domingo, 9 de outubro de 2022
Incidente em jogo do Boca, na Argentina, provoca afastamento do chefe de polícia
Torcedor César Regueiro, de 57 anos, morreu devido a uma parada cardíaca
Um dia após os trágicos acontecimentos ocorridos no jogo entre Gimnasia La Plata e Boca Juniors, pelo Campeonato Argentino, o governo de Buenos Aires anunciou nesta sexta-feira, por meio de um comunicado, o afastamento de Juan Gorborán, chefe de segurança responsável pela operação.
Na última quinta-feira, de acordo com as autoridades argentinas, torcedores do Gimnasia estavam tentando forçar a entrada no estádio, que já estava lotado, e a polícia usou balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersar a confusão.
"É inadmissível que milhares de pessoas passem por aquela experiência da noite passada. Temos ainda a lamentar o fato de Cesar Regueiro ter perdido a vida", disse o governo por meio de nota.
Na Argentina, a polícia de cada distrito é responsável pela operação de segurança dos jogos de futebol e os clubes devem pagar uma taxa adicional aos membros da força participantes.
As autoridades locais estudam uma suposta "super venda" de ingressos por conta da expectativa gerada pelo encontro entre as duas equipes, que lutam pelo título.
Isso pode ter causado a aglomeração de torcedores que, mesmo com os bilhetes adquiridos, ficaram do lado de fora. Revoltados, eles teriam tentado forçar a entrada no estádio.
"Enquanto a justiça investiga se as condições de entrada no estádio podem ter sido provocadas por uma venda excessiva de ingressos, é evidente que a operação realizada não foi capaz de dar segurança a quem compareceu ao estádio," reconheceu o governo de Buenos Aires.
A Conmebol também se manifestou sobre o incidente por meio de nota. A entidade que comanda o futebol na América do Sul enviou as suas condolências à família do torcedor morto e reforçou o "compromisso com o futebol livre de qualquer forma de violência.
Agência Estado e Correio do Povo
"Bateu o desespero", diz Onyx sobre ataques de Leite no RS
Tucano subiu o tom contra o adversário, que respondeu chamando para o debate
“Acho que o desespero bateu no lado de lá”. Essa foi a avaliação de Onyx Lorenzoni (PL) quanto à mudança de tom de seu adversário, Eduardo Leite (PSDB), no segundo turno. Após reunião de campanha em um hotel da Capital, Onyx garantiu nesta sexta-feira encarar os ataques do oponente com “a mesma serenidade e paz de espírito” que adota desde o início da campanha. “Quem não fala a verdade não sou eu. A coisa que mais gosto é debate. Diversas vezes pedia para ele: pergunta para mim, vem debater comigo. Não era eu quem fugia não”, afirmou, referindo-se a debates do primeiro turno.
Mais cedo, Leite concedeu uma entrevista coletiva, anunciando a manutenção da neutralidade quanto ao cenário da disputa presidencial entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT). O tucano "subiu o tom" nas críticas a Onyx, dizendo que o oponente "não conhece o RS, não tem propostas e não tem soluções", que "foi praticante de um crime confesso de Caixa 2" e que "se pendura em outra liderança", recebendo votos pela ligação com Bolsonaro. Integrantes da campanha de Onyx dizem que já esperavam a mudança no tom de Leite, visto que ficou atrás na disputa do primeiro turno, mas que não haverá mudanças por parte do discurso do liberal.
Na reunião desta sexta, foram definidas estratégias para ampliar o número de votos para Onyx, especialmente em municípios nos quais Eduardo Leite (PSDB) e Edegar Pretto (PT) venceram no primeiro turno, sendo a Região Metropolitana o principal alvo. Foram apresentados “mapas de calor” das regiões e os candidatos das proporcionais mais votados da coligação em cada uma. Eles atuarão em campanha por Jair Bolsonaro (PL) e Onyx. Além de políticos de PL, Republicanos, Patriota e Pros, coligados desde o início do pleito, o deputado reeleito Osmar Terra e Pablo Melo, ambos do MDB, partido da chapa de Leite, participaram do ato.
Correio do Povo
Campanha de Onyx define estratégia para ampliar votos no RS
Deputados mais votados intensificam esforço em locais outros candidatos ficaram à frente no primeiro turno
Com a definição de frentes para ofensiva por busca de votos em diferentes regiões do Estado, uma reunião estrégica da campanha de Onyx Lorenzoni (PL) foi realizada em hotel no centro de Porto Alegre, na tarde desta sexta-feira. A Capital, um dos locais em que Onyx ficou atrás de Eduardo Leite (PSDB), seu adversário no segundo turno, e a Região Metropolitana são "alvo" principal da campanha. Eleitores que se abstiveram no primeiro turno e até mesmo os de Edegar Pretto (PT) são cortejados. Com isso, Onyx espera ter 200 mil votos a mais na região, em relação à primeira fase do pleito. "Vamos continuar levando esse novo caminho para o RS, lastreado na verdade, com um governador que ama seu povo", afirmou Onyx.
"Mapas de calor" mostrando regiões em que Onyx, Leite e Pretto fizeram mais votos e, em seguida, uma lista com os candidatos das proporcionais mais votados da coligação que, além do PL, tem Republicanos, Patriota e Pros, nestes locais foi apresentada. Caberá a eles intensificar a campanha para "virar voto" ou convencer eleitores faltosos a comparecerem às urnas no próximo dia 30. Grupos regionais no Whatsapp, com os entes políticos, foram criados para organizar atos como carreatas em diferentes pontos do Estado em apoio a Onyx e à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) à presidência da República. Uma delas ocorre neste sábado, em Porto Alegre.
Além disso, buscando ampliar o eleitorado feminino, a candidata a vice Cláudia Jardim (PL) comandará um movimento de mulheres apoiadoras de Bolsonaro e do postulante ao Piratini. Haverá material de campanha específico para esse movimento e, no dia 22 de outubro, um "Dia D", com eventos destinados a esse público. Durante a reunião, Onyx garantiu que, se eleito, criará uma secretaria de políticas para mulheres.
Mesmo sendo de partido que está coligado a Leite, o MDB, o deputado federal reeleito Osmar Terra e o vereador suplente da Capital Pablo Melo compuseram mesa ao lado dos demais apoiadores de Onyx. O liberal afirmou que MDB de Gravataí também está ao seu lado, em movimento capitaneado por Marco Alba e pela deputada estadual reeleita Patrícia Alba, a quem agradeceu. O candidato também citou a presença do prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata, do PDT.
Ainda na noite de quinta-feira, o PTB formalizou apoio a Onyx, seguindo o PP, com o qual estava coligado, que decidiu apoiar o liberal no dia anterior. No primeiro turno, Onyx contrariou pesquisas e acabou chegando à frente, com cerca de 37% dos votos válidos na disputal pela cadeira no Piratini.
Correio do Povo
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Vagas de emprego em Porto Alegre - 09.10.2022
sábado, 8 de outubro de 2022
Lula diz que Tebet "participará do jeito que quiser" na campanha
Ex-presidente destacou que propostas do programa de governo da emedebista podem ser implementadas
Em ato público ao lado da senadora Simone Tebet (MDB), o candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a emedebista vai participar do jeito que quiser na campanha do segundo turno das Eleições 2022, que acontecerá na TV e nas ruas. No seu discurso, Lula agradeceu Tebet pelo apoio e disse que as propostas sugeridas por ela são totalmente assimiláveis e serão colocadas em prática.
De acordo com o petista, o Brasil que foi desenhado no programa de governo da emedebista, que ficou em terceiro lugar na disputa à Presidência, "é possível de ser construído".
"Espero que você esteja junto para executar cada uma dessas propostas", acenou Lula à Tebet. "Precisamos de você para reconstruir o País", enfatizou, ao dizer que a aliança com a senadora não se trata apenas de apoio a uma candidatura. De acordo com Lula, a composição de apoio não envolve apenas partido político ou agrupamento ideológico, mas "todos têm que participar desse processo".
Em fala direcionada à Tebet, ele disse que a missão de recompor o Brasil não será fácil visto que o adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), não é um "adversário qualquer" ou um "político normal". "Estamos diante de um homem sem alma, sem coração", afirmou. Lula disse ainda que não vai responder ao "jogo rasteiro" do chefe do Executivo e não está preocupado em brigar, mas resolver os problemas econômicos do País.
Agência Estado e Correio do Povo
MEC anuncia o desbloqueio de verbas para as universidades
Em vídeo publicado nas redes sociais, o ministro da Educação, Victor Godoy, anuncia a liberação dos recursos para federais
O ministro da Educação, Victor Godoy, anunciou nesta sexta-feira (7) o desbloqueio de recursos para universidades e institutos federais. A informação de que o valor de R$ 2,4 bilhões foi liberado foi dada por meio de um vídeo publicado no Instagram.
No vídeo, Godoy não explica que se desbloqueio será imediato, total ou parcial. "O limite de empenho será liberado para as universidades federais, para institutos federais e para a Capes", declarou.
A decisão foi tomada após alerta da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e de reitores de universidades para uma possível paralisação das atividades das instituições caso o orçamento fosse congelado até dezembro, como previsto.
Orçamento
O governo federal publicou na última sexta-feira (30) uma norma referente a redução do orçamento (Decreto 11.216, que altera o Decreto nº 10.961, de 11/02/2022) impondo novo contingenciamento no orçamento do MEC (Ministério da Educação).
Por decisão do ministério da Economia, o decreto formaliza o contingenciamento de verbas de todos os ministérios, no entanto, o MEC teve um bloqueio de R$ 2.399 bilhões (R$ 1.340 bilhão anunciado entre julho e agosto e R$ 1.059 bilhão agora).
As limitações orçamentárias impostas pelo foram distribuídas em todas as unidades do MEC — incluindo universidades federais, institutos federais e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), que sofreram o mesmo contingenciamento linear de 5,8%. Segundo o texto do decreto, os valores são desbloqueados no dia 1º de dezembro.
A medida impacta diretamente o funcionamento das universidades federais, uma vez que esse bloqueio, um total de 328,5 milhões, impacta diretamente no custeio das despesas das universidades. Somado ao valor contingenciado anteriormente, o valor total retido no orçamento deste ano chega a R$ 763 milhões.
R7 e Correio do Povo
Pela 15ª semana, preço da gasolina recua e chega a R$ 4,79 nos postos
Diesel teve queda de 0,6% e atingiu R$ 6,52, e etanol registrou leve alta de 1%, passando para R$ 3,40, segundo dados da ANP
O preço médio da gasolina caiu pela 15ª semana consecutiva nos postos de combustíveis do país. O litro passou de R$ 4,81 para R$ 4,79, queda de 0,41%, segundo o levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), realizado entre os dias 2 e 7 de outubro, e divulgado nesta sexta-feira (7). O valor é o menor desde janeiro de 2021.
O diesel também recuou 0,6%, com o valor médio passando de R$ 6,56 para R$ 6,52 o litro. Já o etanol registrou leve alta, de o,9%, de R$ 3,37 para R$ 3,40. O gás de cozinha também caiuu 1,3%, de R$ 112,13 para R$ 110,62.
Desde a aprovação de cortes de impostos sobre o combustível, na semana de 19 a 25 de junho, quando o litro da gasolina atingiu o valor recorde de R$ 7,39, o preço já diminuiu em 35,1%, tendo ficado R$ 2,60 mais baixo.
O preço da gasolina vem caindo por causa da isenção da alíquota do ICMS sobre o combustível e pelas reduções do valor nas refinarias, autorizadas pela Petrobras. O quarto corte no preço em um mês e meio foi no último dia 2 de setembro, com recuo de 7,08%, após os reajustes realizados nos dias 20 (-4,9%) e 29 de julho (-3,88%) e 16 de agosto (-4,85%).
O resultado da queda do valor dos combustíveis já se reflete na economia: provocou a maior deflação desde 1980 e deve causar um novo recuo de preços neste mês de setembro. Em julho, a redução de 0,68% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi guiada, justamente, pelo valor dos combustíveis (-14,15%).
Em agosto, a redução do preço dos combustíveis (-10,82%) resultou em uma deflação de 0,36%, a menor variação para o mês desde 1998 (-0,51%).
A prévia da inflação de setembro, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), teve queda de 0,37%. Esse resultado foi influenciado, mais uma vez, pela queda no grupo dos transportes (-2,35%), que contribuiu com -0,49 ponto percentual no índice do mês.
R7 e Correio do Povo