domingo, 10 de abril de 2022

Quase oito quilos de explosivos são recolhidos pelo Denarc em Porto Alegre

 Houve ainda a apreensão de cerca de 400 gramas de cocaína após perseguição a um veículo no bairro Navegantes



Quase oito quilos de explosivos foram recolhidos pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil no bairro Navegantes, em Porto Alegre. A apreensão ocorreu na última quinta-feira, após a equipe do delegado Fernando Siqueira receber informações de que um indivíduo estaria traficando e transportando explosivos para uma facção criminosa.

Após localização e monitoramento de um Ford Fiesta, os agentes tentaram efetuar uma abordagem e ocorreu então uma perseguição até a avenida Castelo Branco. O motorista foi preso.

No veículo estavam quatro bisnagas de emulsão explosiva, pesando quase oito quilos, além de cerca de 400 gramas de cocaína  e uma balança digital. Os explosivos seriam suficientes para detonar até 30 caixas eletrônicos.

Correio do Povo


Abertura da Toca do Coelho acontece neste domingo em Uruguaiana


Flamengo sai atrás, mas busca empate contra o Atlético-GO


Mutirão do Trabalho oferece quase 400 vagas em Bento Gonçalves


Sport marca no fim e derrota Sampaio Corrêa na estreia da Série B

Não se pode deixar que "dois ou três" imponham ditadura, diz Bolsonaro

 Chefe do Executivo cumpriu agenda em estados do Sul e visitou empresários do ramo agropecuário



O presidente Jair Bolsonaro afirmou que não se pode deixar que "duas ou três" pessoas implantem uma ditadura no Brasil. As declarações foram feitas pelo chefe do Executivo durante visita a Londrina. Ele cumpriu agenda em regiões do Sul do país na sexta-feira (8) e neste sábado (9).

Durante a visita, o presidente falou também sobre o agronegócio, e disse que o setor é fundamental para impedir baixas econômicas. Sem citar diretamente os Estados Unidos, Bolsonaro criticou a política norte-americana e citou, sem contextualizar, a questão de uma ditadura. "Até naquele país mais ao Norte está ficando complicado viver. Aqui é nossa terra e não podemos deixar que duas ou três pessoas imponham uma ditadura no Brasil", disse.

O presidente destacou que a pandemia e, agora, a guerra entre Rússia e Ucrânia geram cenários de aumento de preços e do custo de vida. "O mundo inteiro está com uma inflação de alimentos grande, fruto do pós-pandemia, do fica em casa e da guerra da Ucrânia", declarou. "E o Brasil desponta como o melhor país para investimentos, enquanto lá fora começa o desabastecimento. Dado o agronegócio e nossa política externa", completou Bolsonaro.

O chefe do Executivo destacou que o agro é a "locomotiva" da economia, evitando maiores perdas no PIB (Produto Interno Bruto). Ele declarou, também, que o setor "não parou durante a pandemia", enquanto na cidade, ocorreram diversos fechamentos do comércio e adoção de medidas restritivas.

R7 e Correio do Povo

Mais empregos para o trabalhador qualificado no campo

 Com a quebra na safra deste ano, o Estado deve gerar menos vagas formais no campo, mas análises econômicas e de lideranças do setor agropecuário indicam que mudaram as exigências para contratar


Por Nereida Vergara


O Rio Grande do Sul viu em 2021 um crescimento nas atividades agropecuárias que influenciou de forma significativa o mercado de empregos formais criados no setor. Uma safra de grãos recorde, depois de um ano com impactos intensos da estiagem, e a recuperação da indústria de máquinas agrícolas, bastante afetada pelas restrições da pandemia, fizeram com que o Estado fechasse o ano com mais 17,9 mil vagas de carteira assinada no segmento, chegando a um estoque de 350,5 mil empregos, contra 332,2 mil em 2020. A marca não deve se repetir em 2022, já que a agricultura gaúcha sofreu um novo revés climático na safra de verão, com perdas de mais de 50% nas colheitas de milho e soja. No entanto, para além dos números de vagas, o mercado de empregos na agropecuária passa por um processo de transformação que aponta para a contratação de trabalhadores mais qualificados.

O economista do Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG),Rodrigo Feix, explica que a nova metodologia de cálculo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho só permite a comparação dos níveis de ocupação dos últimos dois anos. Ele diz que o aumento de vagas pode ser justificado pelo crescimento da produção, mas, também, pela demanda das exportações, como ocorre quando há grande safra de grãos ou busca por produtos processados, como a carne. Segundo Feix, um exemplo deste movimento foi o grande número de empregos criado pelo segmento de abates frigoríficos em 2020, mais de 10 mil, certamente necessários pela quantidade de carnes que o Estado exportou naquele ano. 

"Setores como os de recebimento, armazenagem e comércio de grãos tiveram esse crescimento no ano passado em razão da safra recorde que o Rio Grande do Sul colheu”, afirma Feix. Em 2022, alerta, o quadro não é otimista para o crescimento do emprego no campo gaúcho, pela repetição da quebra de safra. “Quando a safra é menor, o impacto é em toda a cadeia de empregos, na indústria, no comércio e nos serviços, por isso a tendência é de recuo em relação ao que se viu em 2021”, ressalta.

Rodrigo Feix, contudo, entende que há uma mudança na geração de emprego no campo, principalmente no que se refere ao perfil de trabalhadores que o mercado requisita. Operadores de máquinas de alta performance, especialistas em monitoramento, telemetria e pilotagem de drones, são algumas das qualificações que ganham espaço.

O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS), Eduardo Condorelli, vai mais longe na análise e acredita que há uma revolução em andamento no que diz respeito ao emprego no campo. Novas demandas, tecnologias e atividades empurram o produtor e a cadeia produtiva como um todo para que se organizem na busca pelos novos conhecimentos. “Hoje, cada vez mais, as propriedades estão sofisticando seus processos de produção, usando máquinas e necessitando de operadores especializados”, pontua. Segundo Condorelli, essas mudanças estão muito focadas na necessidade de mais eficiência econômica dos empreendimentos para dentro da porteira e numa consciência do produtor de que “ele pode, deve e precisa ganhar dinheiro”.

Neste novo quadro de necessidade de atualização profissional do homem do campo, Condorelli cita o exemplo da aplicação de defensivos agrícolas, com legislação específica, requisitos de regulagem e segurança na pulverização, que exigem do produtor um tipo de treinamento que passou a ser obrigatório e que influencia no resultado financeiro de suas lavouras, no seu relacionamento com a lei e com a própria comunidade. “A questão da aplicação de defensivos, especificamente, vem demandando e vai demandar ainda mais profissionais qualificados para esse trabalho. Erros na tarefa podem não apenas causar desperdício de produto como diminuir a produção e provocar danos ao meio ambiente, e isso tem entrado no cálculo do produtor”, observa.

Além dos grandes pulverizadores, das colheitadeiras e plantadeiras, Eduardo Condorelli concorda com a importância que vêm ganhando os drones agrícolas e as tecnologias eletrônicas em geral. Lembra que, além da agricultura, processos intensivos como os da pecuária de corte e de leite têm gerados novos empregos, para operação de balanças, ordenhadeiras e softwares de monitoramento.

As 71 empresas filiadas à Associação das Cerealistas do Rio Grande do Sul (Acergs) geram juntas cerca de 15 mil empregos, influenciados pela sazonalidade e pelos volumes colhidos em cada safra. Ao longo de 2021, quando foram cheias tanto as safras de verão (com recorde na soja) quanto a de inverno (também com grande volume de trigo), o segmento esteve entre aqueles que mais criaram vagas necessárias à movimentação da produção agropecuária. “Quando temos safra cheia, atendemos à demanda com três turnos de trabalho. Quando a safra é reduzida, eliminamos um turno, mas mantemos a maioria dos trabalhadores, pois é difícil de achar”, comenta o presidente da Acergs, Roges Pagnussat.

Em dois meses de 2022, o agro garantiu 8,7% do saldo de empregos

Levantamento do Cadastro de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho apurou a criação de 41,9 mil postos com carteira assinada no agro, em janeiro e fevereiro, no Brasil

Nos últimos dois meses, o Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho apontou que somente a cadeia do agronegócio foi responsável por 8,7% do saldo líquido total de empregos criados no Brasil no período. Isso equivale a 41.792 vagas com carteira assinada ocupadas por trabalhadores cujas atividades estão ligadas ao campo. Como se trata de um indicador nacional, este número ainda não reflete as particularidades climáticas de cada estado, como a estiagem nos estados da Região Sul e nem seus efeitos sobre os plantios locais. Somente em fevereiro de 2022, segundo o Caged, foram criados na agropecuária, 17.415 novos postos, número menor que o de 2021, quando as vagas chegaram no mesmo mês a 24.850, mas bem acima do visto em 2020, quando o saldo líquido de vagas foi de 3.666. 

No Rio Grande do Sul existe a tendência de maior contingente de trabalhadores rurais contratados no primeiro trimestre do ano, em especial naqueles ciclos em que a safra é cheia, como em 2021. Quando a colheita de verão termina, ressalta o economista do Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria do Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Rodrigo Feix, a mão de obra começa a ser desmobilizada, o que impacta nos saldos de emprego estaduais do segundo semestre.

Informalidade preocupa

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais do Rio Grande do Sul (Fetar/RS), Nelson Wild, os números apontados pelo Caged refletem realmente que o emprego no campo teve crescimento mesmo no ambiente econômico da pandemia, no qual os trabalhadores rurais permaneceram na ativa, diretamente no campo ou em atividades de processamento de alimento, entre outras. “Nós, trabalhadores assalariados, seguimos nossa jornada na pandemia, nunca paramos e garantimos a produção e a segurança alimentar”, recorda. O dirigente diz que, apesar de o braço principal da agropecuária gaúcha ser o dos grãos, as colheitas de milho, soja e arroz ocupam cada vez menos trabalhadores rurais. “São culturas altamente mecanizadas, em que a necessidade de mão de obra é muito pequena”, salienta.

O dirigente alerta que o reconhecimento de que o mercado de trabalho para homens e mulheres do campo vem crescendo não diminui o impacto que este segmento de brasileiros e gaúchos sofreu depois da reforma trabalhista de 2017. De acordo com o Wild, a federação contabiliza hoje um total de 170 mil trabalhadores rurais assalariados cadastrados no Rio Grande do Sul, contra 200 mil que havia na época da reforma. Parte destes trabalhadores, diz ele, foi jogada para a informalidade e, daqueles que são registrados, cerca de metade não tem mais carteira assinada, possuindo contratos de outra natureza, até mesmo verbais. 

“A precarização trazida pela reforma trabalhista está criando uma legião de homens e mulheres rurais que não vão poder se aposentar”, reclama Wild, ao apontar que os que estiverem em condições irregulares terão muita dificuldade para comprovar o tempo de contribuição à Previdência e obter seus benefícios.

O presidente da Fetar/RS também avalia como notório o aumento das exigências do mercado na hora das contratações, de modo a atender às novas tecnologias aplicadas na agropecuária. Wild acredita que os trabalhadores rurais em todos os setores do agro estão cientes desta necessidade, mas nem sempre têm a oportunidade de se atualizar e, às vezes, nem mesmo o estímulo para que isso aconteça. “Nós defendemos, nas nossas convenções coletivas, que o trabalhador rural receba um salário justo e que tenha um ambiente de trabalho saudável que dê a ele o ânimo de permanecer e buscar a capacitação”, frisa. Ele comenta, ainda, que os serviços educacionais voltados aos trabalhadores do campo devem ampliar suas ofertas de cursos e treinamentos, não apenas aqueles destinados aos agricultores jovens, mas aos trabalhadores de todas as idades. “Os cursos e treinamentos precisam estar afinados com a realidade de cada município, para que o trabalhador mais velho não acabe sendo excluído do mercado porque não conseguiu se capacitar” conclui.

Canais de capacitação

A diretora da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Maribel Moreira, assegura que existe na entidade uma grande preocupação em preparar o agricultor por meio das ações de assistência técnica. No caso dos jovens, ela diz que as comissões regionais da Fetag têm um trabalho forte, usando a pedagogia da alternância, que pretende educar integrando as necessidades de vida de quem quer permanecer no meio rural, no que se inclui o caminho para chegar e se manter mercado de trabalho.

A Emater/RS-Ascar, na parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), oferece cursos de qualificação aos trabalhadores nos Centros de Treinamentos (em Canguçu, Erechim, Montenegro, Nova Petrópolis e Teutônia). Nestes centros, com programação atualizada para 2022, a Emater aplica a metodologia de “aprender a fazer fazendo”. As oportunidades são variadas e incluem desde a apicultura aos manejos de gado leiteiro e da avicultura. 

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio Grande do Sul (Senar/RS) treina em média mais de 50 mil trabalhadores por ano, em pelo menos três dezenas de cursos. Desde 2020, esta preparação se sofisticou ainda mais e foi em busca do produtor aonde ele estiver. O Programa de Assistência Técnica e Gerencial do Senar (ATeG), em parceria com a Federação dos Agricultores do Rio Grande do Sul (Farsul) e a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), já esteve em pelo menos 3 mil propriedades do Estado, onde ofereceu treinamentos in loco para gestão de custos, investimentos e melhora da produtividade. 

O superintendente do Senar/RS, Eduardo Condorelli, reforça que nem tudo no mercado de trabalho é voltado aos maquinários. Segundo ele, há a geração de um comprovado e considerável volume de novas oportunidades de emprego crescendo pela via da administração da propriedade. “A ATeG vem dando ao produtor informações para que ele otimize seus recursos e faça mais rentável sua atividade, inclusive com a geração de novos empregos para a sua comunidade”, completa.

17,4 mil postos só em fevereiro

Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho indica que número é menor que o de vagas criadas no mesmo mês de 2021, que ultrapassou 24 mil, mas mais de quatro vezes maior em relação a 2020, quando foram criadas 3,6 mil no segundo mês do ano.

Mais de 50 mil atendidos/ano

O Senar/RS oferece aos produtores rurais mais de 30 cursos de qualificação, em todas as áreas ligadas ao agronegócio e voltados às mais diversas tecnologias e aplicações, da pilotagem de drones à administração.

Informalidade de quase 50%

Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais (Fetar/RS)reconhece como registrados hoje 170 mil trabalhadores, contra 200 mil de antes da reforma trabalhista de 2017. Entidade acredita, entretanto, que metade deste contingente não possui carteira assinada.

Cinco centros da Emater/RS

O trabalhador também pode se qualificar por meio dos centros educacionais da Emater/RS-Ascar, nas regionais de Canguçu, Caxias do Sul, Erechim, Montenegro, Nova Petrópolis e Teutônia. As capacitações são em diversas áreas, entre elas apicultura, avicultura e produção leiteira.

Habilitado em aplicação de agrotóxicos

O produtor Juarez Rodrigo Albrecht tem cultivos de milho, trigo e soja em parceria com as irmãs em uma propriedade de 300 hectares, no município de Almirante Tamandaré do Sul, região Norte do Estado. Ele teve a oportunidade, em 2021, de fazer pelo Senar/RS o curso de aplicação segura de agrotóxicos. A família adquiriu um pulverizador maior, e Albrecht achou mais vantajoso ele mesmo receber o treinamento e operar a máquina do que tentar contratar um funcionário habilitado.


“É difícil conseguir bons profissionais, pois já estão contratados. Então, achei que valeria mais a pena eu fazer, o que facilitou a tomada de decisões e me deixou mais tranquilo quanto ao uso do equipamento e das substâncias que se utilizam para abastecer e pulverizar” conta o agricultor. A parcela da propriedade administrada por Albrecht, cerca de 100 hectares, tem um funcionário contratado, que já se aproxima dos 60 anos, idade limite definida para participar do curso. “Com a aposentadoria se aproximando, não ia ser vantagem ele fazer. Tenho mais proveito antes de a idade chegar”, diz o produtor, na faixa dos 50 anos.

Sobre a necessidade do curso e a qualidade do aprendizado, Albrecht afirma ter ficado impressionado com a conscientização a respeito da importância da aplicação segura dos defensivos. “Temos de pensar no meio ambiente, no consumidor, na comunidade e na nossa própria família perto de onde temos de colocar os defensivos”, ressalta.

Piloto de Drone no controle do rebanho

Em Alegrete, na Estância São Manoel do Vacacaí, a produtora de ovinos Martha Santos Louzada é a quinta geração da família na atividade. Na propriedade, trabalham dois funcionários para os quais ela dá tratamento diferenciado no que se refere ao uso de novas tecnologias agropecuárias. No entanto, nos 525 hectares onde produz cordeiros da raça Corriedale, Martha faz questão de ter um monitoramento minucioso da criação. Por isso, há alguns meses, a ovinocultora decidiu fazer curso de pilotagem de drones no Senar/RS.


Segundo Martha, na época da parição, é preciso estar atento à situação das ovelhas, para não haver perda de crias e nem prejuízo à produtividade. “Quando chega este período, as ovelhas ficam contidas numa área de 30 hectares próxima à sede da estância. Com o drone, de casa, enquanto desempenho outras atividades, poderei ver o que está acontecendo”, relata.

Martha ainda não escolheu o aparelho que utilizará, mas garante que o curso realmente a capacitou para levantar drones de qualquer porte e a interpretar suas informações. A produtora admite que é um desafio encontrar trabalhadores rurais qualificados para as novas tecnologias. Mas afirma que, em seu empreendimento, ela estimula o aprendizado dos dois funcionários que tem e até adaptou procedimentos informatizados para o uso do funcionário mais antigo e menos afeito ao uso de ferramentas eletrônicas. 


Correio do Povo

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Denarc indicia 26 integrantes de três facções gaúchas envolvidas com esquema milionário de drogas

 Operação Cabeças apurou movimentação de R$ 2,5 milhões por mês com remessas entre duas e três toneladas de maconha do Paraguai


O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil indiciou 26 integrantes de três facções criminosas gaúchas no inquérito da operação Cabeças. O procedimento foi concluído pelo delegado Alencar Carraro na sexta-feira e foi encaminhado ao Poder Judiciário. A primeira fase da ação foi deflagrada em 14 de julho de 2021. Já a segunda etapa ocorreu em 15 de março deste ano.

A investigação “apurou a participação de lideranças do narcotráfico gaúcho, de facções criminosas distintas, em um grande e complexo esquema de distribuição de drogas”. A movimentação mensal ficava entre duas e três toneladas de maconha, representando R$ 2,5 milhões, a partir de um esquema de abastecimento de maconha vinda do Paraguai para os três grupos, direcionado sobretudo para a Região Metropolitana de Porto Alegre e Vale do Rio dos Sinos. Agora as facções acabaram em um conflito pontual que já deixou 24 mortos em Porto Alegre.

O trabalho investigativo começou em novembro de 2019 com a apreensão de um carregamento de cerca de 250 quilos de maconha pela Receita Federal.A droga vinda de São Paulo estava em uma empresa de transportes no bairro Navegantes, na Capital. 

Entre os indiciados estão as lideranças do tráfico de drogas em várias regiões de Porto Alegre. Estão incluídos também líderes de uma dessas organizações criminosas, sediada no Vale do Rio dos Sinos. Alguns dos envolvidos encontram-se foragidos e outros recolhidos nos sistemas prisionais gaúcho e federal.

“Os suspeitos foram indiciados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e participação em organização criminosa”, explicou o delegado Alencar Carraro. Para ele,  as lideranças poderão ser encaminhadas para "regimes carcerários mais severos" e ficarem isoladas, diminuindo o controle das ruas e, consequentemente, o poder".

“Foi um exaustivo trabalho e que a rapidez e firmeza na análise e posicionamento do Ministério Público e Poder Judiciário foram fundamentais para a execução dos trabalhos investigativos realizados pela Polícia Civil”, avaliou o delegado Alencar Carraro.

O delegado Alencar Carraro destacou também que “a Receita Federal do Brasil e Brigada Militar auxiliaram nas investigações e que suas participações foram fundamentais, visto que os suspeitos pertencentes às várias facções criminosas e possuem grande poder financeiro”.


Correio do Povo

Ciro Nogueira recebeu propina para apoiar campanha do PT, diz PF

 Repasses teriam sido feitos para que ele influenciasse apoio do PP à ex-presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014



A Polícia Federal concluiu que o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, recebeu propina e cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. As investigações apontam que os repasses ilegais ocorreram para que ele atuasse junto ao PP para que a sigla apoiasse a reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff.

Um relatório com os detalhes do caso foi enviado ao STF e encaminhado à Procuradoria-Geral da República. De acordo com as investigações, a propina, de R$ 5 milhões, teria sido paga por meio de um supermercado que tinha contrato com o grupo J&F.

A investigação teve início após delatores do grupo frigorífico citarem o ex-ministro em depoimentos. A Justiça tem entendido que acusações baseadas unicamente em acordos de delação não são suficientes para gerar condenação. No entanto, a PF afirma que, ao longo das diligências, conseguiu obter provas que confirmaram as declarações. 

Áudios

Uma das provas envolve conversas de áudio por aplicativo trocadas entre Joesley Batista, um dos donos da empresa, e Ciro Nogueira. "Joesley Mendonça Batista, por solicitação de Edson Antônio Edinho, é auxiliado por Ricardo Saud, fez repasses de vantagens indevidas para Ciro Nogueira Lima Filho, visando a garantir o apoio do Partido Progressista às eleições da Presidente Dilma Rousseff, no ano de 2014", diz parte do relatório da PF.

Além dos valores em espécie, o PP teria recebido outros recursos, pagos a título de financiamento de campanha. Ciro não foi indiciado por ter foro privilegiado. A defesa dele nega as acusações. A ex-presidente Dilma não é investigada no inquérito.

"Parte da vantagem indevida foi encaminhada ao Partido Progressista, por determinação de Ciro Nogueira Lima Filho, por intermédio de doação eleitoral oficial, como consta nos recibos da prestação de campanha. Outra parte, cerca de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) foi repassado em espécie, por intermédio do Supermercado Comercial Carvalho, para Gustavo e Silva Nogueira, irmão de Ciro Nogueira que se incumbiu da tarefa de pegar o dinheiro e repassar para Ciro Nogueira", completa o documento, reproduzido aqui com os erros do original.

Em nota, a defesa do ministro afirmou que "estranha o relatório da Polícia Federal, pois a conclusão é totalmente baseada somente em delações que não são corroboradas com nenhuma prova externa". Veja abaixo a íntegra da nota.

A defesa técnica do Ministro Ciro Nogueira estranha o relatório da Polícia Federal, pois a conclusão é totalmente baseada somente em delações que não são corroboradas com nenhuma prova externa. Até porque a narrativa das delações não se sustenta.

A Defesa tem absoluta confiança que o tempo das delações sem nenhuma fundamentação já está devidamente superado pelas decisões independentes do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal.

Continuamos à disposição do Poder Judiciário com plena convicção que a verdade prevalecerá. O império das delações falsas e dirigidas não mais se sustenta.

R7 e Correio do Povo

Boris Johnson se reúne com Zelensky para demonstrar "solidariedade" com a Ucrânia

 Premiê britânico é o primeiro chefe de Estado ou governo de potências do G7 a viajar para Kiev desde o início da invasão russa



O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, viajou neste sábado a Kiev para demonstrar a "solidariedade" britânica com a Ucrânia. O país do leste europeu resiste há mais de seis semanas à invasão das tropas russas.

Johnson foi à Ucrânia "para se reunir pessoalmente com o presidente (Volodimir) Zelensky, em um gesto de solidariedade com o povo ucraniano" e com a intenção de "apresentar um novo pacote de ajuda financeira e militar" para este país do leste europeu, informou um porta-voz do premier britânico.


Pouco antes, um membro do gabinete de Zelensky postou no Facebook uma foto na qual Johnson aparece vestindo um terno escuro, sentado em frente a Zelensky, trajando a camisa cáqui que costuma usar em suas aparições públicas desde o início da guerra. "A Grã-Bretanha lidera o apoio militar à Ucrânia, lidera a coalizão antiguerra, lidera as sanções contra o agressor russo", escreveu o assessor presidencial ucraniano, Andriy Sybiha.

Na sexta-feira, Zelensky recebeu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Ela visitou com o chefe da diplomacia europeia,  Josep Borrell, e o líder do governo eslovaco, Eduardo Heger, a cidade de Bucha, perto da capital ucraniana, onde apareceram dezenas de cadáveres com roupas civis após ter sido ocupada pelas tropas durante semanas.

Johnson é o primeiro chefe de Estado ou governo de potências do G7 que viajar a Kiev desde o início da invasão, em 24 de fevereiro. Este grupo de economias avançadas é formado por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Japão.

AFP e Correio do Povo

La Vie Est Belle EDP 30ml - Lancôme

 


Lancôme La Vie Est Belle Eau de Parfum 30 ml - Perfume Feminino Lancôme apresenta um novo caminho em um mundo repleto de regras e padrões: La Vie Est Belle - um perfume de alma e luz. Pela primeira vez, Anne Flipo, Olivier Polge e Ropion Dominique - três dos maiores perfumistas franceses - uniram seus talentos para compor uma fragrância excepcional cujo diferencial está na simplicidade. Afinal, menos é melhor. O perfume se vale da quintessência da matéria para exaltar a luz e abrir portas para uma nova era em que a vida é simplesmente bela. La Vie Est Belle é um convite: escreva a sua própria história, encontre o seu caminho, faça a felicidade à sua maneira e sua vida se tornará muito mais bonita. O frasco do perfume também foi pensado para traduzir a mulher livre e feliz. Ele consiste na realização de um projeto inciado em 1949 por Armand Petitjean, fundador de Lancôme, e é um "sorriso de cristal".

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Rosa Weber nega pedido da AGU contra suspensão de aplicativo

 Decisão de suspender o Telegram no Brasil foi revogada pelo próprio ministro Alexandre de Moraes no mês passado



A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), para revogar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que bloqueou o Telegram no Brasil. A magistrada entendeu que não é papel da advocacia atuar em defesa de particulares.

No mês passado, o próprio ministro Alexandre de Moraes suspendeu o bloqueio do aplicativo, após a empresa que gerencia a plataforma cumprir determinações judiciais para combater a propagação de conteúdos com notícias falsas. Na ocasião, a AGU alegou que a decisão do magistrado era inconstitucional por violar liberdades individuais e coletivas e o Marco Civil da Internet.

Na decisão, a ministra Rosa Weber entendeu que não cabe a AGU atuar "em defesa de interesses individuais ou pretendendo a tutela de situações específicas". Para a magistrada, o próprio pedido em si não encontra motivo para ser acolhido, pois o aplicativo já está em pleno funcionamento no Brasil. Rosa, que é vice-presidente da Corte, atuou no caso por estar no plantão de fim de semana do Supremo.

Após o despacho de Moraes pelo bloqueio, a empresa gerenciadora do Telegram nomeou um representante no Brasil, adotou medidas para monitorar os maiores canais da plataforma e anunciou que vai sinalizar conteúdo enganoso. As regras foram impostas por Moraes para autorizar a continuidade dos serviços. O serviço não chegou a ser suspenso. 

R7 e Correio do Povo


Pedal da Paz chama atenção para necessidade de empatia no trânsito em Porto Alegre

Primeira missão espacial privada chega à ISS

 Preço das passagens foi de 55 milhões de dólares



A primeira missão totalmente privada chegou à Estação Espacial Internacional (ISS), na manhã deste sábado (9), com uma tripulação de quatro membros da empresa Axiom Space. A NASA classificou sua parceria tripartite com a Axiom e a SpaceX como um passo chave em direção à comercialização da chamada "órbita terrestre baixa". A agência espacial americana vai se concentrar, a partir de agora, em viagens mais ambiciosas em direção aos confins do universo.

Um foguete SpaceX Falcon 9 com a cápsula Crew Dragon Endeavour se acoplou às 09h29min (horário de Brasília) deste sábado (9) à ISS e a tripulação entrou na estação espacial quase duas horas depois, após seu lançamento do Centro Espacial Kennedy na Flórida na sexta-feira (8). No comando da Axiom Mission 1 (Ax-1) está o astronauta da NASA Michael López-Alegría, com dupla nacionalidade americana e espanhola, e que voou ao espaço quatro vezes durante seus 20 anos de carreira e visitou a ISS pela última vez em 2007.

Acompanham o astronauta três passageiros que pagaram pela viagem: o investidor imobiliário americano Larry Connor, o investidor e filantropo canadense Mark Pathy e o ex-piloto de combate, investidor e filantropo israelense Eytan Stibbe. "Estamos aqui para experimentar, mas entendemos que temos uma responsabilidade de que todos se saiam bem" como primeira tripulação civil, disse Connor durante a transmissão ao vivo da NASA.

O preço das passagens, que incluem oito dias na estação espacial antes de uma eventual aterrissagem no Atlântico, foi de 55 milhões de dólares.

A Ax-1 é a primeira missão com uma tripulação totalmente privada que voa em uma nave espacial particular em direção à ISS. A Axiom, com sede em Houston, paga a SpaceX pelo transporte e a NASA também cobra a Axiom pelo uso da estação espacial.

Projetos de pesquisa

A bordo da ISS, que orbita a Terra a 400 quilômetros de altitude, o quarteto vai realizar 25 projetos de pesquisa, inclusive uma demonstração da tecnologia do MIT de mosaicos inteligentes que formam uma colmeia robótica e que se auto-agrupam na arquitetura espacial. Outra experiência envolve a utilização de células estaminais cancerígenas para o crescimento de mini-tumores e depois tirar proveito do ambiente de envelhecimento acelerado da microgravidade para identificar biomarcadores para a detecção precoce de tumores malignos.

"Nossos rapazes não vão para lá para flutuar durante oito dias tirando fotografias e observando da cúpula", disse Darek Hassamann, diretor de operações da Axiom Space, a um dos jornalistas em uma coletiva antes do lançamento.

Eytan Stibbe planeja homenagear seu amigo Ilan Ramon, o primeiro astronauta israelense, que morreu no desastre do ônibus espacial Columbia, em 2003, quando a nave espacial se desintegrou voltando da ISS. Stibbe leva à estação páginas do diário de Ramon que puderam ser resgatadas, assim como lembranças de seus filhos.

A tripulação da Axiom viverá e trabalhará junto da tripulação regular da estação: três americanos e um alemão do lado americano e três russos no lado russo. A companhia se associou para um total de quatro missões com a SpaceX e a NASA já aprovou a princípio a segunda, AX-2.

A Axiom considera essas viagens como os primeiros passos em direção a um objetivo maior: construir sua própria estação espacia privada, cujo primeiro módulo será lançado em 2024. A estrutura será acoplada primeiro à ISS antes de passar a ser autônoma quando o laboratório orbital for desativado, o que está previsto para 2030.

AFP e Correio do Povo


“Driblando a Fome” arrecada mais de 50 toneladas de alimentos