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segunda-feira, 1 de agosto de 2022
5G: sobe para 71 o número de celulares compatíveis; veja quais são
Número de celulares compatíveis com o 5G sobe para 71;
Na data de estreia da tecnologia no Brasil, somente 67 a suportavam;
Dos novos modelos, três pertencem à Samsung e um à Xiaomi.
Subiu para 71 o número de celulares que suportam a rede 5G, quatro a mais do que na data de estreia da tecnologia no Brasil, em 6 de julho. Dos novos modelos, três pertencem à Samsung e um à Xiaomi.
Acessíveis, ágeis e baratos: como drones permitem que Ucrânia enfrente uma superpotência como a Rússia
Especialistas explicam que essa aeronave permite que países menores entrem em conflito potências militares e levem vantagem no setor aéreo, mas apontam que é preciso ter cuidado na implementação do equipamento
Soldado ucraniano lança drone em Kharkiv em meio à invasão russa da UcrâniaPara além dos tanques de guerra, outro equipamento tem sido crucial no campo de batalha: os drones. Esse veículo aéreo não tripulado é flexível, ágil, acessível, de fácil reposição e está mudando significativamente o curso das guerras e poupando a vida de combatentes. Além dessas praticidades, eles podem carregar várias ogivas e serem letais. Há estudos em curso para que essa aeronave remotamente pilotada possa ser utilizada para fazer transporte de cargas e feridos, o que facilitaria no resgate e salvamento de soldados. Um diferencial que os drones oferecem é a possibilidade de reduzir gastos militares de maneira significativa. Países pequenos, que não possuem grande orçamento militar — e, portanto, não compram aeronaves caras —, podem entrar em conflitos diante de uma potência e ainda conseguirem superioridade aérea.
Esse é o cenário observado no conflito entre Rússia e Ucrânia, que acontece desde o dia 24 de fevereiro. No início, os russos acharam que iam dominar o espaço aéreo ucraniano com facilidade. Muito se debateu o motivo pelo qual as tropas de Vladimir Putin não terem conseguido supremacia aérea. Dentre as várias razões está o fato de o país de Volodymyr Zelensky ter utilizado drones para se defender. A utilização deste equipamento já estava em curso antes mesmo da invasão. As forças armadas ucranianas usaram drones turcos contra os separatistas em Donbass, o que gerou preocupação na Rússia.
Bernardo Wahl, professor de Segurança Internacional da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), fala que, ao longo do século XX, as guerras eram vencidas por quem tinha grande aptidão militar (ou seja, as superpotências). “Os países menores não podiam se envolver porque não tinham recursos para isso, mas a evolução da tecnologia mudou tudo, os drones permitem que potenciais menores enfrentem potenciais maiores”, analisou. Ele lembra que a Rússia “queria destruir a Ucrânia com armas antigas”, mas os drones desempenharam um papel crucial na defesa ucraniana. Wahl ressalta que este conflito “é o laboratório para discutirmos e debatermos estrategia militares e o futuro da guerra”.
No entanto, esta não foi a primeira vez que se pôde observar uma vantagem bélica para quem fez o uso de drones. No confronto entre Azerbaijão e Armênia de 2020, pelo controle da região de Nagorno-Karabakh, as forças azerbaijanas destruíram vários veículos de guerra adversários com o Bayraktar TB2, um veículo aéreo não tripulado utilizado para prospecção e levantamento de informações e para neutralizar alvos em solo. Foi fundamental para o Azerbaijão eliminar as forças blindadas e logísticas da Armênia e terem supremacia aérea em todo o conflito. Esse evento, conhecido como guerra dos drones, foi um marco da ascensão deste equipamento, que, como conta Matheus Brazão, fundador da Lawant, consultoria para drones, foi projetado com”intuito militar para espionagem e ataque”(o que acabou disseminando certo temor).
Esse receio tem origem no ataque de 11 de setembro nos Estados Unidos. Bernardo Wahl explica que, após esse episódio, os drones se tornaram parte integrante dos conflitos internacionais. “Os EUA lançaram a guerra global ao terror, que foi marcada pelo uso em larga escala de drones em operações contra terrorismo para eliminar membros da Al-Qaeda.” Essa guerra global ao terror, afirma o professor, marcou a ascensão moderna dessas aeronaves. Contudo, Brazão pontua que, com o desenvolvimento da tecnologia, o equipamento começou a ter outras funções como: capturas de vídeos, transporte, inspeção, mapeamento e fotografia.
A facilidade de acesso aos drones faz com que qualquer pessoa possa comprar pela internet, explica o fundador da Lawant. Ele pontua que a utilização desse produto em zona de conflito é importante porque, além de possibilitarem ataques a distância, dá segurança para as tropas. Sua agilidade permite que seja possível levar informação de um lado para o outro, o que faz com que os ataques sejam mais efetivos na hora da execução. Bernardo acrescenta quatro pontos que fazem com que essa aeronave seja vantajosa. O primeiro deles é o fato de os drones não terem pilotos e serem controlados remotamente. A segunda vantagem é que eles não expõem os soldados e podem ser implantados rapidamente, por longos períodos, além de serem letais, com menor custo financeiro e menos risco de vida para aqueles que o utilizam. Outro ponto forte é que o sistema de defesa aérea tem dificuldade de detectá-los devido ao seu tamanho. Só vai ser possível visualizar esses equipamentos se o país tiver um sistema de defesa aérea robusto. “Então, são vantajosos quando o inimigo não possui sistema de defesa aéreo”, conclui.
Drone turco Bayraktar TB2, utilizado pela Ucrânia no conflito contra Rússia │PETRAS MALUKAS/AFPContudo, o professor chama atenção para o risco em utilizar os drones em uma guerra. “Eles não fazem diferenciação de alvo. Se ele está automatizado para atacar, vai fazer isso”, diz Wahl, lembrando que os equipamentos não conseguem entender o que significa uma bandeira branca. Para entender como os drones funcionam, é preciso saber que existem diferentes modelos: aqueles que são autônomos (agem de forma independente, não retornam para onde saíram, são considerados camicazes), automatizados (podem ser controlados por um aplicativo, com o qual você traça plano de voo para que ele volte depois de cumprir a sua obrigação) e os que precisam de um piloto para operar.
Wendel Brazão, irmão de Matheus e instrutor especialista em drones na Lawant, explica que “há uma crítica muito grande” em relação aos drones autônomos e automatizados, porque ninguém sabe qual o limite do equipamento. Uma vez que ele for programado para executar determinada função, vai até o final. “Ou seja, mesmo que o alvo para o qual foi direcionado se renda, eles não vão parar”. Wendel destaca que não existe um drone que seja “o melhor” ou “mais recomendado” para guerra. “Vai depender da demanda e do objetivo. Se você quer só levantamento, vai usar um tipo específico de aeronave. Se quer ataque e levantamento, vai ser outro tipo específico. E se quer drone camicaze ou suicidas, também existe uma linha específica de drones”, explica.
Os especialistas pontuam que o drone é uma arma poderosa, e os últimos conflitos provaram isso. A guerra do Azerbaijão foi “o divisor de água”, segundo Wendel. “Ali a população mundial olhou e falou: ‘Temos que ter cuidado e pensar na legislação internacional’. Esses veículos não podem ser usados de forma indiscriminada.” Isso porque, segundo o instrutor, corre o risco de cair como arma em mãos erradas. Ele traz como exemplo o que tem sido observado na guerra entre Rússia e Ucrânia. “Os equipamentos estão sendo mercanciados em fronteiras distantes do ponto do conflito, para o equipamento chegar em outros locais é um estalo.” Existem dois tipos de drones, aqueles com fins militares, mais específicos, e os civis. Contudo, até uma aeronave civil pode ser letal.
Felipe Calixto, coordenador do ITARC, uma escola de drone, traz como exemplo o exército ucraniano que estava utilizando equipamentos da DJI, uma empresa chinesa que produz drones civis com fins militares. “Eles adaptaram equipamentos com dispositivos que lançava bomba”, explica. Calixto diz que esses produtos mais simples, a qual qualquer pessoa tem acesso, “tem uma capacidade de carga pequena, mas o suficiente para os objetivos do exército”. Mesmo fazendo um voo simples, já se torna útil em um conflito porque, além dele poder executar uma série de atividades, já não pode ser observado com facilidade. Felipe ressalta que não é fácil adaptar um drone. “É preciso conhecimento”, diz, mas também adverte: “Também não é complexo”. Nessas circunstâncias, ele vira uma ferramenta que pode ser projetada para se tornar uma arma poderosa.
Apesar da boa funcionalidade dos drones, os especialistas não acreditam que eles vão substituir os tanques de guerra. Wendel fala que eventualmente vão haver dispositivos que conseguirão destruir tanques de guerra e que, em razão da “praticidade, portabilidade, preço e peso”, passarão a ser utilizados com mais frequência — e os tanques para atos pontuais. Ele ressalta que cada equipamento tem uma especificidade, mas os dois se complementam. Segundo o instrutor, quem tiver uma quantidade significativa de drones conseguirá abater tropas. Bernardo destaca que essa aeronave “não superou o tanque de guerra, principalmente se ele for muito sofisticado”. A diferença é que os veículos aéreos não tripulados têm mais mobilidade — o que não indica que o tanque esteja obsoleto. “Drones são leves, de fácil deslocamento e não necessariamente precisam de uma grande equipe para operá-lo. Isso faz com que eles deem mais flexibilidade e velocidade em uma guerra.”
Jovem Pan
Somente 1 em cada 4 deputados tem atuação boa ou ótima, diz pesquisa
Desempenho é medido pela plataforma Legisla Brasil
A qualidade da atuação parlamentar virou desafio na Câmara dos Deputados em uma gestão marcada pelo aumento do controle sobre o Orçamento por parte de integrantes do Congresso. Apesar de muitos deputados irem bem em indicadores como produção legislativa, menos de um quarto deles tiveram desempenho geral considerado bom ou ótimo nesta legislatura.
A maioria deles deixa a desejar em atos de fiscalização e controle, o que joga a média da Casa para baixo e mostra que a atuação não deve se restringir à elaboração de leis. O desempenho é medido pela plataforma Legisla Brasil, por meio de um índice a ser lançado nesta segunda-feira.
A ferramenta calcula a qualidade do trabalho dos deputados a partir de 17 indicadores distribuídos nos eixos de produção legislativa, atos de fiscalização e controle, iniciativas de mobilização e alinhamento partidário. O estudo aponta que parlamentares governistas pontuam melhor em indicadores que medem o número de relatorias e de cargos ocupados. Já a oposição atua bem na fiscalização e na convocação de audiências públicas - dos cem deputados que mais pediram requerimentos de informação ao Executivo, por exemplo, apenas seis dão sustentação ao governo.
Base e oposição se dividem na incidência e mobilização interna e externa no Congresso. O indicador mede a capacidade de articulação dos deputados e sua relação com líderes. Partidos como União Brasil, Republicanos, PSDB, PP, PL e PSD têm maior pontuação em número de cargos ocupados, enquanto legendas de oposição lançam mão de projetos com status de tramitação especial.
Critérios
As notas são distribuídas de zero a dez, e aplicadas em faixas que vão de uma a cinco estrelas. Cerca de 42% dos parlamentares não ultrapassam duas estrelas, desempenho considerado fraco; 35% tiveram atuação regular e 16% alcançaram quatro estrelas. A análise considera todos os deputados que assumiram cargos na Câmara, mesmo que temporariamente, entre janeiro de 2019 e julho de 2022.
Apenas 41 quadros alcançaram nota superior a 5,3 - equivalente a cinco estrelas. Destes, 15 são petistas e seis compõem a bancada do PSB. Três são do PCdoB, mesma quantidade de representantes do PDT e do PSOL na lista. União Brasil, Republicanos, Cidadania, Novo e PL aparecem com dois quadros cada. O PTB tem um representante.
Entrega
Segundo a economista Olivia Carneiro, uma das criadoras da ferramenta, o índice mede a entrega do parlamentar, e não sua atuação ideológica. "Existem vários tipos de caminhos que podem seguir e ir bem: tem o mais fiscalizador, o mais propositivo, tem o que negocia mais, e eles podem desempenhar bem cada um na sua esfera", afirmou.
Um dos achados do índice é que o partido e o tempo de Casa não são definidores da performance, disse Luciana Elmais, cofundadora do Legisla. "Quando você vê quais são os parlamentares cinco estrelas, tem gente que está lá há muitos mandatos e tem gente que está no primeiro. Isso quebra vários estereótipos."
Agência Estado e Correio do Povo
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Putin diz que frota russa vai usar mísseis hipersônicos contra Ucrânia
Presidente da Rússia afirmou que ferramentas serão incorporadas aos navios russos
No mesmo dia em que um drone que carregava um explosivo atingiu o quartel-general da frota russa no Mar Negro, na cidade de Sebastopol, Crimeia, o presidente Vladimir Putin anunciou que as tropas da Rússia vão usar novos mísseis hipersônicos Zircon, na guerra na Ucrânia.
O ataque ocorreu no Dia da Marinha da Rússia e levou ao cancelamento das comemorações que ocorreriam na Crimeia, península anexada pela Rússia em 2014, onde está a Frota do Mar Negro. O serviço de imprensa da frota disse que o drone parecia ser caseiro e descreveu o explosivo como "de baixa potência". O prefeito de Sebastopol, Mikhail Razvozhaev, disse que seis pessoas ficaram feridas.
No desfile naval em São Petersburgo, Putin afirmou que os mísseis hipersônicos serão incorporados aos navios russos. Segundo ele, a frota russa "vai ser capaz de infligir uma resposta fulminante a todos aqueles que decidem atacar nossa soberania e liberdade". "A entrega às Forças Armadas russas começará nos próximos meses", disse Putin.
Os mísseis de cruzeiro Zircon podem atingir alvos a mil quilômetros e viajar nove vezes mais rápido que a velocidade do som. Ainda neste domingo, o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski emitiu uma ordem de retirada obrigatória para os civis que ainda vivem na região leste de Donetsk, devastada pelos constantes ataques russos.
"Há centenas de milhares de pessoas, dezenas de milhares de crianças. Muitas se recusam a sair, mas isso precisa ser feito", disse em seu discurso noturno. As forças russas tomaram grandes áreas de Donetsk, mas observadores dizem que elas reduziram a ofensiva nas últimas semanas.
Morte de empresário
Um dos empresários mais ricos da Ucrânia e sua mulher foram mortos em bombardeios na cidade de Mikolaiv, no sul do país, disse ontem o governador regional Vitali Kim. Oleksi Vadaturski era dono da empresa agrícola Nibulon, especializada na produção e exportação de grãos de trigo, cevada e milho.
A empresa é a única agrícola na Ucrânia com frota e estaleiro próprios. A fortuna de Vadaturski era estimada antes da guerra em US$ 430 milhões (R$ 2,2 bilhões). Zelenski disse que a morte do empresário foi "uma grande perda para toda a Ucrânia".
Agência Estado e Correio do Povo
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Luciano Bivar, do União Brasil, desiste de candidatura à Presidência
Ele anunciou a decisão durante convenção da legenda no Recife
O presidente nacional do partido União Brasil e deputado federal, Luciano Bivar, desistiu da candidatura à Presidência da República. Ele anunciou neste domingo a decisão durante convenção da legenda no Recife, sua cidade natal.
"Resolvi voltar e permanecer na Câmara Federal", disse em seu discurso. Ele sinalizou, no entanto, que a legenda deve ter candidato próprio. Setores do União Brasil defendem que o melhor nome para substituir Bivar é o da senadora pelo Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke.
No evento no Recife, o União Brasil oficializou a candidatura de Miguel Coelho ao governo de Pernambuco. Ele é ex-prefeito de Petrolina (PE). "Temos orgulho de tudo que fizemos por Petrolina e estamos prontos para fazer muito mais por Pernambuco", postou nas redes sociais o candidato.
Agência Brasil e Correio do Povo
IBGE lança Censo 2022 nesta segunda
Pesquisa é constituída por dois questionários
“O Censo brasileiro é uma das maiores operações censitárias do mundo, no sentido de visita domiciliar, de você bater de porta em porta e colocar 180 mil recenseadores na rua. O Censo não é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É uma instituição que pertence ao Brasil. O IBGE coordena o Censo, mas é o Censo do Brasil.” A afirmação é do diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, que, em entrevista à Agência Brasil, destacou a importância do 13º Censo Demográfico, que será iniciado nesta segunda-feira, com lançamento oficial no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, acompanhado por agências da Organização das Nações Unidas (ONU).
Para Azeredo, responder o Censo é um ato de cidadania. “É como votar, como tirar um documento. É fundamental que todo cidadão procure ser recenseado e receba o recenseador do IBGE.”
O Censo é uma operação importante para o país porque permite conhecer os detalhes de como a população vive, quantas são as pessoas e onde elas estão. “É importante para a sociedade, para o governo, para as empresas públicas e privadas, para os gestores públicos e da iniciativa privada. Se você vai abrir uma empresa em determinado município, precisa conhecer detalhes daquele município”.
Vacinas
Como exemplo, o diretor de Pesquisas chamou a atenção para a importância do Censo durante a distribuição de vacinas contra a Covid-19. Sem o Censo atualizado, muitos prefeitos não sabiam exatamente qual era a população de suas cidades. Com isso, alguns municípios receberam vacina a mais e outros, a menos.
A pandemia foi ainda a responsável pelo adiamento do Censo, que deveria ter ocorrido em 2020. Para Azeredo, é fundamental atualizar o quantitativo da população em cada município. “Até porque toda distribuição do número de vereadores, do número de deputados, tudo isso corre em função dos números do Censo da estimativa de população”.
O 13º Censo Demográfico do Brasil será realizado durante dois meses e meio. A perspectiva é atingir 50% do país no primeiro mês (agosto) e 90% no segundo. O Censo deverá ser encerrado em outubro.
Os primeiros resultados preliminares relacionados ao tamanho da população por município devem ser publicados no dia 30 de dezembro deste ano. Os dados serão enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU) para produção do Fundo de Participação dos Municípios e do Fundo de Participação dos Estados.
Geolocalização
Azeredo informou que o processo do Censo 2022 será feito 100% de forma digitalizada. “A gente está com um orgulho muito grande de ter conseguido fazer, desta vez, não só a coleta eletrônica, mas cada smartphone ou dispositivo móvel de coleta (DMC), utilizado para fazer o Censo, vai estar com um chip que vai permitir a transmissão direta dos dados coletados. Isso dá maior segurança”. Caso esses equipamentos venham a ser extraviados ou sofram algum acidente, a informação já foi transferida.
Outro ponto importante é que, para a entrevista, o cidadão precisa estar domiciliado. A expectativa é identificar 76 milhões de domicílios particulares, de acordo com o diretor de Pesquisas do IBGE. Além disso, todas as casas serão geolocalizadas. Com isso, é possível saber com exatidão a quantidade de domicílios em determinado local. A ferramenta pode ser útil, inclusive, em situações de desastres como as ocorridas em Brumadinho, em janeiro de 2019, e em Petrópolis, em março deste ano.
“Se a gente tivesse captado, em 2010, as marcas de GPS, teria ali a marcação de todas as casas que foram afetadas pelas chuvas e ajudaria, inclusive, a Defesa Civil, a identificar onde poderia ter uma residência ou não. Essa é uma grande novidade do Censo brasileiro para maior segurança e cobertura da operação. Eu acho que é um dos pontos fundamentais do Censo essa captura das coordenadas de GPS”, afirmou.
Recenseadores
Todos os recenseadores do IBGE estarão identificados com boné, colete e crachá. Dentro do crachá há um QR Code que pode ser lido pelo celular. Com isso, o cidadão pode confirmar o nome e a foto do recenseador e verificar se ele pertence ao quadro de servidores do Instituto. Em caso de dúvida, basta ligar para o IBGE no número 0800 721 8181.
Questionário específico
Outras novidades introduzidas pelo Censo 2022 incluem a maior identificação de pessoas que vivem em comunidades quilombolas e em comunidades indígenas, que terão questionários específicos.
O Censo inclui também perguntas específicas para pessoas com deficiência e para pessoas diagnosticadas por profissional de saúde com transtorno de espectro autista (TEA). O Censo é constituído de dois questionários: um menor, que demora cinco minutos para ser preenchido; e outro maior, que demora em torno de 16 minutos. Cerca de 10% da população vai precisar responder ao questionário mais completo.
Imigrantes
O diretor do IBGE afirmou que os imigrantes estarão dentro da população estimada de 215 milhões de pessoas no Censo 2022. Segundo ele, o número pode ser menor em razão do aumento da mortalidade e da queda da fecundidade no país.
Tendo em vista o elevado fluxo de venezuelanos que entram no país via Roraima, o IBGE está realizando um trabalho especial naquele estado por conta da Operação Acolhida e das pessoas abrigadas. Nessa tarefa, o IBGE conta com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), ambas agências da Organização das Nações Unidas (ONU), para realizar o Censo em Roraima, com suporte do governo estadual.
A Operação Acolhida é uma operação deflagrada pelo Exército brasileiro desde fevereiro de 2018 que visa proteger os venezuelanos que atravessam a fronteira, prestando auxílio humanitário aos imigrantes venezuelanos em situação de vulnerabilidade, refugiados da crise política, institucional e socioeconômica que acomete a República Bolivariana da Venezuela.
Como há imigrantes em outros locais do Brasil, Cimar Azeredo informou que o IBGE segue o conceito de morador da ONU, referente à pessoa que tem um domicílio e não está afastada da residência por um período superior a 12 meses. “Com certeza, esse Censo vai ser muito importante para que a gente possa ter a identificação dessa população migrante no país”.
Tecnologia
O IBGE conta este ano com um data center para auxiliar no processamento das informações do Censo Demográfico 2022. O arcabouço tecnológico desenhado para o Censo permitirá que os resultados sejam divulgados de forma mais célere, ao contrário do que ocorreu em edições anteriores.
A meta é publicar, no início de 2023, as primeiras informações. Em dezembro de 2022, serão divulgados resultados preliminares do Censo referentes à população. Os resultados sobre domicílio, pirâmide etária, escolaridade e mercado de trabalho serão disponibilizados ao longo do ano de 2023.
Ainda na estrutura tecnológica, há uma parte relativa à proteção e segurança dos dados. Toda a equipe do IBGE, que alcança cerca de 220 mil pessoas, foi treinada para mostrar os códigos de ética e boas práticas em relação a sigilo e confidencialidade.
Os dados dentro dos equipamentos estão criptografados e contarão com um sistema de proteção. Mesmo depois da realização do Censo, o IBGE tem uma política de sigilo e confiabilidade, além de comitês de ética, responsáveis por essa questão internamente. “A população pode ficar tranquila que as informações não serão disponibilizadas nunca. A confidencialidade e o sigilo das informações fazem parte da criação de um instituto de estatística como o IBGE”, afirmou Azeredo
Recado
Azeredo, que foi recenseador em 1980 e, agora, está na Diretoria de Pesquisas, diz que tem orgulho da história que construiu dentro do IBGE e pede que a população receba o entrevistador do instituto.
“O Censo é fundamental para você, para o país, para todo mundo. É importante que um país se conheça. E é fundamental receber o recenseador do IBGE, tratar o recenseador com cordialidade, responder corretamente ao Censo. Se, por acaso, o seu domicílio não for recenseado, procure o IBGE, não fique de fora. Não é legal ficar de fora do Censo. O legal é dizer que foi recenseado".
Agência Brasil e Correio do Povo
PROS anuncia candidatura de Pablo Marçal à Presidência da República
Candidato, de 35 anos, acumula um patrimônio bilionário e promove atividades como coach que atraem pessoas de todo o país
O PROS anunciou neste domingo a candidatura de Pablo Marçal à Presidência da República nas eleições deste ano. Natural de Goiás, Marçal tem 35 anos, acumula um patrimônio bilionário e 3,6 milhões de seguidores somados no Instagram e no YouTube.
Por conta desses números, ele promove atividades como coach que atraem pessoas de todo o país. Em janeiro deste ano, por exemplo, ele causou polêmica por levar cerca de 60 alunos a uma expedição no Pico dos Marins, no interior de São Paulo, sem considerar os perigos naturais de um dia de fortes ventos e chuvas.
Enquanto pré-candidato, Marçal manteve um discurso semelhante ao que usa para atrair alunos. Dizia não ser nem de direita nem de esquerda e adotar uma postura antipolítica nas redes.
Para argumentar sobre o próprio sucesso, por exemplo, dizia que "destravou os códigos da prosperidade e do governo da alma por meio da conexão com a fonte" e que, por isso, tem "um grande desejo de ajudar as pessoas a prosperarem".
R7 e Correio do Povo