quinta-feira, 1 de setembro de 2022

TRE-RJ indefere candidatura de Gabriel Monteiro a deputado federal

 Indeferimento se dá por quebra de decoro parlamentar



O Colegiado do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) decidiu nesta quarta-feira indeferir o registro de candidatura a deputado federal do ex-vereador da capital fluminense Gabriel Monteiro (PL). A decisão foi tomada com o voto de seis dos sete desembargadores eleitorais do colegiado, e com um voto contrário. O indeferimento se dá em razão da cassação do mandato de Monteiro por quebra de decoro parlamentar. Na Câmara do Rio, o ex-vereador foi cassado por 48 votos a dois, em votação realizada no último dia 18, no plenário da Casa.

Ex-policial militar e youtuber, Gabriel Monteiro respondeu por quebra do decoro parlamentar perante os pares por três motivos: encenação com uma menor de idade em um shopping, agressão contra um morador de rua convidado para a encenação de um roubo na Lapa e relação sexual gravada em vídeo com uma menor de idade, que posteriormente teve as imagens vazadas na internet.

A defesa de Monteiro sustentou no dia da cassação que a encenação com a adolescente no shopping foi consentida pela mãe da jovem, que a gravação com o morador de rua era um experimento social e que ele teria sido agressivo, e que o vereador não sabia que a menina com quem se relacionava era menor de idade.

O vereador Chico Alencar (PSOL), relator do processo por quebra de decoro de Gabriel Monteiro no Conselho de Ética da Câmara, destacou no dia da votação que filmar cenas de sexo com menores é crime, e que os vídeos têm diálogos estarrecedores e agressão física. "A filmagem da relação sexual com uma menor de idade, à época com 15 anos de idade, choca a todos. O vídeo é impublicável, com agressão física a mulher. Isso está filmado. Isso é impublicável”, disse.

O ex-vereador também é réu e responde aos crimes de importunação e assédio sexual contra uma ex-assessora, de 26 anos de idade. A denúncia do Ministério Público estadual foi recebida pela Justiça no dia 20 de julho. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, "o processo corre em segredo de Justiça, por se tratar de um crime de violência sexual. Nestes casos deve-se preservar a identidade da vítima".

Na época, a defesa do vereador negou as acusações e afirmou que seus ex-assessores trabalham para a "máfia do reboque", que teria sido denunciada por ele. Em maio, Gabriel Monteiro já tinha se tornado réu sob acusação de ter filmado a relação sexual com a adolescente, e sua defesa afirmou que ele acreditava que a menina, de 15 anos, na verdade, tinha 18.

Agência Brasil e Correio do Povo


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Pop Center Porto Alegre passa a integrar Pacto Global da ONU

 Evento celebrou o reconhecimento da entidade Internacional ao shopping popular

Elaine Deboni falou dos desafio ao longo dos 12 anos em que está administrando o Pop Center 

A administração do Centro Popular de Compras de Porto Alegre, o Pop Center, celebrou nesta quarta-feira a inclusão do shopping no Pacto Global da ONU, a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo. Elaine Deboni, diretora e responsável pela administração do Pop há 12 anos, enalteceu a conquista. “Nós trabalhamos muito e mudamos a vida de muita gente. A inclusão no Pacto Global é a congratulação de todo esse trabalho desenvolvido nesses 13 anos que o Pop existe”, comentou no evento realizado no terceiro andar do próprio Pop Center. 

Representando a Prefeitura, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), Vicente Perrone ressaltou importância do Pop Center para economia da cidade, gerando emprego e renda para famílias. “É um equipamento essencial para Porto Alegre. Muito empreendedores começam aqui, saindo da rua, tirando seu sustento daqui e crescendo.” Perrone também destacou o trabalho de Elaine na administração do Pop em parceria com a administração pública.

Desafios

O secretário admitiu que o desafio agora é ocupar todas as lojas, tirando vendedores informais da rua. “Os empreendedores que atuam de maneira informal na rua também tem a intenção de crescer e o Pop Center é o primeiro degrau.” Segundo Perrone, das pouco mais de 800 lojas que o Espaço popular possui, 700 estão ocupadas. “Quando chegamos na Prefeitura em janeiro de 2021, existiam muio mais espaços vazios. Estamos construindo junto com a Elaine para trazer mais gente, dando algumas isenções e facilitando a chegada deles através de decreto que altera o processo de seleção”.

Do legislativo, o vereador Alvoni Medina, presente no evento, enfatizou a importância do Pop Center na vida de muitas pessoas. “Esse espaço é essencial, tirou muitas pessoas que trabalhavam na rua e que por muitas vezes eram descriminadas por conta disso”. O parlamentar parabenizou a direção pelo trabalho realizado. “E é fundamental esse momento de ser reconhecido ver o trabalho da Dona Elaine junto aos comerciantes com o apoio das parcerias públicos privadas”.

Durante a celebração, Elaine Deboni lembrou os momentos difíceis em que esteve a frente do Pop. Ela contou desde as batidas da Receita Federal aos protestos dos vendedores, e como deu a volta por cima. “Fui estudar como administrar grandes públicos.” Ela listou a capacitação dos lojistas, através de palestras e cursos além de campanhas sempre na busca de elevar a marca do Centro Popular, buscando transformá-lo referência social para toda a população gaúcha. “Quando uma empresa entra no Pacto Global ela assume um papel para toda a sociedade, pois nos comprometemos com diversas causas importantes”.

Lojistas se emocionam

Depois, alguns lojistas do Pop Center falaram da importância do Centro em suas vidas. “A gente vivia na rua, jamais imaginei que poderia chegar até aqui. Hoje eu tenho uma loja maior, expandimos os negócios”, relatou, emocionado, o comerciante Gilberto Araújo. A ex-camelô Tânia Campos também celebrou o empreendimento que tem no Pop Center. “Comecei com uma loja 2por 2. Há oito anos ampliamos a loja. Comprei casa, carro e paguei os estudos dos meus filhos graças ao Pop Center.”

Correio do Povo

Expointer define grandes campeões entre os búfalos

 Vencedores são de Gravataí e Camaquã



Os julgamentos da 45ª Expointer para as raças de búfalos Mediterrâneo e Murrah ocorreram nesta quarta-feira , com participação de 16 animais. Para a Mediterrâneo, o grande campeão consagrado foi o touro jovem 1846, da Cabanha Panorama, de Camaquã e, para a raça Murrah, oi o touro sênior box 1847, da Cabanha Herdade, de Gravataí.

Para proprietário da Cabanha Panorama, Delfino Barbosa, o touro campeão da Mediterrâneo é um resultado de um investimento em genética. Barbosa comemorou ter participado de um julgamento com concorrência, já que a cabanha costuma participar de competições sozinha.

Correio do Povo

PF não pediu a Moraes quebra de sigilo bancário e bloqueio de contas de empresários

 Decisão atendeu ao pedido de senador que integra campanha de Lula; a solicitação do parlamentar foi feita em outro inquérito


A quebra de sigilo bancário e o bloqueio de contas de oito empresários suspeitos de defender um golpe de Estado no Brasil não foram solicitadas pela Polícia Federal ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo a polícia, eles pediram apenas a busca e apreensão dos celulares dos envolvidos.

O pedido foi acatado por Moraes, que ampliou a determinação para a quebra dos sigilos bancários e bloqueio de contas do grupo. A decisão do ministro acabou atendendo a um pedido formulado em outra ação pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integra a campanha do candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A petição foi feita no inquérito que apura a existência de milícias digitais. 

No início da decisão, que tem 32 páginas, ao trazer as informações sobre o caso e os pedidos formulados em relação aos empresários, Moraes cita o trecho da petição do senador. No documento, o parlamentar pede que sejam apurados os fatos noticiados "com a imediata remessa ao Ministério Público e à Polícia Federal para a tomada de depoimento dos envolvidos, a quebra dos sigilos, o bloqueio de contas e as necessárias prisões preventivas”.

Na semana passada, por determinação de Moraes, a PF realizou uma operação que teve como alvo empresários suspeitos de defender um golpe de Estado no Brasil, caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) perca a eleição neste ano, em um grupo de troca de mensagens. 

Na decisão, o magistrado justificou que "os indícios trazidos aos autos revelam a necessidade de bloqueio de contas bancárias que possam financiar a organização criminosa, sendo importante destacar, conforme representação da autoridade policial, que 'os envolvidos não negam a autoria das mensagens, o que demonstra a necessidade das ações ora propostas para que o Estado não se fie somente em informações de fontes abertas e consiga aprofundar para completo esclarecimento dos fatos'".

O ministro do STF é relator de um inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas. Moraes defendeu que, no caso envolvendo os empresários, os requisitos para quebra de sigilo foram "plenamente atendidos". "Os elementos de prova colhidos até o momento revelam fortes indícios de prática de delitos por pessoas devidamente individualizadas, sendo indispensável a obtenção dos dados bancários e telemáticos para a elucidação dos fatos", afirmou.

O ministro ainda disse que "o poder de alcance das manifestações ilícitas fica absolutamente potencializado considerada a condição financeira dos empresários apontados como envolvidos nos fatos, eis que possuem vultosas quantias de dinheiro, enquanto pessoas naturais, e comandam empresas de grande porte, que contam com milhares de empregados, sujeitos às políticas de trabalho por elas implementadas".

"Esse cenário, portanto, exige uma reação absolutamente proporcional do Estado, no sentido de garantir a preservação dos direitos e garantias fundamentais e afastar a possível influência econômica na propagação de ideais e ações antidemocráticas", defendeu.

Para Vera Chemin, especialista em direito constitucional e mestra em administração pública pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o magistrado pode tomar decisões por iniciativa própria, sem pedidos da Polícia Federal ou da PGR, mas ela diz que a medida é polêmica e que o comum é que o Judiciário tome decisões com base em uma solicitação anterior.

"O normal seria que ele [Alexandre de Moraes] tomasse essas medidas se elas fossem solicitadas pela PGR que, por sua vez, estaria amparada em um pedido da PF. Ele pode fazer isso por iniciativa própria, mas é polêmico", explicou.

Pedido da PF

No pedido de busca e apreensão dos telefones dos empresários, a PF aponta o receio de que eles pudessem usar da sua influência para organizar atos antidemocráticos. No documento, a PF diz que existem indícios de que os empresários atuavam com o mesmo objetivo, de "atacar integrantes de instituições públicas, desacreditar o processo eleitoral brasileiro, reforçar o discurso de polarização; gerar animosidade dentro da própria sociedade brasileira, promovendo o descrédito dos Poderes da República, além de outros crimes".

"Mensagens de apoio a atos violentos, ruptura do Estado democrático de Direito, ataques ou ameaças contra pessoas politicamente expostas têm um grande potencial de propagação entre os apoiadores mais radicais da ideologia dita conservadora, principalmente considerando o ingrediente do poder econômico e político que envolvem as pessoas integrantes do grupo”, destaca o documento.

Aras e empresários

Na última segunda-feira, Moraes pediu à PGR (Procuradoria-Geral da República) que se manifestasse sobre um pedido feito por senadores para que seja retirado o sigilo de mensagens que teriam sido trocadas entre o procurador-geral Augusto Aras e os empresários investigados pela Polícia Federal. 

Empresários se defendem

Na semana passada, os empresários lamentaram a operação e afirmaram que são vítimas de perseguição política e de denúncias falsas. Um dos alvos da ação, Luciano Hang, dono da rede de lojas de departamentos Havan, disse que as opiniões dos empresários não podem ser entendidas como crime.

"Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu nunca, em momento algum, falei sobre golpe ou sobre STF [Supremo Tribunal Federal]", declarou.

A defesa de Meyer Nigri, fundador da construtora Tecnisa, afirmou que o empresário rechaça "qualquer envolvimento com associação criminosa ou práticas que visam à abdicação do Estado democrático ou preconizam golpe de Estado".

De acordo com os advogados, Nigri respondeu a todas as perguntas formuladas pela Polícia Federal durante a operação e concordou em ser ouvido para colaborar com as investigações. A defesa disse que o empresário "reafirmou sua firme crença na democracia e seu respeito incondicional aos poderes constituídos da República".

Afrânio Barreira, dono da rede de restaurantes Coco Bambu, reclamou de que "a operação é fruto de perseguição política e de denúncias falsas, as quais não têm nenhum fundamento". Segundo a defesa, o empresário está "absolutamente tranquilo e colaborando com a busca da verdade, a qual resultará no arquivamento da investigação".

Ivan Wrobel, sócio da W3 Engenharia, criticou o material jornalístico que o acusa de defender um golpe de Estado no país. "A matéria não buscou conhecer a biografia e o pensamento do sr. Ivan antes de atacá-lo. E a tentativa banal de ouvi-lo 'pro forma' apenas deixa evidente a falta de imparcialidade no vazamento de conversas particulares", respondeu a defesa do empresário.

Os advogados afirmaram: "Transmitir fake news a respeito de pessoas que levam uma vida correta, pagam seus impostos e contribuem com a sociedade não parece que seja um caminho que se deva perseguir".

"O sr. Ivan teve a sua honra e a sua credibilidade abaladas simplesmente por participar de um grupo de WhatsApp", destacaram. Ainda segundo a defesa, Wrobel vai colaborar com o que for preciso para demonstrar que as acusações contra ele não condizem com a realidade dos fatos.

Marco Aurélio Raymundo, fundador da rede de vestuário Mormaii, também se manifestou por meio dos seus advogados. De acordo com a defesa, o empresário "ainda desconhece o inteiro teor do inquérito, mas se colocou e segue à disposição de todas autoridades para esclarecimentos".

Luiz André Tissot, José Isaac Peres e José Koury, do Barra World Shopping, não se manifestaram à época quando procurados pelo R7.


R7 e Correio do Povo

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PGR se manifesta contra divulgação de mensagens de Aras com empresários

 Na petição, PGR afirma que parlamentares tentam usar o caso para ganhar promoção na mídia

PGR se manifesta contra divulgação de mensagens de Aras com empresários 

A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, se manifestou pelo arquivamento de um pedido de senadores para que mensagens trocadas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, com empresários sejam divulgadas. Os executivos participavam de um grupo no WhatsApp onde foi defendida a realização de um golpe de Estado.

Na petição enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), Lindôra afirma que os parlamentares não têm legitimidade para fazer este tipo de solicitação por não serem partes no processo. Além disso, de acordo com a vice-procuradora-geral, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 não existe mais, por isso, os integrantes do colegiado não têm o poder de fiscalizar o Ministério Público. O caso está sendo analisado pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo.

Para Lindôra, considerada o braço direito de Augusto Aras, a tarefa de fiscalização neste caso deve ser do presidente do Senado. No documento, Lindôra critica enfaticamente o pedido dos senadores e diz que os parlamentares criaram um esquema de autopromoção por meio da mídia.  

"Oportuno salientar que constantes e reiteradas petições de agentes políticos no Supremo Tribunal Federal têm se afigurado como estratagemas para possíveis intenções midiáticas daqueles que, cada vez mais, endereçam pedidos abusivos e descabidos à Suprema Corte e, ainda, chicana nas redes sociais, confessando o esquema", diz a procuradora.

"Pretende-se, em verdade, tentativa de abertura de prospecção probatória a ser desenvolvida por específicos atores políticos em ano eleitoral, com a correlata exploração midiática de sua atuação, e consequente intento de 'fishing expedition' em nova frente política em busca de protagonismo jurídico em substituição às autoridades competentes", completa a manifestação da PGR.   

Empresários se defendem

Na semana passada, os empresários lamentaram a operação e afirmaram que são vítimas de perseguição política e de denúncias falsas. Um dos alvos da ação, Luciano Hang, dono da rede de lojas de departamentos Havan, disse que as opiniões dos empresários não podem ser entendidas como crime.

"Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu nunca, em momento algum, falei sobre golpe ou sobre STF [Supremo Tribunal Federal]", declarou.

A defesa de Meyer Nigri, fundador da construtora Tecnisa, afirmou que o empresário rechaça "qualquer envolvimento com associação criminosa ou práticas que visam à abdicação do Estado democrático ou preconizam golpe de Estado". De acordo com os advogados, Nigri respondeu a todas as perguntas formuladas pela Polícia Federal durante a operação e concordou em ser ouvido para colaborar com as investigações. A defesa disse que o empresário "reafirmou sua firme crença na democracia e seu respeito incondicional aos poderes constituídos da República".

Afrânio Barreira, dono da rede de restaurantes Coco Bambu, reclamou de que "a operação é fruto de perseguição política e de denúncias falsas, as quais não têm nenhum fundamento". Segundo a defesa, o empresário está "absolutamente tranquilo e colaborando com a busca da verdade, a qual resultará no arquivamento da investigação".

Ivan Wrobel, sócio da W3 Engenharia, criticou o material jornalístico que o acusa de defender um golpe de Estado no país. "A matéria não buscou conhecer a biografia e o pensamento do sr. Ivan antes de atacá-lo. E a tentativa banal de ouvi-lo 'pro forma' apenas deixa evidente a falta de imparcialidade no vazamento de conversas particulares", respondeu a defesa do empresário.

Os advogados afirmaram: "Transmitir fake news a respeito de pessoas que levam uma vida correta, pagam seus impostos e contribuem com a sociedade não parece que seja um caminho que se deva perseguir". "O sr. Ivan teve a sua honra e a sua credibilidade abaladas simplesmente por participar de um grupo de WhatsApp", destacaram. Ainda segundo a defesa, Wrobel vai colaborar com o que for preciso para demonstrar que as acusações contra ele não condizem com a realidade dos fatos.

Marco Aurélio Raymundo, fundador da rede de vestuário Mormaii, também se manifestou por meio dos seus advogados. De acordo com a defesa, o empresário "ainda desconhece o inteiro teor do inquérito, mas se colocou e segue à disposição de todas autoridades para esclarecimentos". Luiz André Tissot, José Isaac Peres e José Koury, do Barra World Shopping, não se manifestaram à época quando procurados pelo R7.

R7 e Correio do Povo

Candidatos ao governo do RS já receberam R$ 21,7 milhões; veja quanto cada um arrecadou

 Valor parcial corresponde a recursos recebidos por oito dos dez concorrentes ao Palácio Piratini

Felipe Nabinger*


Passadas duas semanas do início oficial de campanha, oito dos atuais dez candidatos ao governo do Estado apresentaram os primeiros relatórios financeiros fiscais referentes a suas receitas e despesas. Até este momento, somados os valores referentes ao fundo partidário, ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e os recursos privados (oriundos de doações de pessoas físicas) os postulantes juntos receberam R$ 21,7 milhões. Até a manhã desta quarta-feira, somente duas candidaturas não haviam encaminhado relatórios prévios, a de Carlos Messalla (PCB) e Rejane de Oliveira (PSTU). Paulo Roberto, do PCO, renunciou à sua candidatura.

Essa prestação de contas é um requisito legal para as candidaturas que, entre 9 e 13 de setembro, deverão obrigatoriamente apresentar o registro parcial da movimentação financeira desde o primeiro dia da campanha. Depois disso, no dia 15, a Justiça Eleitoral divulgará esse balanço. A discriminação total das receitas e despesas deverá ser apresentada em até 30 dias após o primeiro turno. Para aquelas candidaturas que vão ao segundo turno, o prazo é até 20 dias após a data do pleito.

Das oito chapas que vem encaminhando os dados financeiros para o sistema do Tribunal Superior Eleitoral, duas não fazem uso de valores oriundos do FEFC ou do fundo partidário ou do fundo eleitoral. Roberto Argenta (PSC) arrecadou mais de R$ 4,3 milhões em recursos privados, enquanto Ricardo Jobim (Novo) vem fazendo sua campanha, até aqui, com R$ 63 mil de doações. Cerca de 85% da receita de Argenta é oriunda de repasses de dois empresários do setor calçadista. Um deles, Heitor Vanderlei Linden, é seu sócio em uma indústria do ramo e doou R$ 2,6 milhões. O outro é Alexandre Grendene, que repassou R$ 1,1 milhão. Já no caso de Jobim, em torno de 63% do valor vem de recursos próprios do candidato e outros 8% de um financiamento coletivo.

Atrás de Argenta e à frente de Jobim como segundo maior arrecadador de recursos privados está Onyx Lorenzoni (PL), com R$ 400 mil, sendo R$ 300 mil doados por Gilson Lari Trennepohl, vice-prefeito de Não-Me-Toque, eleito pelo Dem, antigo partido de Onyx, antes da fusão com o PSL para formar o União Brasil. Gilson, que é sócio de uma indústria de máquinas e implementos agrícolas, é também o segundo maior doador entre pessoas físicas da campanha de Jair Bolsonaro, com R$ 350 mil, ficando atrás somente do ex-piloto de Fórmula-1, Nelson Piquet.

Fundo de campanha

Onyx é também o que mais declarou recursos provenientes do FEFC, em um total de R$ 6 milhões. O valor é o mesmo destinado pelo PL para as campanhas de Jorginho Mello, em SC, e de Cláudio Castro, no RJ, atrás apenas dos R$ 8 milhões destinados a Anderson Ferreira, em Pernambuco, entre os candidatos ao cargo de governador. Depois dele veem, pela ordem, Luis Carlos Heinze (PP), Eduardo Leite (PSDB), Vieira da Cunha (PDT), Edegar Pretto (PT) e Vicente Bogo (PSB).

No caso de Heinze, R$ 3 milhões vieram do diretório nacional do PP e o restante do fundo do diretório estadual. O valor recebido da executiva nacional para sua campanha ao Piratini é inferior ao recebido pela campanha da Comandante Nádia ao Senado, que é de R$ 3,5 milhões.

Eduardo Leite é o terceiro na lista da executiva nacional do PSDB, recebendo R$ 2,6 milhões, atrás apenas de Rodrigo Garcia, que concorre em SP, e de Raquel Lyra, de PE. O MDB nacional forneceu R$ 150 mil do FEFC para a campanha do tucano. Para critério de comparação, candidatos a deputado federal do partido, Osmar Terra, Márcio Biolchi e Giovani Feltes – que buscam a reeleição –, receberam R$ 2,5 milhões cada.

Vieira da Cunha é o sexto candidato a governador do PDT que mais recebeu recursos do fundo especial, sendo o valor de R$ 2,5 milhões metade do destinado para aquele que mais recebeu, Roberto Cláudio, do CE. Edegar Pretto recebeu do mesmo fundo, tendo como origem o diretório nacional do PT, R$ 1,5 milhão, mesmo valor de Teresa Leitão, candidata ao governo do PE. Os dois ficam atrás de outros cargos postulantes ao mesmo cargo em outros estados. Ele ainda recebeu R$ 210 mil do PSol nacional.

Já Bogo conta com R$ 195 mil encaminhados pela direção nacional do PSB e outros R$ 100 mil, esses do fundo partidário, do diretório estadual. O valor é o sexto entre os candidatos aos governos de outros estados, ficando abaixo até mesmo dos R$ 5 milhões destinados à campanha de Fernando Haddad (PT), em SP, onde os partidos estão coligados.

Despesas

Quatro dos candidatos ainda não lançaram os relatórios de suas despesas: Pretto, Heinze, Bogo e Vieira. Cabe lembrar, que, até os limites estipulados em lei, as candidaturas podem atualizar seus dados. Entre os que já apresentaram gastos de campanha, ressalta-se Argenta. Quase 80% dos R$ 3,1 milhões declarados foram destinados à impressão de material gráfico, pagamento do marqueteiro da sua campanha, produção de programas eleitorais e confecção de bandeiras. No caso de Leite, 92% dos R$ 918 mil foram destinados à produção de peças dos programas para rádio e televisão.

Onyx tem três lançamentos para o mesmo fornecedor, totalizando R$ 200 mil para confecção de adesivos e bandeiras. Jobim apresentou pagamentos de R$ 56 mil, a maior parte com material de publicidade e contratação de empresa de comunicação. O candidato é o único, até agora, a declarar o pagamento de impulsionamento de postagens em redes sociais, medida permitida na campanha, com um lançamento de R$ 5 mil para o Facebook.

O limite de gastos previsto pela legislação eleitoral para cada candidato a governador do RS é de R$ 11.562.724,00 no primeiro turno.

Confira os lançamentos até o dia 31 de agosto**


**Carlos Messalla e Rejane de Oliveira ainda não apresentaram relatórios

*Colaborou Paula Neiman


Correio do Povo


Tema central da Expointer, sustentabilidade foi discutida no Correio Rural Debates