quarta-feira, 6 de abril de 2022

Lula sugere incomodar deputados em casa e aliados de Bolsonaro falam em se armar

 


Uma fala de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante um evento da CUT (Central Única dos Trabalhadores) gerou forte repercussão entre deputados bolsonaristas – dois deles chegaram a insinuar que pegariam armas de fogo contra o petista e seus apoiadores.

O ex-presidente defendeu “mapear o endereço” de parlamentares e se dirigir a esses locais para “incomodar a tranquilidade deles”, pressionando-os com as demandas dos sindicalistas.

“Fazer ato público na frente do Congresso Nacional não move uma pestana de um deputado. Quando a gente está dentro do plenário, a gente não sabe se está chovendo lá fora, se está caindo canivete (…) Deputado tem casa. Eles moram em uma cidade, nessa cidade tem sindicalista (…) Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas até a casa dele, não é para xingar, mas para conversar com ele, conversar com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele. Eu acho que surte muito mais efeito”, disse o petista.

A declaração desencadeou uma onda de publicações contrárias à sugestão de Lula nas redes sociais. O deputado Junio Amaral (PL-MG) publicou um vídeo empunhando um revólver e disse, ironicamente, que iria aguardar a “turma” do petista chegar em sua casa.

“Serão muito bem-vindos”, disse ele, enquanto carregava uma arma de fogo com munição. A deputada Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que, em sua casa, vigora a “legítima defesa”.

Segundo ela, os militantes da esquerda “sempre foram muito violentos”, citando episódios em que grupos invadiram a Bolsa de Valores e igrejas. “Meu lar é inviolável, minha família é sagrada. Então, digo uma coisa para vocês: na minha casa tem pistola”, disse Carla Zambelli.

Ela completou, dirigindo-se à mãe, que aparece no fundo do vídeo: “Olha, mãe, se vier vagabundo aqui, a senhora está autorizada a pegar a pistola e meter chumbo”. A deputada prometeu denunciar o ex-presidente no Ministério Público por suposta incitação ao crime.

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) chamou de “criminosa” a declaração de Lula. Ele cobrou reação do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o episódio. “Também me questiono se, nesse caso, o ministro Alexandre de Moraes pedirá a prisão do ex-presidiário Lula por essa ameaça ao Parlamento”, afirmou.

As assessorias de Lula e de Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, não comentaram o caso. Segundo a equipe do ex-presidente, ainda não há definição se ele reagirá às declarações envolvendo armas de fogo.

O Sul

Há dificuldade para conseguir um nome, diz o vice-presidente Hamilton Mourão sobre a presidência da Petrobras

 


O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) falou nesta quarta-feira (06) sobre o processo de escolha de novos nomes para indicar à presidência e à presidência do conselho da Petrobras, após a desistência dos primeiros indicados pelo governo federal.

Ele afirmou que está vendo “dificuldade para conseguir um nome”. Nesse cenário, Mourão disse que seria possível ocorrer um adiamento da assembleia-geral de acionistas da empresa, prevista para o dia 13 de abril, até que surja um novo indicado.

“Até porque existe um período de análise desses nomes, então, vamos ver o que pode acontecer”, avaliou. Mourão também foi questionado sobre a possibilidade do atual secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Mario Paes de Andrade, ser indicado para a presidência da estatal.

“O Caio eu conheço, tem feio um excelente trabalho nessa parte de desburocratização. Mas, vamos ver o que que pode progredir disso aí porque, na realidade, ele não tem experiência nessa área de óleo e gás”, afirmou.

Ele disse que o secretário possui experiência como gestor, mas não no setor em que a Petrobras atua, e que as regras da estatal dificultam trazer alguém sem essa experiência específica.

Para o vice-presidente, essa demanda é importante, já que indicar alguém sem conhecimento do setor seria “a mesma coisa que você colocar um advogado para comandar um exército. Vai dar problema”.

Na terça-feira (05), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou as regras atuais ligadas à indicação para cargos na Petrobras, reunidas na chamada Lei das Estatais.

Segundo ele, a formatação da lei impede que um “nome do mercado” assuma o comando da estatal. Ao falar da desistência de Adriano Pires para a indicação à presidência, Lira disse que “você não pode partir da premissa de que um cara, porque dá assessoria no ramo privado, é uma empresa privada”.

“A regra é difícil de ser cumprida porque ela foi feita para isso. Para travar a Petrobras. Para ela se tornar isso que é hoje, causando esse inconveniente para todo o Brasil”. Nesse sentido, o deputado defendeu que há uma “necessidade clara” de o Congresso debater a possibilidade de alterar alguns pontos da Lei das Estatais, e também tratar da possibilidade de privatizar a Petrobras.

O Sul

Os Estados Unidos anunciam novas sanções às filhas de Vladimir Putin e a bancos russos

 


Um alto funcionário do governo de Joe Biden, dos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira (06) novas sanções contra a Rússia, em decorrência da invasão da Ucrânia conduzida pelo país. Nelas, os principais alvos são duas filhas do presidente russo Vladimir Putin e bancos, além da esposa e da filha do ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov.

“Hoje estamos aumentando dramaticamente o choque financeiro impondo sanções de bloqueio total à maior instituição financeira da Rússia, o Sberbank, e seu maior banco privado, o Alfa Bank”, disse o representante norte-americano.

Os EUA têm como alvo as duas filhas adultas de Putin porque acreditam que o presidente russo pode estar escondendo alguns de seus bens em seus nomes, de acordo com o alto funcionário do governo.

Sem detalhar quais bens de Putin podem estar escondidos com Mariya Putina e Katerina Tikhonova, o funcionário disse que a prática é comum entre a elite russa. Além dos Estados Unidos, a União Europeia e o Reino Unido também anunciaram novas sanções e novas pretensões de bloqueios contra a Rússia nesta quarta-feira.

A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a União Europeia vai impor mais sanções contra a Rússia além do último pacote já anunciado nesta semana, provavelmente incluindo medidas contra as importações de petróleo russo.

“Essas sanções não serão nossas últimas sanções”, disse ela ao Parlamento Europeu em uma apresentação do mais recente pacote de sanções que inclui a proibição de compra de carvão russo. “Agora temos que analisar o petróleo e as receitas que a Rússia obtém dos combustíveis fósseis”, afirmou von der Leyen.

O Sul

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Bolsonaro diz que não participará de campanha em “Estado nenhum”

 


O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira (06), que não participará de campanha em nenhum Estado do País. “Eu fico maluco se eu começar a apoiar um aqui, outro lá”, disse Bolsonaro durante conversa com apoiadores no Palácio do Alvorada.

O presidente discursava sobre campanhas eleitorais quando fez a declaração. Na conversa, ele disse que o número de candidatos diminuiu neste ano, sem citar números ou fontes.

“A barra é pesada”, destacou. “Por que eu não entro em campanha? Porque senão eu não trabalho, senão não consigo produzir nada para o Brasil. Imagina eu negociando em cada estado, bancada. É difícil isso aí. É impossível fazer isso aí”, completou.

A declaração de Bolsonaro, que buscará a reeleição neste ano, ocorre em meio às negociações políticas de apoio em palanques estaduais. Recentemente, o presidente promoveu evento em Brasília com o objetivo de ampliar a quantidade de políticos filiados ao PL e aumentar a base de apoio.

A equipe de campanha de Bolsonaro havia divulgado o evento como lançamento da pré-candidatura. No entanto, a equipe jurídica acendeu o alerta ante as regras eleitorais e promoveu uma mudança. Agora, o ato é chamado de Movimento Filia Brasil, É com Ele que Eu Vou.

Diversos candidatos, inclusive ex-ministros, buscam ser o nome bolsonarista no pleito eleitoral, como o ex-ministro do Trabalho e Previdência Onyx Lorenzoni, que trava batalha com o senador Luis Heinze (PP-RS). Ambos disputarão o Governo do Rio Grande do Sul.

O Sul

Governo gaúcho anuncia depósito de R$ 22,6 milhões para a área da saúde por meio de emendas parlamentares

 


O governador gaúcho Ranolfo Vieira Júnior conduziu reunião nesta quarta-feira (06) para apresentar investimentos na área da saúde no Estado por meio de emendas parlamentares e também ampliar informações sobre o reajuste geral dos servidores.

“Temos dois temas importantes a apresentar, e aproveito a nossa primeira reunião oficial recebendo deputados e deputadas aqui no Palácio Piratini para dizer que espero que nossa relação com o parlamento continue sendo profícua e muito republicana. Esta relação com os parlamentares é muito importante para todas as agendas do Estado e seguiremos com muito diálogo até a conclusão deste mandato”, afirmou o governador.

A secretária da Saúde, Arita Bergmann, anunciou para esta quarta-feira o pagamento, oriundo de emendas parlamentares, de R$ 22,6 milhões para a área da saúde. “Fazemos esse anúncio graças a um governo que cumpre o que está no orçamento. Temos um orçamento real, exequível e aprovado pelos parlamentares. Estamos anunciando para a data de hoje o depósito destes valores aos municípios e hospitais”, afirmou Arita.

O valor é referente a 277 emendas parlamentares, o que representa 71,5% do total destinado à saúde por meio desse instrumento. Dos 55 deputados, 49 destinaram suas emendas para atender pleitos de municípios e hospitais em busca de fortalecer a atenção primária e área hospitalar atendendo diretamente a população nas principais portas de entrada dos serviços de saúde. As emendas permitem que o parlamento sugira alterações na proposta de orçamento encaminhada pelo Poder Executivo.

Na reunião, o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, apresentou aos deputados mais informações sobre o projeto de lei que será enviado à Assembleia Legislativa para tratar do reajuste geral do funcionalismo. A proposta do Executivo prevê a correção de 6% do salário dos servidores estaduais.

O Sul

Receita adia para 31 de maio entrega do Imposto de Renda 2022

 

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Segundo comunicado, objetivo é reduzir efeitos da pandemia de Covid

SÃO PAULO

Receita Federal prorrogou para 31 de maio de 2022 o prazo de entrega da declaração de ajuste anual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas, da declaração final de espólio e da declaração de saída definitiva do país.

O imposto a pagar apurado também teve seu vencimento adiado para o final do mês de maio, mas as restituições seguirão o cronograma anterior, sem alteração.

 

As datas permitidas para o débito automático passam a ser 10 de maio, para a primeira cota, e até 31 de maio para as demais, ou seja, para as declarações enviadas após o dia 10 de maio, o pagamento da primeira cota deverá ser realizado com Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).

Segundo a Receita, a prorrogação visa mitigar eventuais efeitos decorrentes da pandemia de Covid que possam dificultar o preenchimento correto e envio das declarações, visto que alguns órgãos e empresas ainda não estão com seus serviços de atendimento totalmente normalizados.

O Sindifisco Nacional (Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil), entretanto, disse em nota "lamentar que a razão declarada esteja tão distante da causa real" e apontou a prorrogação como consequência da mobilização dos servidores.

"A Receita Federal insiste em negar que seu funcionamento está extremamente comprometido por um orçamento pífio que não sustenta qualquer projeto e que, se não reposto, finda já nos próximos meses", afirmou.

Entre as reivindicações, os auditores protestam contra a redução do orçamento da Receita Federal, a falta de concursos públicos, além de pedirem medidas de reestruturação de carreira.

"Estamos frente a uma mobilização na qual cinco mil auditores-fiscais assinaram carta se recusando a assumir cargos de chefia e realizam a operação-padrão nas fronteiras que afeta diretamente o dia a dia de diversos setores da economia", disse.

Os novos prazos foram publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira (5), na instrução normativa nº 2.077. Antes, a data final para a entrega da declaração era o dia 29 de abril. Neste ano, entrega começou em 7 de março, com atraso em relação a anos anteriores.

Segundo a Receita, até as 11h desta segunda-feira (4), dado mais recente do órgão, o fisco havia recebido 10,853 milhões de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física. São esperados 34,1 milhões de documentos com prestação de contas.

Em 2020 e 2021 também houve adiamento. No ano passado, a entrega do IR teve como data-limite o dia 31 de maio. Em 2020, as restrições severas impostas pela pandemia de Covid-19 fez com que o prazo final fosse prorrogado em dois meses, de 30 de abril para 30 de junho.

COMO FICAM OS PRAZOS

Declaração de ajuste anual (declaração normal): prazo até 31 de maio de 2022.

Declaração final de espólio (pessoa falecida): prazo até 31 de maio de 2022 e imposto pago até a mesma data, quando:

  1. a decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados, ocorreu até 2021 e que tenha transitado em julgado até o último dia do mês de fevereiro de 2022;
  2. a lavratura da escritura pública de inventário e partilha ocorreu em 2021; ou
  3. o trânsito em julgado da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados ocorreu entre 1º de março e 31 de dezembro de 2021.

Declaração de saída definitiva do país: prazo até 31 de maio de 2022 e imposto pago até a mesma data, quando a pessoa se retira do país:

  1. permanentemente em 2021; ou
  2. temporariamente e completou 12 meses consecutivos de ausência durante 2021.

QUEM PRECISA DECLARAR O IMPOSTO DE RENDA

É obrigado a declarar o Imposto de Renda o contribuinte que se enquadra em uma ou mais regras de obrigatoriedade, que são:

  1. Recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2021
  2. Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil
  3. Obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto
  4. Teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias
  5. Fez operações em Bolsas de Valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas
  6. Tinha, em 31 de dezembro de 2021, posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, acima de R$ 300 mil
  7. Obteve receita bruta na atividade rural em valor superior a R$ 142.798,50
  8. Quem quer compensar, em 2021 ou anos seguintes, prejuízos da atividade rural de 2021 ou anos anteriores
  9. O contribuinte que passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e encontrava-se nessa condição em 31 de dezembro de 2021

Valor das deduções no IR

  • Com dependentes: R$ 2.275,08 por dependente
  • Com educação: limite individual de até R$ 3.561,50 no ano
  • Limite do desconto simplificado: R$ 16.754,34

PARA QUEM TEM RESTITUIÇÃO PARA RECEBER:

Calendário de pagamentos

LoteData do pagamento
31 de maio
30 de junho
29 de julho
31 de agosto
30 de setembro

Têm prioridade na restituição, nesta ordem:

  1. idosos acima de 80 anos
  2. contribuintes entre 60 e 79 anos, contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave, profissionais cuja maior fonte de renda seja o magistério, por ordem de envio da declaração

Como será a restituição:

  • A opção de informar a agência e conta bancária para receber o valor permanece
  • A partir deste ano, a restituição poderá ser paga por Pix, para o titular que tenha chave com seu número de CPF

Fonte: Folha Online - 05/04/2022 e SOS Consumidor


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BEM VINDO A ESTRELA DO LAR


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Brasil volta a ter mais de 65 milhões de inadimplentes

 


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Segundo o Serasa, marca não era atingida desde maio de 2020 

São Paulo - O Brasil registrou 65,2 milhões de consumidores inadimplentes em fevereiro, divulgou hoje (5) a Serasa. Essa marca não era atingida desde maio de 2020, no início da pandemia da covid-19. Esses cidadãos têm R$ 263,4 bilhões em dívidas negativadas (em atraso).

Apenas em fevereiro, o número de inadimplentes subiu 0,54%. Cada brasileiro deve, em média, R$ 4.042,08. A estatística se baseia no fato de que cada número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) tem, em média, 3,4 dívidas ativas.  

Em relação ao perfil dos inadimplentes, os homens representam 50,2% dos devedores, contra 49,8% das mulheres. Na divisão por faixa etária, a maior parte tem entre 26 e 40 anos de idade (35,3%), seguida pela faixa de 41 a 60 anos de idade (34,9%).

Evolução   O total de consumidores inadimplentes vinha caindo desde abril de 2021, mas está em alta contínua desde outubro do ano passado. De acordo com a Serasa, as recentes altas na taxa de juros, que encarece o crédito, e o desemprego ainda elevado, são as principais causas para o aumento da inadimplência.

A queda na renda média do trabalhador também afeta o pagamento de dívidas. Mesmo com a recuperação gradual do mercado de trabalho nos últimos meses, grande parte das pessoas estão encontrando empregos que pagam menos que o anterior, o que aumenta a dificuldade em quitar débitos em atraso.

Entre os tipos de dívidas em situação de inadimplência em fevereiro, segundo a Serasa, 28,6% vêm de débitos com o cartão de crédito. Em segundo lugar, estão as dívidas com contas domésticas (água, luz e gás), que respondem por 23,2%. Em terceiro, estão os gastos no comércio varejista, que totalizaram 12,5%.

Fonte: O Dia Online - 05/04/2022 e SOS Consumidor

Pão francês tem alta de até 20% com aumento do trigo, diz associação de panificação

  por Marina Cardoso

A guerra na Ucrânia pela Rússia impactou o bolso dos brasileiros de diversas formas.   

Em razão do conflito, um dos itens mais afetados foi o pão, já que boa parte do trigo mundial é produzido pelos dois países, cerca de 30%. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), o quilo do pão francês teve reajuste no Brasil entre 4% e 20%, a depender da região em território nacional.   

A partir desse percentual, os consumidores encontram o quilo do pão entre R$ 12 e R$ 24. De acordo com Paulo Menegueli, presidente da Abip, os valores variam por vários fatores. "É necessário levar em conta que os estabelecimentos fazem planilha de preço e os gastos do local podem ter um custo diferente de outras regiões", argumenta ele.   

Ele também lembra que, em razão da pandemia do coronavírus, muitas padarias e confeitarias não voltaram a sua normalidade e ainda sofrem com a baixa frequência de consumidores. "Nesses dois anos, os estabelecimentos precisaram se reinventar por conta da dificuldade enfrentada pela pandemia. Ainda sofrem os reflexos do período e enfrentam também os recentes aumentos", disse.   

O presidente da associação destaca que não é só o aumento do trigo que prejudicou os estabelecimentos. Nesse período, também tiveram que colocar no cálculo a alta do óleo de soja, de embalagens, combustíveis e energia elétrica, esses últimos impactando toda a cadeia.   

"Tudo precisa ser calculado, são inúmeros aumentos. Sabemos que o salário dos consumidores não aumenta, por isso seguramos o preço até onde deu. Mas já vínhamos sendo fragilizados, não teve como não absorver esse impacto agora da guerra. Nos afetou muito porque a farinha de trigo aumentou mais de 36%", avaliou ele.  

De acordo com ele, outros setores devem avaliar que o momento não deve reajustar para não ocorrer um impacto ainda maior no setor. "A gente pede que os moinhos, assim como todos outros fornecedores, não reajustem no momento. Porém, caso seja necessário, reajuste somente o que for necessário no momento", afirmou o presidente da associação.  

Segundo ele, o cenário poderia se agravar se o país dependesse muito mais dos dois países. "Compramos pouco da Rússia e Ucrânia. Nosso trigo vem muito voltado da Argentina, Uruguai e Paraguai, o que poderia agravar se fosse adquirido muito mais de lá. O que acontece é que aumenta porque influencia em todo cenário mundial", finalizou Menegueli.

Fonte: O Dia Online - 05/04/2022 e SOS Consumidor