domingo, 10 de abril de 2022

Uso de máscara de proteção contra a covid deixa de ser obrigatório em todos os Estados brasileiros

 


Depois de cinco meses desde a primeira liberação do uso de máscara em locais abertos, em novembro de 2021, por Maranhão, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, a Paraíba tornou-se nesta sexta-feira (08) o último Estado brasileiro a facultar o uso do equipamento de proteção contra o coronavírus.

Por lá, a utilização da proteção facial em locais fechados está liberada apenas nos municípios onde mais de 70% da população estiver imunizada com as duas doses da vacina contra a Covid-19. A prefeitura de João Pessoa, capital da Paraíba, se antecipou em um dia ao decreto estadual e decidiu liberar na quinta-feira (07) as máscaras em locais abertos e fechados, tornando-se a 26° capital a flexibilizar o uso.

A maioria dos Estados passou a facultar a utilização (em locais abertos, em um primeiro momento) em março, começando pelo Rio de Janeiro e São Paulo, ainda na primeira semana, e terminando com o Pará, no último dia do mês.

Já em abril, Bahia, Amapá e Paraíba foram os últimos Estados a flexibilizar a medida de proteção em locais abertos. No momento, 12 Estados autorizam a liberação apenas em locais abertos: Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Rio Grande do Sul, Ceará, Tocantins, Piauí, Pernambuco, Bahia, Amapá, Minas Gerais e Pará.

A flexibilização inclui lugares abertos e fechados em outros 14 Estados: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso, Rondônia, Alagoas, Maranhão, São Paulo, Amazonas, Sergipe, Paraná, Roraima, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Paraíba, além do Distrito Federal.

O tempo médio de liberação entre o decreto que facultava o uso em locais abertos e depois em locais fechados foi de 15 a 30 dias. Alguns municípios e capitais desobrigaram o uso ainda antes dos decretos estaduais. Atualmente, todas as capitais, com exceção de Belém (PA), facultaram a medida, sendo que 20 capitais dispensam o uso em qualquer ambiente, e seis apenas em locais abertos.

Em todas as liberações, há exceções. Apesar da não obrigatoriedade em ambientes fechados, há Estados que ainda solicitam o uso em locais específicos, como transporte público e ambiente hospitalar, além de recomendar a continuidade da medida de proteção para pessoas imunossuprimidas ou que apresentarem sintomas respiratórios.

O Sul

No Rio Grande do Sul, Bolsonaro diz que o seu governo foi o primeiro a reduzir impostos no Brasil e não tem corrupção

 


O presidente Jair Bolsonaro cumpriu agenda no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (08). Ele desembarcou, por volta das 9h30min, no aeroporto João Simões Lopes Neto, em Pelotas, no Sul do Estado. Depois, seguiu de carro para o Centro de Eventos da Fenadoce, onde foi recebido por apoiadores.

Bolsonaro cumprimentou as pessoas que o esperavam no local e posou para fotos antes do início da cerimônia de entrega das obras de duplicação das BRs 116 e BR 392. O presidente subiu no palco acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, de ministros e de parlamentares federais e estaduais, entre outras autoridades. Ele recebeu uma camisa do Farroupilha, o time de futebol mais antigo de Pelotas.

Em um discurso de boas-vindas após a fala da prefeita do município, Paula Mascarenhas, o governador Ranolfo Vieira Júnior ressaltou a importância das obras entregues, que, segundo ele, trazem segurança viária.

“Independentemente das questões partidárias, desejo que tenhamos sempre uma relação republicana em prol dos brasileiros e gaúchos”, afirmou.

Discurso de Bolsonaro

“Juntos superaremos todos os obstáculos e colocaremos o Brasil no lugar que ele merece”, declarou Bolsonaro. Em discurso, o presidente disse que o seu governo “foi o primeiro que reduziu impostos no Brasil”, além de criar o Pix. Bolsonaro destacou que, em mais de três anos, “não tem nenhum caso de corrupção” na sua gestão.

“Esse nosso governo é uma grande equipe que se dedica a resolver os problemas do Brasil”, disse Bolsonaro, ao destacar que a sua gestão termina as obras que não foram concluídas por outros governos.

“Temos um presidente que deve lealdade ao seu povo”, afirmou. Bolsonaro voltou a criticar o fechamento das atividades econômicas durante a pandemia de coronavírus. “Um governo que teve a coragem de se posicionar, que lutou contra o politicamente correto”, declarou o chefe do Executivo.

“Os votos das eleições de outubro serão contados”, afirmou, em uma nova crítica ao sistema eleitoral brasileiro. “Com Deus e o povo, mudaremos o Brasil. Obrigado a todos pela demonstração de fé e de patriotismo. Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!”, concluiu Bolsonaro sob aplausos de milhares de apoiadores.

As obras do novo contorno viário de Pelotas totalizam quase 24 quilômetros. Os trabalhos iniciaram em 2012 e deveriam ter sido concluídos em 2015, de acordo com o cronograma inicial.

Depois, o presidente seguiu para Bagé, na Região da Campanha, para visitar as obras da unidade de radioterapia da Santa Casa de Caridade do município, no Centro. O local recebeu investimento de R$ 10 milhões e vai fazer parte de um complexo que já realiza quimioterapia. A estrutura tem 800 metros quadrados e poderá receber 120 pacientes por dia.

No final do dia, em seu último compromisso oficial no Rio Grande do Sul, Bolsonaro participou da entrega das obras de ampliação do aeroporto regional de Passo Fundo, no Norte do Estado. O terminal localiza-se no quilômetro 287 da BR-285.

Depois de cumprir a sua agenda no Estado, o presidente, que será candidato à reeleição nas eleições deste ano, seguiu para a ExpoLondrina 2022 (Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina), no Paraná. (Marcelo Warth)

O Sul

Escova Secadora Britânia BES24P Compact Bivolt - 1300W 2 Velocidades Turmalina com Íons

 


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Pela primeira vez, Michelle Bolsonaro acompanhou o presidente em visita ao Rio Grande do Sul

 


Ao longo de boa parte de seu périplo por três cidades gaúchas nesta sexta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro fez questão de ter ao seu lado a mulher, Michelle, em visita até então inédita da primeira-dama ao Estado. Trata-se, segundo analistas políticos, de uma das estratégias do mandatário para melhorar a sua imagem, em um ano no qual ele tentará a reeleição.

Em alguns momentos de seus discursos, o chefe do Executivo enalteceu a presença da esposa e passou a palavra a ela, gesto não muito comum em viagens anteriores. Durante cerimônia em Bagé, ele inclusive mencionou o fato de essa ser uma das primeiras ocasiões que a esposa o acompanhou em viagem fora de Brasília desde que o casal passou a ocupar o Palácio do Planalto.

Ele também adiantou que Michelle o acompanhará em outras agendas pelo País. “Com toda certeza, com toda certeza! Porque isso realmente abrilhanta o evento e nos traz até mais tranquilidade”, falou ao microfone, sob sorrisos da primeira-dama e aplausos de apoiadores – e apoiadoras.

Com a palavra, Michelle

Jair Bolsonaro cedeu a palavra a Michelle, dizendo que queria testar sua “oratória”. A primeira-dama fez uma breve fala, encerrada com o mote da campanha de Bolsonaro em 2018:

“Boa tarde a todos. Agradecer o carinho, agradecer o apoio de todos. Prefeito, muito obrigada. É sempre muito bom participar de entregas como essa, que traz dignidade e cidadania pro nosso povo. Muito obrigada pelo carinho, pelas orações, pelo apoio. E Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Suavização da imagem

“Michelle é considerada pelo comitê de campanha como um ativo eleitoral valioso, especialmente porque Bolsonaro ainda enfrente rejeição considerável junto ao eleitorado feminino”, pondera um especialista ouvido pelo jornal “O Globo”.

Pesquisas qualitativas feitas pelo PL mostraram que a primeira-dama pode ajudar a suavizar a imagem de Bolsonaro frente às mulheres e, na expressão dos próprios bolsonaristas, mostrar que ele não é “o monstro que se pinta por aí”.

No entorno de Bolsonaro, Michelle também é vista como uma pessoa capaz de se conectar com “a mulher real” das regiões mais carentes e distantes do país, que são ao mesmo tempo o eleitorado que Bolsonaro precisa conquistar e o público-alvo do programa.

Fontes próximas à articulação política de Bolsonaro relatam que foi preciso “dobrar” Bolsonaro em relação a uma presença mais ostensiva da esposa ao seu lado em eventos públicos. Dentre as explicações para tal resistência variam conforme o interlocutor.

Enquanto alguns citam o fato de Bolsonaro não se sentir muito confortável em ceder protagonismo à primeira-dama, outros garantem que há outro motivo: ele não quer “forçar a barra”, temendo que a participação de sua mulher nessas ocasiões pareça algo imposto.

O Sul

Após uma semana de paralisação, funcionários do Banco Central decidem continuar em greve

 


A greve do Banco Central (BC) continuará por tempo indeterminado. Na última quinta-feira (7), o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) se reuniu com a diretora de Administração do BC, Walkyria de Paula Ribeiro de Oliveira, que, segundo o divulgado nesta sexta-feira (8), não trouxe nenhuma proposta concreta.

Uma nova reunião entre representantes sindicais e o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, foi agendada para esta segunda (11). Haverá uma assembleia no dia seguinte, a fim de avaliar o quê de concreto Campos Neto deve propor à categoria.

Nessa semana, o Sinal subiu ainda mais o tom em relação aos serviços e funções do órgão que podem ser afetados pela greve dos servidores. O Sinal afirmou que a paralisação poderá afetar as atividades preparatórias para o Comitê de Política Monetária (Copom) e para o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), além de poder “afetar ainda mais” a divulgação do Boletim Focus e de diversas taxas financeiras, como a ptax.

Anteriormente, foram divulgadas informações que o Pix, sistema instantâneo de pagamento, seria afetado pela paralisação. O Sinal informa, contudo, que o serviço seguirá operando com normalidade. “Os servidores do BC apoiam tal continuidade, haja vista ser um produto criado pelos servidores do BC em benefício de toda a sociedade brasileira”, explicou em nota.

Na quinta, ao comentar a suspensão dos trabalhos do Lift Challenge por causa da greve, Campos Neto disse que espera uma solução rápida para a paralisação dos servidores da autarquia. O comentário foi feito durante live da Legend Investimentos. “A gente tem agora o tema da greve, que a gente espera endereçar em breve”, disse o presidente do BC.

Os funcionários públicos do BC pedem reajuste salarial. Também há outras categorias que fazem atos que cobram correção dos salários. Há servidores da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Tesouro Nacional, Comércio Exterior e Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão que planejam manifestações.

Eis o calendário de paralisações:

— analistas do Comércio Exterior: agendada para esta segunda-feira;

— funcionários da Comissão de Valores Mobiliários : agendada para terça (12). A categoria votará possível greve na quarta (13);

— funcionários públicos da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão: agendada para terça;

— auditores e técnicos do Tesouro Nacional: agendada para quarta.

O Sul

Produção de veículos no Brasil em março é a menor para o mês em quase 20 anos

 


Com a falta de peças ainda provocando paralisações de fábricas, ao mesmo tempo em que o consumo de automóveis dá sinais de enfraquecimento, as montadoras tiveram no mês passado o pior março em produção dos últimos 19 anos.

Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 184,8 mil unidades saíram das linhas de montagem no terceiro mês do ano, queda de 7,8% contra o volume de igual período de 2021. Não se via número tão baixo para o mês desde março de 2003, quando as montadoras fabricaram 127,5 mil veículos.

Divulgado nesta sexta-feira (8), pela Anfavea, a associação que representa a indústria nacional de veículos, o balanço mostra que, se comparado a fevereiro, março teve crescimento de 11,4% na produção. A reação no comparativo mensal não evitou, no entanto, o primeiro trimestre mais fraco desde 2004 (484,3 mil unidades nos três primeiros meses).

De janeiro a março, foram montados 496,1 mil veículos na soma de todas as categorias, 17% a menos do que o total acumulado nos três primeiros meses do ano passado.

Embora as maiores montadoras do País tenham reativado, desde o início do ano, turnos que estavam parados havia pelo menos dois meses, ainda há fábricas, tanto de carros quanto de caminhões, que ficam com atividades suspensas por períodos que vão de dias a pelo menos uma semana em ajustes atribuídos à irregularidade no abastecimento de peças. O maior gargalo continua sendo a escassez mundial de semicondutores, que restringe os estoques de componentes eletrônicos.

No entanto, diante do aumento de preços, acompanhado agora de taxas de financiamento mais altas, o consumo de veículos tem ficado ainda aquém da limitada oferta de carros no mercado. No mês passado, as vendas caíram 22,5% na comparação com o mesmo mês de 2021, para 146,8 mil unidades. Em termos de venda, foi o março mais fraco em 18 anos apesar de o governo ter reduzido em 18,5% as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aplicadas na comercialização de automóveis.

Frente a fevereiro, um mês com menos dias de venda, março mostrou crescimento de 10,9%. Mesmo assim, no acumulado desde o início do ano (405,7 mil unidades licenciadas), o mercado de veículos novos segue marcando o volume mais baixo desde 2005.

O quadro só não é pior para as montadoras porque as exportações estão em alta. Só em março, foram embarcados 38,9 mil veículos, 5,8% a mais do que no terceiro mês de 2021. Em relação a fevereiro, os embarques, que têm a Argentina como principal destino, caíram 6,2%, mas o total vendido ao exterior no trimestre (108,1 mil unidades) seguiu no azul, com crescimento de 12,8% no comparativo interanual.

O balanço da Anfavea mostra ainda que as montadoras de veículos abriram 430 vagas de trabalho em março, empregando no fim do mês 101,8 mil pessoas.

O Sul

Livro - Mentes ansiosas

 


Nesta nova edição revista, atualizada e ampliada de "Mentes ansiosas – o medo e a ansiedade nossos de cada dia", a psiquiatra e best-seller Ana Beatriz Barbosa Silva aborda as diferentes manifestações da ansiedade. Medo, estresse e ansiedade, segundo ela, são fatores comuns e até necessários para uma vida mentalmente saudável. O problema, contudo, começa quando eles se agravam a ponto de se apresentarem em suas versões adoecidas: transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico, entre outros. Através de sua linguagem objetiva e acessível, a autora analisa as causas, desdobramentos e possíveis formas de lidar com essas doenças.

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Mais quatro mortes por dengue são confirmadas no RS; 88% dos municípios estão infestados

 


A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou mais quatro mortes por dengue no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (8). Desde o começo do ano, são cinco óbitos pela doença no Estado. Já são quase cinco mil casos registrados desde janeiro, número que já supera as ocorrências de 2021 no mesmo período.

As últimas mortes confirmadas aconteceram com moradores de Cristal do Sul (mulher, 85 anos), Horizontina (mulher, 70 anos), Jaboticaba (mulher, 73 anos) e Igrejinha (homem, 79 anos). Os óbitos ocorreram entre os dias 19 de março e 3 de abril. Antes desses, já havia sido confirmada a morte de uma idosa de 76 anos residente de Chapada em 9 de março.

No ano passado, ao todo, o Rio Grande do Sul registrou 11 mortes pela doença. Contudo, considerando o mesmo período (primeiras 13 semanas do ano), foram três óbitos em 2021 contra os cinco que já tiveram resultado positivo em 2022. Nesse mesmo intervalo do ano passado, haviam sido confirmados 3,9 mil casos contraídos dentro do Estado (autóctones) enquanto esse ano já são 4.952 registros.

Infestação em 88% das cidades gaúchas

O Rio Grande do Sul possui neste momento 435 municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti. É o maior número de cidades nessa situação na série histórica do monitoramento, realizado desde 2000.

O expressivo número de casos e a larga distribuição do inseto pelo Rio Grande do Sul levam a SES a reforçar junto a população as medidas de prevenção, que devem ser feitas  eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz. Essa proliferação acontece em maior volume nesta época do ano, que alia temperaturas altas com chuvas mais recorrentes.

Capital

A força-tarefa para combater a dengue também está nas ruas de Porto Alegre. Todos os bairros da Capital estão sendo mapeados e visitados pelos agentes de saúde. Em 34 deles foi encontrada alta infestação do mosquito transmissor da doença.

O grande número de focos e de casos preocupa: são 608 diagnósticos de dengue até agora neste ano contra 83 em todo 2021.

“Orientamos as famílias, e eles acabam relaxando nos cuidados. É importante que eles se conscientizem. Nós já tivemos casos de pessoas internadas em hospital, não vamos vencer agora a batalha da Covid e perder para a dengue”, declara Fernando Ritter, diretor da Vigilância em Saúde.

“Temperatura, umidade, chuva no período certo, e o mosquito acaba se proliferando. Situação de pneu, calha, piscina, plantas, vasinho de planta”, explica Alex Lamas, coordenador da Vigilância Ambiental.

Saiba como eliminar o mosquito em casa

Os depósitos preferencias para os ovos são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede destes, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d’água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros.

Entre as medidas preventivas que em casa a pessoa pode fazer estão:

– Manter tampada a caixa d’água, assim como tonéis ou latões que estejam expostos à chuva

– Guardar pneus velhos sob abrigos

– Não acumular água em vasos de plantas ou nos pratos onde ficam (cobrir com areia)

– Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises

– Colocar embalagens de vidro, plástico ou lata em lixeira fechada

– Manter a piscina tratada o ano inteiro.

O Sul

Governo se mobiliza para lançar nova rodada de medidas para redução de impostos ainda neste ano

 


Em contraponto à inflação, que não dá trégua e atingiu em março o nível mais alto para o mês em 28 anos, o governo se mobiliza para lançar uma nova rodada de medidas de redução de impostos ainda este ano, em que o presidente Jair Bolsonaro tenta a reeleição.

Se os preços altos castigam a popularidade, o corte de impostos pode ajudar a contrabalançar a agenda negativa da inflação durante a campanha.

Por determinação do presidente, o Ministério da Economia faz os últimos cálculos antes de dar o sinal verde para a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Na contramão dessa medida, o governo, por ora, desistiu de passar de 25% para 33% o corte linear das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em benefício da indústria.

Entre reduzir o Imposto de Renda para as empresas e a tributação das pessoas físicas, a preferência do ministro da Economia, Paulo Guedes, é a correção da tabela e da faixa de isenção do IRPF.

Além de ser uma promessa não cumprida na eleição de 2018, a medida seria uma compensação pelo impacto da guerra da Rússia e da Ucrânia nos preços, cuja alta retira renda dos brasileiros que pagam imposto. Como é uma medida que beneficia o contribuinte, o governo pode fazer este ano sem esperar o período de anterioridade da legislação do IR – que exige que medida que aumenta o tributo só entre em vigor no ano seguinte. Entrando em vigor este ano, o ajuste da declaração é feito em 2023, mas o contribuinte assalariado com imposto retido em folha já poderia se beneficiar ao longo de 2022 da redução do IR.

Imposto sobre produtos industrializados

O governo desistiu de passar de 25% para 33% o corte no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O aumento do corte estava pronto para sair, mas por razões políticas o presidente não quis assinar o novo decreto para beneficiar os produtos da Zona Franca de Manaus (ZFM) – os produtos fabricados na região ficariam de fora do corte do IPI para não tirar a “competitividade tributária”.

O governo diz que o acordo para a ampliação da queda do IPI caiu porque os Estados não cumpriram o acerto feito e congelaram o ICMS dos combustíveis no pico de preço.

O presidente vai isentar do pagamento de IPI as motos compradas para serem mototáxis. Essa é a promessa de Bolsonaro para seus apoiadores. Também lançará um programa, na semana que vem, que tem potencial para beneficiar de 800 mil a 900 mil catadores no Brasil, por meio de espécie de crédito de reciclagem em benefício das empresas que comprarem esses recibos. Esse recebível funcionaria como uma renda adicional de cerca de R$ 300 aos catadores.

O Sul

Brasil teve quase 25 milhões de reais em notas falsas apreendidas em 2021

 


Ao longo de 2021, quase 271 mil cédulas falsas foram apreendidas em todo o Brasil. Somados os valores das notas, a quantia alcança R$ 24.932.667. Os dados fazem parte da Estatística de Falsificação, relatório elaborado pelo Banco Central. As cédulas preferidas pelos criminosos, de acordo com o documento, são as três de mais alto valor em circulação – R$ 200, R$ 100 e R$ 50.

São Paulo foi o Estado com o maior número de cédulas falsas apreendidas: 98.827. Em seguida aparecem Minas Gerais (34.989), Rio de Janeiro (26.266), Paraná (25.934), Rio Grande do Sul (14.322), Santa Catarina (12.473), Goiás (11.610), Distrito Federal (8.572), Pernambuco (5.073) e Espírito Santo (5.055). A lista completa pode ser consultada aqui.

Ao todo, foram 270.971 cédulas falsas identificadas e retidas pelo Banco Central no ano passado. Apesar do número alto, houve uma redução em relação a 2020, quando foram apreendidas 329.492 notas falsas.

Das cédulas falsificadas apreendidas, a de R$ 200 registra crescimento acentuado desde o seu lançamento, em setembro de 2020 – de 4.644 naquele ano (média de 1.161 notas falsas apreendidas por mês) para 104.260 no ano passado (média de 8.688 por mês).

No quadro geral de 2021, no entanto, a nota de R$ 100 aparece no topo da lista de falsificações, com 110.580 apreensões de cédulas das versões antigas e das atuais, chamadas de segunda família. As de R$ 50 aparecem em segundo lugar, com 56.672 apreensões.

Produção

O dinheiro que circula no País é fabricado pela Casa da Moeda do Brasil. Anualmente, o Banco Central define a quantidade de cédulas e moedas a serem produzidas e solicita a impressão à Casa da Moeda.

As cédulas brasileiras têm diversos itens de segurança – a impressão é em papel-moeda, com marcas d’água, detalhes em alto-relevo, microimpressões e imagens e números fluorescentes ou escondidos. Esses recursos têm como objetivo evitar as falsificações e seguem padrões internacionais.

O nível de sofisticação da falsificação de dinheiro, no entanto, pode se tornar um problema de cifras bilionárias para o país, caso seja necessário fazer atualização das notas. O custo para a produção do dinheiro brasileiro é alto. A Casa da Moeda do Brasil recebeu R$ 146 milhões para produzir 450 milhões de notas de R$ 200 no ano passado.

“Falsificação perfeita”

Segundo a Unidade Especial de Repressão à Falsificação de Moeda da Polícia Federal, nos últimos 20 meses foram descobertos os 24 maiores laboratórios de moeda falsa em atividade no Brasil. Desses, oito “poderiam chegar perto da ‘falsificação perfeita'”, diz documento da corporação. A PF não detalha as operações, mas afirma que, se o grupo não tivesse sido descoberto, “o Banco Central seria forçado a trocar toda moeda em curso no Brasil”.

A corporação destaca que “a repressão à falsificação de moeda possui dupla proteção, uma vez que protege a credibilidade de nossa moeda junto aos demais países, bem como evita a perda de valor da moeda em razão dos derrames de notas falsas que são introduzidas no mercado. Assim, no mercado internacional, protege a credibilidade de nossa moeda. Já no mercado interno, protege a população de uma escalada da inflação que ocorre com a perda de valor interno da moeda”.

O crime de falsificação de moeda no Brasil tem pena que pode chegar a 12 anos de prisão.

Denúncias

O advogado Rodolpho Ramazzini, diretor da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), acredita que a falta de modernização dos itens de segurança do dinheiro brasileiro têm facilitado a falsificação. Segundo a associação, o número de denúncias recebidas saltou de uma média de 25 a 30, por ano, para mais de 100, em 2021, ocasionando, aumento da quantidade de operações deflagradas pela PF para desmantelar laboratórios de falsificação em todo o Brasil.

“É importante mencionar a migração que ocorreu após o início da pandemia, que levou o consumidor e quadrilhas especializadas em falsificação a plataformas de e-commerce e mídias sociais. Esse movimento criou um novo meio de distribuição de dinheiro falso para o mercado nacional”, destaca. “Hoje, cerca de 30% de todos os produtos ilegais vendidos no Brasil chegam ao consumidor por meio deste canal.”

Os prejuízos relacionados à falsificação e ao contrabando no país contabilizam cerca de R$ 290 bilhões por ano, de acordo com dados da ABCF. São perdas de arrecadação tributária e de faturamento das indústrias legalmente estabelecidas. “Para chegarmos à valoração dos prejuízos, nos baseamos em informações setoriais da indústria, do comércio e da arrecadação do governo”, explica Rodolpho Ramazzini.

Sobre a segurança das notas, o Banco Central informou que “todas as cédulas do real contêm itens de segurança robustos e que ao se verificar pelo menos três itens de segurança, é possível concluir ou não por sua legitimidade”.

O Sul