Fonte: https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/506221424270177/
Candidato do Republicanos somou 112.919 votos e garantiu uma vaga na Assembleia Legislativa
Com 100% das urnas apuradas, Gustavo Victorino foi eleito o deputado estadual mais votado do Rio Grande do Sul nas eleições 2022. O candidato do Republicanos somou 112.919 votos e garantiu uma vaga na Assembleia Legislativa.
Victorino ficou na frente de Luciana Genro, do PSol, que teve 111.126 votos, Rodrigo Lorenzoni, do PL, com 85.692, e Silvana Covatti, do PP, com 82.712.
Correio do Povo
Alexandre Kalil ficou em segundo lugar na disputa, que está matematicamente decidida com 92,27% das urnas apuradas
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi reeleito para o cargo neste domingo (2), no primeiro turno. Com 92,27% das urnas apuradas até as 20h45, o atual mandatário aparecia com 56,73% dos votos válidos.
O principal adversário dele, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), obteve 34,53%.
Até o mesmo horário, os demais candidatos haviam conseguido os seguintes percentuais de votos:
• Carlos Viana (PL): 7,22%
• Marcus Pestana (PSDB): 0,56%
• Lorene Figueiredo (PSOL): 0,42%
• Cabo Tristão (PMB): 0,15%
• Indira Xavier (UP):0,15%
• Renata Regina: (PCB): 0,12%
• Vanessa Portugal (PSTU): 0,11%
Votos brancos somaram 34,53% e nulos, 8,58%. A abstenção no estado foi de 22,22%, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.
Natural de Araxá (MG), o empresário Romeu Zema Neto tem 57 anos. Ele se formou em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo. Com sua reeleição, Zema vai comandar por mais quatro anos o segundo maior colégio eleitoral do país, com 16,2 milhões de eleitores.
Nas últimas eleições, Zema foi eleito com 71,8% dos votos válidos. Ele foi o primeiro governador eleito pelo Novo, partido político fundado em 2011.
O vice-governador eleito é jurista, empresário e professor. O vice eleito é Mateus Simões de Almeida, também do Novo.
R7 e Correio do Povo
Corrida eleitoral, que culminou no segundo turno entre Onyx Lorenzoni e Leite, teve reviravolta na abertura da apuração e voto a voto na reta final
O domingo de eleições no Rio Grande do Sul foi emoções para os gaúchos desde a abertura das urnas, no final da tarde, até a última atualização por volta das 22h20min da noite. Especialmente na campanha para o governo estadual, o resultado surpreendeu logo na arrancada, quando o candidato do PL, Onyx Lorenzoni, apareceu na frente do ex-governador, Eduardo Leite, do PSDB, que vinha liderando a corrida eleitoral nas pesquisas.
As primeiras amostras trouxeram o ex-ministro de Jair Bolsonaro com larga vantagem na liderança e deixaram Leite próximo ao candidato Edegar Pretto, do PT. Conforme os dados avançavam, no entanto, era a frustração petista que se intensificava. Postulante ao Senado, Olívio Dutra, do PT, foi superado por Hamilton Mourão, do Republicanos. O ex-vice-presidente da República contabilizou 44,11% de votos (2.593.294) e deu a primeira amostra que a influência bolsonarista teria força no território gaúcho também neste ano.
Foto: Ricardo Giusti
Diante do avanço das apurações, a liderança de Onyx Lorenzoni se consolidava cada vez mais, lhe dando a certeza de participação no segundo turno e na liderança. Ao todo, foram 37,50% dos votos válidos.
No entanto, se para o candidato do PL o sentimento era de tranquilidade, do outro lado havia indefinição quanto a quem seria seu adversário. Leite e Pretto disputaram a vaga no segundo turno voto a voto na reta final, com militantes tensos e emocionados a cada nova atualização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS).
Foto: Fabiano do Amaral
No momento em que a apuração atingiu 90% dos resultados coletados, a frustração de Leite, de não aparecer na liderança como sugeriram as pesquisas, se transformava em preocupação de não chegar ao segundo turno. Ele viu sua vantagem reduzir a cada nova entrada de votos, indo de 6 mil para beirar os 2,5 mil.
Somente quando as urnas atingiram 100% foi possível ao ex-governador o sentimento de alívio e celebração. Ele somou 2.491 votos a mais que seu rival. Nas ruas, sua militância comemorava entusiasmada tamanha a tensão com que a eleição se definiu.
Foto: Mauro Schaefer
Agora, Leite e Onyx rivalizarão no segundo turno e começam a buscar alianças para o pleito. O balanço final das eleições no Rio Grande do Sul ficou assim: Onyx Lorenzo conquistou 37,50% dos votos válidos (2.382.026 votos), Leite somou 26,81 % (1.702.815 votos), e Edegar Pretto (PT) obteve 26,77% dos votos (1.700.374 votos). O segundo turno acontece no dia 30 de outubro.
Correio do Povo
Candidato do PL teve 37,50% dos votos válidos; ex-governador chegou ao segundo turno com 26,81%, somente 2.491 votos na frente de Edegar Pretto
Com drama e emoção, ficou definido que Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) vão disputar o segundo turno das eleições ao governo do Rio Grande do Sul. A decisão saiu apenas com 100% das urnas apuradas. O candidato do PL conquistou 37,50% dos votos válidos (2.382.026 votos) e já estava garantido mais cedo. Mas a disputa pelo segundo lugar ocorreu voto a voto, e ficou com o ex-governador do RS, que somou 26,81 % (1.702.815 votos), na frente de Edegar Pretto (PT), que obteve 26,77% dos votos (1.700.374 votos). O segundo turno acontece no dia 30 de outubro.
A disputa foi mais acirrada do que se projetava nas pesquisas eleitorais e teve indefinição até as atualizações decisivas, perto das 22h16min. Somente 2.491 votos separaram Leite de Pretto.
Na sequência, vieram Luis Carlos Heinze (PP) 4,28%, Argenta (PSC) 2,00% e por Vieira da Cunha (PDT) 1,60%. O resultado oficial foi obtido às 20h. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 6.801.853 milhões de eleitores foram às urnas.
Nascido em Porto Alegre, Onyx Lorenzoni, 67 anos, foi ministro do Trabalho e Previdência do governo Bolsonaro. Lorenzoni é candidato a governador do Rio Grande do Sul (RS) em 2022 pelo PL, partido do presidente.
Ao longo do governo de Jair Bolsonaro, Lorenzoni foi ministro-chefe da Casa Civil, da Cidadania e da Secretaria da Presidência. Concorreu à prefeitura de Porto Alegre em 2004 e 2008, mas não conseguiu se eleger.
Nascido em Pelotas (RS), Eduardo Leite, 37 anos, busca voltar ao governo do Rio Grande do Sul, o qual renunciou em março deste ano. O tucano deixou o Piratini visando o Palácio do Planalto. No entanto, ele voltou atrás nas pretensões presidenciais e dedicou suas atenções para o RS.
Formado em direito, Leite filiou-se ao PSDB em 2001 e concorreu pela primeira vez em 2004, quando foi candidato a vereador em Pelotas, mas não obteve sucesso. Em 2008, concorreu novamente a uma vaga de vereador e foi eleito. Ele também foi prefeito de Pelotas, de 2013 a 2017.
Correio do Povo
Candidato do PL já começa a buscar novos apoios nesta segunda-feira, quando completa 68 anos de idade
Contrariando as últimas pesquisas antes do pleito, Onyx Lorenzoni (PL) chegou à frente na disputa ao governo do Estado. Seguindo uma tendência estadual de apoio aos entes ligados ao atual governo federal, desde a abertura da apuração, Onyx ponteou a disputa, recebendo mais de 2,3 milhões de voto, o que equivale a pouco mais de 37% dos votos válidos.
"Eu nunca acreditei em pesquisa. Por isso que a gente chegou em primeiro lugar", diz Onyx, que afirmou que levantamentos estão sujeitos a "manipulação". "Erraram em 2018 e erraram agora", disse à imprensa em seu comitê. O candidato já começa a buscar novos apoios nesta segunda-feira, quando completa 68 anos de idade. "Amanhã é meu aniversário (risos). Então vamos dar uma descansada pela manhã. A equipe já está convocada para reunião à tarde. Vamos conversar para aqueles que são do mesmo campo que a gente possamos ter do nosso lado", revelou, sem citar siglas ou candidatos.
Onyx encerra sua fala cantando o hino do RS. @CpPolitica @correio_dopovo pic.twitter.com/O3ve7ggZWw
— Felipe Nabinger (@felipenabinger) October 3, 2022
Em sua fala inicial, voltada aos apoiadores, Onyx disse acreditar em conquistar, no segundo turno, apoio de quem não escolheu seu nome na urna neste domingo. "Vamos ao longo do segundo turno mostrar que isso tudo é de verdade. Há muitos anos o RS espera um governante que tenha orgulho de sua terra. Que posso fazer transformações verdadeiras. Convidaremos todos os gaúchos e gaúchas para que fiquem ao nosso lado".
Questionado se mudaria o tom da campanha para o segundo turno, Onyx disse que seguirá, segundo ele, focado na verdade. "Toda campanha foi lastreada nisso. Não tem que mudar nada", afirmou.
Apoiadores cantam "Parabéns a você" para Onyx Lorenzoni. Candidato está de aniversário amanhã. Completa 68 anos. @CpPolitica @correio_dopovo pic.twitter.com/hgJHT1UphS
— Felipe Nabinger (@felipenabinger) October 3, 2022
"Eu nunca acreditei em pesquisa. Por isso que a gente chegou em primeiro lugar", diz Onyx, que afirma que levantamentos estão sujeitos a "manipulação". @correio_dopovo pic.twitter.com/5SMvFJJcQK
— Felipe Nabinger (@felipenabinger) October 3, 2022
A vitória de Jair Bolsonaro (PL) no Estado, com 49% dos votos dos gaúchos é apontada como fundamental para levar Onyx ao segundo turno na primeira colocação e a eleição de Hamilton Mourão (Republicanos), que obteve 44% dos votos ao Senado. Além disso, um entendimento interno da equipe do ex-ministro havia identificado o crescimento da candidatura de Edegar Pretto (PT), tirando votos de Eduardo Leite (PSDB), o que já adiantava internamente que Onyx poderia vencer o primeiro turno com a pulverização dos votos entre as candidaturas petista e tucana, que inclusive tornou muito ajustada a definição do segundo colocado.
Aos 67 anos, Onyx, que é médico veterinário, em três décadas de vida pública jamais venceu uma eleição majoritária para o Executivo, tendo tradição em eleições proporcionais onde foi eleito para cinco mandatos de deputado federal consecutivo e, antes, dois para a Assembleia Legislativa. No governo Bolsonaro, esteve à frente da Casa Civil, do Ministério da Cidadania, da Secretaria-Geral da Presidência, além de comandar o gabinete de transição no início do mandato.
Foto: Fabiano do Amaral
Correio do Povo