terça-feira, 19 de abril de 2022

Pesquisa aponta intenção de voto para governador no RS

 Pesquisa Real Time/Big Data também indica influência da disputa nacional na corrida pelo Piratini



Pesquisa Real Time/Big Data divulgada nesta segunda-feira pela Record TV RS revela os índices de intenção de voto para o governo do Rio Grande do Sul e para o cargo de senador nas eleições de outubro deste ano.

O instituto testou dois cenários para governador e oito com indicações variadas de apoio de possíveis candidatos à Presidência da República. Os nomes testados nos diferentes cenários foram Onyx Lorenzoni (PL), Romildo Bolzan (PDT), Beto Albuquerque (PSB), Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), Eduardo Leite (PSDB), Edgar Pretto (PT), Luiz Carlos Heinze (PP), Gabriel Souza (MDB) e Roberto Argenta (PSC).

A pesquisa foi realizada pelo instituto Real Time/Big Data com 1.200 entrevistas com eleitores do Rio Grande do Sul entre os dias 15 e 16 de abril. Possui margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%. Está registrada no TSE sob o número RS-06633/2022. 

Confira os cenários:

Estimulada governador - Cenário 1:

  • Onyx Lorenzoni: 20%
  • Romildo Bolzan: 7%
  • Beto Albuquerque: 7%
  • Ranolfo Vieira Júnior: 6%
  • Edgar Pretto: 5%
  • Luiz Carlos Heinze: 5%
  • Roberto Argenta: 2%
  • Gabriel Souza: 2%
  • Branco/Nulo: 33%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 13%

Estimulada governador - Cenário 2:

  • Onyx Lorenzoni: 19%
  • Eduardo Leite: 13%
  • Romildo Bolzan: 6%
  • Beto Albuquerque: 5%
  • Edgar Pretto: 5%
  • Luiz Carlos Heinze: 5%
  • Roberto Argenta: 2%
  • Gabriel Souza: 1%
  • Branco/Nulo: 30%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 14%

Induzida governador - Cenário 1:

  • Onyx Lorenzoni com apoio de Jair Bolsonaro: 25% 
  • Edgar Pretto com apoio de Lula: 16% 
  • Romildo Bolzan com apoio de Ciro Gomes: 11%
  • Gabriel Souza com apoio de Eduardo Leite: 11% 
  • Branco/Nulo: 12%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 25%

Induzida governador - Cenário 2:

  • Luiz Carlos Heinze com apoio de Jair Bolsonaro: 23%
  • Beto Albuquerque com apoio de Lula: 15%
  • Gabriel Souza com apoio de Eduardo Leite: 11%
  • Romildo Bolzan com apoio de Ciro Gomes: 10%
  • Branco/Nulo: 14%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 27%

Induzida governador - Cenário 3:

  • Luiz Carlos Heinze com apoio de Jair Bolsonaro: 21%
  • Beto Albuquerque com apoio de Lula: 16%
  • Ranolfo Vieira Júnior com apoio de Eduardo Leite: 11%
  • Romildo Bolzan com apoio de Ciro Gomes: 10%
  • Branco/Nulo: 12%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 30%

Induzida governador - Cenário 4:

  • Luiz Carlos Heinze com apoio de Jair Bolsonaro: 22%
  • Edgar Pretto com apoio de Lula: 16%
  • Gabriel Souza com apoio de Eduardo Leite: 12%
  • Romildo Bolzan com apoio de Ciro Gomes: 10%
  • Branco/Nulo: 13%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 27%

Induzida governador - Cenário 5:

  • Onyx Lorenzoni com apoio de Jair Bolsonaro: 22%
  • Beto Albuquerque com apoio de Lula: 16%
  • Gabriel Souza com apoio de Eduardo Leite: 12%
  • Romildo Bolzan com apoio de Ciro Gomes: 10%
  • Branco/Nulo: 13%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 27%

Induzida governador - Cenário 6:

  • Onyx Lorenzoni com apoio de Jair Bolsonaro: 21%
  • Beto Albuquerque com apoio de Lula: 14%
  • Ranolfo Vieira Júnior com apoio de Eduardo Leite: 13%
  • Romildo Bolzan com apoio de Ciro Gomes: 10%
  • Branco/Nulo: 14%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 28%

Induzida governador - Cenário 7:

  • Onyx Lorenzoni com apoio de Jair Bolsonaro: 22%
  • Edgar Pretto com apoio de Lula: 15%
  • Ranolfo Vieira Júnior com apoio de Eduardo Leite: 12%
  • Romildo Bolzan com apoio de Ciro Gomes: 10%
  • Branco/Nulo: 15%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 26%

Induzida governador - Cenário 8:

  • Luiz Carlos Heinze com apoio de Jair Bolsonaro: 21%
  • Edgar Pretto com apoio de Lula: 15%
  • Ranolfo Vieira Júnior com apoio de Eduardo Leite: 13%
  • Romildo Bolzan com apoio de Ciro Gomes: 10%
  • Branco/Nulo: 14%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 27%

O instituto também questionou os eleitores sobre a intenção de voto espontânea, onde não são apresentados opções de nomes, e a rejeição dos candidatos.

Espontânea governador:

  • Eduardo Leite: 2%
  • Onyx Lorenzoni: 2%
  • José Ivo Sartori - 2%
  • Edgar Pretto: 1%
  • Outros: 5%
  • Branco/Nulo: 8%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 80%

Rejeição governador (resposta múltipla):

  • Onyx Lorenzoni: 38%
  • Luiz Carlos Heinze: 36%
  • Romildo Bolzan: 30%
  • Beto Albuquerque: 30%
  • Edgar Pretto: 29%
  • Ranolfo Vieira Júnior: 28%
  • Gabriel Souza: 25%
  • Roberto Argenta: 20%

A aprovação do governo de Eduardo Leite também foi questionada, assim como a capacidade de influência dos votos. Confira:

Eduardo Leite - Aprovação:

  • Aprova: 42%
  • Desaprova: 40%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 18%

Candidato apoiado por Eduardo Leite:

  • Daria mais vontade de votar: 25%
  • Daria menos vontade de votar: 23%
  • Não influencia vontade de votar: 29%
  • Não Sabe/Não Respondeu: 23%

Correio do Povo

Brasil defende a permanência da Rússia no G20, diz ministro das Relações Exteriores

 Carlos França afirmou que exclusão "não ataca o verdadeiro problema" que é o conflito na Ucrânia


O Brasil defenderá a permanência da Rússia no G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta. A decisão foi informada nesta segunda-feira pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos França. Essa postura está sendo adotada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, nas reuniões do G20, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial que ocorrem em Washington nesta semana.

Neste começo de semana, o governo ucraniano informou que deve ocorrer nova investida dos russos. A ofensiva, agora, deve se concentrar no leste do país.

“Ao G20, já manifestamos claramente a posição para que a Rússia pudesse participar da cúpula de líderes. A exclusão da Rússia não ataca o verdadeiro problema, que é o conflito”, disse o ministro, em entrevista coletiva ao lado da diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala.

Os Estados Unidos anunciaram que pretendem retirar-se das reuniões do G20 em que estiverem presentes diplomatas e demais membros do governo russo. Na última quinta-feira, o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Economia, Erivaldo Gomes, tinha dito que o Brasil pretende evitar “atitudes emocionais” e evitar destruir as “pontes diplomáticas” com qualquer governo durante a guerra entre Rússia e Ucrânia.

“Romper canais de comunicação, a gente vê como uma maneira de você não ter como discutir o problema e buscar as soluções. Independentemente de quem seja, queremos que canais de comunicação estejam funcionando”, afirmou o secretário do Ministério da Economia na semana passada.


Agência Brasil e Correio do Povo

Cama Box Queen (Box + Colchão) Plumatex - Mola 65cm de Altura Ópus

 


A Base Cama Box Queen Ópus Plumatex é produzida em madeira usinada (Pinus de Reflorestamento) com sistema de sustentação transversal. Suas Laterais são revestidas com Tecido em Chenille de mais alta qualidade. Seu tampo conta com Tecido de Polipropileno, o qual evita o contato direto do colchão com a parte superior da base. Cama Box com estrado com ripado de madeiras transversais, garantindo mais segurança e estabilidade ao produto. A Base para Cama Box Ópus conta ainda conta com tratamento antiácaro, antifungo e antimofo, além de pés confeccionados em madeira maciça com sapatas para regulagem de altura, permitindo que o produto se mantenha firme e nivelado em qualquer ambiente. Cama Box com estrado com ripas de madeira de alta qualidade. Ganhe beleza e praticidade para o seu quarto, com a Base para Cama Box Queen Ópus.

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"O tempo irá dizer", avalia Romildo sobre candidatura para governador do RS

 Presidente do Grêmio voltou a não negar a possibilidade de ser o nome do PDT nas eleições de 2022



O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, voltou a admitir a possibilidade de concorrer pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista) nas eleições deste ano para o governo do Rio Grande do Sul. Questionado sobre o otimismo dos trabalhistas em contar com ele no pleito, apesar de suas negativas, o mandatário tricolor não desconsiderou a chance: "Não é definitivo. O tempo que irá dizer, o tempo é que vai mandar", resumiu ao ser questionado pela segunda vez sobre o tema em entrevista coletiva convocada para falar sobre o começo ruim da equipe gremista na Série B. 

Na primeira manifestação, o presidente tentou evitar o assunto, que vem sendo trabalhado nos bastidores do partido desde o começo do ano. "Estou tratando do futebol e do Grêmio. Essa pauta não existe para mim. O compromisso que tenho é sair dessa (posição do Grêmio na tabela da Série B) e colocar as coisas em seus devidos lugares", disse. 

Do lado trabalhista, conforme apurado pelo repórter Rafael Pfeiffer, da Rádio Guaíba, e a colunista Taline Opptiz, do Correio do Povo, ainda em março, o otimismo é enorme. Aliás, a sigla já teria uma sinalização positiva de Bolzan. Ele irá deixar a presidência em licença de 90 dias em julho - período limite para o pleito. Deste modo, ele é quem indicará seu sucessor no clube. Membro do Conselho de Administração e ex-vice de futebol, Paulo Luz é o mais cotado. 

Internamente, a sigla entende que o desempenho da equipe dentro de campo não interfere na campanha estadual e que o presidente do Grêmio será um palanque importante para o pré-candidato Ciro Gomes no Rio Grande do Sul. Existe também a compreensão de que o título do Gauchão amenizou a crise provocada pela queda para a segunda divisão. 

Correio do Povo


Especialistas criticam fim da emergência sanitária por Covid-19

Motociclista é flagrado a 181 km/h em avenida de Porto Alegre

 Operação Radar capturou infração na manhã de sábado, na Assis Brasil



Um motociclista foi flagrado cometendo uma grave infração de trânsito no feriadão de Páscoa, em Porto Alegre. A Operação Radar, feita pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) com radares móveis, flagrou o homem a 181 km/h na avenida Assis Brasil, na Zona Norte da Capital.

A conduta abusiva representa 200% acima do limite permitido no local, e é tratada como crime de trânsito. A ocorrência será encaminhada à Divisão de Crimes de Trânsito da Polícia Civil (DCT). 

O flagrante identificou uma moto Kawasaki Ninja ZX-4R, com placas de Porto Alegre, às 8h21min da manhã de sábado, na Assis Brasil. O limite de velocidade no local é de 60km/h. 

Foram realizadas 49 operações de fiscalização desde a quinta-feira, pela EPTC, na Operação Páscoa. No total, mais de 1,1 mil veículos foram autuados por excesso de velocidade. 

Correio do Povo

"É importante que as eleições aconteçam dentro da normalidade", diz Pacheco

 Presidente do Senado encontrou Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e elogiou atuação da corte


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reuniu-se nesta segunda-feira (18) com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Edson Fachin, e defendeu que as eleições deste ano sejam marcadas pela "mais absoluta normalidade". De acordo com ele, o Senado está alinhado com o tribunal e fará o possível para contribuir com o andamento do processo eleitoral.

"Nós temos, Senado e TSE, o objetivo comum de dar toda a transparência, lisura, clareza do processo eleitoral deste ano. Reconheço que este alinhamento com a Justiça Eleitoral é importante, e o Senado Federal têm compromisso em dar todos os instrumentos legislativos para que isso aconteça dentro da normalidade", disse Pacheco, em entrevista à imprensa.

"As eleições são, de fato, um dos temas mais importantes da vida nacional. É importante que elas aconteçam dentro da normalidade, que a expressão mais pura da vontade popular seja através do voto e o Brasil tem instrumentos para poder garantir que esse voto seja livre", reforçou o presidente do Senado.

De acordo com Pacheco, o TSE tem feito um "bom trabalho" na tomada de decisões relacionadas à eleição. O discurso dele diverge do que foi feito na última semana pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que criticou o tribunal por fazer um acordo com o WhatsApp para que mudanças no aplicativo, como a possibilidade de enviar mensagens para milhares de pessoas de grupos diferentes, só comecem a valer no Brasil após as eleições deste ano.

O presidente disse não aceitar que o acordo seja cumprido. Para tentar reverter a situação, ele busca uma reunião com o WhatsApp. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, deve reunir-se na última semana de abril com representantes do aplicativo de mensagens para negociar a liberação da nova ferramenta.


R7 e Correio do Povo

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Terça-feira será de sol entre nuvens e tarde agradável no RS

 Dia começa ameno ou um pouco frio na maior parte dos municípios gaúchos



O sol aparece com nuvens esparsas no Rio Grande do Sul nesta terça-feira. Algumas áreas terão céu claro em parte do dia. O tempo aberto da madrugada deve favorecer neblina ou nevoeiro em alguns pontos no amanhecer e no começo da manhã, mas que rapidamente se dissipa e dá lugar ao sol.

Esta terça-feira começa amena ou um pouco fria na maior parte dos municípios gaúchos. Nas baixadas dos locais de maior altitude do Estado, o frio é mais intenso na madrugada, com marcas abaixo dos 5ºC. Isso deve trazer geada fraca e isolada.

A tarde será bastante agradável. Em Porto Alegre, a temperatura varia entre 14ºC e 25ºC.

De acordo com a MetSul, a tendência para as próximas semanas no Estado é de alternância de períodos mais frios com outros de temperatura mais alta em que as marcas nos termômetros serão agradáveis ou até elevadas em alguns dias.

Mínimas e máximas no RS

Santa Maria 14°C / 26ºC
Bagé 14°C / 25°C
Pelotas 15°C / 26°C
Rio Grande 16°C / 25ºC
Vacaria 7°C / 20°C

MetSul e Correio do Povo


Incidentes em Gre-Nais geram punições para torcidas organizadas de Grêmio e Inter

Dólar fecha abaixo de R$ 4,65 com expectativa de Selic maior e commodities

 Moeda norte-americana teve sessão tranquila nesta segunda-feira



O dólar abriu a semana em queda firme no mercado doméstico de câmbio, apesar do sinal predominante de alta da moeda americana no exterior tanto em relação a divisas fortes quanto emergentes. Segundo operadores, o real teria se beneficiado nesta segunda-feira pela entrada de recursos de exportadores, em meio à alta das commodities metálicas e agrícolas, e por desmontagem de posições cambiais defensivas no mercado futuro, diante da expectativa de que o Banco Central vai ter de prolongar o aperto monetário para além da reunião do Copom em maio, na qual já está contratada uma elevação da Selic em 1 ponto porcentual, para 12,75%.

À leitura expressiva do IPCA de março (1,62%) há dez dias somou-se nesta segunda-feira o avanço de 2,48% do IGP-10 de abril, acima da mediana de Projeções Broadcast (+2,23%). O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, acenou na semana passada com a possibilidade de estender o ciclo de elevação da taxa básica ao dizer que "houve surpresa no último IPCA". Em participação nesta segunda-feira à tarde em evento sobre moedas digitais promovido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Campos Neto não falou de política monetária.

Nas mesas de operação, a avaliação é a de que uma Selic ainda maior mantém um diferencial de juros muito atraente mesmo que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) acelere o ritmo de alta de juros nos EUA em maio, com elevação da taxa básica em 50 pontos-base. A resultante é um ambiente ainda muito favorável para operações de carry trade.

Tirando uma alta momentânea pela manhã, quanto tocou na casa de R$ 4,70, ao registrar máxima a R$ 4,7088 (+0,27%), o dólar trabalhou em baixa durante todo o dia. A mínima, a R$ 4,6472, veio na última hora de pregão. No fim do dia, a moeda era negociada a R$ 4,6482, em queda de 1,02%, o que leva a uma desvalorização acumulada em abril para 2,37%.

No exterior, o índice DXY - que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes - operou em alta ao longo do dia, acima dos 100,000 pontos. Em relação aos pares do real, o dólar subiu frente ao rand sul-africano e ao peso chileno, mas apresentou leve queda ante o peso mexicano. O petróleo tipo Brent para junho, referência para a Petrobras, fechou a US$ 113,16 o barril, alta de 1,17%.

O tombo do real poderia ter sido ainda maior caso não fosse o menor apetite externo pela Bolsa. Dados da B3 que os investidores estrangeiros retiraram R$ 1,754 bilhão em abril (até dia 13). No ano, contudo, o capital externo ainda apresenta entrada líquida de R$ 63,573 bilhões. Com a greve no Banco Central, não há dados disponíveis do fluxo cambial em abril, mas profissionais do mercado falam em uma desaceleração do ritmo de entrada, após um primeiro trimestre exuberante.

"O IPCA veio acima do esperado e o IGP-10 estourou. Isso abre espaço para o nosso Banco Central ser mais agressivo e levar a Selic para mais de 13%. Mesmo com a alta dos juros nos EUA, vamos ser muito atrativos para arbitragem de taxa de juros", afirma Ricardo Gomes da Silva, diretor da corretora Correparti. "Essa expectativa de juros mais altos levou a uma forte desmontagem de posições no mercado futuro. Além disso, o exportador está fechando câmbio e vendendo dólar futuro também."

Gomes da Silva observa que o Brasil se beneficia tanto pelo fato de ser exportador de commodities, cujos preços foram turbinado pela guerra na Ucrânia, quanto por ter tradição em lidar com processos inflacionários e manter uma taxa real de juros elevada. Esses fatores têm no momento peso maior na formação da taxa de câmbio do que as preocupações com as contas públicas e a eleição presidencial.

A economista Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest, também atribui o movimento de apreciação mais forte do real nesta segunda, enquanto outras divisas emergentes andam de lado ou perdem terreno, à expectativa de aumento mais expressivo da taxa Selic, na esteira do IPCA de março e do IGP-10 de abril. "Essa expectativa de que o Banco Central estique o ciclo de aperto tem contribuído para a melhora do dólar por aqui", diz Quartaroli. "Contudo, o quadro fiscal segue no radar, com o reajuste dos servidores. O mercado está em alerta com a possibilidade de novos aumentos até as eleições que acabem prejudicando as contas públicas. Isso pode gerar pressões sobre o dólar."

Servidores públicos federais pressionam por reajuste maior que os 5% em estudo pelo governo e reivindicam reestruturação de carreiras. O secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, disse nesta segunda que um reajuste de 5% já demandaria um "esforço fiscal considerável" em um país que não apresenta "superávit primário".

Caso o aumento de 5% seja oficializado, o custo em 2023 seria de R$ 12,6 bilhões, disse o secretário. Neste ano, a estimativa é de impacto de R$ 6,3 bilhões no segundo semestre. E tem mais. O Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) informou que medidas já aprovadas no Congresso ou em estágio avançado de discussão podem gerar uma bomba fiscal de cerca de R$ 25,5 bilhões neste ano, de acordo os cálculos do economista Marcos Mendes, pesquisador do Insper.

No exterior, os investidores receberam dados da economia chinesa, que sofre em meio a <i>lockdowns</i> para conter o avanço da covid-19. O PIB chinês subiu 4,8% no primeiro trimestre (na comparação anual), acima do previsto (4,6%). A meta oficial para este ano, contudo, é de uma expansão de 5,5%. Já as vendas no varejo na China recuaram 3,5%, além do esperado (-2,0%). Crescem as expectativas de que o governo chinês possa lançar nova rodada de estímulos monetários para sustentar a atividade econômica.

Taxas de juros

Os juros terminaram a sessão regular em queda, invertendo o sinal de alta que prevaleceu durante toda a manhã. O alívio de prêmios coincidiu com a aceleração das perdas do dólar, com mínimas na casa de R$ 4,64, mas está longe de representar tendência para a curva em meio às preocupações com o cenário inflacionário.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou a 13,055%, de 13,113% no ajuste de quinta-feira, e a do DI para janeiro de 2024 caiu de 12,803% para 12,675%. O DI para janeiro de 2025 fechou com taxa de 12,05%, de 12,156%, e a do DI para janeiro de 2027, em 11,77%, de 11,86%.

No caso da ponta curta, foi a primeira queda nas principais taxas após seis sessões consecutivas de alta, enquanto os longos cederam após avançarem por oito pregões. A interrupção da trajetória ascendente, porém, não é vista como algo firme, até porque o volume negociado foi bastante fraco, cerca de metade do giro padrão. O DI mais líquido, janeiro de 2023, movimentou 302 mil contratos, ante média diária de 647.393 nos últimos 30 dias.

O dólar já operava em queda desde meados da manhã, ainda sem força para pressionar as taxas para baixo, mas a curva começou a sucumbir a partir do começo da tarde, quando a moeda começou a operar na casa de R$ 4,65. Pela manhã, saiu o IGP-10 de abril, que subiu 2,48%, acima da mediana das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de 2,23%. Desse modo, a inflação de curto prazo continua sendo o ponto nevrálgico da curva, até porque os preços do petróleo não param de subir, o que também tem sustentado forte demanda pelas NTN-B. O tipo Brent, referencial da Petrobras para reajustes nos preços domésticos de combustíveis, terminou nesta segunda-feira em US$ 113 por barril, afetado preocupações com a oferta e chegando perto das maiores cotações em três semanas.

Vale lembrar que o Copom tem um cenário alternativo, "considerado de maior probabilidade", que pressupõe que o preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura de mercado até o fim de 2022, terminando o ano em US$100/barril, no qual a inflação de 2023 situa-se perto da meta de 3,25%. Internamente, o cenário fiscal está no radar diante da pressão por ajustes salariais acima do que o governo propõe, mas as paralisações no Banco Central e no Tesouro ainda não chegam a fazer preço diretamente.

Bolsa

Em dia de nova leitura em alta para a inflação, desta vez pelo IGP-10, e de ganho para os preços do petróleo, com o Brent negociado perto de US$ 115 por barril na máxima da sessão, a cautela do mercado foi reforçada pela queda de braço entre governo e funcionalismo federal - parte do qual em greve - em meio à insatisfação com o reajuste linear, de 5%, proposto a todos pelo Planalto.

A pressão colocada por categorias do funcionalismo, como policiais federais, auditores da Receita e servidores do BC, para obter vantagens em ano eleitoral recoloca na mesa temores sobre a evolução das contas públicas, um receio que havia segurado o Ibovespa especialmente no segundo semestre do ano passado, quando se antecipava que 2022 não escaparia à deterioração fiscal.

Assim, a referência da B3 fechou em baixa de 0,43%, a 115.687,25 pontos, no menor nível de encerramento desde 18 de março, nesta segunda-feira entre mínima de 115.176,64 e máxima de 116.190,97, saindo de abertura aos 116.181,61 pontos.

Bem fraco, o giro financeiro foi de R$ 21,8 bilhões, com muitos mercados na Europa ainda fechados nesta segunda-feira pelo feriado de Páscoa. Em Nova York, os três índices de referência fecharam em leve viés negativo, com perdas entre 0,02% (S&P 500) e 0,14% (Nasdaq). No mês, o Ibovespa cede agora 3,59%, ainda avançando 10,36% no ano.

Nesta segunda-feira, "Vale (ON -1,65% no fechamento, véspera da divulgação dos dados de produção) e Petrobras (ON -1,81%, PN -1,76%) puxaram o índice para baixo ainda pela manhã, com as ações de companhias aéreas, como Azul (PN -1,09%) e Gol (PN -3,11%, segunda maior perda do Ibovespa na sessão), também sofrendo um pouco mais - apesar da baixa no dólar, mas em dia de avanço do petróleo, outro fator de pressão sobre os custos do setor", diz Lucas Serra, analista da Toro Investimentos.

"A alta do IGP-10, prévia do IGP-M, a 2,48% em abril, após 1,18% em março, confirmou o viés do IPCA, com avanço dos preços no atacado (2,81%) na mensuração entre 11 de março e 10 de abril. Combustíveis e energia elétrica ainda foram 'drivers' importantes" para o avanço dos preços neste começo de mês, acrescenta Serra.

Por outro lado, ele destaca a leitura sobre o PIB da China no primeiro trimestre, em alta de 4,8%, acima do consenso e do desempenho da economia chinesa no mesmo período do ano passado. Mas, apesar do desempenho positivo, "ainda há apreensão do mercado quanto aos efeitos do lockdown adotado em março para o ritmo de atividade nos próximos meses", acrescenta o analista. "Indicadores antecedentes já apontam para uma piora da atividade além de março e, portanto, o governo (da China) deve seguir em frente com seus planos de estímulo econômico", observa em nota a Guide Investimentos.

Nesta segunda-feira, o petróleo foi negociado próximo às maiores cotações em três semanas, com o Brent de junho em alta de 1,30%, a US$ 113,16 por barril no fechamento de Londres, e a referência americana, o WTI, com ganho de 1,17% para contratos do mesmo mês, a US$ 107,61 no encerramento em Nova York. A paralisação de um campo de produção na Líbia, no fim de semana, contribuiu para reforçar os temores quanto ao nível de oferta da commodity, em meio à prolongada guerra no Leste Europeu e a sanções do Ocidente contra a Rússia.

Lá fora, "a temporada de resultados acelera nesta semana, com as empresas de tecnologia, de grande peso também no S&P 500, divulgando seus números. No mercado local, o Ibovespa, em queda em torno de 0,5% (ao longo de boa parte do dia), refletiu ações de peso, como Petrobras e Vale, apesar do desempenho positivo (do petróleo e do) minério de ferro. Os dados econômicos da China foram lidos de forma mista: de um lado, PIB acima do esperado, mas, de outro, o efeito do lockdown (sobre a atividade econômica), que pressiona as mineradoras", diz Romero Oliveira, head de renda variável da Valor Investimentos.

Na ponta do Ibovespa, destaque nesta segunda-feira para Banco Inter (+4,42%), Locaweb (+4,22%) e Banco do Brasil (+3,69%). Na ponta oposta, Eneva (-4,24%), Gol (-3,11%) e Suzano (-2,82%).

Agência Estado e Correio do Povo

Prefeitura critica decisão do Conselho da UFRGS e se retira de acordo para revisão do Plano Diretor

 Conselho da universidade aprovou reenvio do processo para nova avaliação da Faculdade de Arquitetura


A Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), comunicou nesta segunda-feira que o Executivo não tem mais interesse em celebrar um acordo com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para revisão do Plano Diretor da cidade. 

Em suas redes sociais, o prefeito da cidade, Sebastião Melo, criticou o andamento do processo. "Disputa ideológica não faz plano diretor nem uma cidade melhor". 



Segundo a pasta, a decisão acontece pelo resultado da reunião do Conselho Universitário (Consun) da UFRGS que aprovou o reenvio do processo à Faculdade de Arquitetura para avaliação de mérito. O Executivo alega que o processo da assinatura da carta-acordo para revisão do Plano Diretor já tramita na universidade há dois anos. 

Ao longo deste período, teve pareceres favoráveis à aprovação do projeto de cooperação pela Controladoria da Universidade, pela Procuradoria da UFRGS e pelo CIUS - órgão técnico de apoio do Conselho.

Por fim, a Smamus anuncia que apresentará o novo cronograma de trabalho de Revisão do Plano Diretor, sem a participação da universidade e com retomada imediata, na próxima reunião do Conselho Municipal do Desenvolvimento Urbano Ambiental (CMDUA), 3 de maio. "A reportagem entrou em contato com a assessoria da Ufrgs que avaliava se pronunciar nesta terça-feira".

Melo vem tecendo reclamações ao Consun

Durante audiência pública para apresentação do Programa Urbanístico +4D, que visa a regeneração urbana do 4º Distrito, zona Norte da Capital, no mês de abril. O prefeito Sebastião Melo destacou seu descontentamento com o conselho da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), com o qual dialoga sobre a renovação do plano diretor desde 2019.

“É a contratação de uma universidade pública pela qual temos muito respeito, mas não se pode mais esperar pelo conselho, não se pode travar uma cidade”, disse, reiterando que voltará a conversar com os representantes da UFRGS.

Correio do Povo



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