segunda-feira, 4 de abril de 2022

Idosos e trabalhadores da saúde já podem receber vacinas da gripe e sarampo a partir desta segunda-feira no Rio Grande do Sul

 


A exemplo dos demais Estados, o Rio Grande do Sul começa a aplicar nesta segunda-feira (4) as vacinas contra a gripe e o sarampo. Ambos os imunizantes têm dose única e fornecimento gratuito, além de prioridade aos idosos e trabalhadores da saúde na primeira etapa da campanha, repetindo assim uma estratégia já adotada em edições anteriores.

Endereços e horários do serviço em cada uma das 497 cidades gaúchas devem ser consultados junto às respectivas prefeituras, assim como o cronograma escalonado e outros detalhes.

Em 3 de maio, a ofensiva passará a abranger outros públicos. A lista inclui menores de 5 anos, gestantes, professores, indivíduos com comorbidades, agentes de segurança pública e outros profissionais, devido ao maior risco de desenvolver quadro grave de infecção pelo vírus influenza.

Produzida pelo Instituto Butantan e fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina contra gripe tem fórmula segura e atualizada todos os anos, a fim de acompanhar mutações do vírus. Sua ação é trivalente, para proteger diferentes cepas (neste ano a H1N1 e H3N2, mais a tipo B).

Vale lembrar que para os indivíduos adultos (18 anos ou mais), não há risco em receber a vacina contra covid de forma simultânea ao imunizante contra gripe.

Já a ofensiva contra o sarampo tem como público-alvo inicial os trabalhadores da saúde. No dia 2 de maio, a campanha será ampliada para as crianças de 6 meses a 5 anos.

Documentação exigida

– Idosos: documento de identidade.

– Trabalhadores da saúde: contracheque ou outro comprovante de vínculo empregatício.

Grupos populacionais

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a meta é imunizar contra a gripe e o sarampo 4,8 milhões dos 11,4 milhões de gaúchos, proporção que representa pouco mais de 42% do total. Confira, a seguir, os contingentes populacionais de cada um dos segmentos abrangidos no Rio Grande do Sul.

– Idosos (60 anos ou mais): 2.143.707.
– Trabalhadores da saúde: 361.210.
– Crianças entre 6 meses e menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias): 620.932.
– Gestantes e puérperas: 114.166.
– Povos indígenas: 24.659.
– Professores: 141.254.
– Pessoas com comorbidades: 777.224.
– Pessoas com deficiência permanente: 399.436.
– Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas: 70.385.
– Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso: 157.120.
– Trabalhadores portuários: 4.051.
– Funcionários do sistema prisional: 4.881.
– População privada de liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas: 40.099.
– Total dos grupos prioritários: 4.859.123.

O Sul

Guerra do Tigré - História virtual

 




Guerra do Tigré, também conhecida como Guerra Civil Etíope,[4][5] é um conflito armado em andamento desde 3 de novembro de 2020, na Região TigréEtiópia, entre forças do governo federal da Etiópia e separatistas das Forças de Defesa do Tigré (FDT), ligadas ao partido Frente Popular de Libertação do Tigré (FPLT).

A guerra começou quando o governo federal etíope enviou tropas para Tigré, numa tentativa de controlar o governo regional rebelde. A guerra levou a massacres de civis, destruição de hospitais e clínicas, êxodo de refugiados e fome - sendo que o governo etíope bloqueou a maior parte da ajuda alimentar à região, durante meses.[6]

O conflito intensificou-se, com o envolvimento de forças militares da Eritreia, em favor do governo federal etíope, e de organizações armadas da Etiópia, como a Frente de Libertação Oromo, que se aliaram aos separatistas da FLPT.[7][8]

Crimes de guerra têm sido cometidos por ambas as partes, [9][10][11][12] e a região mergulhou em uma profunda crise humanitária. Cerca de 500.000 pessoas morreram de fome, por falta de assistência médica ou de maneira violenta, nos últimos 16 meses, segundo estimativa de uma equipe de investigadores liderada pelo Professor Jan Nyssen, da Universidade de Ghent, que tem acompanhado a guerra de perto, desde o seu início. Tal estimativa inclui 50.000 a 100.000 vítimas de assassinatos diretos e 150.000 a 200.000 mortes por fome.[6][13] No início de 2021, estimava-se que já houvesse cerca de dois milhões de deslocados internos, em razão do conflito.[3]


Contexto

Após o fim da Guerra Civil Etíope em 1991, a Etiópia tornou-se um Estado de partido dominante sob o governo da Frente Democrática Revolucionária do Povo Etíope (FDRPE), uma coalizão de base étnica cujo membro fundador e mais influente foi a Frente de Libertação do Povo Tigré (FLPT), liderada por Meles Zenawi como presidente e depois primeiro-ministro até sua morte em 2012. Hailemariam Dessalegn, um Wolayta étnico do Movimento Democrático dos Povos do Sul da Etiópia (MDPSE) tornou-se o primeiro-ministro.[14]

Dessalegn se demitiu em 2018, em uma conjuntura de instabilidade e intensos protestos populares de teor antigovernamental. Abiy Ahmed Ali se elege em abril de 2018, anunciando um projeto reformador, com ênfase na liberalização e diálogo. Implícito nessa reforma estava o plano de deslocar o FLPT do centro do poder, que ocupava dentro da coalização da Frente Democrática Revolucionária do Povo Etíope desde 1991. Foi iniciada, assim, uma campanha de retirada de tigrés dos altos cargos do Estado, como a inteligência, força aérea, chefes das forças armadas e da indústria estatal. A cúpula das forças de segurança era até então um lugar de forte presença tigraniana.[14]

Apresentada como uma campanha de abertura política e renovação dos quadros do Estado, e distanciamento do antigo regime, a reorientação se cristalizou na formação do Partido da Prosperidade (PP) no fim de 2019, um partido pan-etiope que visava cooptar as lideranças da FDRPE. O FLPT, por sua condição de hegemonia e defesa da autonomia regional do Tigrai, se recusou a integrar o novo partido, e se esforçou em defender um projeto federalista com uma nova coalização, o que resultou em um insucesso. As lideranças étnicas, igualmente representadas na antiga coalização da FDRPE, mas efetivamente marginais à liderança do Tigray, buscaram aproveitar a oportunidade de reequilibrar suas posições no quadro nacional. Abiy Ahmed é o primeiro lider Oromo do país. Um ponto de conflito era o sistema do federalismo étnico que fundamentava o Estado etiope, PP de Ahmed considerava esse federalismo a causa de tensões e fragmentação no país, ao qual buscou contrapor um novo projeto de uma Grande Etiópia.[14]

Nesse contexto, a tensão entre Adis Ababa e Mekele já era marcante. Em razão da Pandemia de COVID-19, o organismo eleitoral nacional adiou as eleições regionais e nacionais de agosto de 2020. Os parlamentares tigrés se retiraram do legislativo federal em protesto, e uma disputa midiática tomou o país. O parlamento declarou subsequentemente ilegais comícios, ao mesmo tempo que extendeu os mandatos do governo nacionais e dos regionais. A TPLF declarou que não reconhecia a extensão do mandato do governo de Abiy Ahmed. Ao mesmo tempo, o governo federal lançou um plano de suspender o repasse de fundos ao executivo do Tigray, que alegaram ser uma violação do acordo federal. O TPLF declarou que o plano significava efetivamente a retirada do Tigrai do sistema federal, e era uma declaração de guerra.[14] Eleições regionais realizadas no Tigrai - injustas, segundo muitos críticos, que alegavam manipulação por parte do TPLF e falta de supervisão nacional e internacional - expressaram um amplo respaldo popular à política de disputa, e levaram o partido a reforçar sua linha de nacionalismo tigré e mesmo reivindicação de secessão. A partir disso o consenso nacional se deteriorou gravemente. De maneira sintomática, o governo do Tigrai se opôs a transferir o comando norte das forças armadas da Etiópia à um oficial enviado pelo governo federal. As lideranças tigrés passaram a sustentar publicamente que Abiy Ahmed estava criando um novo monopólio do poder, ao invés da democracia multipartidária que havia prometido.[14] Forças do Tigrai atacaram uma base militar ao oeste da região e se apropriaram das armas, a ação causou intervenção imediata por parte das forças nacionais, em 4 de novembro, segundo Ahmed, eles haviam "cruzado uma linha roxa". No dia seguinte o parlamento aprovou um estado de emergência de seis meses no Tigrai, e decidiu dissolver a administração da região para substituí-la por enviados da capital.[14]

Conflito armado


Em 4 de novembro de 2020, a Força de Defesa Nacional da Etiópia lançou uma operação militar contra a Frente de Libertação do Povo Tigré (FLPT) na região Tigré.[7] A operação foi lançada depois que Abiy Ahmed, o primeiro-ministro da Etiópia, declarou que a Frente de Libertação do Povo Tigré havia atacado uma base militar, embora as autoridades estatais de Tigré tenham negado o lançamento do ataque, de acordo com um oficial tigrínio. Foi declarado um estado de emergência na região durante os seis meses seguintes ao ataque. Os serviços de eletricidade, telefone e Internet em Tigré foram encerrados pelas autoridades nacionais. No entanto, a Administração Regional de Tigré ameaçou retaliar contra qualquer forma de ataque, pois todos os aspectos de transporte, incluindo voos, foram proibidos.[15][16][17] Durante a investida, várias pessoas declararam terem sido martirizadas, incluindo propriedades destruídas, enquanto outras ficaram feridas.[15] Após o encerramento dos serviços de telefone e internet em Tigré, a Amnistia Internacional instou as autoridades etíopes a restabelecer rapidamente as comunicações, de modo a respeitar o direito das pessoas à liberdade de expressão.[18]

Em 5 de novembro de 2020, Debretsion Gebremichael, administrador-chefe da região Tigré, afirmou que as forças tigrínias haviam apreendido a maioria das armas do quartel general do Comando Norte do Exército da Etiópia.[19] Debretsion também afirmou que o próprio Comando do Norte havia desertado para o lado dos tigrínios, embora essa alegação fosse denunciada pelo governo etíope como "informação falsa", e que a Força Aérea da Etiópia estava bombardeando áreas perto de Mek'ele, a capital de Tigré.[20][7]

Em 6 de novembro de 2020, Ahmed revelou que seu governo havia lançado um ataque aéreo contra as forças da região fortificada de Tigré em vários locais.[21] De acordo com o anúncio de Ahmed, foguetes e outras armas foram gravemente danificadas, impedindo as forças tigrínias de realizar uma resposta substancial.[21] Em março de 2021, Michelle Bachelet, a 7.ª chefe de direitos da ONU, pediu à Etiópia que permitisse a entrada de investigadores para conduzir uma investigação em Tigré. Bachelet afirmou que foi verificado vários "relatos de graves violações e abusos dos direitos humanos", incluindo assassinatos em massa na cidade de Axum e em Dengelat, pelas forças armadas da Eritreia; e acrescentou que "se tratava de violações graves do direito internacional, possivelmente correspondendo a crimes de guerra."[22]

2021


No fim de novembro de 2021, o primeiro ministro Abiy Ahmed, ganhador do prêmio nobel da paz, afirmou que iria para a frente de batalha liderar o exército etíope, em um desdobramento que chocou a comunidade internacional. A ação é vista como uma medida de emergência, dado o avanço das forças do tigré, que se aproximaram da capital com vitórias recentes, e ameaçam tomá-la. Alguns chamaram de um 'sinal de desespero', em razão do fracasso inesperado do exército federal diante das milicias. O primeiro ministro também afirmou que o Ocidente busca sabotar a etiópia, intervindo em seus assuntos internos.[23] A mídia estatal apresentou uma mensagem de Abiy no que alegam ser a frente de batalha, em que o primeiro ministro prometeu uma vitória sobre os inimigos. Prometeu também assumir uma posição ofensiva, e reverter os ganhos da FLPT. [24] O uso extensivo de drones tem sido verificado na ofensiva iniciada pelo governo federal em novembro de 2021, essa tecnologia foi apontada como a base material da reversão dos ganhos feitos pelas forças do Tigré em sua campanha em direção à capital.[25] Relatos de que Abiy Ahmed negociou com diversas potencias produtoras de drones circularam por meses.[26] Evidências fotográficas demonstram a presença de drones chineses, turcos e iranianos nas bases militares do governo etiope.[25]

Outras forças envolvidas


Diversas outras forças políticas e militares da etiópia também se envolveram no conflito, formando alianças com algum dos lados. Esse multiplicidade de atores é expressiva da fragmentação nacional que o federalismo étnico buscava equilibrar em discurso, mas que também foi tensionada durante o período de vigÊncia da Frente Democrática Revolucionária do Povo Etíope.

Amhara


As Forças Regionais de Amhara e suas milicias alidas se entraram no conflito em conjunção com o governo federal. A região de Amhara, que faz fronteira com o Tigré ao sul, possui uma reivindicação histórica sobre territórios que considera que foram injustamente anexados pelo TLPT no início da década de 1980. No contexto da guerra, essas forças ocuparam esses territórios, e foram acusadas de conduzir campanhas brutais de limpeza étnica no Tigré ocidental, que causou uma migração de refugiados para o Sudão.[27]

Frente de Libertação Oromo


Grupos armados da região da Oromia se envolveram na guerra, principalmente a ala militar da Frente de Libertação Oromo, uma organização independentista que reivindica a autodeterminação do povo Oromo. Foram denunciados pelas autoridades de Amhara de conduzir uma guerra relâmpago, e acusada de massacres civis e destruição no território Amhara. A Frente rejeita e constituição vigente e defende uma nova constituição que garanta maior autonomia às etnias.[28]

Envolvimento da Eritreia


A relação entre Eritreia e Etiópia é uma fonte histórica de instabilidade, marcada por conflitos armados como a guerra entre 1998-2000. A guerra terminou em um impasse, sem resolução. Essa situação se alterou no encontro entre Abiy Ahmed e o primeiro ministro eritreo Isaías Afewerki em 2018, que marcou a retomada de relações bilaterais. A participação das Forças Eritreias de Defesa no conflito significou a internacionalição do conflito e sua possibilidade de escala, estas invadiram o Tigraí e mantiveram uma ocupação temporária em partes da região. A Eritreia é inimiga histórica da Frente de Libertação do Povo Tigré, e sua aproximação com o governo de Abiy pode ter sido motivada por essa inimizade comum e o desejo de eliminar o potêncial do Tigré. A aliança militar entre governo federal e Eritreia é, por outro lado, pouco esclarecida publicamente.[29]

Em retaliação ao ataque, o FLPT realizou um ataque ao aeroporto de Asmara, capital da Eritreia, em 15 de novembro.[29]

Desenvolvimentos políticos


A escalada do conflito na segunda metade de 2021, que tomou dimensões nacionais com o crescimento da aliança anti-governista para além da FLPT e pelas derrotas que colocaram o governo federal em uma situação defensiva, ficou expressa na declaração de estado de emergência pelo governo da etiópia, em 2 de Novembro de 2021, que concedeu à si mesmo o poder de restringir a manutenção dos direitos humanos, intervir na independência do judiciário, estabelecer barreiras rodoviárias, toques de recolher e a ocupações militares em qualquer área. Como também a detenção de qualquer pessoa vinculada ao "terrorismo" sem um mandato e a conscrição de qualquer cidadão em idade militar.[30] Uma desdobramento que causou repercussões nas organizações internacionais de direitos humanos.[31]

Autoridades do governo etíope convocaram os cidadãos da capital para se prepararem na hipótese de um ataque.[30]

Diversos países recomendam que seus cidadãos deixem a Etiópia o quanto antes. A embaixada estadunidense ordenou a saída de seus funcionários não essenciais. A Zâmbia repatriou 31 funcionários de sua embaixada após convocar seus cidadãos à deixar o país.[32]

Situação humanitária


Desde o início do conflito, múltiplas denúncias de assassinato em massa de civis, limpeza étnica - inclusive genocidio -, uso generalizado de violência sexual, e insegurança alimentar, vieram da região e repercutiram em organismos internacionais de direitos humanos. O governo federal etíope foi acusado de impedir o acesso de organismo de ajuda humanitária aos refugiados e pessoas em situação vulnerável no Tigraí, e também de impedir a supervisão por parte desses agentes.[33][34] Em 9 de Novembro de 2021, a ONU acusou o governo da Etiópia de prender 22 funcionários da organização que atuam na capital do país, Addis Ababa.[32] O governo não ofereceu nenhuma explicação imediata para as prisões, que foi vista como expressão da intensificação das tensões entre o país e as organizações internacionais, que tem se agravado desde o início da guerra e sua repercussão global negativa. Em Setembro o governo da etiópia já havia solicitado a expulsão de sete oficiais da ONU, sob a acusação de haviam se intrometido nas questões internas do país.[32] No dia seguinte, 10 de Novembro, foram detidos 72 pessoas que trabalhavam como motoristas do World Food Programme (WFP), mantido pela ONU. A organização disse que as prisões aconteceram na capital da provincia de Afar, de onde parte a única estrada em funcionamento para o Tigré, onde centenas de milhares de pessoas estão em situação de fome. O porta-voz da ONU expressou preocupação de que a razão dessas detenções seja étnica, dado que todos os funcionários previamente presos são do Tigré.[35]

Referências

  1.  Air strikes in Ethiopia's Tigray region will continue, PM saysReuters, 7 de novembro de 2020.
  2.  «Situation Report EEPA HORN No. 85 – 16 February 2021» (PDF)Europe External Programme with Africa. 16 de fevereiro de 2021. Consultado em 16 de fevereiro de 2021Cópia arquivada (PDF) em 16 de fevereiro de 2021
  3. ↑ a b «Viewpoint: From Ethiopia's Tigray region to Yemen, the dilemma of declaring a famine». BBC. Consultado em 27 de março de 2021
  4.  «Ethiopia's civil war: one man's journey from entrepreneur to militant»The Economist. 26 de novembro de 2021
  5.  «Next Africa: What Does Tigray Want From Ethiopian Civil War?»Bloomberg. 26 de novembro de 2021
  6. ↑ a b Tigray war has seen up to half a million dead from violence and starvation, say researchers. Por Geoffrey York. theglobeandmail.com, 14 de março de 2022.
  7. ↑ a b c Paravicini, Giulia; Endeshaw, Dawit (4 de Novembro de 2020). «Ethiopia sends army into Tigray region, heavy fighting reported»Reuters
  8.  Etiópia em guerra com região separatista de TigrayDeutsche Welle.
  9.  «Ethiopia: Unlawful Shelling of Tigray Urban Areas». Human Rights Watch. 11 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2021
  10.  Dahir, Abdi Latif; Hicks, Tyler (9 de dezembro de 2020). «Fleeing Ethiopians Tell of Ethnic Massacres in Tigray War»The New York TimesISSN 0362-4331Cópia arquivada em 10 de dezembro de 2020
  11.  «Rapid Investigation into Grave Human Rights Violation Maikadra - Preliminary Findings»Ethiopian Human Rights Commission. 24 de novembro de 2020
  12.  Nebehay, Stephanie; Endeshaw, Dawit (3 de novembro de 2021). «Joint UN, Ethiopia rights team: all sides committed abuses in Tigray». Reuters
  13.  BREAKING: Tigray war mortality: half a million people? Professor Jan Nyssen, Ghent University martinplaut.com, 13 de março de 2022.
  14. ↑ a b c d e f Molfino 2021.
  15. ↑ a b «Tigray crisis: Ethiopia orders military response after army base seized»BBC News. 4 de Novembro de 2020
  16.  Ali, Faisal (6 de Novembro de 2020). «What led to Abiy Ahmed's military operation in Ethiopia's Tigray region?»TRT World
  17.  Gebre, Samuel; Marks, Simon (4 de Novembro de 2020). «Ethiopia Risks Descent Into Civil War as Tensions Flare»Bloomberg
  18.  «Ethiopia: Authorities must ensure human rights are respected in Tigray military operation»Amnesty International. 4 de Novembro de 2020
  19.  «Tigray crisis: Ethiopia's Abiy Ahmed vows to continue military offensive»Yahoo! News. 5 de Novembro de 2020 – via BBC News
  20.  Meseret, Elias; Anna, Cara (5 de Novembro de 2020). «Ethiopia says forced into 'aimless war' as bombings alleged»AP News
  21. ↑ a b Anna, Cara; Meseret, Elias (6 de Novembro de 2020). «Ethiopian PM announces airstrikes in country's Tigray region»AP News
  22.  «Ethiopia: UN officials allege war crimes in Tigray». Deutsche Welle. 5 de março de 2021. Consultado em 7 de abril de 2021
  23.  «Ethiopia's PM Abiy Ahmed vows to lead army 'from the battlefront'». Aljazeera. 23 de Novembro de 2021. Consultado em 26 de Novembro de 2021
  24.  «Ethiopia PM pledges victory in video from front line: State media». Aljazeera. 26 de Novembro de 2021. Consultado em 26 de Novembro de 2021
  25. ↑ a b «How armed drones may have helped turn the tide in Ethiopia's war». Aljazeera. 10 de dezembro de 2021. Consultado em 11 de dezembro de 2021
  26.  «Turkey expands armed drone sales to Ethiopia and Morocco - sources». Aljazeera. 14 de outubro de 2021. Consultado em 11 de dezembro de 2021
  27.  Molfino & 2021 pp.5.
  28.  Molfino & 2021 pp. 6.
  29. ↑ a b Molfino & 2021 pp.7.
  30. ↑ a b «Ethiopia declares nationwide state of emergency». Aljazeera. 2 de Novembro de 2021. Consultado em 10 de Novembro de 2021
  31.  «Ethiopia: Sweeping emergency powers and alarming rise in online hate speech as Tigray conflict escalates». Amnesty International. 5 de Novembro de 2021. Consultado em 10 de Novembro de 2021
  32. ↑ a b c «UN says 16 local staff detained in Ethiopia's capital». Aljazeera. 9 de Novembro de 2021. Consultado em 9 de Novembro de 2021
  33.  «Ethiopia's war marked by 'extreme brutality' from all sides: UN». Aljazeera. 3 de Novembro de 2021. Consultado em 26 de Novembro de 2021
  34.  «Ethiopia accused of limiting rare UN probe on Tigray abuses». Aljazeera. 2 de novembro de 2021. Consultado em 26 de Novembro de 2021
  35.  «UN says Ethiopia detained 72 drivers working for WFP». Aljazeera. 10 de Novembro de 2021. Consultado em 10 de Novembro de 2021

Bibliografia

Wikipédia

Cineasta lituano Kvedaravicius morre em Mariupol, afirma exército ucraniano

 Mantas Kvedaravicius, de 45 anos, foi morto por invasores russo da cidade portuária ucraniana

O cineasta lituano Mantas Kvedaravicius, de 45 anos, morreu quando tentava sair de Mariupol, cidade portuária do sudeste da Ucrânia cercada pelas forças russas, anunciou neste domingo o exército ucraniano.

"Os ocupantes russos mataram o cineasta lituano Mantas Kvedaravicius, autor do documentário "Mariupolis", quando ele tentava sair de Mariupol", afirmou no Twitter o ministério da Defesa da Ucrânia.

A morte do documentarista foi anunciada pelo cineasta russo Vitali Manski, fundador do renomado festival moscovita Artdocfest, para o qual Mantas Kvedaravicius havia sido convidado.

"Ele foi morto hoje em Mariupol, com a câmera na mão, nesta guerra de merda do mal contra todo o mundo" escreveu Vitali Manski no Facebook.

O ministério lituano das Relações Exteriores se declarou em choque com a morte.

"Eles o mataram em Mariupol, onde documentava as atrocidades da guerra da Rússia. Seu filme anterior, "Mariupolis" (2016), relatava a história de uma cidade cercada com uma grande vontade de viver", afirma uma nota da diplomacia lituana.

Mantas Kvedaravicius, nascido em 1976, ganhou fama justamente com este filme, rodado na cidade ucraniana e exibido pela primeira vez no Festival de Cinema de Berlim em 2016.

AFP e Correio do Povo


Coritiba bate Maringá e conquista o Campeonato Paranaense

Viktor Orban garante quarto mandato após vencer eleições na Hungria

 Primeiro-ministro teve oposição formada por uma aliança inédita de seis partidos, mas não adiantou



O primeiro-ministro nacionalista Viktor Orban obteve neste domingo (3) um quarto mandato consecutivo com muito mais facilidade do que o esperado, nas eleições legislativas na Hungria afetadas pela guerra na Ucrânia.

Para enfrentar o primeiro-ministro, a oposição formou uma aliança inédita de seis partidos, com o objetivo declarado de derrotar o governante, que chamam de "autoritário", de 58 anos.

Os analistas haviam prognosticado uma batalha parelha, mas, de acordo com os resultados parciais, o partido no poder, o Fidesz, obteve 54,24% dos votos após a apuração de 77% das urnas, contra 33,92% para a oposição, segundo o Gabinete Eleitoral Nacional. A taxa de participação se aproximou da mobilização recorde das eleições de 2018.

"Conseguimos uma vitória excepcional, uma vitória tão grande que provavelmente pode ser vista da lua, e certamente de Bruxelas", declarou Orban em um breve discurso após a publicação dos resultados parciais oficiais.

Orban votou ao lado da esposa, Aniko Levai, durante a manhã em uma escola do subúrbio de Budapeste, e havia prometido uma "grande vitória".

"Arruinaram o país"

O líder da oposição, Peter Marki-Zay, de 49 anos, ainda não se pronunciou sobre o resultado da eleição.

Marki-Zay, conhecido como MZP, denunciou as "condições injustas e impossíveis" destinadas a permitir que seu rival "permaneça eternamente no poder", citando por exemplo que mal teve direito a cinco minutos na televisão pública, que como outros meios de comunicação oficiais segue a linha de Orban.

Apelidado de MZP, o opositor votou com seus sete filhos depois de assistir à missa em sua cidade de Hodmezovasarhely (sudeste) e denunciou as "condições injustas e impossíveis" destinadas a permitir que seu rival "permaneça no poder para sempre". O político citou, por exemplo, que mal teve direito a cinco minutos na televisão pública, que, como outros meios oficiais, se curvou a Orban.

"O poder da imprensa pró-governo é muito importante, não acho que vamos vencer", disse Flora Arpad, uma estudante de 19 anos que votou pela primeira vez.

Na coalizão de oposição, alguns, como o vice-presidente da Jobbik, Marto Gyongyosi, denunciaram "irregularidades" na eleição. Acusado pela Comissão Europeia de múltiplos ataques ao Estado de direito, Orban silenciou a justiça e a mídia por três mandatos consecutivos, ao mesmo tempo em que promove uma visão ultraconservadora da sociedade.

Pela primeira vez, mais de 200 observadores internacionais assistiram às eleições. Cada lado também enviou muitos voluntários.

Entre os apoiadores do Fidesz, o partido no poder, Zsuzsa Alanyi, decoradora de 44 anos e mãe de quatro filhos, destacou a "reduções de impostos" e a "ajuda" às famílias.

Por outro lado, para Agnes Kunyik, 56, Orban e seu partido "arruinaram nosso país, destruíram-no". "Queremos ficar na Europa, queremos um Estado democrático com líderes racionais", disse à AFP.

"A guerra mudou tudo"

MZP percorreu nas últimas semanas as áreas com indecisos para ouvir os eleitores, com a esperança de derrotar a "propaganda" do governo.

O conflito na vizinha Ucrânia, porém, mudou de maneira brutal o cenário da eleição. "A guerra explodiu e a guerra mudou tudo", resumiu o primeiro-ministro na sexta-feira, durante um comício, o único de sua campanha. "Paz contra guerra", a equação é simples na sua visão.

De um lado, um governo que se nega a fornecer armas à Ucrânia e adotar sanções que privariam a Hungria dos preciosos petróleo e gás russos. Do outro, uma oposição que seria beligerante.

Apesar de insistir com este discurso, a proximidade cultivada desde 2010 com o "agressor" Vladimir Putin pode jogar contra Orban, afirma Pulai.

Além da eleição dos deputados, os húngaros também foram convocados a responder a quatro perguntas vinculadas à recente lei anti-LGBT+, que proíbe falar aos menores de 18 anos sobre "mudança de sexo e homossexualidade".

AFP e Correio do Povo


Grêmio projeta mais um mês de recuperação para volta de Kannemann


Ação Driblando a Fome auxilia quem mais precisa com alimentos e solidariedade em Porto Alegre


Van Gaal, técnico da Holanda, revela tratamento de câncer na próstata

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Sérgio Chesini é escolhido novo prefeito de Garibaldi (RS) em eleição suplementar

 Nova eleição no município da Serra foi definida devido à cassação do mandato do então prefeito Alex Carniel (PP)



Sérgio Chesini, 70 anos, foi eleito prefeito de Garibaldi no pleito suplementar realizado neste domingo, tendo como vice Valério Mayer, 57. Conforme os dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), Chesini obteve 13.732 votos válidos, correspondendo a 81,19%. Ele concorreu com Sandro Cisilotto Garda, do PT, que alcançou 3.182 votos (18,81%). O petista estava na disputa com Claudia Schiedeck, concorrendo como vice-prefeita. Segundo o TRE, 1.275 eleitores votaram em branco (6,54%) e 1.296 anularam o voto (6,65%). O total de abstenção foi de 5.403 cidadãos (21,71%). A votação ocorreu normalmente, sem o registro de incidentes, no período das 7h às 17h. O resultado da apuração foi divulgado por volta das 18h.

A nova eleição no município da Serra foi definida devido à cassação do mandato do então prefeito Alex Carniel (PP) e de seu vice, Sérgio Chesini, ocorrida em novembro do ano passado. Conforme a decisão do Tribunal Regional Eleitoral, Carniel está inelegível por oito anos. Já Chesini não teve os direitos políticos cassados. Eleitos em 2020, os dois foram acusados por suposto abuso de poder econômico e político. A denúncia contra Carniel e Chesini foi movida pela chapa dos candidatos Antônio Fachinelli e Eldo Milani, ambos do MDB.

Em seu pronunciamento, Sérgio Chesini disse que vai dar continuidade ao plano de governo que já havia sido vencedor na eleição de outubro de 2020. Ele afirmou ainda que está guardando o lugar para a volta de Carniel. A posse dos novos gestores do Executivo está prevista para o dia 28 de abril.

A defesa de Alex Carniel informou que ainda tenta reverter a decisão do TRE e está no aguardo de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Correio do Povo


Escritores lamentam morte e exaltam obra de Lygia Fagundes Telles


Governo reconhece situação de emergência em Angra dos Reis (RJ)

 Cidade atingida por chuvas poderá pedir recursos como socorro e assistência humanitária


O governo federal reconheceu a situação de emergência em Angra dos Reis (RJ), município atingido pelas fortes chuvas, que já deixaram ao menos oito mortos. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União neste domingo.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, a medida foi tomada por procedimento sumário, que ocorre em casos de desastres de grandes proporções e com base apenas no requerimento e no decreto de emergência ou de calamidade do estado ou do município.

O objetivo, aponta, é acelerar as ações federais de resposta. Com isso, o município fluminense pode pedir recursos, como socorro e assistência humanitária e restabelecimento de serviços essenciais, além de reconstrução das áreas atingidas.

Para solicitar tais recursos, a cidade deve mandar um plano de resposta indicando a necessidade do repasse.

Neste domingo, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, sobrevoou a região. Depois, participou de uma reunião com o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e do prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão (MDB).

"A principal preocupação do município é com a liberação de rodovias para que haja rotas de fuga, já que a cidade tem usinas nucleares, o que aumenta a complexidade da situação", disse Lucas.

Liberação das vias

O presidente Jair Bolsonaro se comprometeu em pedir celeridade para a liberação das vias do município, que registram diversos pontos de bloqueio, de acordo com a Prefeitura de Angra dos Reis. O compromisso se deu após telefonema entre o chefe do Executivo, Castro e Jordão.

Segundo a prefeitura, Bolsonaro deverá pedir celeridade nas ações da CCR, concessionária que administra a rodovia Rio-Santos, e do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Mais cedo, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) advertiu que a rodovia Rio-Santos registrou nova queda de barreira provocada pelas chuvas e orientou motoristas a não trafegar pela via até que a situação estivesse controlada. A encosta é considerada instável em vários trechos, que estão sob risco de novos desabamentos.

As fortes chuvas dos últimos dias já deixaram ao menos 16 mortos em diferentes regiões do estado. Em Angra dos Reis, no litoral sul, foram confirmadas oito mortes, mas há relatos de outros sete moradores ainda desaparecidos.

R7 e Correio do Povo