segunda-feira, 11 de abril de 2022

Após empate sem gols na primeira rodada da Série B do Brasileirão, Grêmio se prepara para duelo contra Chapecoense

 


Após o empate sem gols com a Ponte Preta-SP na tarde de sábado (9), fora de casa, o Grêmio tem pela frente quatro dias de preparativos para a segunda rodada da competição. O adversário da vez é a Chapecoense-SC, em partida marcada para as 19h de sexta-feira (15) na Arena, em Porto Alegre.

O placar de 0 a 0 no estádio Moisés Lucarelli foi marcado pelo desperdício de oportunidades por parte do Tricolor gaúcho, que poderia ter voltado de Campinas (SP) com um resultado melhor. Além de chutar a bola para fora da goleira em cobrança de pênalti, o volante Lucas Silva errou outras finalizações claras – o mesmo ocorreu com seus colegas Bitello, Campaz, Elias, e Ferreira.

Resumo da partida

Sem ser muito ameaçado em sua área, o Grêmio foi mais lúcido quando teve a posse de bola. Desde o apito inicial, criou e desperdiçava chances quase na mesma proporção. A maior delas, conforme mencionado, foi protagonizada por Lucas Silva, em falta sofrida dentro da área por Elias.

Isso aconteceu na metade do primeiro tempo: o zagueiro Thiago Oliveira chegou atrasado em uma dividida com o atacante tricolor, cometendo falta. Lucas Silva já havia marcado um gol de pênalti no confronto de ida da final do Gauchão, mas dessa vez não demostrou a mesma competência.

Na etapa complementar, o time gaúcho voltou a campo com a mesma formação. A Ponte Preta iniciou trocando passes e buscando o gol, mas a equipe paulista seguia não dando trabalho ao goleiro Brenno. O Tricolor voltou a levar perigo a partir dos 11 minutos: em lance individual, Ferreira passou por todo mundo e arriscou. Bola para fora.

Na sequência, outra grande oportunidade. Campaz (que vinha de uma boa sequência de jogos mas não repetiu o mesmo brilho e acabaria substituído pelo técnico Roger Machado) chutou de fora da área, exigindo que o goleiro adversário espalmasse. Bitello aproveitou e rebote e mandou pela linha de fundo.

Aos 22 minutos, Roger promoveu as primeiras substituições: Ricardinho no lugar de Elias e o estreante Biel na vaga de Campaz. Cerca de três minutos depois, mais uma chegada perigosa Tricolor, com Rodrigues cruzando rasteiro uma bola que passou por Gabriel Silva – que saiu aos 33 minutos para entrada de Bitello, enquanto Ferreira dava lugar a Janderson.

Os donos da casa apenas arriscavam de longe. Como aos 38 minutos, em cobrança de escanteio cujo desfecho foi o zagueiro Pedro Geromel cortando duas vezes e Echaporã aproveitando o rebote com um tirambaço que, para sorte dos visitantes, saiu por cima do gol. E mesmo tentando a vitória nos minutos finais, a Tricolor não conseguiu converter a pressão em bola na rede, retornando para Porto Alegre com apenas um ponto na bagabem.

Ficha técnica

–  Ponte Preta: Caíque França; Bernardo, Thiago Oliveira, Fabrício e Artur; Wesley (Igor Formiga), Léo Naldi, Matheus Anjos, Felipe Amaral (Moisés Ribeiro) e Fessin (Nicolas); Danilo Gomes (Echaporã). Técnico: Hélio dos Anjos.

– Grêmio: Brenno; Rodrigues, Geromel, Bruno Alves e Diogo Barbosa; Villasanti, Lucas Silva e Bitello (Gabriel Silva); Campaz (Gabriel Teixeira), Ferreira (Janderson) e Elias Manoel (Ricardinho). Técnico: Roger Machado.

– Arbitragem: Paulo Roberto Alves Junior, Ivan Carlos Bohn e Victor Hugo Imazu dos Santo, todos do Paraná. No VAR, Rodrigo de Miranda (Rio de Janeiro).

O Sul

“Eu me sinto preparada para liderar”, diz a senadora Simone Tebet sobre união da terceira via

 


A senadora Simone Tebet (MDB) afirmou, neste domingo (10), que se sente preparada para liderar a candidatura presidencial organizada pelo que chamou de “centro democrático”. Ela disse ter certeza que o grupo de partidos que articula lançar um nome único à corrida presidencial pela “terceira via” chegará em um consenso e argumentou que os pré-candidatos respeitarão a escolha das siglas. “Quem quer apoio tem que estar disposto a dar apoio”, disse.

“Óbvio que todos nós nos sentimos preparados. Eu me sinto preparada para liderar essa legião que existe por trás de nós que não quer nem o atual governo nem voltar ao passado”, afirmou em sabatina da Brazil Conference, em Boston (EUA), evento apoiado pelas universidades Harvard e MIT. Realizada anualmente, a conferência tem parceria do Estadão, que faz a cobertura dos debates.

A sabatina com Simone Tebet foi moderada pela jornalista e colunista do jornal O Globo Vera Magalhães. Também participaram a jornalista e colunista do Estadão Eliane Cantanhêde, a advogada criminalista Dora Cavalcanti, a presidente do Instituto Igarapé, Ilona Szabó, e o graduando de Boston College, João Ferraz.

Os dirigentes do PSDB, MDB, Cidadania e União Brasil decidiram lançar uma candidatura conjunta à presidência, cujo nome será anunciado no dia 18 de maio. Questionada pela colunista do Estadão Eliane Cantanhêde sobre a disputa interna das siglas na escolha do nome, Tebet citou apenas o tucano João Doria e o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, como pré-candidatos que concorrem com ela o endosso da coligação, descartando o ex-juiz Sérgio Moro da lista.

“É claro que João Doria vai dizer que é pré-candidato até o final, o próprio deputado Luciano Bivar, mas todos nós temos um pacto a favor do Brasil. Estamos deixando nossos projetos pessoais porque o que interessa é o centro democrático estar no segundo turno”, argumentou, minimizando a existência de um racha no MDB, que se divide em apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente Jair Bolsonaro nos Estados.

“Me desculpe o ministro Sérgio Moro, mas hoje ele não é, por enquanto, o pré-candidato do União Brasil, que vai ter um pré-candidato que é o Luciano Bivar”, completou. Em sabatina realizada no mesmo evento, no sábado (9), o ex-juiz disse seguir à disposição para a candidatura presidencial.

Propostas

Entre as propostas discutidas para um possível governo liderado por ela, Tebet defendeu que questões referentes à segurança pública precisam ser coordenadas pelo governo federal. Neste contexto, sugeriu a criação de um ministério da Segurança Pública separado do Ministério da Justiça.

Em meio a diversas críticas ao governo federal, a senadora aproveitou, ainda, para levantar a bandeira de uma reforma tributária que, segundo ela, poderia diminuir a desigualdade de renda no Brasil. Ela propôs, por exemplo, a readequação de tributos para a faixa mais rica da população.

“As faixas mais pobres, dividindo em 10 faixas, pagariam menos impostos e apenas a última faixa, portanto os 10% mais ricos teriam um aumento da carga tributária. Isso se chama justiça social”, enfatizou.

O Sul

Sapato Social Masculino Ortopédico Linha Gel Lançamento Preto - Fran Shoes

 


Pensando o quanto o calçado assume um papel importante no que diz respeito à proteção eficaz do pé e seu posicionamento, distribuição das pressões causadas pelo peso do corpo, correção das deformações reversíveis e proteção, a escolha do calçado adequado é de extrema importância. Sapato Conforto Social SapatoFran Masculino é confeccionado em sintético especial, oferecendo um calçado macio e suave; forração interna com espumas e revestido por sintético para melhor conforto. Palmilha em espuma memória de densidade anatômica forrada em sintético, também possui ação antibacteriana, não deforma e distribui o impacto da caminhada, oferecendo um caminhar confortável.Calçado leve, pesando aproximadamente 360g cada, resistente e durável.

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Buscas aéreas por avião brasileiro que desapareceu na Argentina são retomadas

 


As buscas aéreas pelo avião brasileiro que desapareceu na Argentina foram retomadas pouco depois das 16h deste domingo (10), no horário de Brasília, informou a Empresa Argentina de Navegação Aérea (EANA). Pela manhã e maior parte da tarde, houve interrupção por causa do mau tempo e a procura foi feita somente por terra e mar.

A aeronave de pequeno porte sumiu na quarta-feira (6). Um sinal foi emitido na ocasião. No avião estavam o empresário de Florianópolis Antônio Carlos Castro Ramos, o advogado Mário Pinho, e o médico Gian Carlos Nercolini. Familiares estão na Argentina, de onde acompanham os trabalhos.

Com a retomada das buscas aéreas, dois aviões decolaram de Comodoro Rivadavia e um de Trelew para atuar nas buscas. Conforme a EANA, participaram das buscas neste domingo a Força Aérea, o Exército, a Marinha e a Defesa Civil argentinos.

A procura aérea já havia sido interrompida anteriormente por causa do mau tempo, na tarde de quinta (7).

Os três brasileiros foram para a Argentina para a comemoração do aniversário de um aeroclube do país. O grupo saiu do aeroporto de El Calafate, na região da Patagônia, no período da manhã de quarta e tinha como destino a cidade de Trelew, no Sul argentino. Porém, o avião parou de se comunicar com a base aérea do país no meio do percurso.

Antes de partirem para Trelew, os ocupantes tinham recebido uma orientação para mudar a rota e parar em Puerto Deseado, segundo o presidente do Aeroclube de El Calafate, Freddy Vignole. Isso porque, segundo ele, já eram conhecidas as condições climáticas desfavoráveis para o trajeto previsto inicialmente. O grupo de brasileiros teria mantido o percurso inicial.

“Às 15h, soubemos que, por algum motivo, haviam decidido cumprir o plano de voo programado e ir até Trelew”, relata.

Trajeto 

Os três brasileiros saíram do aeroporto de El Calafate, na região da Patagônia, no período da manhã de quarta (6). O grupo tinha como destino a cidade de Trelew, no Sul argentino, mas parou de se comunicar com a base aérea daquele país no meio do percurso.

A Defesa Civil argentina afirmou, por volta das 18h30 de quarta, que foi perdido o contato com o avião do empresário da Capital. O órgão local também disse que chovia na na área da província, mas que o tempo não impedia os voos. Não se sabe se o piloto conseguiu fazer um pouso de emergência.

De acordo com a autoridade que coordena o trânsito aéreo no país, a aeronave com os brasileiros em voo teve o último contato com o avião nas proximidades da vila de Bahía Bustamante, na província de Chubut. O contato foi registrado pelo Centro de Controle da Área Comodoro Rivadavia.

Confome apurado pelo Clarin, durante o dia houve fortes tempestades na região em que a aeronave desapareceu, com chuvas que em pouco tempo ultrapassaram os 40 milímetros.

A busca pelo ar é feita pela Força Aérea Argentina, com ajuda da Marinha do país pelo mar, informou o Ministério da Defesa argentina. Pela via terrestre, a procura é feita pelo Exército do país.

O Sul

Auxílio Brasil deste mês começa a ser pago nesta semana

 


Os beneficiários do Auxílio Brasil vão começar a receber as parcelas de abril a partir da quinta-feira (14), quando o grupo que possui 1 como final do Número de Inscrição Social (NIS) terá o benefício liberado. O Auxílio Brasil manteve as datas de depósitos do Bolsa Família, que funcionam de acordo com o fim do NIS.

O programa é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social e garante uma renda mensal de pelo menos R$ 400. Os pagamentos do Auxílio Brasil começaram a ser feitos em 17 de novembro, mesmo dia em que o governo liberou a última parcela do auxílio emergencial, instituído em razão da pandemia de Covid-19.

Para o mês de abril, o calendário é o seguinte:

— NIS final 1: 14 de abril

— NIS final 2: 18 de abril

— NIS final 3: 19 de abril

— NIS final 4: 20 de abril

— NIS final 5: 22 de abril

— NIS final 6: 25 de abril

— NIS final 7: 26 de abril

— NIS final 8: 27 de abril

— NIS final 9: 28 de abril

— NIS final 0: 29 de abril

Atualmente, 18,02 milhões de famílias são atendidas pelo programa.

Os benefícios são pagos por meio da conta poupança social ou por contas correntes regulares. Quem for inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) pode abrir, de forma automática, uma conta do tipo poupança social digital para receber o pagamento.

Quem pode receber?

O auxílio é pago a famílias em situação de extrema pobreza. Famílias em situação de pobreza também podem receber, desde que tenham, entre seus membros, gestantes ou pessoas com menos de 21 anos.

As famílias em situação de extrema pobreza são aquelas que possuem renda familiar mensal per capita de até R$ 105; e as em situação de pobreza renda familiar mensal per capita entre R$ 105,01 e R$ 210.

Como solicitar?

Há três possibilidades:

— Se já tinha o Bolsa Família: Auxílio Brasil será pago automaticamente
— Se está no CadÚnico, mas não recebia o Bolsa Família: vai para a lista de reserva
— Se não está no CadÚnico: é preciso buscar um Cras para registro, sem garantia de receber.

No aplicativo Caixa Tem e no aplicativo Auxílio Brasil podem ser consultadas informações sobre o benefício, como saldo e pagamento de parcelas. O beneficiário também pode ligar no telefone 121, do Ministério da Cidadania, para saber se tem direito ao Auxílio Brasil e o valor que será pago.

Vale-Gás

Neste mês, as famílias inscritas nos programas sociais do governo federal vão receber juntas as parcelas do Auxílio Brasil e do Vale-Gás. O também denominado de Auxílio Gás visa atender os cidadãos que estão em situação de vulnerabilidade.

A expectativa é de que as pessoas do programa usem esse dinheiro para comprar o botijão de 13 kg. O valor equivale a 50% do preço médio do botijão. Quem recebeu o benefício em fevereiro foi contemplado pela quantia de R$ 52.

De acordo com as regras do benefício, poderá receber o vale-gás as famílias inscritas no CadÚnico e também famílias que tenham pessoas que morem no mesmo domicílio e receba benefício de prestação continuada da assistência social, o BPC.

A legislação ainda estabelece que o auxílio será concedido “preferencialmente às famílias com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência”.

O Sul

Com sanções econômicas inéditas à Rússia, investidores desviam recursos financeiros para o Brasil

 


Basta um navio entalar no Canal de Suez, importante corredor para os navios de contêineres, e a logística internacional dá um nó. Com a movimentação de dinheiro não funciona assim. Se algo obstrui o fluxo de capitais em uma parte do globo, ele logo encontra uma nova rota para seguir adiante, como um rio.

Foi o que aconteceu com a eclosão da guerra na Ucrânia. Com o alcance sem precedentes das sanções econômicas impostas pelo Ocidente à Rússia — um destino importante de investimentos entre países emergentes até invadir a nação vizinha — muitos bilhões fizeram um desvio.

Boa parte desses recursos veio aportar no Brasil, que, a essa altura dos acontecimentos, despontava como a alternativa menos problemática. Os efeitos logo se fizeram sentir no preços do mercado financeiro brasileiro. Ações e o real se valorizaram com maior entrada de dólares, mas especialistas alertam que essa janela pode se fechar logo.

“As ações de empresas do Brasil, muitas delas ligadas a commodities agrícolas e energéticas, se mostraram atraentes”, diz o professor de economia internacional do Insper Roberto Dumas Damas.

Crise dos chips

Juros em alta ajudaram a tornar títulos brasileiros mais vantajosos. Junto com as cotações recordes na Bolsa, mesmo com abalos pontuais na governança de empresas de primeira linha como a Petrobras, o real também se valorizou perante o dólar. Do pico neste ano, registrado ainda na primeira semana de janeiro, a cotação da moeda americana no Brasil cedeu mais de 17%.

Com experiência de três décadas no mercado financeiro global e atuação direta no asiático, Damas traça a rota que o capital cumpriu em busca de um novo porto enquanto a Rússia deixava de ser uma opção. Junto com ela, todo o Leste Europeu foi praticamente riscado do mapa dos gestores de fundos voltados a emergentes fugindo de riscos.

Nas Américas, Chile e Colômbia seriam opções atraentes se seus mercados comportassem as somas envolvidas nas movimentações desses fundos globais sem gerar desequilíbrio nos preços.

O México seria um concorrente de peso para o Brasil na disputa por esses bilhões, mas, com uma economia calcada na montagem de produtos industriais a partir de componentes vindos de outras partes do mundo, Damas crê que a crise de desabastecimento global de insumos fabris tão essenciais quanto chips tenha melindrado os donos do dinheiro.

Risco Taiwan

Isso remete à China, onde lockdowns sucessivos desde o surgimento da Covid afetam não só países dependentes do seu fornecimento como também afugentam investidores interessados em multiplicar seus recursos na esteira da pujança da segunda maior economia do planeta.

Citando a escalada de interferência regulatória na dinâmica dos negócios e o elevado grau de incerteza quanto ao desenrolar das relações da China com o Ocidente, sobretudo se Pequim avançar sobre Taiwan como Moscou marchou sobre a Ucrânia, o banco suíço Julius Baer distribuiu um relatório especial sobre os riscos da economia chinesa a seus clientes na semana passada.

No texto, a instituição diz que investir na China ainda é possível, mas que seus ativos deixam de compor o núcleo essencial à diversificação de uma carteira global.

Se esse cenário fez com que o Brasil figurasse como uma alternativa conveniente neste momento, o país não chega a ser “a bola da vez”, como se diz comumente no mercado, muito menos pode ser considerado um porto seguro para gestores internacionais de recursos.

Para manter aqui todo o dinheiro que ingressou neste início de ano, o país tem muito o que provar, na opinião do diretor de Produtos e Soluções para as Américas do banco Julios Baer, Esteban Polidura.

“A questão é se taxas de juros tão altas irão de fato conter a inflação e se não afetarão ainda mais o crescimento econômico”, questiona ele, que concorda que a conjuntura geopolítica favoreceu momentaneamente o Brasil.

Damas teme que a maré comece a virar em meados de junho. É a época em que gestores fecham contas anuais e, para se assegurar do cumprimento de metas, tendem a vender papéis para realizar lucros.

“O cara já ganhou 20% em dólar e pensa: eu já fiz meu ano”, diz o professor do Insper, referindo-se à valorização das aplicações no mercado brasileiro neste início de 2022.

Ele teme que ao menos boa parte desse capital que entrou recentemente no país bata em retirada em direção à segurança dos títulos do Tesouro americano, que sinalizam juros mais altos à frente para combater a inflação também acentuada nos EUA.

O Sul

Sapato Masculino social Ortopédico em Couro - Fierre

 


Sapato Social Masculino confeccionado em Couro, solado em Borracha. Tecnologia de ponta da Indústria Calçadista Francana.

Fabricado em Franca SP, a capital nacional do sapato masculino!


DESCRIÇÃO



• Modelo – Social Confort


• Gênero – Masculino


• Tipo de Calçado – Social Confort


• Estilo – Social Confort


• Material do Calçado – Couro


• Forro – Sapato Forrado com Espuma 10mm


• Palmilha – Material reciclado de garrafa PET


• Solado – Borracha Antiderrapante Confort


• Forma – Redonda larga


• Numeração – 37/44


N.37- 25,5 centimetros

N.38- 25,6 centimetros

N.39- 27,0 centimetros

N.40- 27,1 centimetros

N.41- 28,0 centimetros

N.42- 28,1 centimetros

N.43- 29,5 centimetros

N.44- 29,6 centimetros



COMO LAVAR:


1 - Remova os cadarços e as palmilhas e lave-os separadamente.


2 -Em seguida, retire o excesso de sujeira do sapato usando uma escova de cerdas macias ou escova de dentes velha.


3 - Misture água morna e uma pequena quantidade de detergente neutro para criar uma mistura com um pouco de espuma.


4 - Aplique uma pequena quantidade da mistura a uma esponja, pano ou escova macia e limpe as áreas afetadas.


5 - Depois, enxágue bem para remover qualquer excesso de sabão.


6 - Seque os sapatos à sombra, apoiados em uma parede e com o bico voltado para baixo.



PERGUNTAS E RESPOSTAS:


A compra e segura? Toda transação realizada dentro do desse marketplace e feita em ambiente seguro, isso significa que se ocorrer algum imprevisto o desse marketplace estorna.


A forma e grande ou pequena? Os tamanhos estão na descrição acima e na seção de fotos.


Após a compra o envio e demorado? Trabalhamos com pronta entrega o envio e feito em 24 horas corridos.


tenho garantia? sim oferecemos a garantia de 20 dias contra qualquer defeito de fabricação.

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França terá segundo turno entre Emmanuel Macron e Marine Le Pen

 


Líder francês termina o primeiro turno à frente, mas pesquisas indicam que duelo com extremista Marine Le Pen em 24 de abril será mais difícil que em 2017, provocando apreensão sobre o futuro da segunda maior economia da UE. Emmanuel Macron e a extremista de direita Marine Le Pen vão se enfrentar no segundo turno das eleições presidenciais francesas. Segundo pesquisa boca de urna Ipsos, Macron recebeu 28,5% dos votos, e Le Pen, 23,6%.

O independente de esquerda Jean-Luc Mélenchon ficou em terceiro lugar, com 20,3%%, após passar os últimos dias pregando “voto útil” para barrar a presença Le Pen no segundo turno. Em quarto lugar ficou independente de extrema direita Éric Zemmour, com 7%, seguido de Valérie Pécresse, da direita tradicional, que conquistou 4,8% dos votos. Cinco pulverizadas candidaturas de esquerda, entre ecologistas e anticapitalistas, receberam cerca de 13% dos votos.

Uma vitória de Macron significaria continuidade em políticas atualmente vigentes na França, enquanto uma vitória de Le Pen anunciaria grandes mudanças em política externa, relação com a União Europeia, finanças públicas e atração de investidores estrangeiros.

A reconstrução tanto da direita quanto da esquerda dependerá muito de como as eleições presidenciais e parlamentares vão se desenrolar.

O que está em jogo

Cinco anos atrás, Macron derrotou Le Pen com 66,1% dos votos no segundo turno, com eleitores de todos os matizes apoiando o recém-chegado centrista para derrotar a candidata de extrema-direita.

Para este ano, a avaliação é que Macron teria se recusado a debater com opositores e investido pouco em campanha. Ainda assim, o presidente se manteve firme em primeiro lugar nas pesquisas, embora com um eventual segundo turno possivelmente mais disputado do que em 2017.

Dentre as propostas da campanha atual, ele anunciou a promessa de aumento da aposentadoria para os 65 anos, reformas no seguro-desemprego e mercado de trabalho, relançamento de reatores nucleares, além de investimento em energia ecológica e objetivo de alcançar a neutralidade carbônica até 2050.

Já para Le Pen, a estratégia foi buscar apoios importantes. Embora ainda seja fortemente contrária à entrada de novos imigrantes no país, a suavização do seu tom em tópicos emblemáticos como o Islã e o euroceticismo (especialmente após o Brexit) tem sido amplamente divulgada, no esforço para atrair eleitores fora da sua base de extrema-direita.

Mesmo assim, “deter a imigração descontrolada” e “erradicar as ideologias islâmicas” são as duas principais prioridades do seu programa de governo.

O Sul

Macron e Le Pen disputarão segundo turno nas eleições presidenciais da França

 Primeiras estimativas colocam atual presidente e adversária na disputa do segundo turno presidencial


O presidente Emmanuel Macron (centro) e sua adversária, Marine Le Pen (extrema direita) voltarão a se enfrentar em um segundo turno presidencial na França, após serem os dois candidatos mais votados no primeiro turno deste domingo, com uma vantagem maior do que o esperado para o atual mandatário, segundo as primeiras estimativas.

Macron, no poder desde 2017, tinha entre 27,6% e 29,7% dos votos, seguido de Le Pen, com 23,5% a 24,7%. O esquerdista Jean-Luc Mélénchon (19,8% a 20,8%) ficou de fora do segundo turno, que será realizado em 24 de abril. A votação, celebrada após uma campanha atípica, marcada pela invasão russa da Ucrânia, aprofunda ainda o declínio iniciado em 2017 pelos partidos tradicionais - os socialistas e Os Republicanos (direita) -, que teriam menos de 10% dos votos no total.

Tudo isto em um contexto de maior abstenção. Segundo dados do Ministério do Interior, a participação no primeiro turno às 17h locais era de 65%, 4,4 pontos a menos do que em 2017 no mesmo horário e 6,55 pontos a mais do que em 2002, ano com recorde de abstenção em uma eleição presidencial. Os cientistas políticos temiam um novo recorde.

Os franceses agora terão que escolher qual rumo a França irá tomar até 2027, uma decisão que poderia implicar uma mudança nas alianças internacionais desta potência nuclear e econômica se Marine Le Pen for eleita. A candidata do Reagrupamento Nacional (RN), de 53 anos, propõe abandonar o comando integrado da Otan, que determina a estratégia militar da Aliança, e sua eleição representaria um novo revés para a União Europeia após a reeleição do húngaro Viktor Orban.

Seu adversário do A República em Marcha (LREM), de 44 anos, aposta em continuar seu impulso pró-europeu e reformista com o qual chegou ao poder e defende, assim, reforçar a autonomia militar da UE, dentro da Otan. A conjuntura internacional não é, no entanto, a principal preocupação dos franceses na hora de votar. A perda de poder aquisitivo é há meses sua principal inquietação, aprofundada pelo aumento da energia após o início da guerra na Ucrânia.

Poder

Marine Le Pen apostou, assim, em se apresentar como a defensora do poder aquisitivo e das classes populares para capitalizar o descontentamento com "o presidente dos ricos", que ficou refletido no protesto dos "coletes amarelos" em 2018 e 2019.

O programa da herdeira da Frente Nacional (FN) propõe reduzir o IVA dos combustíveis, gás e eletricidade de 20% a 5,5%, eximir do imposto de renda os menores de 30 anos e dobrar as ajudas às mães solteiras, entre outras medidas.

Embora Le Pen tenha suavizado seu discurso para parecer menos radical, seus planos também incluem as propostas tradicionais da extrema direita: ajudas sociais para os franceses, expulsão de clandestinos, proibição do véu islâmico, etc.

O presidente de centro, cujo governo adotou desde o fim de 2021 medidas para limitar a alta do preço da eletricidade para empresas e famílias e compensar o aumento da inflação, tenta retomar em seu segundo mandato um perfil mais liberal. Sua proposta principal passa por adiar a idade da aposentadoria de 62 a 65 anos. Além disso, propõe reduzir os impostos das empresas em quase 11 bilhões de dólares, o "renascimento" da energia nuclear e aumentar a pensão mínima.

"Frente republicana"

Os especialistas duvidam que o cordão sanitário em torno da extrema direita vá funcionar em 2022 como em 2017. Para o diretor da Fundação Jean-Jaurès, Gilles Finchelstein, a tradicional "frente republicana" não bastará para isolar Le Pen. Os candidatos socialista Anne Hidalgo, ecologista Yannick Jadot, e comunista Fabien Roussel já disseram que vão pedir votos contra a extrema direita se Le Pen passar para o segundo turno. Já Valérie Pécresse, do partido Os Republicanos (LR), não indicará voto. Os resultados deste domingo representam um revés para os partidos tradicionais - o Partido Socialista e Os Republicanos (LR) de Pécresse -, que apesar de governar durante décadas, só conseguiram a confiança de um em cada dez eleitores no total.

E abre uma crise semanas antes das legislativas de junho, chaves para a sobrevivência financeira dos partidos. O ex-presidente socialista François Hollande já se ofereceu em março para uma "reconstrução de esquerda". Tanto Macron quanto a extrema direita já chamaram os simpatizantes de Os Republicanos - divididos entre uma ala liberal economicamente e outra conservadora socialmente - a se unirem às suas fileiras, como alguns fizeram desde 2017.


AFP e Correio do Povo

Macron diz que "nada está decidido" na França; Marine Le Pen comemora e pede voto

 Segundo turno das eleições na França vai acontecer em duas semanas, no dia 24 de abril



presidente da França, Emmanuel Macron, celebrou neste domingo o primeiro lugar no primeiro turno das eleições francesas, segundo várias projeções. Enfatizou, no entanto, que "nada está decidido". Ele enfrentará a candidata de extrema-direita Marine Le Pen e pesquisas apontam que a disputa no segundo turno, em apenas duas semanas (dia 24), desenha-se bastante disputada, com vantagem estreita para o atual líder do país.

Mácron disse que a disputa será "decisiva" para a França e também para a Europa. Ele também pediu a todos os eleitores que atuem para "barrar a extrema-direita" e agradeceu o fato de que vários de seus rivais no primeiro turno já declararam voto no atual presidente, pedindo a derrota de Le Pen.

A candidata do partido Reagrupamento Nacional, por sua vez, celebrou, em discurso a correligionários, o fato de ter passado ao segundo turno da disputa presidencial da França. Marine Le Pen afirmou ser a candidata da "justiça social e da proteção" dos cidadãos e disse que há duas visões opostas em jogo, a "injustiça e a desordem" com o atual presidente, Emmanuel Macron, e o projeto dela, "nacional e popular". Ela aparece um pouco atrás de Macron nas pesquisas para o segundo turno, mas ela tem encurtado a distância.

Em sua fala neste domingo, Marine Le Pen disse que pretende ser "a presidente de todos os franceses", repetindo pontos de sua plataforma como a defesa de melhorias no sistema de saúde e no setor de habitação. Também afirmou ser o nome que defende "a laicidade" do Estado e que protege os mais vulneráveis, além de pedir mudanças na legislação imigratória - a candidata é acusada de xenofobia por rivais.

Agência Estado e Correio do Povo