Isso tudo ocorreu apenas nos primeiros dez minutos do evento apocalíptico.

Para se ter uma ideia da força do tsunami, foram encontrados afloramentos "jogados" pelas ondas na Nova Zelândia, a mais de 12 mil km de distância do local de impacto original, que fica na Península do Iucatã, no México.

O método utilizado pelos cientistas para chegar ao resultado foi de analisar sedimentos marinhos influenciados antes ou logo após a queda do asteroide, comparando com pares de outros estudos. "A distribuição da erosão e hiatos que observamos nos sedimentos marinhos do (período) Cretáceo superior são consistentes com os resultados do nosso modelo, o que nos dá mais confiança nas previsões", disse Molly Range, principal autora da pesquisa, em um comunicado.

Algumas regiões escaparam das consequências do impacto: Atlântico Sul, Pacífico Norte, Oceano Índico e o Mar Mediterrâneo. Nas regiões costeiras, as ondas poderiam ultrapassar 100 metros, o que superaria todos os maremotos já documentados, segundo a cientista.

Agência Estado e Correio do Povo

"Deixo em aberto. Não é prioridade", diz Bolsonaro sobre aumentar número de ministros do STF

 Presidente diz acreditar na vitória dele no segundo turno, assim como nas de Tarcísio em SP, Jorginho em SC e Onyx no RS


"Deixo em aberto. Não é prioridade", disse o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) sobre a proposta de aumentar o número de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente conversou com jornalistas na noite deste domingo, no Palácio da Alvorada, em Brasília. Bolsonaro disse ainda que acredita na sua vitória no segundo turno das eleições, marcado para 30 de outubro. Ele também relatou que está confiante na eleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo, de Onyx Lorenzoni (PL) no Rio Grande do Sul e de Jorginho Mello (PL) em Santa Catarina.

Sobre as recentes críticas ao Poder Judiciário, o presidente afirmou que pretende ter "uma boa conversa com a senhora Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal" e que acredita que o assunto vai ser "pacificado". "O Judiciário vai fazer o seu papel, obviamente mais irmanado conosco. Chega de problemas, de conflitos, de mostrar quem é mais importante que o outro", completou.

O presidente falou ainda sobre outras questões que quer discutir com os novos parlamentares do Congresso Nacional, que tomam posse em 1º de fevereiro de 2023. "Vamos também potencializar a regularizão fundiária", disse Bolsonaro. Segundo ele, isso vai "ser um freio enorme junto àquelas pessoas que ousam tratar o meio ambiente de forma criminosa". O chefe do Executivo federal disse que não foi possível tratar do assunto nos dois primeiros anos de seu governo por interferência do ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (à época no DEM, hoje no PSDB).

Urnas eletrônicas

A respeito das urnas eletrônicas, o presidente disse que o assunto está "inteiramente nas mãos do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira". Contudo, o presidente disse que "a desconfiança, a tentativa de aperfeiçoar, isso é bem vindo, venha de onde vier".

Sobre as transmissões ao vivo que faz frequentemente nas redes sociais, Bolsonaro lamentou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir que sejam feitas no Palácio da Alvorada ou no Palácio do Planalto. "As lives estão sendo feitas na casa do capitão Cordeiro [ex-colega de Exército". O presidente da República, entretanto, reclamou do alto custo de deslocar "pelo menos dez carros" até lá. "Enquanto eu for presidente, minha casa é aqui", disse.

O presidente disse que "países da América do Sul" e "também os Estados Unidos" estão em contato com o Banco Central para implementar o Pix localmente. "O Pix é uma realidade, é uma coisa que veio realmente para ficar e para revolucionar. Da nossa parte não haverá qualquer taxação sobre o Pix", afirmou o presidente sobre a ferramenta de transferência eletrônica de dinheiro criada pelo Banco Central que se tornou a mais utilizada no Brasil.

Sobre a autonomia do Banco Central, o presidente disse que teve "a coragem de abrir mão de poder". "Muitos prometiam na campanha. [...] Nós enviamos o projeto ao Congresso", relembrou ele.


R7 e Correio do Povo