quinta-feira, 6 de outubro de 2022

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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

O PLANO DE GOVERNO (OU DESGOVERNO) DE LULA - 05.10.22

 A propósito de PLANOS DE GOVERNO, eis o aí o ótimo texto do pensador Paulo Uebel - O PLANO DE GOVERNO (OU DESGOVERNO) DE LULA – publicado na Gazeta do Povo de hoje, 5/10.


 


Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao 2º turno com um plano de governo incompleto (incompleto, mas com conteúdo suficiente para ser rejeitado pelos brasileiros). Contrariando todas as boas práticas internacionais em regimes democráticos, Lula esconde a versão final do seu plano de governo. O motivo de tanto mistério é não inviabilizar as alianças com pessoas e instituições de fora da esquerda (o que em si já é suspeito). Mas ele já deu indícios do que pretende fazer, mesmo usando eufemismos e divagações como estratégia.


 


De um lado, o plano de governo preliminar de Lula, apresentado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), está cheio de platitudes, afirmações infundadas e, inclusive, algumas mentiras grosseiras (será que o TSE vai classificar como fake news?). Por outro lado, está vazio de propostas concretas, dados e evidências. Isso, por si só, já deveria afastar o voto de qualquer eleitor de centro que acredita em boas políticas públicas, em um estado eficiente e em boa gestão. Mas, antes de tomar essa decisão, é importante o eleitor avaliar as propostas do candidato Lula para verificar se elas estão alinhadas com as necessidades do país e, inclusive, com seus princípios e valores.


 


Uma das piores propostas do Lula, que pode prejudicar todos os trabalhadores do Brasil, é que o PT (Partido dos Trabalhadores) estuda criar uma taxa para substituir o imposto sindical, extinto na reforma trabalhista de 2017. O imposto sindical, para quem não lembra, é a cobrança compulsória de um dia de trabalho de todos os brasileiros com carteira assinada, sem qualquer consentimento do trabalhador. Com o fim desse imposto injusto, a arrecadação das entidades sindicais laborais (sindicatos, confederações e centrais) caiu de R$ 2,2 bilhões, em 2017, para R$ 21,5 milhões no ano passado. Ou seja, Lula e os sindicatos querem voltar a tirar R$ 2.178.500.000,00 (dois bilhões, cento e setenta e oito milhões, e quinhentos mil reais) do bolso dos trabalhadores. Uma verdadeira injustiça!


 


Hoje, os sindicatos já podem instituir a cobrança, desde que tenha a anuência expressa do trabalhador. Lula estuda instituir uma “taxa” que não precise do consentimento expresso do trabalhador (nenhum direito a menos ficou para a história?). Uma espécie de imposto sindical sem chamar de imposto sindical, supostamente democrático porque a escolha do valor seria coletiva, discutida em assembleia e votada pela "maioria" dos presentes, prática muito comum quando querem instituir algo sem o consentimento individual do trabalhador. Como o PT é craque em mascarar suas iniciativas, constou no plano preliminar que "serão respeitadas também as decisões de financiamento solidário e democrático da estrutura sindical" (item 14, página 4). Para bom entendedor, já é suficiente para entender o verdadeiro significado.


 


 


Uma das piores propostas do Lula, que pode prejudicar todos os trabalhadores do Brasil, é que o PT (Partido dos Trabalhadores) estuda criar uma taxa para substituir o imposto sindical, extinto na reforma trabalhista de 2017


 


Com isso, Lula pode acabar com um dos maiores legados da gestão do presidente Michel Temer. Com os sindicatos recebendo milhões, as demais “reformas” para aumentar a intervenção do governo na economia e para tirar as amarras fiscais poderão ser implementadas facilmente. E o plano de governo de Lula também quer criar novas regras trabalhistas para os autônomos, inclusive os que trabalham por aplicativos. A ideia é engessar essas categorias, como ocorre com os trabalhadores CLT, para torná-los reféns dos sindicatos e, inclusive, ameaçando o ganho de renda desses profissionais. Outra linha de ação é devolver ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a capacidade discricionária de apoiar, com juros subsidiados, alguns empresários alinhados com o governo. Sem falar no uso do BNDES para apoiar financiamentos em ditaduras como Cuba, Venezuela e de Angola.


 


Já conhecemos os resultados dessas políticas. Além de criar um incentivo perverso na economia, essas práticas distorcem o regime democrático. Quando o estado tem o poder discricionário de eleger “campeões nacionais”, toda a literatura internacional mostra que o aumento da corrupção é o resultado natural. O uso político do PT (Partido dos Trabalhadores) no BNDES é conhecido. Por exemplo, entre 2003 e 2017, o grupo J&F, que inclui a JBS, recebeu R$ 17,6 bilhões do BNDES, o equivalente a R$ 38,53 bilhões em valores de hoje. Os irmãos Batista, que encabeçam o grupo, ficaram conhecidos no Brasil inteiro por seu envolvimento na Operação Lava Jato anos depois de terem começado a receber tanto dinheiro do BNDES. Detalhei o assunto neste texto para a Gazeta do Povo.


 


O plano de Lula fala em "recompor o papel indutor e coordenador do Estado e das empresas estatais" (item 76, página 14). Ao contrário do que pretende Lula e seguindo os exemplos que deram certo no mundo, nos últimos 4 anos, foi intensificada a abertura econômica e as privatizações, que reduzem o poder discricionário do estado. Devolver o poder às estatais só traria mais prejuízos ao país e mais poder para Lula e seus aliados, que poderiam explorar todo o potencial de uso político de uma estatal, como a história brasileira já mostrou. A política industrial de Lula e Dilma Rousseff foi um palco de escândalos de corrupção e de desperdício de dinheiro dos pagadores de impostos. O modelo de criar “campeões nacionais”, que recebiam privilégios dos bancos estatais e da Petrobras, por exemplo, não funcionou.


 


Além de tudo isso, Lula pretende reestatizar a Eletrobras (item 78, página 14). Uma das hipóteses para isso seria a fusão da Eletrobras com a Petrobras. Vale lembrar que, entre 2000 e 2015, o setor elétrico teve prejuízo de R$ 228 bilhões graças à corrupção, ineficiência e interferências políticas na gestão da Eletrobras. Além disso, em 2012, Dilma instituiu a MP (Medida Provisória) 579, uma canetada para baixar à força 20% da conta de energia, mas que teve efeito oposto nos anos seguintes. Para se ter ideia, o aumento de 100,6% das tarifas de 2013 a 2021 tem entre seus motivos causadores a MP 579. Será que é interesse dos brasileiros reestatizar a Eletrobras? Eu duvido. Ninguém mais aguenta ver roubalheira nas estatais.


 


Lula também quer mudar a política de preços da Petrobras, hoje associada ao preço internacional de petróleo e gás, em Dólar. Ele quer “recuperar” a estatal controlando os preços (item 56, página 11), mas esquece que foi essa política que quebrou a empresa. Em 2015, durante o governo Dilma, a Petrobras teve prejuízo de R$ 34,8 bilhões, o pior de sua história até então. Como resultado da crise gerada pelo PT, em fevereiro de 2016, a Petrobras foi avaliada em apenas R$ 67,6 bilhões — hoje, a Petrobras vale R$ 414,26 bilhões. Foi uma destruição de valor sem precedentes na história brasileira.


 


Em 2017, o Ministério Público Federal chegou a processar a então presidente da Petrobras, Graça Foster, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, justamente pelos prejuízos da política de preços que Lula quer restaurar, caso seja eleito. Se em 2015 a Petrobras era marcada pelo prejuízo, por outro lado, só no segundo trimestre deste ano, a Petrobras teve lucro líquido de R$ 54.330 bilhões. Não tem nem comparação! E como o Governo Federal é o maior acionista individual da empresa, todos os dividendos distribuídos para o governo poderão ser reinvestidos em melhoria das políticas públicas que interessam aos brasileiros.


 


 


“É o ativo mais arriscado da bolsa em caso de eleição do Lula. Não estou dizendo que a ação vai desabar, mas o risco é grande. Não podemos nos iludir achando que a empresa está blindada. Ainda assim, o mercado vai esperar a consolidação dos planos do novo presidente para reagir”, disse Flávio Conde, analista de ações da casa de análise Levante, à revista Exame. Os analistas também falam em queda de valor da Petrobras no caso de Lula ser eleito e retomar a política de controle de preços.


 


Outra proposta de Lula (que também podemos chamar de ameaça) é o fim do teto de gastos, uma das políticas mais importantes (se não a mais importante), que o Brasil adotou em sua história recente. E o programa é taxativo: “é preciso revogar o teto de gastos e rever o atual regime fiscal brasileiro” (item 51, página 10). Segundo Lula, o teto de gastos serve para agradar aos banqueiros, credores e a Faria Lima. “Não preciso de teto de gastos, quando você faz uma lei de teto de gastos é porque é irresponsável, porque você não confia no seu taco e não confia no que vai fazer. Quem é que obrigou a fazer esse teto de gastos, foi a Faria Lima? Foi o sistema financeiro? Sem se importar que o povo é dono de uma parte?”, questionou Lula em uma entrevista à Uol este ano.


 


O que Lula finge esquecer é que o teto de gastos foi criado para tirar o Brasil da maior crise econômica dos últimos anos, após a desastrosa gestão de Dilma Rousseff. Se Lula acabar com o teto de gastos de vez, o prejuízo ao Brasil será imenso. A começar pelo dano na imagem e credibilidade do país, que voltaria a ser visto como a terra da irresponsabilidade fiscal. O resultado disso seria a fuga de capitais, depreciação cambial (em resumo, o Real valeria menos) e altas de preços.


 


O segundo mandato de Lula foi marcado pela adoção da Nova Matriz Econômica, que fez estragos na economia com sua irresponsabilidade fiscal. Um mandato de Lula precisaria de um teto de gastos para frear gastos absurdos. Além disso, os principais beneficiados pelo teto são os cidadãos, não o mercado financeiro. Lula esquece que quem arca com a conta são os pagadores de impostos, inclusive aqueles que são mais pobres.


 


O fim do teto de gastos também daria mais liberdade para aumentar privilégios e penduricalhos da elite do funcionalismo, problema que tem sido protagonizado, principalmente, pelo Judiciário, que já aumentou o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) este ano. O próprio Ministério Público poderia seguir esse mau exemplo. Seria um grande problema, com efeito cascata de privilégios.


 


Graças ao teto de gastos e a responsabilidade fiscal, em 2022, mesmo após a Covid-19 e a guerra na Ucrânia, o Brasil terá seu primeiro superávit fiscal em 8 anos: desta vez, estimado em US$ 62 bilhões pela pesquisa Focus, do Banco Central. Será que gostaríamos de retroceder 8 anos e voltar às mesmas políticas que originaram a crise de 2015? Nem pensar!


 


Outros retrocessos são as propostas de revogar as reformas da previdência (Item 17, página 4) e trabalhista (Item 13, página 4 [embora Lula tenha indicado recentemente desistir de revogar a reforma trabalhista, ainda é preciso levar seu plano de governo em conta]), indo expressamente contra a vontade dos parlamentares legitimamente eleitos.


 


Por um lado, diz que defende a democracia. Por outro, ataca uma decisão tomada de forma legítima e dentro dos mecanismos existentes em uma democracia representativa, alegando que se trata de um verdadeiro desmonte. Por fim, e não menos grave, consta a proposta de controlar as plataformas digitais e de instituir verdadeiras comissões da verdade para fiscalizar qualquer cidadão (Item 119, página 20), velho desejo autoritário de Lula de regulamentar e limitar qualquer voz crítica.


 


 


Mas o resumo da ópera é que a volta de Lula à Presidência da República seria um verdadeiro retrocesso. Diante dos avanços econômicos e reformas que as gestões de Temer e Bolsonaro fizeram versus o histórico de Lula, Dilma e do PT, não é difícil escolher um lado no 2º turno, basta ver os programas e conhecer um pouco da história brasileira!


Pontocritico.com

O CAMINHO DA PROSPERIDADE? PEGUE A DIREITA E SIGA EM FRENTE PELA BR-22

 ELEITORES ESCLARECIDOS

Entre tantas coisas que explicam o resultado das urnas, uma que muito me chamou a atenção é que o contingente de eleitores que votaram no presidente JAIR BOLSONARO é formado por pessoas suficientemente esclarecidas, do tipo que sabem muito bem o quanto o nosso Brasil sofreu, não apenas por conta da extraordinária CORRUPÇÃO, mas, principalmente, pelo legado que foi construído, propositadamente, ao longo das PÉSSIMAS e DESASTROSAS ADMINISTRAÇÕES PETISTAS, sob o comando da dupla -LULALADRÃO e DILMA TERRORISTA.


ELEITORES DESPROVIDOS DE DISCERNIMENTO

Da mesma forma, os eleitores que votaram no ex-condenado LULALADRÃO deixaram bem claro que além de serem desprovidos da capacidade para desenvolver o raciocínio lógico, ainda acreditam piamente que o larápio é um grande injustiçado, ou seja, nunca esteve envolvido em CORRUPÇÃO. Abastecidos por esta incrível e enganosa convicção, também creem que as ADMINISTRAÇÕES PETISTAS foram fartamente promissoras, tanto no aspecto econômico quanto social.

É HORA DE TENTAR CONVENCER OS MAL-INFORMADOS

Ora, uma vez feito o DIAGNÓSTICO, que de resto nada tem de novo ou surpreendente, o que cabe neste momento crítico aos cidadãos dotados de razoável raciocínio não é jogar ofensas contra os eleitores petistas. O que precisa ser feito é TENTAR de todas as maneiras possíveis e imaginárias convencer os pobres e mal-informados petistas sobre o mal que representa para o nosso Brasil um GOVERNO SOCIALISTA, que de antemão tem como modelo o COMUNISMO -CUBANO, VENEZUELANO, NICARAGUENSE, ARGENTINO-, etc..

A ETAPA DE ELEIÇÃO DO LEGISLATIVO FOI MAGISTRALMENTE CUMPRIDA

Atenção: observem que os ELEITORES deram uma clara demonstração de AMADURECIMENTO ao eleger um LEGISLATIVO -Câmara e Senado- capaz de dar andamento efetivo nas prósperas pautas apontadas no PLANO DE GOVERNO DO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO. Ora, uma vez cumprida, de forma magistral, a etapa que elegeu o LEGISLATIVO, o que falta agora, ou mais precisamente no dia 30 de outubro, é dar cumprimento à etapa do EXECUTIVO, com a reeleição do presidente Bolsonaro. Simples assim. 

BR-22 - O CAMINHO DA PROSPERIDADE

De novo: reeleger Bolsonaro é dar seguimento no caminho da PROSPERIDADE. Para tanto é muito simples: PEGUE A DIREITA E SIGA EM FRENTE PELA ESTRADA BR-22. Não tem como errar!

PRIME NEWS



ALEMANHA ENCRENCADA



Em meio à crise do gás natural, que elevou a inflação e ameaça o funcionamento de fábricas, a Alemanha agora se prepara para limitações na produção de alimentos congelados. Com o risco de falta de gás para alimentar a seção de refrigerados dos supermercados, entidades como a Associação Alemã de Refrigeração de Supermercados e o Instituto de Alimentos Congelados da Alemanha vêm relatando uma preocupação crescente com o problema.


Em carta endereçada ao primeiro-ministro, Olaf Scholz, ao ministro da Economia, Robert Habeck, e ao titular da pasta de Agricultura, Cem Ozdemir, associações de alimentos refrigerados alertaram para a perspectiva de fechamento de centros de logística especializados em congelados. O documento foi assinado pela Associação de Produtores de Carne, Associação Nacional da Produção de Peixe e instituições de produtores de frutas, além de representantes do mercado de distribuição de alimentos.



“Existe um risco significativo de falhas na distribuição diária de alimentos na Alemanha. A situação é mais do que séria”, diz a carta, enviada para as autoridades no último dia 23.



A inflação na Alemanha, maior economia europeia, atingiu 10,9% em setembro, um recorde desde a criação do euro, em 1999. A alta de quase 44% nos preços da energia no mês passando foi uma das maiores responsáveis pelo aumento, segundo o governo alemão. Em toda a zona do euro, as prévias indicam que a inflação deve ter chegado a 9,6% em setembro – os números oficiais serão anunciados nesta sexta, dia 7.


A expectativa é que o país entre em recessão no final deste ano, com uma queda de aproximadamente 0,1% no PIB no terceiro trimestre e de 0,3% nos últimos três meses do ano, de acordo com projeções de institutos de economia alemães e instituições financeiras.


Desde o início da guerra na Ucrânia e das sanções à Rússia, o preço do gás natural dobrou. Com a explosão do gasoduto Nord Stream, que transportava o insumo russo para a Alemanha, eliminou-se a possiblidade de uma eventual negociação com Moscou para o reestabelecimento do fornecimento de gás para a região.


Apagões

Em toda a Europa, também aumenta o risco de apagões diante da escassez de energia elétrica – não bastasse a crise do gás, usinas nucleares na França precisaram suspender as atividades para passar por manutenção. As operadoras de telecomunicações já alertaram que, caso o consumo de gás aumente em função de um inverno severo, sua infraestrutura passará por um grande teste.


Os países europeus em geral não contam com sistemas robustos de back-up de energia, já que até agora a escassez de eletricidade era pouco comum. A França, Suécia e Alemanha, além de outros países, estão procurando montar planos para que eventuais cortes de energia não afetem as telecomunicações. Uma das propostas é reforçar a bateria de reserva das antenas de celulares. A Europa possui cerca de 500 mil antenas de celular, sendo que a maioria as baterias extras têm duração de cerca de 30 minutos.

Pontocritico.com

Imagem do dia - 05.10.2022

 



Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=5919065114770836&set=a.797831243560941

‘Intenção da CPI não é acabar com os institutos de pesquisas’, declara senador Marcos do Val

 Parlamentar alertou para o perigo de levantamentos comprados e deu detalhes sobre as intenções da comissão

Marcos do Val, senador do Espírito Santo pelo Podemos

Após os resultados do primeiro turno das eleições de 2022, deputados e senadores preparam uma reação ao desempenho dos institutos de pesquisas durante o período de campanha eleitoral. Muitos resultados contrariaram as previsões dos levantamentos feitos regionalmente e nacionalmente. No Senado Federal, o senador Marcos do Val (Podemos) protocolou um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar, mediante exame técnico, os sistemas de realização de pesquisas eleitorais pelas principais empresas e institutos de pesquisas do país. Nesta terça-feira, 4, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, o parlamentar esclareceu os objetivos da comissão: “A intenção da CPI não é acabar com os institutos de pesquisas, não seria essa a intenção. É criminalizar aqueles que estão fazendo mal uso desse trabalho. A gente não pode generalizar e achar que todos fazem um mal uso disso. A gente não pode ir nesse viés de que a CPI é para punir todos e acabar com os institutos de pesquisa no Brasil. Nós vamos penalizar, achar os culpados que usam essa ferramenta de forma imoral e ilícita. E depois, na discussão durante a CPI, a gente conseguir, junto com todos os senadores participantes, desenvolver e criar um projeto de lei para regulamentar”.

“Há 4 anos atrás, eu tinha 5,5% de intenção de voto enquanto o opositor tinha 44% de intenção. Ele não foi eleito e eu fui eleito. Isso estava influenciando bastante, mas na rua nós sentíamos que era diferente do que saía nas pesquisas. E as pesquisas insistindo que o outro candidato que pleiteava a eleição estava com um número muito maior. Sempre me colocando com uma porcentagem menor. A pesquisa é uma ferramenta poderosa de mudança de posição de eleição. Ela é mais preocupante do que a questão das urnas, se são seguras ou não. Porque a decisão de votar em alguém que está em primeiro para achar que o voto valeu é muito grande”, defendeu o senador. Para o parlamentar, a CPI servirá para combater pesquisas feitas “ao gosto do cliente”: “Precisamos intimar esses proprietários, sabatinar os técnicos e investigar a fundo. É uma ferramenta poderosa e a gente precisa, depois da CPI, criar algum projeto que nos dê mais condições de controle”.

Marcos do Val não descartou a possibilidade da CPI, caso seja aberta, quebrar sigilos telefônicos e bancários para apurar possíveis fraudes e irregularidades: “Nós vamos pedir para que toda a estrutura da Polícia Federal nos acompanhe nesse processo. Precisamos dar uma resposta para a sociedade. Eu sofri disso. Quase perdi a eleição por conta disso. A gente precisa fazer essas investigações de quem patrocina, quem banca, da onde está vindo recurso e se realmente a pesquisa apresentada foi colhida nas ruas”. O parlamentar também fez um alerta sobre os perigos de pesquisas eleitorais manipuladas: “Atinge ainda mais os jovens. Até o dia que eu fui eleito, eu sempre votei de acordo com o que as pesquisas estavam dizendo sobre quem estava à frente. Para a gente que está votando, votar em alguém que não é eleito dá uma sensação de perda, de que você não acertou como deveria, de que não tem um conhecimento geral da política.

“Para não errar, você vai na tendência das pesquisas. Aí pronto, é aquela arapuca, você acaba sendo conduzido e seduzido para votar em um candidato que as pesquisas estão dando como maioria. As fontes de pesquisa podem ser usados pelos próprios partidos, para eles terem ideia de onde estão fortes e onde estão fracos. Continuar com as empresas, que contratam para ver se há mercado naquela região, ou não. Não é acabar com as empresas de pesquisas, mas para as eleições nós precisamos criar regras e verificar, de forma investigativa, para ver se houve alguma intenção ilícita, ou até imoral, e penalizar os que seguiram nesse sentido”, esclareceu o senador.

Jovem Pan 

Cresce pressão por CPI dos institutos de pesquisas no Congresso Nacional

 Senador Marcos do Val protocolou um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar empresas e levantamentos durante as eleições



Deputados e senadores preparam uma reação ao desempenho dos institutos de pesquisas nas eleições presidenciais de 2022. O resultado do primeiro turno contrariou as previsões. Até a véspera da eleição, quando a saíram as últimas pesquisas de intenções de voto, os principais dados não conseguiram cravar se haveria, ou não, um segundo turno da disputa. Ao longo da campanha, por exemplo, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou entorno dos 50% dos votos válidos na maioria dos levantamentos nacionais, enquanto o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), conquistava, em média, 30% da preferência dos entrevistados. Mas as urnas mostraram Lula com 48,43% e Bolsonaro com 43,2%. Os erros das pesquisas estão sendo analisados por alguns líderes do Congresso Nacional e o objetivo é saber se existe má fé ou estratégia para modificar o cenário político na corrida eleitoral. O senador Marcos do Val (Podemos) protocolou um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar, mediante exame técnico, os sistemas de realização de pesquisas eleitorais pelas principais empresas e institutos de pesquisas do país.

O senador afirmou que o objetivo é verificar as causas da expressiva diferença entre as referências prognósticas e os resultados apurados: “Muitos brasileiros não querem perder o voto e seguem o que as pesquisas estão dizendo. E nós estamos escutando muito que essas pesquisas são entregues de acordo com o que o cliente deseja. Foi aberto o pedido de CPI, estou encaminhando para todos os senadores, precisamos apenas de 27 assinaturas para dar início à CPI, levantar, investigar e entregar ao Ministério Público esse movimento criminal contra as eleições no Brasil”. Na Câmara dos Deputados, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) também pretende apresentar um pedido de criação da CPI dos Institutos de Pesquisa. O parlamentar também está em fase de coleta de assinaturas. Em 2016, a casa arquivou um projeto que pretendia proibir a divulgação de pesquisas eleitorais em todo o país durante o período eleitoral.

*Com informações da repórter Iasmin Costa

Jovem Pan 

PSDB anuncia neutralidade nas eleições presidenciais e libera diretórios estaduais

 Tucanos históricos dividem-se entre apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao atual mandatário Jair Bolsonaro (PL); no primeiro turno, sigla defendeu a candidatura de Simone Tebet (MDB)

João Doria, Eduardo Leite e Arthur Virgilio durante as prévias do PSDB para a presidência

Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) utilizou as redes sociais nesta terça-feira, 4, para se posicionar sobre o segundo turno das eleições presidenciais. De acordo com o posicionamento da legenda, a Executiva Nacional da sigla permanecerá neutra e os tucanos vão liberar seus diretórios para que optem apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL). A decisão tucana também visa ‘flexibilizar’ os diretórios a buscar apoios em torno de candidaturas estaduais que ainda disputam o segundo turno. No Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e disputa contra Onyx Lorenzoni (PL) o comando do Palácio Piratini. Para o ex-governador gaúcho, uma aproximação com o Partido dos Trabalhadores pode facilitar a transferência de votos de Edegar Pretto (PT), terceiro colocado na corrida ao comando do Estado com 26,77% dos votos válidos ou 1.700.374 eleitores. Já em Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) duela com Marília Arraes (Solidariedade) e, neste caso, uma aliança com o candidato bolsonarista, Anderson Ferreira (PL), que teve quase 20% dos votos, pode assegurar o comando do Estado pelos próximos quatro anos. A legenda ressaltou que houve um “posicionamento divergente” entre os partidos que integram a federação PSDB-Cidadania. No primeiro turno, a dobradinha apoiou a candidatura de Simone Tebet (MDB). Na manhã de hoje, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, se posicionou e anunciou que a legenda apoiaria a candidatura petista. Em sua rede social, o político revelou que sua escolha baseia-se nos “riscos de escalada autoritária de um segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro”.

Entre os filiados tucanos, há divergências sobre quem deve receber o apoio da legenda. Filiados históricos como o ex-presidente do PSDB, ex-governador do Ceará e atual senador Tasso Jereissati declarou publicamente que votará em Lula no segundo turno. Os ex-governadores de São Paulo, José Serra e Aloysio Nunes, seguiram o mesmo entendimento e apoiarão o líder do Partido dos Trabalhadores no segundo turno. Já Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central durante o governo Fernando Henrique Cardoso, ressaltou que também apoia um terceiro mandato do candidato petista. No entanto, o atual comandante do Palácio dos Bandeirantes, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciou nesta tarde que Bolsonaro terá seu “total e incondicional apoio” na corrida à reeleição. Há, ainda, aqueles que continuarão neutros – assim como o partido – e não escolherão nenhuma das duas opções. É o caso do ex-prefeito de São Paulo, João Doria, e da senadora Mara Gabrilli – que concorreu como vice na chapa de Tebet. Em suas redes, a congressista afirmou que votará em branco e que a opinião mais “sensata”, frente ao que acredita, é a de não dar seu voto para Lula nem para Bolsonaro.


Jovem Pan

Bolsonaro não para de receber apoio no segundo turno! Lula entra em desespero!

 


Fonte: https://www.facebook.com/movimentodopovobrasileiro/videos/1246806912828293/

Zema, Moro, Garcia e Castro anunciam apoio a Bolsonaro; Lula se alia ao PDT e ao Cidadania e aguarda Tebet

 Atual presidente consegue acordos importantes em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro; Ciro Gomes critica as duas candidaturas que passaram ao segundo turno, mas recomenda voto no petista



Dois dias após o primeiro turno das eleições de 2022, partidos e lideranças estaduais avançam nas movimentações políticas e começam a anunciar novas alianças e posicionamentos para a segunda etapa do pleito deste ano. Logo na manhã desta terça-feira, 4, o governador Romeu Zema (Novo), que se reelegeu em primeiro turno, declarou seu apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em sua fala, o governador destacou que ele e o presidente não concordam em tudo, mas que é hora de colocar as divergências de lado. “É o momento em que o Brasil precisa caminhar para frente e eu acredito mais na proposta de Bolsonaro do que na do adversário. Até porque o adversário dele, que foi o mesmo que eu tive em Minas Gerais, foi uma gestão desastrosa que arruinou o Estado”, disse Zema, que completou: “Estou aqui hoje para declarar o meu apoio à candidatura do presidente Bolsonaro, porque eu, mais do que ninguém, herdei uma tragédia”.

Além dele, o também governador Rodrigo Garcia (PSDB) falou em “apoio incondicional” a Jair Bolsonaro e à candidatura de Tarcísio Gomes de Freitas na corrida ao Palácio dos Bandeirantes. Em um rápido pronunciamento, o tucano encontrou-se com o chefe do Executivo ressaltou que sua decisão já foi comunicada ao presidente do diretório estadual de São Paulo, Marco Vinholi, bem como ao presidente da executiva nacional, Bruno Araújo. Outro apoio declarado ao atual presidente foi do ex-ministro Sergio Moro, eleito ao Senado Federal por São Paulo. Nas redes sociais, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública — que deixou o governo Bolsonaro denunciando suposta tentativa de interferência do chefe do Executivo na Polícia Federal — afirmou que o apoio é “contra o projeto de poder do PT”. “Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, escreveu. Em resposta, Bolsonaro afirmou que os problemas com o ex-juiz foram superados: “É um novo relacionamento”. Um apoio já esperado, mas que pode ajudar o candidato do PL é o de Cláudio Castro, seu correligionário, reeleito governador do Rio de Janeiro em primeiro turno. O chefe do Executivo nacional espera aumentar sua votação no Estado.

Por sua vez, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vai disputar o segundo turno contra Bolsonaro, recebeu apoio de dois partidos: Cidadania e o PDT (Partido Democrático Trabalhista). A legenda de Roberto Freire, que no primeiro turno se uniu ao PSDB e MDB para a candidatura de Simone Tebet (MDB), justificou apoio ao petista falando em “riscos de escalada autoritária” de um segundo mandato do atual governo“Desprezo de Bolsonaro às minorias, a condução desumana e incompetente da pandemia, que resultou em centenas de milhares de mortos, suas reiteradas tentativas de cercear órgãos de investigação, os ataques à imprensa e a jornalistas, nada disso merece mais quatro anos”, exaltou o líder da legenda.

O PDT, de Ciro Gomesfalou em candidatura “12+1” e em decisão unânime pelo apoio a Luiz Inácio. Segundo Carlos Lupi, quatro propostas foram enumeradas para viabilizar o apoio, sendo que três já haviam sido previamente apresentadas: a inclusão da Renda Mínima, que abraça uma proposta de Eduardo Suplicy (PT); a renegociação de dívidas do SPC e de pequenas empresas; e a prioridade de escolas de ensino integral. A quarta exigência, também aprovada pelas lideranças pedetistas nesta terça, é o Código Nacional do Trabalho, “com a defesa dos direitos dos trabalhadores e a revogação de tudo que tenha prejudicado o trabalhador brasileiro”, antecipou Lupi. Em vídeo, Ciro Gomes disse que vai “acompanhar o partido”, mas não citou Lula. O ex-ministro, que elevou o tom contra o petista durante a campanha, também falou em opções insatisfatórias para o segundo turno e antecipou que não vai aceitar qualquer cargo em um governo futuro.

Quem também já havia se posicionado favorável ao ex-presidente Lula foi Eduardo Jorge (PV), deputado federal até 2003 e candidato à Presidência da República em 2014. Embora no primeiro turno ele tenha declarado apoio à Tebet, contrariando a federação entre o Partido Verde e o Partido dos Trabalhadores, para o segundo turno ele definiu que seu voto será “contra Bolsonaro”. “Isto implica num voto Lula, mas mantendo independência política em relação a ele. Qualquer que seja o resultado o Brasil precisa um Centro Político Democrático autônomo e bem articulado. Isto tem faltado na nossa democracia”, escreveu nas redes sociais. O petista agora aguarda a posição de Simone Tebet, presidenciável pelo MDB. Hoje, após encontro com frades franciscanos, ele contou que já conversou com a senadora do Mato Grosso do Sul. O MDB ainda discutirá sua posição no segundo turno.

PSDB libera diretórios

Na contramão do Cidadania e PDT, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) decidiu adotar uma posição de neutralidade e liberou os diretórios para que escolham entre apoiar Lula ou Bolsonaro no segundo turno, visando que as lideranças regionais possam buscar apoio em torno de candidaturas estaduais que ainda disputam o segundo turno, como é o caso do Rio Grande do Sul, onde Eduardo Leite (PSDB) costura uma aliança com o PT para a disputa contra Onyx Lorenzoni (PL), apoiado pelo atual presidente. Em contrapartida, em Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) duela com Marília Arraes (Solidariedade) e, neste caso, uma aliança com o Partido Liberal, que teve quase 20% dos votos, pode assegurar o comando do Estado pelos próximos quatro anos. Entre lideranças tucanas, o ex-governador João Doria (PSDB-SP), que em 2018 se elegeu com a campanha BolsoDoria, definiu uma postura neutra e afirmou que vai votar nulo no segundo turno.

Jovem Pan

Ciro segue PDT e apoia Lula, mas não cita nome de petista e fala em ‘opções insatisfatórias’

 Em vídeo publicado nas redes sociais, ex-ministro afirma que não vai aceitar cargos no futuro governo, diz ter sido vítima de uma ‘campanha violenta’ e promete denunciar ‘qualquer desvio’



O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) declarou apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições de 2022. A confirmação aconteceu nesta terça-feira, 4, por meio de declaração nas redes sociais. Em vídeo publicado no Twitter, sem citar o nome do ex-presidente, o Ciro disse “acompanhar a decisão do partido” e lamentou que tenham restado “duas opções insatisfatórias” na disputa à Presidência. “Não acredito que a democracia esteja em risco neste embate eleitoral. Ao contrário da campanha violenta ao qual fui vítima, nunca me ausentei ou me ausentarei da luta pelo Brasil”, afirmou, reforçando também que não vai aceitar qualquer cargo em um futuro governo. “Quero estar livre, ao lado da sociedade, lutando por transformações profundas”, completou, também falando que vai fiscalizar, acompanhar e denunciar “qualquer desvio do governo que assumir em janeiro”.

Nesta terça, o presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT) , Carlos Lupi, anunciou o apoio da legenda a Luiz Inácio e falou em “campanha 12+1”. Segundo ele, a decisão foi unânime entre os membros da Executiva Nacional da legenda, o que incluiu Ciro Gomes. A confirmação do apoio da sigla e do ex-ministro a Lula acontece dois dias após o primeiro turno do pleito, quando o petista recebeu 48,4% dos votos válidos e se consolidou como adversário do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição e que recebeu 43,2% dos votos.


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