segunda-feira, 18 de abril de 2022

Pix parcelado: bancos se antecipam ao Banco Central e oferecem modalidade; veja como funciona

 


Uma tradição brasileira nas compras, o parcelamento de pagamentos já migrou dos carnês para o cartão de crédito, e agora já é possível no Pix. No entanto o já popularizado Pix Parcelado não é um serviço oficial do Banco Central. São as instituições financeiras que passaram a oferecer crédito pessoal atrelado a compras pagas com Pix de seus clientes.

A vantagem é que o consumidor pode ter um desconto pagando à vista por um produto e parcelar junto ao seu banco com juros baixos, comparáveis aos de um crédito consignado. Mas, como se trata de um empréstimo, depende de análise de perfil, e as condições variam para cada cliente.

O BC estuda um produto para parcelar compras via Pix, que se chamará Pix Garantido, mas ainda não há previsão de lançamento. Há um debate sobre quem será o garantidor do crédito, o banco ou o estabelecimento que vende. Mas as instituições financeiras se anteciparam e passaram a oferecer este ano o que chamam de Pix Parcelado.

O BC informou que “nada impede” que os bancos já ofereçam produtos próprios para dar crédito a seus clientes para a utilização em pagamentos via Pix. Santander, Mercado Pago e PicPay começaram a operar esse tipo de conveniência há poucas semanas.

Luciana de Aguiar Barros, diretora de Produtos de Crédito para Pessoas Físicas do Santander, explica que a possibilidade de parcelamento no Pix não está disponível para todos. Só é oferecida a um grupo de clientes que já têm esse crédito aprovado.

Eles podem fazer a contratação via celular na mesma jornada do Pix. É possível parcelar pagamentos acima de R$ 100 em até 24 prestações. As taxas de juros começam em 1,59% ao mês, e variam de acordo com o score (pontuação para risco de crédito) do cliente, avaliado por inteligência artificial.

“O importante é o cliente ter a opção. Se quer comprar uma geladeira, mas não tem limite no cartão e a loja dá desconto para o pagamento via Pix, ele pode optar por parcelar”, exemplifica Luciana.

Segundo a executiva, desde o lançamento em março, o número de operações desse tipo tem dobrado a cada semana. O valor médio das compras pagas na modalidade tradicional do Pix com chaves ligadas ao banco é de R$ 400. Na parcelada, sobe para R$ 800, indicando uso em gasto fora do trivial.

No Mercado Pago, a facilidade está disponível desde fevereiro e permite o parcelamento em até 12 vezes, com prestação mínima de R$ 15 e juros a partir de 2,5% ao mês, de acordo com o histórico do cliente. Denis Labre, diretor de Mercado Crédito no Brasil, diz que é uma forma transparente e com análise criteriosa de ampliar o leque de opções de pagamentos dos clientes:

“Hoje, 20% das transações no Mercado Pago são com Pix. Começou forte como opção de transferência, mas está evoluindo para substituir opções de pagamento nas lojas.”

Labre diz que, no Mercado Pago, os clientes não têm tomado o prazo máximo, ficando na média de quatro prestações. O valor médio dos gastos está entre R$ 100 e R$ 150.

“Essa opção ajuda o estabelecimento a vender mais. Ele recebe o valor na mesma hora, como num Pix normal. O cliente é que escolhe pagar com o dinheiro que tem em conta ou pegar crédito”, explica.

Para Julian Colombo, presidente da N5, empresa de software para produtos financeiros, mais opções desse tipo devem surgir no mercado em pouco tempo, numa nova roupagem para o empréstimo pessoal. Para ele, a novidade mesmo virá com a versão oficial do BC, o Pix Garantido:

“Nela será possível parcelar pagamentos via Pix agendado. Na hora o vendedor recebe a confirmação do parcelamento/agendamento futuro. E, nas datas acordadas, ele recebe os valores independentemente de o cliente ter saldo em conta. Caso não tenha, o banco vai arcar com o pagamento e cobrar do seu correntista.”

O Sul

FGTS: saque extraordinário de até 1 mil reais começa nesta semana; veja quem tem direito

 


Trabalhadores nascidos em janeiro poderão, a partir desta quarta-feira (20), fazer o saque extraordinário de até R$ 1 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Desde o último dia 8 os trabalhadores podem consultar se têm direito ao benefício – além de valores e datas para receber o dinheiro. As consultas podem ser feitas pelo site da Caixa, por uma versão atualizada do aplicativo FGTS e nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF).

Na consulta pelo site do FGTS, é possível saber se o trabalhador tem direito ao Saque Extraordinário do FGTS e consultar a data de crédito na Conta Poupança Social Digital. Já pelo aplicativo FGTS e nas agências da Caixa, é possível consultar o valor a ser creditado; consultar a data de crédito na Conta Poupança Social Digital; informar que não quer receber o crédito do valor;
solicitar o retorno do valor creditado para a conta FGTS e fazer alteração cadastral para criação de Conta Poupança Social Digital.

O dinheiro das contas do fundo – um direito do trabalhador com carteira assinada – só pode ser sacado, em geral, em situações específicas, como na demissão sem justa causa, na compra da casa própria ou na aposentadoria. Mas, no último mês, o governo publicou Medida Provisória liberando o saque extraordinário.

No site da Caixa, é preciso informar o NIS (PIS/Pasep), que pode ser consultado na carteira de trabalho ou em algum extrato antigo que o trabalhador tenha, e usar uma senha cadastrada pelo próprio trabalhador. É possível usar ainda a Senha Cidadão. A página oferece a opção de recuperar a senha, mas é preciso informar o NIS.

Para obter o aplicativo em celulares, você deve acessar a loja em aparelhos com o sistema Android ou iOs.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, cerca de R$ 30 bilhões serão liberados para aproximadamente 42 milhões de trabalhadores com direito ao saque.

O pagamento começa no dia 20 de abril e vai até 15 de junho, de acordo com o mês de nascimento do trabalhador. Os primeiros a receber serão os nascidos em janeiro, a partir de 20 de abril. A retirada será possível até o dia 15 de dezembro.

Qualquer pessoa que tiver conta vinculada do FGTS, ativa ou inativa, poderá sacar.

Se o titular possuir mais de uma conta do FGTS, o saque é feito na seguinte ordem: primeiro, as contas relativas a contratos de trabalho extintos, com início pela conta que tiver o menor saldo; em seguida, as demais contas vinculadas, com início pela conta que tiver o menor saldo.

Não estarão disponíveis para saque os valores que estiverem bloqueados na conta do FGTS, como garantia de operações de crédito de antecipação do saque-aniversário, por exemplo.

Como pedir o saque?

Não será preciso solicitar. O dinheiro vai ser disponibilizado automaticamente na conta do trabalhador no Caixa Tem.

Se o beneficiário não tiver uma conta no Caixa Tem, a Caixa Econômica Federal vai abrir uma conta em nome do trabalhador automaticamente.
A movimentação do valor do saque emergencial poderá, inicialmente, ser realizada por meio digital com o uso do aplicativo Caixa Tem.

Após o crédito dos valores na conta poupança social digital, já será possível pagar boletos e contas ou utilizar o cartão de débito virtual e QR code para fazer compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos, por meio do aplicativo.

Sou obrigado a sacar?

Não. O saque é facultativo ao trabalhador. Se ele não tiver interesse, pode indicar que não deseja receber o saque extraordinário do FGTS, para que sua conta do FGTS não seja debitada. Nesse caso, ele deverá acessar o aplicativo FGTS ou se dirigir a uma das agências do banco para informar que não quer receber o crédito.

Após a realização do crédito na Conta Poupança Social Digital, o trabalhador pode, ainda assim, optar por desfazer o crédito automático, por meio dos mesmos canais, até o dia 10 de novembro.

Caso o crédito dos valores tenha sido feito na Poupança Social Digital do trabalhador e essa conta não seja movimentada até 15 de dezembro, os recursos serão retornados à conta do FGTS, devidamente corrigidos.

O Sul

Pesquisa aponta que crise econômica preocupa mais os brasileiros do que a pandemia

 


A pandemia deu lugar à questão financeira quando se trata de preocupação entre os brasileiros. É o que mostra a pesquisa do Instituto Travessia, que colheu, por telefone, a opinião de mil entrevistados nos dias 5 e 6 de abril.

A crise econômica ocupa o primeiro lugar no ranking de temas que afligem todas as classes sociais. O tópico é citado por 37% dos brasileiros com renda de até dois salários mínimos, e por 33% dos entrevistados com renda superior.

A redução no número de casos e mortes por covid observada na comparação entre o início do ano de 2021 e o mesmo período de 2022 vem gerando um sentimento de “pós-pandemia”, para o cientista político e sócio-proprietário do Instituto Travessia, Renato Dorgan Filho.

“A nossa guerra é a covid. Ela devastou a economia, especialmente entre os mais pobres, levando a uma situação de endividamento e até fome. Em contrapartida, os mais ricos são os que menos se vacinaram. São eles também que têm acesso ao sistema particular de saúde e aos melhores tratamentos, o que, claramente, reduz o medo da contaminação”, pontuou Renato.

Vacinação

A pesquisa destacou uma resistência à continuidade do programa vacinal da covid-19. O percentual de entrevistados que são contra a aplicação da quarta dose é de 37%. São pessoas que afirmam que não vão tomar a dose de reforço, enquanto 20% dizem não ter opinião formada e 43% garantem que irão participar de todas as etapas de imunização.

Na opinião de 42% dos entrevistados com renda inferior a dois salários mínimos, a pandemia acabou no Brasil. O percentual cresce entre os financeiramente privilegiados: 66% dos participantes com renda acima de cinco salários mínimos consideram que o coronavírus ficou para trás.

Celso Ramos, infectologista membro da Academia Nacional de Medicina, diz que a situação epidemiológica no momento realmente é muito favorável. No entanto, ele lembra que este resultado foi possibilitado graças à vacinação, e ressalta que é essencial manter a prevenção para chegar ao número zero de internações e mortes por covid-19.

“Quem não tomou as doses disponíveis e está atrasado com o calendário deve se atualizar. A quarta dose é fundamental, e ainda temos uma quantidade significativa de crianças e adolescentes não vacinados, além de pessoas que não tomaram a terceira dose”, disse.

“Não podemos deixar de lado esta preocupação, mesmo já tendo outras, como a financeira. É fato que a dor no bolso pesa, mas, tudo que não queremos é reviver uma pandemia”, alertou o infectologista.

Inflação

O segundo lugar na lista de preocupações para 2022 é a inflação. As projeções são motivo de aflição para 29% dos brasileiros que ganham até dois salários mínimos; para 28% dos que recebem entre dois e cinco salários mínimos, e para 23% dos entrevistados com renda superior à base salarial.

Segundo o relatório do BCB, a previsão da inflação gira em torno de 6%, acima da meta de 3,5% e do teto de 5%. Entretanto, a perspectiva do mercado é que a inflação seja ainda maior, já que no período de março de 2021/2022, o acumulado dos 12 meses é de 11,30%. Neste ano, nos três primeiros meses, a inflação é de 3,20%.

O professor e economista Ricardo Macedo explica que o ceticismo e pessimismo são justificados por um conjunto de fatores. Dentre eles estão a guerra na Ucrânia, o preço do barril de petróleo, o novo lockdown na China, a inflação norte-americana e as incertezas geradas por um ano eleitoral. Todos refletem no aumento da inflação e das taxas de juros.

“Com o dólar pressionado, os investidores tendem a sair do Brasil, buscando títulos do tesouro americano, ou seja, o dinheiro deixa de ser aplicado aqui. Isso também causa aumento da inflação”, afirmou.

“Em consequência, há uma redução no consumo e desaceleração no ritmo de crescimento do país. É um círculo vicioso afetado por eventos externos, e a gente sofre as consequências”, acrescentou o economista.

Outro recorte feito pela pesquisa mostra que a parcela da população com maior renda também foi a que mais conseguiu manter o emprego no sistema de “home office”.

70% dos entrevistados com rendimentos acima de cinco salários mínimos aderiram ao esquema de trabalho, contra apenas 43% dos brasileiros que ganham até dois salários mínimos. Para o economista, o dado tem relação direta com a possibilidade de o colaborador ter estrutura para trabalhar em casa.

“Algumas pessoas têm esse suporte, outras, não. Quem percebeu nitidamente os benefícios foram os empresários, que economizaram com aluguel e energia elétrica, por exemplo. Muitos, inclusive, aderiram ou pensam em aderir definitivamente ao ‘home office’”, explicou Ricardo.

E apesar das perspectivas ainda travadas e da crise ser apontada como o principal temor entre os entrevistados, os gastos com viagens já estão nos planos dos mais abastados.

No grupo dos que ganham acima de cinco salários mínimos, 8% planejam voltar a gastar com turismo, enquanto o setor não pontuou entre os que possuem renda inferior a dois salários.

O Sul

Cama Solteiro Cambel Luara com Auxiliar Branca

 


Cama de solteiro com Auxiliar, 100% MDF, conta com um design discreto e atemporal. Com a cama auxilar, é possível você acomodar suas visitas sem ocupar muito espaço do seu ambiente.


Altura: 1,12m | Largura: 0,97m | Profundidade: 1,93


Caracteristicas do Produto:

- Material da estrutura: MDF/MDP

- Acabamento: Pintura UV

- Escala de brilho: Brilhante

-Tamanho do colchão indicado para a cama: 88cm x 188cm

- Estrutura do estrado: Madeira


Informações complementares:

- Estrado auxiliar para colchão de 88cm (altura máxima do colchão 14cm)


Sobre as imagens ilustrativas:


- As imagens ambientadas são meramente ilustrativas e podem apresentar itens que não compõe o produto.

- Objetos decorativos que aparecem na foto não acompanham o produto.

- As cores do produto podem variar de acordo com o monitor, a iluminação do ambiente ou sua percepção visual.

- Atenção: pequenos detalhes e acabamentos, que não ficam evidentes na foto, estão detalhados na descrição dos móveis.


Sobre a entrega e montagem:


- Os móveis são entregues desmontados e com manual de montagem, salvo algumas exceções.

- Verifique a complexidade antes de decidir montar sozinho ou contrate um profissional de sua confiança.

- Montagem, desmontagens, e instalações devem ser contratadas pelo cliente.

- Confira as dimensões antes da compra, e certifique-se de que o produto passará por elevadores, portas e corredores, já que nossa entrega não inclui a subida de lances de escada ou o içamento de produtos.


Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/cama-solteiro-cambel-luara-com-auxiliar-branca/p/ff61621e3f/MO/CAMS/

Ministro da Economia vai aos Estados Unidos vender a ideia de que o Brasil é “porto seguro” para investidores

 


Pressionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a aumentar os gastos públicos em ano eleitoral, o ministro da Economia, Paulo Guedes, iniciou neste domingo (17), uma série de compromissos em Washington, nos Estados Unidos, para vender a ideia de que o Brasil é um “porto seguro” para receber investimentos.

Guedes participará das reuniões de ministros de finanças no G20, no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Mundial até o próximo sábado (23). Além disso, ele deve conciliar a agenda para se encontrar com investidores privados, banqueiros e empresários. Segundo um técnico da equipe econômica, que pediu para não ser identificado, o ministro vai “vender” aos investidores o Brasil como “solução”, “porto seguro para os investimentos”. “Fizemos o dever de casa com as reformas domésticas e isso nos torna mais resilientes ao ambiente mais adverso e turbulento”, disse.

No G20, os riscos para a economia global serão o principal tema de discussão entre os ministros. Os efeitos econômicos da guerra da Ucrânia e da pandemia de covid-19, com a interrupção das cadeias globais, estarão em debate.

Os representantes das maiores economias do mundo também discutirão a segurança energética e alimentar dos países, a crise da dívida e a falta de recursos das nações identificação, enfrentamento e tratamento de potenciais futuras pandemias.

A criação de um fundo para apoiar países em situação de vulnerabilidade estará em debate no FMI. Os países membros do organismo internacional fizeram um aporte adicional de recursos recentemente e como usar esses recursos para ajudar as nações mais pobres estará em discussão.

As finanças sustentáveis também serão debatidas no FMI. Guedes aproveitará para apresentar os programas lançados pelo Brasil para alavancar o crescimento com sustentabilidade. O ministro quer mudar a percepção dos estrangeiros em relação ao compromisso do País com a preservação ambiental.

O processo de digitalização dos países será o debate central do Banco Mundial e Guedes apresentará os avanços do Brasil na área. As diferenças entre as economias desenvolvidas e em desenvolvimento no avanço dessa pauta também serão discutidas.

Guedes e os integrantes da comitiva também devem se posicionar reservadamente pela manutenção da Rússia como membro do G20, do FMI e do Banco Mundial. “Vamos aproveitar as reuniões em todos os fóruns para levar a mensagem de que romper os canais de comunicação não é a melhor estratégia para buscar soluções para os problemas”, disse outro técnico da equipe econômica.

O Sul

Criminosos fecham acessos, fazem reféns e deixam feridos em tentativa de roubo em Guarapuava

 



Criminosos fecham acessos, fazem reféns e deixam feridos em tentativa de roubo em Guarapuava
Homens fortemente armados tentaram assaltar uma empresa de transporte de valores, em Guarapuava, na interior do Paraná, entre a noite de domingo e a madrugada de segunda-feira. Segundo testemunhas, os bandidos fizeram moradores reféns e fecharam acessos à cidade. Dois veículos foram incendiados em frente ao batalhão da Polícia Militar para dificultar a ação dos agentes de segurança. Dois policiais e um morador ficaram feridos. Por volta das 5h45, os criminosos conseguiram fugir. Não há informações sobre valores roubados.

Fonte: https://twitter.com/i/events/1515881699451703302

Ataque com mísseis russos deixa mortos em Lviv, no oeste da Ucrânia

 



Ataque com mísseis russos deixa mortos em Lviv, no oeste da Ucrânia
Segundo o governador regional de Lviv, Maksym Kozytsky, ao menos sete pessoas morreram na cidade depois que mísseis atingiram instalações militares e civis na manhã de segunda-feira. Autoridades ucranianas na região sul de Dnipropetrovsk também relataram várias explosões nesta segunda. O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, disse neste domingo que as tropas no porto sitiado de Mariupol ainda estão lutando, apesar da exigência russa para as forças se renderem.

Fonte: https://twitter.com/i/events/1483255084750282753

Dieta de 21 dias (Ebooks)

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Inflação aumenta risco de recessão global, mas analistas dizem que mundo ainda pode evitá-la

 


A maior escalada da inflação em décadas e a corrida dos bancos centrais dos países para aumentar as taxas de juros estão alimentando temores de recessão nos mercados financeiros de todo o mundo. As preocupações são agravadas pelo impacto dos bloqueios agressivos na circulação de pessoas por causa do coronavírus na China e da guerra na Ucrânia.

Somente na última semana, os Estados Unidos e o Reino Unido registraram a maior aceleração da inflação desde o início da década de 1980, e os bancos centrais do Canadá e da Nova Zelândia forneceram um modelo para outros bancos no mundo como o Federal Reserve dos Estados Unidos, elevando as taxas em 50 pontos base pela primeira vez em 22 anos.

O Bank of America informou que os gestores de fundos se mostraram pessimistas com as perspectivas de crescimento, e o JPMorgan Chase aumentou suas reservas para se proteger contra uma deterioração econômica.

Enquanto isso, nações como Sri Lanka e Paquistão mergulharam em crises econômicas. As Nações Unidas alertaram sobre uma “tempestade perfeita” para os países em desenvolvimento com o aumento dos preços das commoditie. A Organização Mundial do Comércio cortou suas perspectivas para o avanço do comércio global.

É nesse cenário que os formuladores de políticas vão a Washington, capital dos EUA, esta semana para reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

O FMI já prevê que a guerra na Ucrânia provoque uma redução na previsão para o crescimento de 143 economias este ano, que, juntas, respondem por 86% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas) global.

“Estamos enfrentando uma crise em cima de uma crise”, disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva.

Amenizando perdas

Mas também há razões para pensar que a resiliência, com estagflação em vez de uma recessão global, pode estar na ordem do dia, pelo menos para as nações ricas.

Graças aos estímulos durante os meses mais críticos da pandemia, as famílias nos mercados desenvolvidos ainda têm de 11% a 14% da renda em poupança, de acordo com uma análise do JPMorgan Chase.

A alavancagem está em mínimos de várias décadas e a renda está avançando a uma taxa anual de cerca de 7% em meio ao aperto dos mercados de trabalho. Nos EUA, relatórios da semana passada sobre vendas no varejo e o sentimento do consumidor ofereceram esperança de que todos os consumidores não recuassem, apesar dos choques de preços.

“Vejo mais razões para a economia global desacelerar do que para acelerar novamente”, diz Stephen Jen, que administra a Eurizon SLJ Capital, um fundo de hedge e consultoria em Londres.

Ele continua: “No entanto, se entrará em recessão é uma história totalmente diferente, simplesmente porque a redução da covid-19 em todo o mundo deve desencadear uma enorme demanda reprimida, ajudando a compensar boa parte dos ventos contrários”.

O Sul

Vai subir: planos de saúde preveem alta de 16% neste ano, a maior da história

 


A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) deve anunciar ainda este mês o reajuste dos planos de saúde individual para o período de maio de 2022 a abril de 2023. A previsão de entidades do setor é que o reajuste seja de 16,3%, maior percentual já aplicado pela agência regulatória.

A ANS determina todos os anos o reajuste que as operadores devem aplicar aos planos individuais. São levados em consideração fatores como variação das despesas com assistência médica, variação por faixa etária e inflação do período anterior.

Em 2021, a ANS determinou um reajuste negativo, de -8,19%, o que significa que os clientes tiveram descontos nas mensalidades. Para este ano, tanto a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), quanto a Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) preveem o reajuste de 16,3%.

A Abramge cita o aumento de custos com internações represadas em 2020, a persistência da pandemia no primeiro semestre de 2021, a alta do dólar e a inflação de insumos médicos como os principais motivos para um reajuste maior.

Plano de saúde coletivos

O reajuste determinado pela ANS diz respeito apenas aos planos de saúde individuais, que atualmente representam 18% de todos os contratos ativos no mercado. O restante dos planos são coletivos e têm reajustes previstos por contrato, sem passar por regulação da agência.

A falta de regulação fez com que as operadoras se concentrassem nos planos de saúde coletivos, que lhes garantem maiores lucros. Embora as empresas usem o reajuste estabelecido pela ANS para os contratos individuais como uma referência, os reajustes dos planos coletivos sempre são maiores.

Em 2021, por exemplo, enquanto os planos individuais tiveram queda de 8,19%, os planos coletivos com 30 clientes ou mais tiveram reajuste médio de 5,55% e os planos coletivos com até 29 clientes passaram por reajuste ainda maior, de 9,84%, de acordo com a agência regulatória.

Especialistas na área explicam que o poder de negociação dos clientes de planos coletivos com as operadoras é pequeno, o que abre margem para aumentos abusivos. Um dos pontos mais criticados é o reajuste por faixa etária, que estabelece aumentos nas mensalidades conforme os usuários envelhecem.

Eles também cobram maior regulação do setor e mais transparência nos procedimentos da própria ANS, que atualmente define o reajuste para os planos individuais com base apenas nas informações fornecidas pelas operadoras.

O Sul