segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Inter atropela o Atlético-MG e volta ao G6 do Brasileirão

 Colorado tem início avassalador, constrói o placar e vence por 3 a 0 no Beira-Rio


Inter não tomou conhecimento e depenou o Galo no Beira-Rio neste domingo. Com gols de Maurício, duas vezes, e Wanderson, o Colorado construiu a vitória por 3 a 0 diante do Atlético-MG. Com menos posse de bola e explorando os contragolpes, os donos da casa foram certeiros na estratégia e na pontaria para liquidar a partida com 30 minutos do primeiro tempo.

Maurício, em belos chutes de perna esquerda, e Wanderson, após completar cruzamento da direita, definiram a larga vantagem do Inter. O Atlético-MG teve mais posse de bola, criou boas oportunidades ao longo do jogo, mas parou no travessão, na falta de pontaria e no goleiro Daniel, que fez ótimas defesas.

Com o resultado, o Colorado chegou aos 33 pontos e assumiu a 6ª colocação na tabela do Brasileirão. O Inter volta a campo na quinta-feira, às 19h15, para enfrentar o Melgar pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, em Arequipa, no Peru. Já pela competição nacional, o próximo adversário é o Fortaleza no domingo, às 18h, na Arena Castelão.

Inter avassalador nos contragolpes

Mesmo fora de casa, foi o Atlético-MG que chegou primeiro no ataque. Aos 3 minutos, após cobrança de falta, Nathan Silva subiu sozinho e cabeceou para fora. A resposta do Inter aconteceu três minutos depois e com abertura de placar. Após casquinha de Alemão, Maurício partiu em velocidade e acertou uma paulada da entrada da área. A bola foi no ângulo esquerdo de Everson, que não pôde fazer nada. Um golaço do camisa 27 e 1 a 0 para o Colorado.

Atrás no placar, o Galo voltou a assustar aos 9. Em jogada individual, Keno partiu do lado esquerdo para o meio e finalizou da entrada da área. A bola passou tirando tinta do travessão de Daniel. Com mais posse de bola e presença ofensiva, o Atlético-MG teve mais uma chegada perigosa dois minutos depois. Ademir experimentou da entrada da área e a bola, mais uma vez, passou perto da trave do goleiro colorado.

Mais retraído e explorando contragolpes, o Inter quase aumentou o placar aos 20. Em transição rápida, Wanderson acionou Alemão pela esquerda. O camisa 35 cruzou para Maurício, que finalizou na rede pelo lado de fora. 

Aos 23 minutos, Wanderson aumentou o placar para o Inter. Após bela jogada de Edenilson pela direita, o camisa 11 completou o cruzamento rasteiro para o fundo das redes, 2 a 0. Sete minutos depois, em mais um contragolpe, Maurício fez o seu segundo gol, o terceiro do Inter no jogo. O camisa 27 recebeu de Carlos de Pena na meia direita, cortou para o meio e fuzilou o goleiro do Atlético-MG, 3 a 0.

Em completa desvantagem no placar, o Galo voltou a levar perigo aos 34. Após cruzamento de Nacho Fernández, Ademir completou para o gol, mas Daniel apareceu no meio do caminho e fez uma defesaça. Um minuto depois, Hulk cobrou falta da intermediária, e a bola passou perto da trave direita do Colorado.

Com mais posse de bola, o Atlético-MG seguiu rondando a área dos gaúchos. Aos 41, Mariano recebeu sozinho pela ponta direita, cruzou e Ademir quase completou para o fundo das redes. Mais um lance de perigo do Galo no Beira-Rio, mas sem conseguir descontar no marcador. O Inter tratou de administrar os 3 a 0 construídos com meia hora de jogo e conseguiu levar essa grande vantagem para o intervalo.

Colorado segura pressão do Galo

Cuca fez duas substituições na volta para o segundo tempo. Pedrinho e Vargas entraram nos lugares de Nacho Fernández e Ademir. E foi o Galo que criou a primeira grande chance. Aos 5 minutos, Daniel operou um milagre após finalização na pequena área de Jair. Na sobra, o próprio camisa 8 completou por cima do gol.

Aos 10, em boa troca de passes pela esquerda, Vargas serviu Guilherme Arana dentro da área. O camisa 13 finalizou de esquerda para fora. A bola foi na rede pelo lado de fora. Cinco minutos depois, o Atlético-MG voltou a assustar. Após cruzamento da direita, Vargas desviou de cabeça por cima da meta de Daniel.

Com mais posse de bola e pressionando, o Atlético-MG esteve próximo de diminuir o placar aos 17 minutos. Em boa trama pela meia esquerda, Guilherme Arana finalizou da entrada da área. A bola desviou em Vitão e foi no travessão do goleiro colorado.

Para tentar sair de trás, o auxiliar Sidney Lobo, que substituiu o suspenso Mano Menezes, promoveu as entradas de Johnny e Pedro Henrique. Maurício e Wanderson, que tiveram ótimas atuações, deixaram o gramado sob aplausos de mais de 39 mil torcedores presentes no Beira-Rio.

Aos 29 minutos, a torcida recebeu com euforia a estreia de Braian Romero. O camisa 9 entrou no lugar de Alemão. Na mesma parada, Kaique Rocha entrou no lugar de Gabriel Mercado, que estava pendurado com cartão amarelo. Aos 32, Daniel operou mais uma milagre. Após cruzamento da direita, Hulk ajeitou e Eduardo Sasha, que cabeceou da pequena área. O goleiro colorado fez excepcional defesa e evitou o gol de honra do Galo.

Postado para puxar contragolpes, o Inter teve duas chances em sequência. Na primeira, aos 35, Romero recebeu em velocidade, mas perdeu a posse de bola ao tentar passar da marcação. Um minuto depois, o camisa 9 argentino recebeu na transição ofensiva e acionou Pedro Henrique, que entrava na área pela direita. O camisa 28 finalizou muito mal para fora.

Já buscando apenas amenizar a derrota elástica, o Atlético-MG chegou pela última vez aos 47. Vargas recebeu, girou e finalizou forte. O goleiro Daniel caiu firme para evitar o gol dos mineiros.

Brasileirão Série A - 20ª rodada

Inter 3
Daniel; Fabricio Bustos, Vitão, Gabriel Mercado (Kaique Rocha) e Renê; Gabriel, Edenilson (Estêvão), Carlos de Pena e Maurício; Wanderson (Pedro Henrique) e Alemão (Braian Romero). Técnico: Sidney Lobo (auxiliar).

Atlético-MG 0
Everson, Mariano, Nathan Silva, Alonso, Arana (Dodô); Allan, Jair (Rubens) e Nacho Fernandez (Pedrinho); Ademir (Vargas), Keno (Sasha) e Hulk. Técnico: Cuca.

Gols: Maurício, aos 6 minutos e 30 minutos, Wanderson, aos 23 minutos do primeiro tempo (I)
Cartões amarelos: Gabriel Mercado (I); Ademir (A);
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (FIFA-SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (FIFA-SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)
VAR: Daiane Caroline Muniz dos Santos (FIFA)
Data e hora: 31 de julho de 2022, domingo, às 16h
Local: Estádio Beira-Rio, Porto Alegre (RS)


Correio do Povo


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Zygmunt Bauman - História virtual

 

Zygmunt Bauman
Zygmunt Bauman em Berlim, Alemanha, em 2015
Nascimento 19 de novembro de 1925
Poznań, República Polonesa (atual Polônia)
Morte 9 de janeiro de 2017 (91 anos)
Leeds, Inglaterra, Reino Unido
Nacionalidade Polaco e britânico
Cidadania Polónia, Reino Unido
Etnia judeus
Cônjuge Janina Lewinson-Bauman
Filho(s) 3 filhas:[1]
Anna (matemática)
Lydia (pintora)
Irena (arquiteta).
Alma mater
Ocupação sociólogo
Prêmios


Empregador Universidade de Leeds, Universidade de Varsóvia, Internal Security Corps
Obras destacadas O Mal-Estar da Pós-Modernidade  · Modernidade Líquida
Escola/tradição Filosofia continental  · Marxismo · Pós-modernismo
Religião ateísmo

 

Zygmunt Bauman (Poznań, Polônia, 19 de novembro de 1925Leeds, Reino Unido, 9 de janeiro de 2017)[2] foi um sociólogo e filósofo polonês, professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia.

Biografia

Nascido em uma família de Judeus poloneses não praticantes, ele e seus familiares transferiram-se para a União Soviética após a invasão e anexação da Polônia (1939) por forças alemãs e soviéticas (então aliadas nos termos do Tratado Germano-Soviético).

Durante a Segunda Guerra Mundial, Bauman serviu ao Primeiro Exército Polonês, controlado pelos soviéticos, atuando como instrutor político. Participou das batalhas de Kolberg (atual Kołobrzeg) e de Berlim. Em maio de 1945, foi condecorado com a Cruz de Valor. Conheceu sua esposa, Janina Bauman, nos acampamentos de refugiados polacos.[3]

Ao longo dos anos 1940 e 1950, Bauman foi um entusiasmado militante do Partido Operário Unificado Polaco, o partido comunista da Polônia. Segundo o Instituto da Memória Nacional da Polônia, entre 1945 e 1953 Bauman era oficial do Corpo de Segurança Interna (em polonês, Korpus Bezpieczeństwa Wewnętrznego, KBW), uma unidade militar especial formada na Polônia, sob o governo stalinista, para combater os ucranianos nacionalistas insurgentes e os remanescentes do Armia Krajowa, a principal organização da resistência da Polônia à ocupação do país, durante a Segunda Guerra.[4] Mais tarde, entre 1945 e 1948, Bauman trabalhou para a inteligência militar, embora a natureza e a extensão de suas atividades sejam desconhecidas, assim como as circunstâncias sob as quais terá abandonado tais atividades.[4]

Durante uma entrevista ao jornal The Guardian, Bauman confirmou ter sido um devotado comunista - durante e depois da Segunda Guerra - e nunca ter feito segredo disso. Admitiu que ingressar no serviço de inteligência militar aos 19 anos tenha sido um erro, apesar de só ter realizado tediosas atividades burocráticas e jamais ter dado informações sobre alguém.[5]

Enquanto servia no KBW, Bauman também estudava sociologia na Academia de Política e Ciências Sociais de Varsóvia. Mas, em 1953, já no posto de major, foi subitamente excluído do KBW - e de maneira desonrosa -, depois que seu pai se aproximou da embaixada israelense em Varsóvia, com vistas a emigrar para Israel. Uma vez que Bauman não compartilhava absolutamente das ideias sionistas do pai, sendo, de fato, francamente antissionista, sua demissão causou um severo, embora temporário, distanciamento do pai. Durante o período em que ficou desempregado, decidiu completar seu mestrado e, em 1954, tornou-se professor assistente na Universidade de Varsóvia, onde permaneceu até 1968. Inicialmente, Bauman se manteve próximo à ortodoxia marxista mas, influenciado por Antonio Gramsci e Georg Simmel, tornou-se crescentemente crítico ao governo comunista da Polônia. Passaria então a trabalhar, com outros acadêmicos da Universidade, numa concepção humanista do marxismo. De todo modo, Bauman sempre se declarou Socialista e, nos seus últimos anos de vida, dizia que, mais do que nunca, o socialismo é necessário ao mundo.[3]

Submetido a uma crescente pressão política, conectada ao expurgo conduzido por Mieczysław Moczar, chefe do Służba Bezpieczeństwa, o Serviço de Segurança polonês, Bauman renunciou à sua filiação ao Partido Operário Unificado em janeiro de 1968. Os eventos de março de 1968 na Polônia culminaram com um expurgo que levou muitos comunistas poloneses de ascendência judia a sair do país. Bauman, que havia sido demitido da Universidade de Varsóvia, estava entre eles. Para deixar o país, teve que abdicar de sua cidadania polonesa. Primeiramente foi para Israel, para lecionar na Universidade de Tel Aviv. Em 1971, aceitou um convite para ensinar sociologia na Universidade de Leeds. Desde então, seus trabalhos passaram a ser publicados quase que exclusivamente em inglês, e sua reputação cresceu exponencialmente.

Em 2011, durante entrevista concedida ao semanário polonês Polityka, Bauman criticou Israel e o sionismo, dizendo que Israel não estava interessado na paz mas somente em "se aproveitar do Holocausto para legitimar atos inadmissíveis". Comparou o Muro da Cisjordânia aos muros do Ghetto de Varsóvia, onde centenas de milhares de judeus morreram. O embaixador israelense em Varsóvia, Zvi Bar, qualificou os comentários de Bauman como "meias verdades" e "generalizações infundadas".[6]

Pensamentos

De acordo com Bauman, nos tempos atuais, as relações entre os indivíduos nas sociedades tendem a ser menos frequentes e menos duradouras. Uma de suas frases poderia ser traduzida, na língua portuguesa, por "as relações escorrem pelo vão dos dedos". Segundo o seu conceito de "relações líquidas", formulado, por exemplo, em Amor Líquido, as relações amorosas deixam de ter aspecto de união e passam a ser mero acúmulo de experiências,[7] e a insegurança seria parte estrutural da constituição do sujeito pós-moderno, conforme escreve em Medo Líquido.[8] Bauman é frequentemente descrito como um pessimista, na sua crítica à Pós-Modernidade.[9] De fato, enquanto os cientistas, poetas e artistas da mainstream empenham-se na exaltação das virtudes do Capitalismo. O Capitalismo caminhando juntamente com o consumo demasiado o chamado Consumismo consequentemente acarretando á degradação, devastação ambiental e grande emissão de gases poluentes, ele se insere na contracorrente, procurando expor a face desumana do capital [3] indo além do que Karl Marx observou na época um verdadeiro fetiche pelo consumo, criou-se um fetiche pelas marcas, deixando de importar o produto em si, mas a sua fabricante e o seu preço. O sujeito é Objetificado pelo Capitalismo, tornando-se apenas o que ele consome, e não mais o que ele é. Na lógica da modernidade líquida, o sujeito é aquilo que ele consome. Refletindo também juntamente com Rein Raud (Escritor e Doutor em teoria literária) e sobre a insignificância humana.[10]

Prêmios

Bauman recebeu os prêmios Amalfi (1989), por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (1998), pelo conjunto de sua obra.

Obra

Bauman tem mais de trinta obras publicadas no Brasil, dentre as quais Amor Líquido, Globalização: as Consequências Humanas e Vidas Desperdiçadas. Tornou-se conhecido por suas análises do Consumismo Pós-Moderno e das ligações entre Modernidade e Holocausto.

Livros de Bauman

  • 1957: Zagadnienia centralizmu demokratycznego w pracach Lenina [Questions of Democratic Centralism in Lenin's Works]. Warszawa: Książka i Wiedza.
  • 1959: Socjalizm brytyjski: Źródła, filozofia, doktryna polityczna [British Socialism: Sources, Philosophy, Political Doctrine]. Warszawa: Państwowe Wydawnictwo Naukowe.
  • 1960: Klasa, ruch, elita: Studium socjologiczne dziejów angielskiego ruchu robotniczego [Class, Movement, Elite: A Sociological Study on the History of the British Labour Movement]. Warszawa: Państwowe Wydawnictwo Naukowe.
  • 1960: Z dziejów demokratycznego ideału [From the History of the Democratic Ideal]. Warszawa: Iskry.
  • 1960: Kariera: cztery szkice socjologiczne [Career: Four Sociological Sketches]. Warszawa: Iskry.
  • 1961: Z zagadnień współczesnej socjologii amerykańskiej [Questions of Modern American Sociology]. Warszawa: Książka i Wiedza.
  • 1962 (with Szymon Chodak, Juliusz Strojnowski, Jakub Banaszkiewicz): Systemy partyjne współczesnego kapitalizmu [The Party Systems of Modern Capitalism]. Warsaw: Książka i Wiedza.
  • 1962: Spoleczeństwo, w ktorym żyjemy [The Society We Live In]. Warsaw: Książka i Wiedza.
  • 1962: Zarys socjologii. Zagadnienia i pojęcia [Outline of Sociology. Questions and Concepts]. Warszawa: Państwowe Wydawnictwo Naukowe.
  • 1964: Zarys marksistowskiej teorii spoleczeństwa [Outline of the Marxist Theory of Society]. Warszawa: Państwowe Wydawnictwo Naukowe.
  • 1964: Socjologia na co dzień [Sociology for Everyday Life]. Warszawa: Iskry.
  • 1965: Wizje ludzkiego świata. Studia nad społeczną genezą i funkcją socjologii [Visions of a Human World: Studies on the social genesis and the function of sociology]. Warszawa: Książka i Wiedza.
  • 1966: Kultura i społeczeństwo. Preliminaria [Culture and Society, Preliminaries]. Warszawa: Państwowe Wydawnictwo Naukowe.
  • 1972: Between Class and Elite. The Evolution of the British Labour Movement. A Sociological Study. Manchester: Manchester University Press ISBN 978-0-7190-0502-2 (Polish original 1960)
  • 1973: Culture as Praxis. London: Routledge & Kegan Paul. ISBN 978-0-7619-5989-2
  • 1976: Socialism: The Active Utopia. New York: Holmes and Meier Publishers. ISBN 0-8419-0240-2
  • 1976: Towards a Critical Sociology: An Essay on Common-Sense and Emancipation. London: Routledge & Kegan Paul. ISBN 0-7100-8306-8
  • 1978: Hermeneutics and Social Science: Approaches to Understanding. London: Hutchinson. ISBN 0-09-132531-5
  • 1982: Memories of Class: The Pre-history and After-life of Class. London/Boston: Routledge & Kegan Paul. ISBN 0-7100-9196-6
  • c1985 Stalin and the peasant revolution: a case study in the dialectics of master and slave. Leeds: University of Leeds Department of Sociology. ISBN 0-907427-18-9
  • 1987: Legislators and interpreters - On Modernity, Post-Modernity, Intellectuals. Ithaca, N.Y.: Cornell University Press. ISBN 0-8014-2104-7
  • 1988: A liberdade (Freedom. Philadelphia: Open University Press. ISBN 0-335-15592-8). Estampa ISBN 9723308118
  • 1989: Modernidade e Holocausto (Modernity and The Holocaust. Ithaca, N.Y.: Cornell University Press 1989. ISBN 0-8014-2397-X). Traduzido por Marcus Penchel. Jorge Zahar Editor ISBN 85-7110-483-2
  • 1990: Paradoxes of Assimilation. New Brunswick: Transaction Publishers.
  • 1990: Thinking Sociologically. An introduction for Everyone. Cambridge, Mass.: Basil Blackwell. ISBN 0-631-16361-1
  • 1991: Modernidade e Ambivalência (Modernity and Ambivalence. Ithaca, N.Y.: Cornell University Press. ISBN 0-8014-2603-0). Traduzido por Marcus Penchel. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-494-5
  • 1992: Intimations of Postmodernity. London, New York: Routhledge. ISBN 0-415-06750-2
  • 1992: Mortality, Immortality and Other Life Strategies. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-1016-1
  • 1993: Ética pós-moderna (Postmodern Ethics. Cambridge, MA: Basil Blackwell. ISBN 0-631-18693-X). Paulus Editora ISBN 8534909040
  • 1995: Life in Fragments. Essays in Postmodern Morality. Cambridge, MA: Basil Blackwell. ISBN 0-631-19267-0
  • 1996: Alone Again - Ethics After Certainty. London: Demos. ISBN 1-898309-40-X
  • 1997: O Mal-Estar da Pós-Modernidade (Postmodernity and its discontents. New York: New York University Press. ISBN 0-7456-1791-3). Traduzido por Luís Carlos Fridman. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-464-8
  • 1998: Work, consumerism and the new poor. Philadelphia: Open University Press. ISBN 0-335-20155-5
  • 1998: Globalização: As Conseqüências Humanas (Globalization: The Human Consequences. New York: Columbia University Press. ISBN 0-7456-2012-4). Traduzido por Marcus Penchel. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-495-2
  • 1999: Em Busca da Política (In Search of Politics. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-2172-4). Traduzido por Marcus Penchel. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-553-9
  • 2000: Modernidade Líquida (Liquid Modernity. Cambridge: Polity ISBN 0-7456-2409-X). Traduzido por Plínio Dentzien. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-598-0
  • (2000 [ed. por Peter Beilharz]: The Bauman Reader. Oxford: Blackwell Publishers. ISBN 0-631-21492-5)
  • 2001: Comunidade: A Busca por Segurança no Mundo Atual (Community. Seeking Safety in an Insecure World. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-2634-3). Traduzido por Plínio Dentzien. Jorge Zahar Editor ISBN 85-7110-699-1
  • 2001: A sociedade individualizada (The Individualized Society. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-2506-1). Traduzido por José Maurício Gradel. Jorge Zahar Editor ISBN 8537801070
  • 2001 (com Keith Tester): Conversations with Zygmunt Bauman. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-2664-5
  • 2001 (com Tim May): Thinking Sociologically, 2nd edition. Oxford: Blackwell Publishers. ISBN 0-631-21929-3
  • 2002: Society Under Siege. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-2984-9
  • 2003: Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos (Liquid Love: On the Frailty of Human Bonds. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-2489-8). Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-795-3
  • 2003: City of fears, city of hopes. London: Goldsmith's College. ISBN 1-904158-37-4
  • 2004: Vidas Desperdiçadas (Wasted Lives. Modernity and its Outcasts. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-3164-9). Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-873-8
  • 2004: Europa: Uma Aventura Inacabada (Europe: An Unfinished Adventure. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-3403-6). Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 85-7110-895-1
  • 2004: Identidade: Entrevista a Benedetto Vecchi (Identity: Conversations with Benedetto Vecchi. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-3308-0). Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-889-9
  • 2005: Vida Líquida (Liquid Life. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-3514-8). Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-969-8
  • 2006: Medo líquido (Liquid Fear. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-3680-2). Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-378-0048-5
  • 2006: Tempos líquidos (Liquid Times: Living in an Age of Uncertainty. Cambridge: Polity. ISBN 0-7456-3987-9). Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-7110-993-3
  • 2007: Arte, ¿líquido?. Madrid: Ediciones Sequitur. ISBN 978-84-95363-36-7
  • 2008: Vida para consumo. (Consuming Life.Cambridge: Polity. 2007. ISBN 0-7456-4002-8) Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 978-85-378-0066-9
  • 2008: A arte da vida (The art of life. John Wiley). Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537801185
  • 2009: Confiança e medo na cidade. Traduzido por Eliana Aguiar. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537801222
  • 2010: Capitalismo Parasitário e Outros Temas Contemporâneos. Traduzido por Eliana Aguiar. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537802052
  • 2010: Legisladores e intérpretes. Traduzido por Renato Aguiar. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537802724
  • 2010: Vida a crédito. Traduzido por Alexandre Werneck. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537802656
  • 2010: Aprendendo a pensar com a sociologia. Traduzido por Alexandre Werneck. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537801970
  • 2011: Bauman sobre Bauman: diálogos com Keith Tester. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537800003
  • 2011: Vida em fragmentos. Traduzido por Alexandre Werneck. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537805152
  • 2011: 44 cartas do mundo líquido moderno. Traduzido por Vera Pereira. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537806814
  • 2011: A ética é possível num mundo de consumidores?. Traduzido por Alexandre Werneck. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537807163
  • 2012: Ensaios sobre o conceito de cultura. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537808009
  • 2013: Sobre Educação e Juventude. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537810323
  • 2014: Cegueira Moral. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537812761
  • 2015: Desafios do mundo moderno. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9786356421531
  • 2015: A riqueza de poucos beneficia todos nós?. Traduzido por Renato Aguiar. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537814161
  • 2016: Babel. Traduzido por Renato Aguiar. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537815847
  • 2017: Estranhos à nossa porta. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537816103
  • 2017: O retorno do pêndulo. Traduzido por Joana Angélica d'Avila Melo. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537816639
  • 2017: Retrotopia. Traduzido por Renato Aguiar. Jorge Zahar Editor ISBN 9788537817124

Livros sobre Bauman

Livros sobre Bauman de autores lusófonos

Entrevistas

Referências


  • «Tempo Social: Entrevista com Zigmunt Bauman»

  • «Morreu Zygmunt Bauman, o teórico da sociedade líquida» Por António Guerreiro. Público, 9 de janeiro de 2017, 18:14]

  • «Zygmunt Bauman: uma biografia». Colunas Tortas. Consultado em 17 de agosto de 2015

  • Piotr Gontarczyk: Towarzysz "Semjon". Nieznany życiorys Zygmunta Baumana Arquivado 2013-08-29 no Wayback Machine "Biuletyn IPN", 6/2006. S. 74-83

  • Aida Edemarter iam, "Professor with a past", The Guardian, 28 de abril de 2007.

  • Roman Frister, Polish-Jewish sociologist compares West Bank separation fence to Warsaw Ghetto walls, Haaretz, 1 de setembro de 2011.

  • «Amor Líquido - Zygmunt Bauman: uma resenha». Colunas Tortas. Consultado em 16 de agosto de 2015

  • «Medo Líquido - Zygmunt Bauman: uma resenha». Colunas Tortas. Consultado em 17 de agosto de 2015

  • PERUZZO JÚNIOR, Léo (2017). O que pensam os filósofos contemporâneos? Um diálogo com Singer, Dennett, Searle, Putnam e Bauman. Curitiba: PUCPRESS. 120 páginas

  • «Modernidade líquida: o que é, implicações, Bauman». Mundo Educação. Consultado em 13 de outubro de 2021

    1. BAUMAN, Zygmunt; JÚNIOR, Léo PERUZZO. «Sociedade, linguagem e modernidade líquida». Revista Diálogo Educacional. 16 (255). doi:10.7213/dialogo.educ.16.047.dc02

    Ver também

    Ligações externas

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    Yu Wenxia - História virtual

     

    Yu Wenxia
    于文霞
    Nome completo 于文霞 (Yú Wénxiá)
    Nascimento 06 de agosto de 1989 (32 anos)
    Harbin, China
    Nacionalidade China chinesa
    Ocupação Modelo
    Altura 1.78cm
    Carreira como modelo
    Cor do cabelo Preto
    Cor dos olhos castanhos

    Yu Wenxia (em chinês:于文霞; Harbin, 6 de agosto de 1989) é uma rainha da beleza chinesa. Foi a vencedora do concurso Miss Mundo 2012, realizado em seu país-natal.[1]

    Wenxia foi a segunda representante da China a ganhar este título, depois de Zhang Zilin em 2007. [2] [3]

    Biografia

    Segundo o Baike, ela nasceu na província de Heilongjiang, filha de pais agricultores que depois se mudaram de cidade. "As condições da família não eram boas e a renda vinha da agricultura", segundo a publicação. Em 2005 ela foi admitida no Conservatório de Música Shandong Heze e também entrou numa escola profissionalizante para conseguir um emprego e ajudar os pais. Foi neste Conservatório que uma professora notou o talento vocal de Wenxia e a estimulou a estudar Música. [4]

    Em 2008, entrou no Harbin Normal University Music College onde estudou Música. Segundo o China Daily, ela queria ser professora de Música antes de participar dos concursos de beleza. Ela também toca piano. [4] [5]

    Foi durante seu tempo na universidade que seus atributos físicos chamaram atenção, segundo o Baike, e ela teria começado a trabalhar como modelo. "Em seu segundo ano, ela já não precisava mais pedir dinheiro aos pais", escreveu a publicação.

    Segundo o Baike, em 2009, Yu Wenxia guiou a equipe chinesa durante a cerimônia de abertura dos 24º Jogos Mundiais de Inverno da Universidade. [4]

    Participação em concursos de beleza

    Miss China

    O primeiro concurso de Wenxia foi em 2010, quando ela venceu a etapa de Harbin do Miss Tourism China. Em 2012, incentivada por colegas e uma professora, ela se inscreveu no Miss China Mundo, que venceu ao derrotar outras 38 concorrentes. [4]

    Miss Mundo

    Participando da 62ª edição do concurso de 2012, realizado em Ordos, na Mongólia Interior, China, Wenxia foi a vencedora da competição aos 23 anos de idade. Em segundo lugar posicionou-se a Miss País de Gales, Sophie Moulds (1993), seguida da Miss Austrália, Jessica Kahawaty (1991), em terceiro lugar da classificação.[6]

    Para levar a coroa, ela derrotou candidatas de outros 115 países, ao responder à clássica pergunta "Por que você deve ser a Miss Mundo?", com: "Quando eu era jovem, me senti muito sortuda porque tantas pessoas me ajudaram e espero que no futuro eu possa ajudar a muitas crianças a terem sorte". [5]

    "A platéia, majoritariamente chinesa, explodiu em aplausos e fogos de artifício iluminaram o céu", escreveu o China Daily. [5]

    Reinado

    Após sua coroação, ela visitou diversos países do mundo como Itália, França, África do Sul, Índia, Estados Unidos, Indonésia e Tailândia. [7]

    Visita ao Brasil

    Em 1º de abril de 2013, ela foi deportada do Brasil, após chegar ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, para participar do concurso Miss Brasil Mundo 2013, por desembarcar no país sem o visto de entrada exigido aos chineses. [8] [9]

    A situação foi resolvida posteriormente e ela participou da final do Miss Brasil Mundo 2013. [10]

    Vida após o Miss Mundo

    Em 2015 apareceu como atriz do filme "Carga Explosiva, O Legado" (The Transporter Refueled, em inglês).

    No final de 2015, participou de eventos relacionados ao Miss Mundo 2015, no qual também foi jurada. [11] [12]

    Referências


  • Representante da China é coroada Miss Mundo 2012

  • «Una china fue elegida la nueva Miss Mundo». www.lanacion.com.ar (em espanhol). 18 de agosto de 2012. Consultado em 25 de julho de 2020

  • «La china Wen Xiayu es coronada Miss Mundo 2012». HOLA MÉXICO (em espanhol). 19 de agosto de 2012. Consultado em 25 de julho de 2020

  • «Yu Wenxia (于文霞)». Baike-Baidu. ?. Consultado em 25 de julho de 2020 Verifique data em: |data= (ajuda)

  • «Chinese beauty takes Miss World crown |China |chinadaily.com.cn». www.chinadaily.com.cn. Consultado em 25 de julho de 2020

  • «Chinesa coroada Miss Mundo 2012». Consultado em 19 de agosto de 2012

  • «Miss World Yu Wenxia attends welcoming press conference in Jakarta - People's Daily Online». en.people.cn. Consultado em 25 de julho de 2020

  • «Miss Mundo é deportada ao chegar ao Rio de Janeiro». Yahoo Brasil. Consultado em 3 de abril de 2013

  • EGO, Juliana Guterres do; Rio, no. «Atual Miss Mundo é barrada no Galeão, no Rio, e volta para Londres». Ego. Consultado em 25 de julho de 2020

  • «Sancler Frantz - a Miss Mundo Brasil 2013». noticias.uol.com.br. Consultado em 25 de julho de 2020

  • «65th Miss World Final to be held on Dec. 19- China.org.cn». www.china.org.cn. Consultado em 25 de julho de 2020

    1. Ade-Unuigbe, Adesola (16 de dezembro de 2015). «Agbani Darego, Unoaku Anyadike & All the Gorgeous Beauty Queens at the Miss World 2015 Charity Gala». BellaNaija (em inglês). Consultado em 25 de julho de 2020

    Ligações externas

    Instagram oficial

    Artigo na Wikipedia chinesa

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