terça-feira, 4 de outubro de 2022

Eleições 2022: Dez curiosidades da votação para governador do Rio Grande do Sul

 Onyx Lorenzoni e Eduardo Leite se enfrentam no segundo turno dia 30 de outubro



O pleito para o governo do Rio Grande do Sul foi emocionante até a última urna ser apurada no final do domingo. Com Onyx Lorenzoni (PL), em uma liderança folgada na apuração, Eduardo Leite (PSDB) e Edegar Pretto (PT) disputaram voto a voto a vaga no segundo turno. O ex-governador levou a melhor por 2.491 votos, nos apertados 26,81% contra 26,77%. 

No entanto, para além do acirramento incomum na reta final, as eleições gaúchas reuniram uma série de curiosidades. 

- Em 30 cidades do Rio Grande do Sul, o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, venceu com mais de 70% dos votos. 

- Candidato do PL, Onyx Lorenzoni não repetiu o feito de Bolsonaro. Ele não conquistou mais de 70% dos votos em nenhum município. No entanto, superou a marca dos 60% em 14. 

- Dos 20 maiores colégios eleitorais, Onyx venceu 14, Leite 4 e Pretto em 2. 

- Em 23 cidades do RS, Onyx venceu para governador, mas foi Lula quem liderou para presidente. 

- Em 21 cidades, o cenário se inverteu. Pretto esteve na frente para o Estado e Bolsonaro para o país. 

- Nos 46 municípios que Leite venceu, Lula foi o mais votado em 27 e Bolsonaro em 19. 

- Dos 125 municípios onde Lula e Pretto ganharam, em 86 deles (68%) a diferença entre ambos foi mais do que 10 pontos percentuais

- Das 277 cidades onde Bolsonaro e Onyx ganharam, em 233 deles (84%) a diferença entre ambos foi mais do que 10 pontos percentuais

- Roberto Argenta, que ficou em quinto, venceu somente em uma cidade: São João do Polêsine com 36,42% (731 votos). 

- Na cidade de Marcelino Ramos, Onyx Lorenzoni e Edegar Pretto empataram com 994 votos cada um. Em um cenário onde esse retrato fosse nas eleições totais, Lorenzoni seria o vencedor. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato de 68 anos seria escolhido por sua idade superior aos 51 anos de Pretto.  

Correio do Povo

Eleições 2022: Por que as urnas desbancaram as pesquisas eleitorais?

 Cientista político Everton Rodrigo Santos explica o que pode ter causado discrepâncias no primeiro turno e possíveis impactos nos próximos pleitos


As projeções dos principais institutos de pesquisas do país não refletiram o cenário que as urnas mostraram no Brasil e no Rio Grande do Sul no último domingo. A apuração foi marcada por emoção e surpresa. Na disputa ao governo gaúcho, Eduardo Leite, que aparecia na frente nos levantamentos até a véspera das eleições, disputou voto a voto com Edegar Pretto, o terceiro colocado, a vaga no segundo turno com Onyx Lorenzoni. No Direto ao Ponto, o cientista político e professor da Feevale, Everton Rodrigo Santos, explica o que pode ter causado essa discrepância e qual o impacto no próximo pleito. A apresentação é de Camila Souza.

Ouça:


Ouça "Por que as urnas desbancaram as pesquisas eleitorais?" no Spreaker.

Correio do Povo

Ciro e PDT se reúnem para decidir posição no segundo turno

 Ciro encerrou a participação nas eleições com 3,04% dos votos válidos, seu pior desempenho em quatro eleições presidenciais



Ciro Gomes deve dedicar ao menos mais um dia a reuniões com a executiva do PDT para definir a postura do partido no segundo turno, que será disputado entre Jair Bolsonaro (PL) Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A questão deve ser decidida até a tarde de terça-feira. O anúncio deve ser feito em Fortaleza (CE). O candidato encerrou a participação na disputa presidencial deste domingo em quarto lugar, com 3,04% dos votos válidos, atrás de Simone Tebet (MDB), que, em sua primeira participação em uma eleição presidencial, terminou com 4,16%. 

Segundo apurou a reportagem da Record TV, o PDT tende a anunciar um apoio crítico ao PT e ao ex-presidente Lula; Ciro, porém, não decidiu ainda se vai seguir o posicionamento do partido. Nos bastidores, é dado como praticamente certo que, mesmo que anuncie apoio a Lula na corrida ao Planalto, Ciro evitará fazer palanque com o petista.

No domingo, após a divulgação do resultado da eleição, ele disse que está "profundamente preocupado" com o cenário nacional e preferiu não declarar apoio imediato a nenhum dos candidatos. "Eu nunca vi uma situação tão complexa, tão desafiadora, tão potencialmente ameaçadora sobre a nossa sorte como nação. Por isso, peço a vocês que me deem algumas horas para conversar com minha família, com meus amigos, com meu partido, para que a gente possa achar o melhor caminho para bem servir a população brasileira", declarou.

Ciro teve 3.599.201 votos neste domingo (4,16% dos votos válidos). Esse foi o pior desempenho do cearense em quatro eleições presidenciais disputadas. Em 2018, ele obteve 12,47% dos votos. Em 2002, teve 11,97% dos votos válidos e em 1998 obteve 10,97% dos votos. No domingo, Ciro sugeriu que, no caso de ser derrotado nas urnas, deixaria o cenário político. "Quero deixar registrado que isso pode mudar, mas eu tenho 64 anos, dei a minha vida inteira à causa do povo brasileiro. Talvez esteja na hora de cuidar da minha vida, dos meus lindos filhos e netos", disse.

R7 e Correio do Povo

Partido de Bolsonaro elege maior bancada do Congresso Nacional

 PL terá 99 deputados na Câmara, maior número em 24 anos; sigla não elegeu candidatos somente em quatro Estados: Acre, Alagoas, Piauí e Roraima



A eleição deste domingo, 2, pode representar uma vitória para o presidente Jair Bolsonaro. Isso porque o PL, seu partido, elegeu 98 deputados federais e garantiu a maior bancada da Câmara dos Deputados com larga vantagem para as demais. O crescimento do partido foi de 21 deputados entre a atual formação da Casa e a que entrará em vigor a partir de 2023. O PL não elegeu candidatos somente em quatro Estados: Acre, Alagoas, Piauí e Roraima. Por outro lado, foi o partido com mais eleitos no Amapá (3),no Ceará (5), em Goiás (4), no Maranhão (4), em Minas Gerais (11), no Mato Grosso (4), no Rio de Janeiro (11), no Rio Grande do Norte (4), em Santa Catarina (6) e em São Paulo (17). O posto de maior bancada só poderá ser perdido de o PP e o União Brasil efetivarem a fusão, o que deixaria o partido com 104 parlamentares. O PT registrou um crescimento, indo de 56 para 68 deputados e somando a segunda maior bancada da Câmara. O União Brasil terá a terceira maior bancada, com 57 parlamentares. O PP registrou uma diminuição de 57 pra 47 deputados, enquanto o MDB teve um aumento de 37 para 42. O PSDB também registrou uma forte perda de força na Casa, caindo de 23 para 13 deputados federais.

Confira a nova bancada da Câmara dos Deputados:

  • PL: 99
  • PT: 68
  • União Brasil: 57
  • PP: 47
  • MDB: 42
  • PSD: 40
  • Republicanos: 39
  • PDT: 17
  • PSB: 17
  • PSDB: 13
  • PSOL: 12
  • Podemos: 12
  • Avante: 7
  • PSC: 6
  • PCdoB: 6
  • PV: 6
  • Cidadania: 4
  • Patriota: 4
  • SD: 4
  • Novo: 3
  • Pros: 3
  • Rede: 2
  • PTB: 1

Com ministros de Bolsonaro, PL também tem maior bancada do Senado

No senado, o PL elegeu oito senadores e garantiu a maior bancada da Casa, com 13 parlamentares. Em números absolutos, o partido do presidente Jair Bolsonaro representa quase um terço dos parlamentares eleitos neste domingo e 17% da composição do Senado entre 2023 e 2026. Dos oito eleitos, dois já estavam na Casa: Romário (RJ) e Wellington Fagundes (MT). Além deles, foram eleitos Magno Malta (ES), Wilder Morais (GO), Rogério Marinho (RN), Jaime Bagattoli (RO), Jorge Seif (SC) e Marcos Pontes (SP). Eles se juntarão Carlos Portinho (PL-RJ), Carlos Viana (PL-MG), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Marcos Rogério (PL-RO) e Zequinha Marinho (PL-PA). Ao todo, o PL conquistou seis novas cadeiras e garantiu o maior crescimento. O União Brasil, criado a partir da fusão de DEM e PSL, terá 12 cadeiras na Casa, se tornando a segunda maior do Senado. O PSD, partido do presidente da Casa Rodrigo Pacheco e o MDB, que antes detinha a maior bancada da Casa, terão 10 representantes cada. O PT também viu a bancada crescer, saindo de sete para nove senadores, mantendo a quinta maior bancada da Casa. PSDB, Podemos e PTB perderam duas cadeiras cada, sendo que, com a derrota, o PTB deixará de ter membros no Senado a partir de 2023. Nas próximas eleições, os eleitores elegerão 2 senadores por Estado, contribuindo para a eleição ou reeleição de 54 senadores.

Jovem Pan

Dia de descanso e de reavaliar estratégias para os candidatos ao Piratini

 A partir de agora a busca será pela ampliação das alianças

Taline Oppitz

Disputando segundo turno, Onyx Lorenzoni e Eduardo Leite reservaram o dia para alguns contatos e descanso 

Após uma campanha exaustiva, os dois colocados para o segundo turno da eleição. Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) reservaram tempo na segunda-feira para alguns contatos e descanso. Onyx, que na foto aparece ao lado da esposa no último fim de semana da campanha, estava de aniversário e ficou em casa com a família. Contatos aconteceram por telefone.

Leite e seu vice, Gabriel Souza (MDB), analisam os próximos passos da campanha. O dia foi marcado por contatos e agradecimentos. Ainda no domingo à noite, Gabriel ligou para Pretto e seu vice, Pedro Ruas (PSol), para parabenizar pelo desempenho na campanha. A dupla da esquerda quase deixou o tucano e o emedebista de fora da disputa. Foram apenas pouco mais de dois mil votos de vantagem. A partir de agora a busca será pela ampliação das alianças.

Roberto Argenta (PSC) deve apoiar Onyx. O PP, de Luis Carlos Heinze, tem reunião marcada para tratar do tema, mas a tendência é a de que haja divisão. A situação de partidos da esquerda, que mais uma vez ficaram de fora do segundo turno, como o PSol e o PT, é complexa. Mesmo sem manifestações institucionais, a tendência é a de liberação dos filiados e militantes no segundo turno, evitando a defesa por neutralidade entre Onyx e Leite. O tucano, aliás, pretende manter a neutralidade na briga nacional para tentar buscar votos dos dois presidenciáveis. 

Números e quase empate na Capital 
Considerando os 20 maiores colégios eleitorais do Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni venceu em 14, Eduardo Leite, em quatro, e Edegar Pretto em dois. Em Porto Alegre, o resultado foi praticamente de empate entre Leite e Pretto, que obtiveram 32,8% e 32,2% dos votos, respectivamente. 

Correio do Povo

PF vai exumar indigenista para saber se foi assassinado pelo mesmo grupo que matou Dom e Bruno

 Polícia Federal quer analisar calibre da munição que matou Maxciel Pereira dos Santos, indigenista da Funai morto em 2019



Polícia Federal vai exumar o corpo de Maxciel Pereira dos Santos, da Fundação Nacional do Índio (Funai), morto em 2019 em Tabatinga (AM), para tentar descobrir se ele foi morto pelo mesmo grupo que assassinou o jornalista britânico Dom Phillips e indigenista Bruno Pereira. A perícia vai começar pelo calibre das balas com as quais Maxciel foi atingido.

Os restos mortais do indigenista serão trazidos à Brasília nesta terça-feira e vão passar por nova perícia. Os especialistas podem analisar não só o modelo da arma, mas identificar se a munição tem os mesmos traços específicos de armamentos já apreendidos ou de crimes já identificados.

A decisão veio após investigações apontarem que denúncias de Maxciel contra a pesca ilegal na região podem ter sido a motivação do crime. Segundo informações obtidas pela Record TV, três meses antes de ser assassinado, Maxciel participou de uma apreensão volumosa de pescado irregular.

Na operação, o indigenista recolheu de cerca de 350 kg e 40 mil ovos de tracajá, uma espécie de tartaruga, além de 600 kg de carne de Pirarucu, espécies de pesca ilegal fora de áreas específicas de manejo. As apreensões ocorreram em área indígena, onde a pesca é proibida, na região do Vale do Javari, no Amazonas. É a mesma localidade em que o jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira foram mortos em junho deste ano.

Às vésperas de completar quatro meses do crime, seis pessoas foram presas pelos assassinatos e ocultação dos corpos de Dom e Bruno. São eles: Amarildo Costa de Oliveira, conhecido como Pelado; Jefferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha; os irmãos de Amarildo, Oseney, Eliclei e Otávio da Costa Oliveira; e o filho de Amarildo, Amarílio de Freitas Oliveira.

Outros três também foram presos por associação criminosa para a pesca ilegal. Um deles é o colombiano Rubens Villar. Segundo as investigações da polícia, Colômbia, como é conhecido, seria o chefe do esquema da pesca ilegal na região. Ele oferecia toda a estrutura para a atividade e armamento para os pescadores.

O homicídio de Maxciel aconteceu em setembro de 2019 e continua sem solução. Na época do crime, o servidor da Funai foi enterrado após uma perícia superficial feita por um perito ad hoc, que é alguém isento indicado pela autoridade policial para o exame, porque na região não havia um perito oficial.

A expectativa agora é que os resultados da perícia balística tragam uma solução para esse crime e apontem se a associação criminosa de Colômbia e os pescadores do Vale do Javari podem ter sido responsáveis pelas mortes de outras pessoas que ofereram risco ao esquema de pesca ilegal.

R7 e Correio do Povo

Ministério da Justiça registra 1.378 crimes eleitorais e 352 prisões no 1º turno das eleições

 Crime eleitoral mais comum foi a boca de urna, com 456 ocorrências registradas em 26 estados e no Distrito Federal



Ministério da Justiça informou nesta segunda-feira (3) que registrou 1.378 crimes eleitorais, 352 prisões e apreendeu R$ 137 mil durante o primeiro turno das eleições, que ocorreu no último domingo (2). Os dados são da Operação Eleições 2022, coordenada pela Secretaria de Operações Integradas.

De acordo com a pasta, o crime eleitoral mais comum foi a boca de urna, com 456 ocorrências registradas em 26 estados e no Distrito Federal. A compra de votos ou corrupção eleitoral ficou em segundo lugar, com 95 ocorrências. Também foram registrados 80 casos de tentativa ou violação do sigilo do voto, que é quando o eleitor tira foto da urna, e 57 casos de transporte irregular de eleitores.

A pasta, comandada pelo ministro Anderson Torres, empregou cerca de 500 mil agentes, 70 mil viaturas, três aeronaves e nove embarcações. A operação se deu em parceria com outras instituições como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Polícia Federal, Corpos de Bombeiros e Polícia Rodoviária Federal, além de representantes das 27 Unidades da Federação.

Urnas eletrônicas

No Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) substituiu 3.222 urnas eletrônicas até as 16h de  domingo (2). O número representa 0,60% do total de 472.075 urnas disponibilizadas.

O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal informou que 50 urnas eletrônicas enviadas para a votação de brasileiros no exterior apresentaram defeito ou não chegaram ao local de votação e tiveram de ser substituídas por cédulas de papel. A informação foi divulgada pouco antes das 16h pela Corte Eleitoral do DF, que é responsável por organizar as eleições brasileiras fora do país.

O maior número de urnas substituídas ocorreu no Japão (12). Em seguida, aparecem Estados Unidos (10), Reino Unido (4), Itália (4), Portugal (3), Espanha (3), Áustria (3), Suíça (2), Austrália, Israel, Angola, França, Canadá, Guatemala, Filipinas e Rússia (com uma urna substituída em cada um desses locais). Na urna internacional, é possível votar apenas para presidente da República.

Segundo turno

Com 99,99% das urnas eletrônicas apuradas, Lula teve 57.258.115 milhões de voto (48,43%) e Bolsonaro, 51.071.277 milhões de votos (43,20%). O segundo turno presidencial ocorrerá no último domingo deste mês.

Segundo os dados divulgados pelo TSE, o terceiro e quarto lugar foram ocupados por Simone Tebet (MDB), com 4.915.306 milhões de votos (4,16%), e Ciro Gomes (PDT), com 3.599.201 milhões de votos (3,04%), respectivamente. Os demais candidatos pontuaram menos que 1% na disputa presidencial.

R7 e Correio do Povo

Jair Bolsonaro - Pronunciamento à nação (02/10/2022)

 


Fonte: https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/508221407389865/

Câmara Federal terá deputadas transexuais pela primeira vez

 Duas candidatas, de Minas Gerais e São Paulo, foram eleitas no último domingo



A Câmara dos Deputados terá parlamentares transexuais pela primeira vez na história, com a eleição de Duda Salabert (PDT), em Minas Gerais, e Erika Hilton (PSOL), em São Paulo.

A deputada federal eleita Erika Hilton foi uma das dez mais votadas no estado de São Paulo, com 256.903 votos. Já Duda Salabert foi a terceira mais votada em Minas Gerais, com 208.332 votos.  

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) fez um balanço do resultado das eleições de 2022 e considerou que o número de representantes da população trans no Congresso ainda é baixo, "mas extremamente representativo e potente".

"Este ano saímos de um quadro onde não haviam representações trans na Câmara Federal para duas extremamente qualificadas e poderosas", disse a associação, por meio de suas redes sociais. "Um resultado promissor e que nos faz seguir em frente, na defesa da democracia, dos direitos humanos e do estado laico, atentas ao lugar que historicamente travestis ocupam em nossa sociedade".

A Câmara ficou perto de ter uma terceira deputada federal transexual eleita neste ano por Pernambuco, onde Robeyoncé Lima (PSol) recebeu 80 mil votos, número superior a seis deputados eleitos. A candidata não foi eleita para uma das 25 vagas porque a federação Rede/PSOL não somou votos suficientes para eleger dois candidatos. Com isso, a advogada é suplente.

A associação destaca ainda a eleição para assembleias estaduais de Linda Brasil (PSol), no Sergipe, Dani Balbi (PCdoB), no Rio de Janeiro, e Carolina Iara (PSol), em São Paulo, que é codeputada do mandato coletivo Bancada Feminista.

Agência Brasil e Correio do Povo

Saiba quem foram os deputados federais e senadores mais votados do país

 Os brasileiros foram às urnas neste domingo (2), data do primeiro turno, e elegeram 513 deputados federais e 27 senadores



Os brasileiros foram às urnas neste domingo (2), data do primeiro turno das eleições de 2022, e elegeram 513 deputados federais e 27 senadores. Neste ano, apenas dois candidatos à Câmara dos Deputados receberam mais de 1 milhão de votos. No Senado Federal, um postulante sozinho conseguiu mais de 10 milhões de votos.

Confira, abaixo, a lista com os eleitos mais votados em todo o país.

Câmara dos Deputados
1. Nikolas Ferreira (PL-MG) — 1.492.047 votos
2. Guilherme Boulos (PSOL-SP) — 1.001.472 votos
3. Carla Zambelli (PL-SP) — 946.244 votos
4. Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — 741.701 votos
5. Ricardo Salles (PL-SP) — 640.918 votos
6. Delegado Bruno Lima (PP-SP) — 461.217 votos
7. Delta Dallagnol (Podemos-PR) — 344.917 votos
8. Tabata Amaral (PSB-SP) – 337.873 votos
9. Celso Russomanno (Republicanos-SP) — 305.520 votos
10. Kim Kataguiri (União Brasil-SP) — 295.460 votos

Senado Federal
1. Marcos Pontes (PL-SP) — 10.714.913 votos
2. Cleiton Azevedo (PSC-MG) — 4.268.193 votos
3. Otto Alencar (PSD-BA) — 4.218.333 votos
4. Camilo Santana (PT-CE) — 3.389.513 votos
5. Hamilton Mourão (Republicanos-RS) — 2.593.294 votos
6. Romário (PL-RJ) — 2.384.331 votos
7. Flávio Dino (PCdoB-MA) — 2.125.811 votos
8. Maria Tereza Leitão (PT-PE) — 2.061.276 votos
9. Sergio Moro (União Brasil-PR) — 1.953.188 votos
10. José Roberto Oliveira Faro (PT-PA) — 1.781.582 votos

R7 e Correio do Povo