sexta-feira, 8 de abril de 2022

Porto Alegre teve cesta básica de quase 735 reais em março, maior valor dos últimos 28 anos

 


Pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que  a cesta básica de Porto Alegre subiu 5,5% em março, fechando o mês a R$ 734,28, maior valor registrado na cidade ao longo dos últimos 28 anos. O impacto é de quase 60,5% no orçamento de quem recebe um salário-mínimo (R$ 1.212).

O preço também é o terceiro mais alto dentre todas as 17 capitais analisadas pela entidade. São Paulo (SP) lidera o ranking, com o cidadão desembolsando R$ 690,51 pelo kit de alimentos, tendo na vice-liderança a catarinense Florianópolis com um custo final de R$ 689,56.

Desde janeiro, a cesta básica já subiu mais de 7,5% em Porto Alegre. Esse índice chega a praticamente 17,8% se for levando em consideração o aumento acumulado dos últimos 12 meses.

Histórico da pesquisa

Identificado pela sigla PCNBA (Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos), o levantamento contínuo do Dieese (sediado em São Paulo) abrange um conjunto de 13 produtos considerados essenciais no cardápio da população, conforme detalhado no site oficial dieese.org.br:

– Carne;

– Leite;

– Feijão;

– Arroz;

– Farinha;

– Batata;

– Tomate;

– Pão francês;

– Café em pó;

– Banana;

– Açúcar;

– Banha/Óleo;

– Manteiga.

Origens

O estudo foi implantado em 1959 na cidade de São Paulo, a partir dos preços coletados para o cálculo do Índice de Custo de Vida (ICV). Ao longo das décadas, a abrangência foi ampliada para um total de 17 das 27 capitais brasileiras.

Esses itens básicos a serem pesquisados regularmente foram definidos por um decreto federal vigente desde 1938, quando foi promulgado pelo então presidente Getúlio Vargas, que também regulamentou o salário-mínimo no Brasil e outros direitos trabalhistas.

A determinação é de que essa cesta seja composta por 13 produtos alimentícios, todos em quantidades suficientes para garantir o sustento e o bem-estar de um trabalhador em idade adulta durante o período de um mês.

Tanto a composição da cesta como as quantidades de cada componente são diferenciados por três grupos de Estados, de acordo com os hábitos alimentares locais (o Rio Grande do Sul está inserido na chamada “Região 3”, onde questões culturais e outros aspectos fazem com que o consumo de carne, por exemplo, costume ser maior que nas demais áreas do País).

“Os dados permitem que todos os segmentos da sociedade conhecer, estudar e refletir sobre o valor da alimentação básica no País”, ressalta o site do Departamento.

O Sul

Ministro da Economia diz que vai corrigir tabela do Imposto de Renda agora ou como primeira ação do “novo governo”

 


O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo pretende usar o aumento da arrecadação para revisar a tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), uma das promessas de campanha de Jair Bolsonaro em 2018.

“Conversamos se corrigimos a tabela de IR agora ou deixamos para primeira ação do novo governo. Não queremos usar toda a alta de arrecadação de uma vez, vamos devolver apenas parte para não corrermos riscos fiscais”, afirmou Guedes nesta quinta-feira, 7, durante um evento online do Bradesco BBI.

Durante a campanha, Bolsonaro prometeu corrigir a faixa de isenção para cinco salários mínimos (hoje, R$ 6.060). Atualmente, só fica isento do IR quem tem renda inferior a R$ 1.903,98 mensais.

Segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), considerando a inflação acumulada desde 1996 (medida pelo IPCA), foi apurado que a defasagem da tabela é de 134,53%.

De acordo com Guedes, o governo quer avançar também no Refis do Simples e na isenção de impostos para investidores estrangeiros. Ele reclamou, porém, que as medidas gestadas na Economia e enviadas à Casa Civil acabam sendo alteradas pela ala política.

“Ficam com a parte boa das medidas e retiram a parte ruim, que é a fonte de recursos. Com isso, acabamos tendo que vetar medidas por bater cabeça no governo”, admitiu.

IPI

Em relação à desoneração das importações, o ministro disse que o governo pretende promover uma nova rodada de redução de 10% no Imposto de Importação, mas ressaltou que a medida depende de acordo para o corte adicional que fará o desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aumentar de 25% para 33%.

Segundo o ministro, 12 produtos devem ser contemplados com a redução das tarifas de importação. “Vamos abrir a economia respeitando nosso parque industrial. Se o outro governo for social democrata, ele que aumente os impostos. Para o próximo mandato, a prioridade é a reforma tributária no primeiro dia de trabalho”, explicou.

No início do mês, o governo prorrogou, por 30 dias, o corte de 25% no IPI. De acordo com Guedes, a equipe econômica queria elevar a redução para 33%, mas a medida foi travada porque os governadores não concordaram em reduzir o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel.

“Os governadores não reduziram o ICMS do diesel, como se comprometeram a reduzir. Zeramos o imposto do diesel do nosso lado e os governadores não fizeram do lado deles”, afirmou.

O Sul

Banco Central: entidade de servidores diz que greve pode afetar atividades preparatórias para o Copom

 


O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) subiu ainda mais o tom em relação aos serviços e funções do órgão que podem ser afetadas pela greve dos servidores. O Sinal afirmou que a greve continua por tempo indeterminado e que poderá afetar as atividades preparatórias para o Comitê de Política Monetária (Copom) e para o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), além de poder “afetar ainda mais” a divulgação do Boletim Focus e de diversas taxas financeiras, como a ptax.

Na avaliação do Sinal, os relatórios e análises preparatórias para o Copom e para o Comef não são atividades essenciais, seguindo o parâmetro da lei da greve. Na última terça-feira (5), o BC disse que o Boletim Focus, os indicadores selecionados e as notas estatísticas, como de crédito, só serão publicados após o fim do movimento, mas afirmou que “a produção das apresentações de conjuntura para o Copom é atividade essencial e, portanto, será realizada durante a greve”.

Segundo afirmou o presidente do Sinal, Fábio Faiad, a negociação da lista de serviços essenciais ainda continua. O sindicato ainda reforçou que os servidores não vão interromper o Pix, mas que o serviço pode ser afetado parcialmente pelo monitoramento e manutenção precários durante a greve.

“A greve poderá interromper parcialmente a distribuição de moedas e cédulas. E poderá interromper, parcial ou totalmente, a divulgação do boletim Focus e de diversas Taxas, as atividades prévias de preparação do Comef e do Copom, o atendimento ao público, reuniões e eventos com o sistema financeiro e outras atividades”, disse, em nota.

“As atividades que forem colocadas em contingência terão ampliação de risco operacional e podem sofrer interrupções parciais por conta de problemas derivados disso, haja vista a precária manutenção e o insuficiente monitoramento causados pelo regime de contingência: mesas de operações, sistema do PIX etc”, completou.

A greve dos servidores do BC foi iniciada na última sexta-feira (1º) e tem prazo indeterminado, em busca de reestruturação de carreira e recomposição salarial de 26,3%. A expectativa é de adesão de 60% dos servidores, cerca de 725 dos comissionados já deixaram seus cargos, conforme o Sinal.

O sindicato tem feito assembleias regulares para definir os rumos do movimento. Ontem, houve a presença de 1.270 servidores, segundo o Sinal, de um total de 3.500 na ativa, em que 90% votaram pela continuidade da paralisação. Nesta sexta (8), deve ocorrer outra reunião.

A assembleia ocorreu após o encontro entre o Sinal e o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Economia, Leonardo Sultani. Segundo o presidente do Sinal, Fábio Faiad, o governo não apresentou qualquer proposta oficial para a reestruturação da carreira e para aumentar os salários.

O Sul

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O Lula falou isso mesmo?????

 


Mais de 500 mil não sacaram o PIS/Pasep; trabalhador que não recebeu pode entrar com recurso

 


Mais de 500 mil trabalhadores ainda não tinham sacado o abono salarial PIS/Pasep 2022, referente ao ano-base 2020, até esta quarta-feira (6). Os pagamentos começaram em 8 de fevereiro, e os beneficiários têm até 29 de dezembro para fazer o saque.

Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, o montante é de R$ 523,2 milhões. Sendo:

  • 157.575 abonos do PIS, somando R$ 133,4 milhões; e
  • 403.498 abonos do Pasep, somando R$ 389,8 milhões

O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado, e pago por meio da Caixa Econômica Federal. Já o Pasep, destinado aos servidores públicos, é pago pelo Banco do Brasil.

Ao todo, o abono salarial será pago a mais de 24 milhões de trabalhadores – e 98% deles, segundo o ministério, já sacaram o benefício.

Quem tem direito?

Tem direito ao abono salarial PIS-Pasep quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias, no ano-base de pagamento.

É preciso ainda estar inscrito no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Os beneficiários podem sacar o dinheiro até o dia 29 de dezembro.

Qual é o valor?

O valor do abono salarial pode chegar ao valor de até um salário mínimo, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Só recebe o valor total quem trabalhou os 12 meses do ano anterior.

Com o aumento do salário mínimo desde 1º de janeiro, o valor do abono salarial passa a variar de R$ 101 a R$ 1.212, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Só receberá o valor máximo quem trabalhou os 12 meses de 2020.

Como consultar

Para saber se tem direito e quando e quanto vai receber do abono salarial, o trabalhador pode ligar para o número 158 ou consultar a carteira de trabalho digital.

Também é possível baixar o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital no celular.

O acesso ao sistema deve ser feito com o CPF e senha do gov.br. Em caso de primeiro acesso, deve ser feito um cadastro. Depois é preciso clicar em “Benefícios” e então em “Abono Salarial”. Nesse campo, o trabalhador saberá se é ou não habilitado para o benefício.

O trabalhador do setor privado também pode consultar a situação do benefício e a data de pagamento nos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem.

Trabalhadores vinculados ao Pasep também podem fazer a consulta no link do Banco do Brasil. Há também a opção de ligar para a Central de Atendimento do BB (4004-0001, capitais e regiões metropolitanas, ou 0800 729 0001, interior).

Como sacar

Os trabalhadores da iniciativa privada com conta corrente ou poupança na Caixa Econômica Federal receberão o crédito do PIS automaticamente no banco, de acordo com o mês de seu nascimento.

Os demais beneficiários receberão os valores por meio da poupança social digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, também de acordo com o calendário de pagamento escalonado por mês de nascimento.

Já o pagamento do abono do Pasep ocorre via crédito em conta para quem é correntista ou tem poupança no Banco do Brasil.

O trabalhador que não é correntista do BB pode efetuar a transferência via TED para conta de sua titularidade por meio dos terminais de autoatendimento, pelo site www.bb.com.br/pasep ou nos caixas das agências.

Trabalhador que não recebeu pode entrar com recurso

O Ministério do Trabalho e Previdência começou a receber, esta semana, os pedidos de recursos administrativos de trabalhadores que não foram habilitados para receber o abono salarial do PIS/Pasep, ano-base 2020, mas entendem que têm direito ao benefício.

Os trabalhadores podem questionar o não pagamento por meio das Superintendências Regionais do Trabalho do ministério, por meio do endereço eletrônico trabalho.uf@economia.gov.br (colocando nos dígitos UF as letras da sigla do estado de domicílio, por ex.: trabalho.sp@economia.gov.br). O prazo de análise do recurso é de 45 dias.

Neste momento, segundo a pasta, as equipes estão autorizadas a realizar o cadastro dos processos especificamente do ano base 2020. Essa permissão de análise individual não abrange o ano base 2019.

Checagem

O governo federal orienta os trabalhadores que, antes de entrarem com pedido de recurso, verifiquem todos os canais de acesso para confirmar se receberam ou não o benefício. De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, há situações nas quais o abono é depositado, mas os beneficiários não identificam o recebimento em suas contas. Há dois agentes financeiros credenciados para efetuar o pagamento do abono: a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

O Sul

Vacina e infecção juntas aumentam imunidade contra a Covid

 


Três estudos recentes, feitos no Brasil, Suécia e Reino Unido, mostram que mesmo as pessoas que tiveram covid-19 devem completar seu esquema vacinal para adquirir uma imunidade duradoura. Os dados coletados sugerem que a “imunidade híbrida”, ou seja, obtida pela vacinação e infecção, confere uma proteção altamente eficaz contra a doença sintomática por pelo menos seis a oito meses.

Se confirmadas, as descobertas contestam as alegações de que pessoas que tiveram a doença não se beneficiariam com a vacinação. “O próprio presidente Jair Bolsonaro disse que ‘já teve covid e, por isso, não era necessário tomar vacina’”, lembra Julio Croda, infectologista e epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Por isso, ele e outros pesquisadores recorreram a bancos de dados brasileiros, de vacinação e infecção, para testar tais afirmações e levantaram que, entre fevereiro de 2020 e novembro de 2021, as pessoas que já haviam sido infectadas pelo SARS-CoV-2 e depois receberam uma dose da vacina evitaram um aumento de 45% de novos casos da doença.

Esquemas vacinais completos, com duas doses, impediram 65% das infecções esperadas e mais de 80% dos casos graves. “A grande mensagem é esta: você precisa ter um esquema completo de vacinação para a covid-19”, disse Croda.

Na Suécia, pesquisadores usaram registros coletados pela Agência de Saúde Pública da Suécia entre março de 2020 e outubro de 2021, para apontar que infectados com SARS-CoV-2 tiveram uma redução de 95% no risco de contrair a doença, em comparação com pessoas que não estavam imunes pela infecção. A proteção cresceu ao longo dos três meses após a doença e durou até pelo menos 20 meses.

Uma dose de vacina reduziu o risco de infecção em cerca de 50%, e uma segunda dose estabilizou a proteção adicional ao longo dos seis meses após a vacinação. Embora a imunização aumente a proteção, o epidemiologista da Universidade de Umea, Peter Nordstrom, acredita que a imunidade oferecida apenas pela doença é digna de consideração. “Talvez devêssemos ter passaportes de imunidade em vez de passaportes de vacinação. É considerado imune e menos propenso a transmitir a doença se foi totalmente vacinado ou teve uma infecção anterior documentada”, diz.

A epidemiologista Victoria Hall, da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido, em Londres, liderou o terceiro estudo, rastreando infecções em milhares de profissionais de saúde de março de 2020 a setembro de 2021. Descobriu que infecções anteriores impediram mais de 80% de novos casos de covid, mas a proteção diminuiu cerca de 70% após um ano.

Os participantes da pesquisa, que receberam duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech ou Oxford/AstraZeneca, após uma infecção tiveram quase 100% de imunidade por pelo menos seis a oito meses após a segunda dose. “Após a vacinação ou infecção, a proteção diminui ao longo do tempo, mas permanece alta naqueles com imunidade híbrida”, escreveu Hall à revista Nature.

Miguel Hernan, epidemiologista do Harvard T.H. Chan School of Public Health em Boston, Massachusetts, diz que os estudos mostram o benefício quase universal da vacinação completa. Dan Barouch, virologista do Beth Israel Deaconess Medical Center, também de Boston, concorda, acrescentando que os achados estão de acordo com pesquisas anteriores.

“A vacinação após a infecção ou infecção após a vacinação resulta em respostas de anticorpos particularmente robustas”. Mas observa que os três estudos se baseiam em dados coletados antes do surgimento da variante ômicron. Para as pessoas que se encaixam nessa categoria, infectadas com a cepa, Dan Kelly, epidemiologista de doenças infecciosas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, diz: “Apenas tenha muito cuidado”.

O Sul

Março apresenta queda de novos casos de Covid em Porto Alegre

 


O boletim semanal Covid-19 da Secretaria Municipal de Saúde  (SMS) indica que o mês de março (semanas epidemiológicas 9 a 13) apresentou queda sustentada no número de novos casos confirmados da doença em Porto Alegre. A queda no número de casos começou na última semana de janeiro e vem se mantendo desde então.

De acordo com os dados da publicação, na primeira semana de março (SE 9), foram confirmados 1.633 novos casos de Covid-19; nas semanas seguintes, os números foram, respectivamente, de 1.293 (SE 10), 880 (SE 11), 799 (SE 12) e 25 (SE 13, dado ainda parcial).

A queda também se reflete no número de internações hospitalares e de óbitos. Desde o final de janeiro, as internações por Covid-19 têm reduzido de forma gradual, segundo a SMS. O mesmo acontece com os óbitos, que têm registro de queda em todas as faixas etárias, contrariando o ocorrido nos dois primeiros meses do ano, quando houve aumento na ocorrência de óbitos, especialmente em pessoas acima de 70 anos.

Se analisada a ocorrência de surtos de Covid-19 em instituições que abrigam idosos, serviços de saúde, escolas e outros serviços, a queda também é verificada desde meados de janeiro, acompanhando a redução de números de casos positivos na cidade.

A queda sustentada indica, conforme a SMS, um arrefecimento da pandemia da Covid-19 em Porto Alegre, em decorrência, especialmente, da cobertura vacinal alcançada com destaque entre os grupos etários com maior risco para a doença.

Mesmo com a queda contínua no número de novos casos a partir da última semana de janeiro – depois de um aumento expressivo entre o final do ano e o mês de janeiro – o órgão pede que a população complete o esquema vacinal. “Esse cenário aponta para a manutenção dos cuidados, em especial para a ampliação da cobertura vacinal nos públicos ainda não imunizados com esquema completo”, destaca a gerente da Unidade de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Juliana Pinto.

O Sul

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Audiência pública encaminha proposta de mobilização contra pedágios nas rodovias gaúchas

 


Uma audiência pública da Comissão de Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa, solicitada para debater os processos de concessão das rodovias gaúchas dentro do programa RS Parcerias do governo do Estado, decidiu encaminhar nesta quinta (7) pedido de audiência com o governador Ranolfo Vieira Junior para tratar do assunto. Para o encontro com o chefe do Executivo gaúcho, a Comissão vai elaborar um documento de contrariedade ao pedagiamento das rodovias concedidas a ser assinado por deputados e entidades da sociedade civil.

O deputado Pepe Vargas (PT), que comanda a comissão, disse que” não tem sentido ter praça de pedágio localizada em área conurbada, como é o caso da RS-118 ou manter pedágios que dividem a cidade, como é o caso dos municípios de Encantado e Cruzeiro do Sul”. O parlamentar também criticou a modelagem das concessão, “com tarifas elevadas e taxa de retorno dos contratos superior aos contratos praticados pela União”. Pepe disse apoiar a ideia de controle social das concessões. “A Assembleia tem de pensar melhor sobre participação de conselhos das comunidades da concepção dos modelos de concessão e na transparência da arrecadação e investimentos nas estradas” sugeriu.

A deputada Stela Farias (PT) afirmou ser contrária à implantação de uma praça de pedágio urbana na RS-118. “Não é possível aceitar um pedágio numa via, onde já houve investimentos altíssimos, e numa área que vai prejudicar enormemente toda uma comunidade que atinge o Vale do Sinos e o Vale do Gravataí, especialmente os dois municípios com menor renda per capita que são Viamão e Alvorada”, argumentou.

Stela destacou que 60% da população trabalhadora destes dois municípios se deslocam diariamente para seus empregos e seriam as mais prejudicadas no processo, além da retirada de empreendimentos e investimentos privados nesta região. Ela reclamou, ainda, da ausência de representantes do governo do Estado nas audiências que tratam do tema.

O deputado Vilmar Lourenço (PP) declarou que os pedágios na RS-118 “trarão muitos problemas para a região e em especial para a economia e mobilidade geral de Viamão e Alvorada”. Ele disse “lamentar que o governador Eduardo Leite não tenha dado a atenção necessária para as demandas da sociedade gaúcha, especialmente dos movimentos contrários aos pedágios”. “Não estamos pedindo favor, estamos exercitando o direito de representar a comunidade”, salientou.

Também se manifestam contrários ao modelo adotado para concessões de estradas a serem pedagiadas o coordenador do Movimento RS-118 sem pedágio, Darcy Zottis; o presidente Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), Luciano Moresco; o vereador de Farroupilha, Juliano Boungarten; o vice-presidente da Associação das Entidades Representativas da Classe Empresarial Gaúcha (CICS Serra), Vinícius Pessin, e o presidente da Federação das Empresas de Logística e de Transporte de Cargas do RS –Sistema Fetransul – Paulo Ziegler.

O Sul