quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Bolsonaro se reúne com senadores eleitos no Alvorada: "Certeza que o Brasil não sofrerá retrocesso"

 Presidente recebeu apoio de senadores da base governista e disse que está alinhado com a nova composição do Senado em 2023

Presidente recebeu apoio de senadores da base governista e disse que está alinhado com a nova composição do Senado em 2023 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com um grupo de senadores eleitos no Palácio da Alvorada nesta quarta-feira (5) em um esforço para impulsionar a campanha ao segundo turno. Mais cedo, ele recebeu os governadores reeleitos Ratinho Júnior (PSD- PR) e Ibaneis Rocha (MDB-DF), além da bancada do agro.

"Temos um Senado mais centro-direita e que aprovará uma proposta que todo o Brasil vai sair ganhando. Se durante a pandemia, com uma guerra lá fora e com uma crise ideológica enorme, nós conseguimos avançar, muito mais será feito com um parlamento simpático ao Executivo", comentou.

O presidente citou ainda as reformas que passaram pelo parlamento nos últimos quatro anos e disse que o entendimento político do grupo é a "geração de felicidade para a população". "O esforço agora é para conseguir votos, assim temos certeza de que o Brasil não sofrerá nenhum retrocesso", enfatizou Bolsonaro.

Entre os presentes, estavam ex-ministra Damares Alves (Republicanos), eleita pelo DF, a ex-ministra e senadora eleita pelo Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PL), o vice na chapa de reeleição, Walter Braga Netto (PL), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o senador reeleito Romário (PL-RJ) e o senador Roberto Rocha (PTB-MA).

A reunião ocorre um dia depois do ex-ministro Sérgio Moro, também eleito ao Senado nestas eleições, declarar apoio à reeleição de Bolsonaro. "O passado foi apagado, os desentendimentos ficaram para trás", declarou Bolsonaro.

O senador Carlos Portinho (PL), líder do governo no Senado, comentou que nunca antes houve uma relação tão harmoniosa entre o poder Legislativo e Executivo. "Não podemos dar um salto no escuro e voltar para trás. Aqui o presidente Bolsonaro tem a grande base do Senado, aqui somos mais de 60, incluindo os suplentes, raras vezes viu-se isso na história", destacou. 

Apoio dos governadores e do agronegócio

Nesta quarta, o presidente também recebeu o apoio formal de governadores eleitos no primeiro turno e da frente parlamentar do agronegócio. A senadora eleita Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, disse que o governo Bolsonaro foi importante para o agronegócio e que o setor só tende a ganhar caso ele seja reeleito ao Palácio do Planalto. A senadora participou tanto da reunião com setores do agronegócio, quanto da reunião com os senadores.

"O presidente trouxe aqui hoje a força do Senado e a frente da bancada ruralista, estiveram aqui mais de 200 deputados, os senadores eleitos e outros nomes que já estão aqui apoiando o presidente. O agro está no DNA do nosso país e o agro apoia o senhor porque sabe que o seu governo trabalhou pelo agronegócio", destacou Tereza Cristina.

R7 e Correio do Povo

PT: um partido mentiroso e condenado por corrupção

 



Fonte: https://www.facebook.com/daniel.jacques.16/videos/650162993113234/

Leite diz que divergências programáticas inviabilizam aliança com PT no RS

 Ex-governador voltou a afirmar que posição quanto ao segundo turno presidencial será dada em "momento oportuno"

Eduardo Leite é recebido por Mario Bruck, presidente do PSB, na sede do partido. 

A diferença programática foi apontada pelo candidato à reeleição no RS, Eduardo Leite (PSDB) como um impeditivo a uma aliança com o PT. Embora afirme que sempre haverá diálogo, ele frisou que a conversa tem que ser "duas partes, se não é monólogo". 

Dentro da diferença apontada, Leite também falou sobre não poder se "exigir que mude programaticamente a agenda de uma candidatura". Lideranças do PT chegaram a sinalizar um apoio caso Leite se comprometesse com a alteração de alguns pontos, como o que se refere às privatizações.

O ex-governador voltou a dizer que não procura o apoio formal do partido. "É natural que haja conversas de lideranças com candidatos que não apoiam a candidatura do nosso adversário", afirmou, no entanto, em ato que oficializou o apoio do PSB, coligado nacionamente com o PT. 

Posicionamento no cenário nacional

Questionado sobre as eleições presidenciais, e se acreditava se algum dos candidatos colocava em risco a democracia, o candidato foi evasivo, afirmando que focaria em falar sobre sua forma de fazer política. "O posicionamento sobre a questão nacional será apresentada em momento oportuno após análises que estamos fazendo deste cenário", falou, sem fazer acenos nem a Jair Bolsonaro (PL), nem Lula (PT).  

Leite disse ainda que manterá o respeito, não havendo ataque a opositores, em um eventual segundo governo. "Nós nunca diferimos um município por conta do partido de um prefeito. Nunca deixamos de receber um deputado contrário ao governo, por maior que seja a divergência", afirmou.


Correio do Povo

Simone Tebet, não vire as costas para o Mato Grosso do Sul

 


Fabio Wajngarten diz que "mentiras" dos institutos de pesquisa farão a CPI ganhar força

 Coordenador de comunicação da campanha de Jair Bolsonaro à reeleição publicou críticas numa rede social nesta quarta-feira


O coordenador de comunicação da campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, Fabio Wajngarten, disse nesta quarta-feira (5) que as "mentiras" dos institutos de pesquisa farão a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ganhar força.

A afirmação do ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República foi publicada numa rede social. Wajngarten acrescentou que, caso a CPI seja aberta, ela "não será circo nem eleitoreira". Confira abaixo:


Fabio Wajngarten começou a fazer parte da equipe de campanha à reeleição do presidente em junho deste ano. Antes disso, ele ocupou o posto na Secretaria de Comunicação, entre 2019 e 2021, quando foi exonerado por Bolsonaro.

O requerimento para a abertura da CPI dos institutos de pesquisa tem o número de assinaturas suficiente para a criação do grupo. Segundo o senador que elaborou o documento, Marcos do Val (Podemos-ES), 27 parlamentares apoiaram e outros ainda devem assinar o pedido. A intenção é entregar o requerimento para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), nesta quinta-feira (6).

"A eleição de 2 de outubro de 2022 novamente comprovou um fenômeno que vem sendo observado em eleições recentes, qual seja, a expressiva discrepância entre a intenção de voto aferida e os resultados efetivamente apurados", disse o senador no requerimento. No texto, o senador destaca a necessidade de conhecer os critérios técnicos e científicos das pesquisas.

R7 e Correio do Povo

TCU diz que avaliou 560 boletins de urnas e não encontrou falhas

 Primeira etapa da auditoria foi encerrada na segunda-feira (3), um dia após a votação



Tribunal de Contas da União (TCU) informou que uma auditoria realizada no primeiro turno das eleições deste ano não encontrou falhas nas urnas eletrônicas. A instituição avaliou 560 boletins de urna e conferiu os votos dos eleitores para presidente, governador e senador. Todos os dados bateram com os divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A primeira análise foi encerrada na segunda-feira (3), um dia após a votação. Os boletins de urnas são documentos com dados da votação naquela urna. As informações são enviadas aos tribunais regionais eleitorais (TREs) nos estados e no Distrito Federal e repassados ao TSE por meio de uma rede restrita.

Neste ano, além da tradicional auditoria nas semanas seguintes da eleição, o TCU optou por fazer uma checagem em tempo real. Uma auditoria maior, que avalia 4.161 boletins de urnas, deve ser concluída até novembro.

A demora na segunda avaliação ocorre por conta do recebimento dos boletins impressos por correio. Na etapa anterior, o TCU recebeu fotos tiradas dos boletins pelos auditores nos estados. 

R7 e Correio do Povo

Eleições 2022: MDB libera filiados para apoiar Lula ou Bolsonaro no 2º turno

 Senadora Simone Tebet, que foi candidata do partido à Presidência, deve declarar seu voto ao petista


O MDB reiterou em nota, nesta quarta-feira (5), que libera seus filiados para se manifestarem no segundo turno "conforme sua consciência". O partido enfatizou a defesa em favor da liberdade democracia e povo brasileiro e destaca que, em qualquer cenário "cobrará do vencedor o respeito ao voto popular".

"Nas últimas 48 horas, dirigentes, congressistas, governadores e prefeitos externaram sua posição em relação à disputa nacional em segundo turno. Por ampla maioria, o MDB decidiu dar liberdade para que cada um se manifeste conforme sua consciência", diz a nota.


A senadora Simone Tebet, que foi candidata do partido à Presidência e ficou em terceiro lugar, vai declarar voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na tarde desta quarta, em pronunciamento em São Paulo, conforme apurou o Broadcast Político. Outros líderes nacionais do MDB, como o senador Renan Calheiros (AL) e o deputado eleito Eunício Oliveira (CE), também viajarão para a capital paulista, onde está o comitê de Lula, e ajudarão na campanha do petista.

Diretórios de ao menos dez Estados, como os do Nordeste e do Rio - que já estavam com Lula no primeiro turno -, vão repetir o aval ao petista. O ex-presidente Michel Temer (MDB), como mostrou o Estadão, apoiou Jair Bolsonaro (PL). A relação de Temer com o PT ficou desgastada após o impeachment de Dilma Rousseff.

"Em respeito ao cenário, o MDB deixa claro que cobrará do vencedor o respeito ao voto popular, ao processo eleitoral como um todo e, sobretudo, a defesa intransigente da Constituição de 19888 e do Estado Democrático de Direito", finaliza a nota.

Agência Estado e Correio do Povo

Zema e Marcel van Hattem anunciam apoio a Bolsonaro contra Lula e o PT

 



Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=657215189278260&id=100044294686379&eav=AfZ8c4tZRmbNtjAnhgGhkpXsfnEqZVwCvVjPLX-2hbe5rmeZgcQLWzJ51EBvl2Ql2Ug&m_entstream_source=video_home&player_suborigin=feed&player_format=permalink&ref=m_notif&notif_t=live_video&paipv=0

Instituto do Câncer Infantil completa 30 anos

 Depois de 2 anos interrompido pela pandemia, jantar anual de comemoração supera expectativa e recebe o seu maior público, com cerca de 500 convidados

O superintendente Algemir Brunetto no jantar de 30 anos do ICI 

Um trabalho de amor e cuidado completou três décadas neste ano. O Instituto do Câncer Infantil (ICF) festejou o aniversário de 30 anos nesta quarta-feira com o jantar anual de comemoração. Depois de dois anos interrompido pela pandemia, cerca de 500 pessoas que apoiam a instituição, um recorde de público, compareceram ao evento, que aconteceu no salão principal da Associação Leopoldina Juvenil, no bairro Moinhos de Ventos, na Capital. O tema da edição de 2022 foi o “Amor Transforma". Desde 1991, o ICI assiste a aproximadamente 250 crianças e adolescentes com câncer.

As mesas dos convidados eram personalizadas. De empresários até atletas, como o ex-capitão do Internacional,D'Alessandro, prestigiaram a confraternização do ICI, uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, de caráter médico-científico, assistencial, de ensino e desenvolvimento técnico. Uma das atrações foi o jovem cantor Artur de Mari, 12 anos, que teve câncer com 3 meses e depois 1,5 anos e acabou perdendo a visão em decorrência da doença. Ele contou que foi a primeira vez que recebeu convite para cantar no jantar. “ Estou honrado, é muita responsabilidade”, afirmou, após apresentar um repertório com músicas nacionais e internacionais. Sobre o futuro, a resposta do cantor surpreendeu. “Eu quero ser jornalista , daqueles que apresenta na Rádio Guaíba”, disse, empolgado.

 Artur de Mari venceu o câncer diagnosticado ainda na infância. Foto: Fabiano do Amaral

O médico oncologista pediátrico, fundador e superintendente do ICI, Algemir Brunetto, ressaltou que é um momento  muito especial para compartilhar os avanços no tratamento das crianças. “É uma oportunidade de estar junto  novamente com  os amigos e as empresas que colaboram e dizer muito obrigado,pois a ajuda deles  é importantíssima para sustentabilidade dos programas do projeto”, destacou. Brunetto relatou que os índices de cura subiram de  40% para mais de 70% nos últimos 30 anos. “Para que possamos aumentar para 100%, precisamos dessa união para criar os programas assistenciais e dar para cada criança com suspeita ou com diagnóstico confirmado um tratamento no mesmo dia”, A noite terminou com o “Baile do Abrava”, comandado pelo ator Tiago Abravanel. 

  Cerca de 500 convidados compareceram ao evento. Foto: Fabiano do Amaral

Sobre o ICI:

A instituição disponibiliza uma equipe multidisciplinar, a qual atua na assistência integral ao paciente. Os serviços oferecidos envolvem as áreas de serviço social, médica, nutrição, apoio pedagógico, psicologia, odontologia, fonoaudiologia, psicopedagogia, educação física e fisioterapia. Como parte complementar da equipe são ofertadas ações nos seguintes núcleos: copa, festividades, assistência à família, autoestima, Reiki, recreação, oficinas de artesanato, núcleo acompanhar e núcleo jurídico. O ICI também desenvolve projetos de pesquisas científicas dedicados ao avanço de novos tratamentos para o câncer infantojuvenil. Em 2021, o Instituto do Câncer Infantil recebeu o prêmio de Melhor ONG do Rio Grande do Sul.

Correio do Povo

"Angústia profunda", diz amigo de homem morto a facadas em briga por política no litoral de SP

 Eleitor do PT acertou facadas no estilista José Roberto Gomes Mendes, de 52 anos, que morreu. Vítima era atuante nas redes sociais

“Trabalhador e cuidadoso com os filhos”. Assim o comerciante Udson Pires, de 53 anos, define o amigo José Roberto Gomes Mendes, de 52 anos, morto na terça-feira em razão de uma discussão política em Itanhaém, no litoral de São Paulo.

A investigação aponta que o autor do crime é Luiz Antônio Ferreira da Silva Santos, de 42 anos e apoiador do PT que morava junto com Mendes. Ele não teria gostado de comentários feitos pelo estilista sobre o Partido dos Trabalhadores. Após entrarem em luta corporal, a vítima recebeu vários golpes de faca e não resistiu. Ele deixa esposa e dois filhos.

Amigo de José Roberto há 18 anos, Udson lamentou a morte. “Vejo com angústia profunda e muito pesar”. O comerciante relata que a vítima produzia peças de roupa. Por causa das dificuldades nesse ramo, tornou-se mecânico. “Sempre trabalhou”, diz Udson.

O estilista era natural de Lages, no interior de Santa Catarina, e morava em Itanhaém. Simpatizante do presidente Jair Bolsonaro, José Roberto era bastante atuante nas redes sociais e publicava com frequência posts sobre política.

O caso segue sendo investigado pela polícia. O R7 tenta localizar a defesa de Luiz Antônio Ferreira da Silva Santos. Assim que encontrada e a defesa se manifestar, o conteúdo será adicionado à reportagem. Segundo a Polícia Militar, o agressor relatou que a vítima estava com a faca e que, na hora da confusão, ele próprio caiu sobre a arma.

Política e assassinatos

Esta não é a primeira vez em que uma discussão política termina em morte no Brasil neste ano. Em julho, o policial penal Jorge Guaranho, apoiador de Bolsonaro, assassinou o então tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo de Arruda. O crime ocorreu no dia da festa de aniversário do petista.

Guaranho entrou no local da festa e disparou várias vezes contra o petista, que revidou. O policial penal foi atingido, mas resistiu aos ferimentos. Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e por causar perigo comum às pessoas presentes ao local do crime.

Dois meses depois, em setembro, um apoiador do presidente Bolsonaro matou um apoiador do ex-presidente Lula em uma propriedade rural no município de Confresa, em Mato Grosso, na noite de 7 de Setembro — dia em que se comemora a Independência do Brasil.

Segundo a Polícia Civil, a discussão foi iniciada por questões políticas, conforme informado pelo suspeito, que tem 24 anos. Ele foi preso em flagrante e a prisão foi convertida em preventiva (sem prazo de duração) pelo Judiciário.


R7 e Correio do Povo