sexta-feira, 1 de abril de 2022

Prefeito de Canoas (RS), Jairo Jorge é afastado do cargo em operação do Ministério Público

 Apartamento dele foi um dos alvos das 81 ordens judiciais cumpridas pelo MPRS ao amanhecer desta quinta-feira


O prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), foi afastado por seis meses do cargo junto com outros cinco investigados, incluindo os secretários municipais da Saúde e de Planejamento, na operação Copa Livre, que foi deflagrada ao amanhecer desta quinta-feira pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. O apartamento dele foi um dos locais onde foram cumpridas 81 ordens judiciais, além da sede da prefeitura de Canoas.

O procurador-geral de Justiça do MPRS, Marcelo Lemos Dornelles, destacou que a comunidade canoense "está sendo vítima novamente de problemas na área de saúde especialmente". 

"Estamos confirmando o afastamento do prefeito de Canoas e dos secretários de Saúde e de Planejamento. Nossa operação é enorme. Tem um núcleo empresarial muito forte que pratica fraude em todo o Brasil nesta área. Estamos ajudando a enfrentar isto também em vários outros estados brasileiros. Estamos interferindo agora com os afastamentos por no mínimo seis meses. Estamos colhendo informações e depois vamos encaminhar denúncia", declarou o procurador-geral de Justiça do MPRS, Marcelo Lemos Dornelles.

"O prefeito Jairo Jorge dará todas as explicações e prestará todas as informações, como faria se fosse solicitado pela forma não violenta. Eu vou buscar acesso às investigações e farei, no momento oportuno, a devida manifestação sobre as medidas que serão tomadas em defesa do prefeito de Canoas", informou o advogado Jader Marques em nota oficial divulgada.

Os mandados atingiram 24 pessoas físicas e 15 empresas em endereços comerciais e residenciais, em instituições e órgãos públicos de Canoas e Porto Alegre, além de São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP), Barueri (SP), Santana do Parnaíba (SP), Nova Iguaçu (RJ), Niterói (RJ) e Contagem (MG). Sete dessas empresas foram proibidas de contratar com o poder público.

Com apoio das Patrulhas Especiais (Patres) do 1º Batalhão de Polícia de Choque (1ºBPChq) da Brigada Militar, a ação foi conduzida pela Procuradoria da Função Penal Originária e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)-Núcleo Saúde do MPRS e investiga “uma suposta organização criminosa que estaria estruturada dentro da Prefeitura de Canoas”. O trabalho investigativo apura prováveis fraudes em contratos, sobretudo na área da saúde.

A reportagem do Correio do Povo fez contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Canoas e aguarda uma manifestação oficial sobre a operação do MPRS.


Foto: MPRS / Divulgação / CP


Correio do Povo

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Leite deixa governo do RS e mantém futuro político em aberto

 Em sua primeira manifestação como ex-governador, tucano enalteceu parceria na gestão e capacidade de seu sucessor Ranolfo Vieira Júnior


Eduardo Leite (PSDB) não é mais governador do Rio Grande do Sul. Em discurso durante cerimônia no Palácio Piratini, na noite desta quinta-feira, o agora ex-governador relembrou momentos de sua gestão e se disse orgulhoso ao ver que deixará um “legado" da sua administração. Ranolfo Vieira Júnior assume o governo do RS até o final do ano. Depois de um dia agitado nas movimentações políticas que visam o Palácio do Planalto e a manutenção de Doria na disputa pela sigla tucana, Leite garantiu que não trilhará um caminho individual e que se apresenta como alternativa coletiva para uma geração que não se conforma com "armadilhas". 

"É hora de buscar a diversidade de pensamentos. Somos diferentes. É essa composição de diferenças que produz a capacidade das mudanças. Hoje é o desfecho de uma decisão, que foi muito difícil de tomar. Como falei antes, não saio, me apresento. Me apresento como representante de uma geração que não se conforma com armadilha política que se formou no próprio Brasil", reiterou em tom conciliador. "Tenho ânsia de futuro e desejo de mudança em torno de uma agenda que ofereça as melhores perspectivas para todos", acrescentou sobre seus próximos passos. 

Conforme Leite, a gestão junto de Ranolfo permitiu que os gaúchos voltassem a sonhar. "Nosso Estado tinha apagado a chama do sonho, tínhamos dívidas e atrasos que nos afastavam do futuro. Transformavam nosso presente numa sucessão de desculpas pra não sair do lugar", pontuou. "Fazia com que a luta do estado não fosse planejar algo diferente, mas sim de como chegar ao mês seguinte. Mas nós nos indignamos, não nos rendemos. Nós escolhemos voltar a sonhar". 

Ao sucessor, o ex-chefe do Executivo estadual desejou sucesso e enalteceu a parceria na gestão e capacidade de Ranolfo em conduzir o RS pelo mesmo caminho. "A partir de agora esse projeto de transformação, alicerçado numa estratégia que sempre buscou encontrar a divergências possíveis, passa para outro líder. Um homem honrado e sábio que esteve sempre ao nosso lado. Agora o governador Ranolfo Vieira Júnior, amigo legal, que fiz na política, poder mudar a realidade da população, sobretudo a mais vulnerável", avaliou. "Ranolfo tem a tarefa de conduzir, a seu modo, a seu estilo, a mesma agenda de impacto que levamos até aqui", ampliou. 

Aos 55 anos, Ranolfo Vieira Júnior é o 27ª governador do Rio Grande do Sul. Vice na chapa vencedora em 2018, ele assume o governo do RS até o final do ano. Natural de Esteio, o novo governador é servidor público há 36 anos e atuou ao lado de Leite desde 2019. Durante a gestão, além do cargo de vice, acumulou a Secretaria de Segurança Pública, pasta pela qual anunciou diversos incrementos, principalmente em estrutura policial, como viaturas, armas, equipamentos e reposição de efetivos. 


Correio do Povo


Dia de turbulências e reveses

Sexta começa com frio no Rio Grande do Sul

 Sol deve aparecer em todo o Estado



O sol aparece em todo o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira. No decorrer do dia, porém, a nebulosidade aumenta no Norte e no Nordeste do Estado. Pode chover de forma isolada em pontos próximos da divisa com o território catarinense no Norte gaúcho.

O dia começa com muito frio na maior parte do Estado e pode gear novamente, principalmente em baixadas de áreas de maior altitude. Entretanto, a tarde vai ser amena e agradável. Em Porto Alegre, a temperatura varia entre 10ºC e 21ºC. 

A manhã desta quinta foi a de menor temperatura para um mês de março nos últimos dez anos em Porto Alegre. Conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a Capital registrou a mínima de 11,4°C.  

Sob efeitos do fenômeno La Niña, abril deve ser de predomínio das temperaturas de “meia estação”, sem dias de muito frio ou de muito calor. A maioria dos dias serão agradáveis, ainda conforme a Metsul.

No final de semana, a madrugada deve ser fria em Porto Alegre no sábado, mas as temperaturas se elevam já no domingo.

Mínimas e máximas no RS 

Santa Maria 7°C / 21ºC
Bagé 6°C / 20°C
Pelotas 8°C / 21°C
Rio Grande 10°C / 20°C
Vacaria 2°C / 18°C

MetSul e Correio do Povo

Em ato simbólico, Leite entrega chave do Piratini a Ranolfo Vieira Júnior

 Mais cedo, novo governador foi empossado em cerimônia no plenário da Assembleia Legislativa



O novo governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), recebeu a "chave" do Palácio Piratini e o comando do Estado do agora ex-governador Eduardo Leite (PSDB) na noite desta quinta-feira, dia em que a sucessão foi formalizada via decreto. Em ato com assinatura da ata de transmissão, o chefe do Executivo assumiu oficialmente o cargo das mãos de Leite. Mais cedo, Vieira Júnior foi empossado em cerimônia no plenário da Assembleia Legislativa.

Depois da assinatura, um vídeo sobre os feitos do governo foi exibido para os presentes. A sala residencial do local contou com a presença de apoiadores, equipes de governo e familiares. O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, também acompanhou o ato. "Obrigado Ranolfo, por essa parceria, que me dá absoluta segurança da decisão que estou tomando. Este movimento que estou fazendo. Tenho certeza que o RS estará muito bem conduzido", disse Leite. 

"Com a mesma simplicidade e humildade que me guiou me apresento aqui pra ser a liderança desse estado nos próximos meses", disse Vieira Júnior, em sua primeira manifestação como governador dentro do Palácio Piratini. "As corajosas reformas que fizemos nos conduziram a um Estado que honra seu compromissos, investe e inova. Vai além de suas divisas", acrescentou. 

Aos 55 anos, Ranolfo Vieira Júnior é o 27ª governador do Rio Grande do Sul. Vice na chapa vencedora em 2018, ele assume o governo do RS até o final do ano. Natural de Esteio, o novo governador é servidor público há 36 anos e atuou ao lado de Leite desde 2019. Durante a gestão, além do cargo de vice, acumulou a Secretaria de Segurança Pública, pasta pela qual anunciou diversos incrementos, principalmente em estrutura policial, como viaturas, armas, equipamentos e reposição de efetivos. 

Vieira Júnior é formado em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Ingressou na Polícia Civil em 1998, como delegado, em Rio Grande. Na função, dirigiu o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) por seis anos, liderando diversas operações de combate à criminalidade no Estado. 

Por quatro anos, foi chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, onde criou o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e presidiu o Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil. 

Linha de sucessão

O ex-vice-governador do Rio Grande do Sul e agora chefe do Executivo estadual não contará com um vice ao longo de sua gestão de nove meses. Quando a renúncia acontece, o vice assume e seu cargo não é reocupado. 

Em caso de ausência, quem naturalmente assumiria o governo em exercício seria o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Valdeci Oliveira. No entanto, para concorrer à reeleição, ele não pode assumir. Deste modo, quem está na linha sucessória é a presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), a desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira.

Correio do Povo


Sexta começa com frio no Rio Grande do Sul


Leite deixa governo do RS e mantém futuro político em aberto

Dia de turbulências e reveses


Ranolfo Vieira assume como governador do Rio Grande do Sul



RS: Governo troca 11 secretários, além de adjuntos e diretores


Doria renuncia ao governo de São Paulo para disputar a Presidência



Milton Ribeiro confirma à PF que recebeu pastores a pedido de Bolsonaro



MP apura supostas irregularidades em cinco contratos da prefeitura de Canoas


Moro desiste de candidatura à Presidência da República


Daniel Silveira coloca tornozeleira na sede da Polícia Federal no DF


Sábado será Dia D contra a Dengue em Porto Alegre


"Sergio Moro: além de traíra, é mentiroso", diz Bolsonaro


Governo do RS anuncia aporte de R$ 120 milhões para a Saúde


Entidades ligadas à Abin querem técnico para substituir Ramagem


Governo federal adere à campanha do Simers contra exercício ilegal da medicina


Com a confiança de Roger, Campaz se afirma como titular no Grêmio



MP denuncia Adrilles, comentarista da Jovem Pan, por suposto gesto nazista em programa


Ypiranga projeta jogo da vida diante do Grêmio


Biden diz que Putin pode ter colocado assessores em "prisão domiciliar"



Cobiçado pelo Grêmio, Tetê assina com o Lyon


Laudo definitivo da causa da morte de Paulinha Abelha é divulgado pela família


GetEdu inaugura complexo de ensino de tecnologia digital no Instituto Caldeira


Polícia estava "pronta para prender" Will Smith após bofetada, diz produtor do Oscar



quinta-feira, 31 de março de 2022

Venda da Oi põe em risco promessa de ligação gratuita por 31 anos

 por Daniela Arcanjo

Oi Chip 31 completa 20 anos ainda com adeptos; empresas não garantem que manterão compromisso

SÃO PAULO

Em 2002, a Oi começou a operar no Brasil com uma campanha agressiva: a Chip Oi 31. A operadora vendeu chips que permitiam ligar gratuitamente para outros celulares da mesma operadora aos finais de semana durante 31 anos.

"Falar de graça por 31 anos no final de semana era coisa de outro mundo. Pouca gente tinha telefone móvel, e quando você queria falar com alguém tinha que ir no orelhão", afirma o morador de Sete Lagoas (MG) Marcio Maciel.

"A gente não sabia que ia chegar nesse ponto de a comunicação estar tão acessível. Nem pensava em ter internet no celular."

Vinte anos depois —e 11 antes do prazo acabar—, a venda das redes móveis da Oi para suas concorrentes ameaça encurtar a vida da promoção.

Com a venda da Oi, os mais de 40 milhões de consumidores que usam os serviços de telefonia serão transferidos para uma nova operadora nos próximos meses. Eles serão divididos entre Tim, Vivo e Claro.

O problema é que nem a Oi nem as compradoras assumem oficialmente a manutenção do acordo.

A Oi diz que a promoção "permanecerá ativa enquanto houver o vínculo contratual com o cliente". A Folha perguntou se esse contrato permaneceria vigente após a venda, mas a empresa não respondeu.

Consultadas sobre se assumiriam o compromisso de manter a promoção, Tim, Vivo e Claro não se pronunciaram, mas segundo o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor), as empresas "precisam manter as condições oferecidas para quem já contratou".

Segundo pesquisa do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), os planos das outras operadoras são até cinco vezes maiores que os da Oi, o que preocupa a advogada do Programa de Telecomunicações e Direitos Digitais da entidade, Camila Leite Contri.

"Especialmente pelo Oi ter planos reconhecidamente mais acessíveis no mercado, deveria haver a manutenção desses preços", afirma.

A advogada lembra que planos com descontos nas ligações estão cada vez mais comuns desde o início dos anos 2.000, quando a campanha foi lançada, mas a continuação das ofertas ainda não foi especificada pelas autoridades que analisaram a compra, o Cade e a Anatel.

No caso de judicialização, explica, a resposta pode ser desfavorável ao consumidor. "Por isso seria importante ter uma regra explícita para essa transição."

A Anatel deu 90 dias a partir da aprovação para que as operadoras apresentassem um plano de comunicação para os consumidores sobre a transição, mas, por enquanto, a indefinição deixa ansiosos os consumidores que ainda usam o chip.

Um deles é o técnico em eletrônica Wendell Figueiredo dos Santos, que tinha 19 anos quando a promoção foi ao ar. Em seu primeiro emprego e morando fora de casa, achou que seria bom ter um celular. "Na época era uma das promoções mais atrativas", afirma.

Até hoje ele mantém o número com recargas de R$ 10 a cada dois ou três meses, mas não para fazer ligações gratuitas ao final de semana.

"Eu sei que tem muitas linhas novas, inclusive eu tenho uma outra. Hoje em dia a questão maior são os dados, falar ao telefone virou uma coisa arcaica. Mas eu mantenho ele por uma questão emocional, uma coisa afetiva. Foi o meu primeiro telefone, e eu tenho muitos cadastros na internet com esse número", conta ele.

Até meados de 2010, porém, ainda usava o recurso. Ele lembra que, quando comprou, era uma "época de vacas magras". "Era muito caro manter um aparelho telefônico, uma linha telefônica. Eu recarregava e dava 23h59 da sexta já estava esperando para fazer ligação."

Os amigos em comum, diz ele, usavam o seu plano para conferências —adicionar mais de uma pessoa à chamada era uma grande inovação.

"Eu me sentia uma central telefônica. Se uma pessoa queria falar com um amigo meu, ela me ligava e eu ligava de volta. Aí ficava escutando a conversa todinha."

LIGAÇÕES CARAS INCENTIVARAM CLIENTES A ADERIR AO CHIP 31

Na época em que a promoção da Oi foi lançada, o mercado era de ligações caras e dificuldade de comunicação.

"Foi uma febre. Era o boom da comunicação particular", lembra o policial Rafael da Silva Barbosa, hoje com 35 anos. Quatro anos antes da promoção, em 1998, a Telebrás era privatizada. Até então, para ter uma linha era preciso se inscrever em sorteios ou pagar no mercado paralelo o preço de um carro popular.

Rafael não chegou a ter o chip, mas um primo seu teve e isso foi suficiente. "A diversão do final de semana era o Oi 31 anos", conta ele. Na época moradores da mesma rua em um bairro de Fortaleza, os primos se reuniam e ligavam aleatoriamente para números da mesma operadora, como uma rede social rudimentar, lembra ele. "A gente sentava na calçada, comia alguma coisa e saia ligando à vontade."

O borracheiro de Sete Lagoas Marcio Maciel, hoje com 41 anos, comprou o seu chip no final da promoção e vendeu em 2004 por R$ 950 (o que equivaleria a R$ 2.457,65 hoje). "Como ficou muito escasso, o pessoal começou a procurar. Era um bom negócio vender", conta ele.

Era possível comprar dois Nokias 3310 com o dinheiro que conseguiu, lembra ele, que acredita ter feito um bom negócio, mas não melhor que o de um amigo. "Ele trocou por um Chevette 70 e poucos", diz. "Estava meio surrado, mas para quem não tinha carro foi o máximo."

Enquanto ficou com o celular, porém, lhe foi útil —ele até o emprestava para amigos que estavam namorando à distância. Ele diz que não imaginava tantas mudanças em 20 anos. "Os mais novos, se você ligar, eles desligam e ficam esperando você mandar mensagem por WhatsApp."

Wendell, que ainda tem o chip, espera alguma mensagem da operadora que explique como os clientes dessa promoção vão ficar.

"Se vai haver uma mudança, a gente precisa ser avisado", afirma. "Eu tenho um contrato de 31 anos."

Fonte: Folha Online - 30/03/2022 e SOS Consumidor

INSS: segurados enfrentam nova paralisação dos médicos peritos, mas desta vez por tempo indeterminado

 por Marina Cardoso

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Nesta quarta-feira, 30, os demais funcionários do órgão também decidem se entram em greve no Rio

Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) enfrentam uma nova interrupção nos atendimentos nas agências da Previdência Social em razão da paralisação dos médicos peritos.

Diferentemente dos atos de janeiro e fevereiro, desta vez os servidores cruzaram os braços e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Nesta quarta-feira, 30, os demais funcionários do órgão também decidem se entram em greve no Rio.   

Assim como nas paralisações do dia 31 de janeiro e 8 de fevereiro, esta com duração de 48 horas, os segurados foram pegos de surpresa e não conseguiram fazer o atendimento que havia sido agendado para esta quarta-feira. A greve iniciada nesta quarta-feira, 30, se estende por todo o território nacional.

No Rio, a paralisação atingiu Bruno Lourenço, de 37 anos, que não conseguiu ser atendido na agência da Previdência Social da Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio. Ele sofreu um acidente de trabalho e está afastado há 42 dias. "Eles me falaram que os médicos estão em greve e me reagenderam só para o final do mês de abril. Estou pronto para voltar a trabalhar, mas não posso porque dependo desse atendimento", disse ele.  

Outro caso foi da Rosália Oliveira, 77, que foi levada pela filha Rosana Oliveira, na agência do INSS para tentar ser atendida, mas não conseguiu. "Ela está requerendo um benefício que ela tem direito porque ela precisa de acompanhante. Ela deu entrada em 2019, mas até agora nada. Eles não nos avisam. Moramos em São João de Meriti, mas não está fazendo atendimento porque só tem dois médicos. Pelo menos conseguimos remarcar para mais perto de casa, mas só no dia 25 de abril. Minha irmã teve que faltar serviço para nos trazer aqui. É um direito que ela tem, mas não consegue", desabafou Rosana.  

Leonardo de Alvarenga, 37, foi até agência para ver uma perícia de um problema no ombro devido a um acidente de trabalho. "É complicado porque quero ver como vai ficar o meu benefício. Dependo dessa revisão de benefício, pois ainda não estou bem. O que acontece se eu perder o benefício nesse tempo? Estou afastado desde julho do ano passado, cheguei a operar", disse ele, em tom de preocupação.   

Já Alice Ramos Duarte, 59, moradora de Paquetá, precisou se deslocar até a agência na Praça da Bandeira, mas não conseguiu ser atendida. "Devido ao problema que enfrento estou precisando de cuidados, por isso estou passando um tempo na casa da minha filha em Arraial do Cabo. Meu benefício está cortado, entrei com recurso, mas tive que remarcar só para abril. É aguardar, mas é muito custo para vir outra vez aqui", desabafou ela.  

As paralisações têm sido feitas desde o início deste ano em razão de uma série de reivindicações feitas pela categoria. A principal delas é a recomposição salarial de 19,99%, assim como outros servidores públicos pedem o reajuste na remuneração. Além disso, a categoria pede pela abertura imediata de concurso público para a recomposição dos quadros da carreira, cuja defasagem chega a 3 mil servidores, fim da “teleperícia” e de análises documentais como o “Docmed”, direito de feriados, pontos facultativos e recessos sem estar atrelado ao agendamento do INSS.  

Também há o pedido de readequação das agências da Previdência Social que foram reabertas de modo precipitado e sem as condições sanitárias adequadas, distribuição igualitária de agendamentos entre os peritos de ambos os turnos (matutino e vespertino), reinstituição do controle centralizado dos agendamentos de todo o país, edição do decreto regulamentador da carreira, entre demais pontos.   Atualmente, há mais de 3,4 mil peritos ativos no Brasil, sendo que cerca de 2 mil deles têm agenda aberta diariamente. O vice-presidente da Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais (ANMP), Francisco Cardoso, comentou sobre a aderência dos peritos nesta quarta. "Tivemos 70% de adesão no primeiro dia e vai subir nesta quinta-feira", disse.  

Tentativas de negociação  

Ao longo deste ano, a ANMP tem tido reuniões com o Ministério do Trabalho e Previdência para tratar sobre a pauta de reivindicações dos integrantes da carreira de perito médico federal. Segundo a associação, o encontro ocorreu após o governo ter cancelado a reunião com a diretoria da ANMP e, diante da manutenção e da iminência da greve, ter reconvocado a conversa oficial com os representantes.  

"Apesar de essa ter sido a quarta reunião com os representantes da categoria, o governo manteve a mesma postura inerte, omissa e desrespeitosa que vem adotando desde o primeiro encontro, sem a demonstração de nenhuma providência efetivamente implementada para cumprir o acordo que havia firmado com a carreira", afirmou a associação.   

A ANMP afirmou que o governo acreditou que iria desmobilizar a categoria, e que, segundo a associação, iriam adiar mais uma vez a adoção das medidas em relação às quais se comprometeram desde o início e a se eximir indevidamente das responsabilidades que assumiram perante os peritos médicos.  

"Ao contrário do compromisso original, firmado após a primeira mobilização da carreira, o governo informou que já não atenderia mais todas as reivindicações da categoria e que pontos essenciais como o reajuste salarial e a promoção de concurso público seriam abandonados. A carreira possui exata noção da sua relevância e essencialidade e não aceitará mais esse tipo de tratamento vindo do governo. A categoria foi levada à greve geral pela postura inerte e desrespeitosa do governo e somente reavaliará a paralisação após a adoção de providências efetivas por parte da administração", afirmou a ANMP.  

Greve dos demais servidores  

Na semana passada, a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) confirmou o início da greve dos servidores do INSS. Inicialmente, a paralisação, que ocorre em 22 estados e o Distrito Federal, não teve força no Rio de Janeiro. No início, nesta quarta-feira, 30, os funcionários do órgão se reúnem para decidir se aderem ao movimento e cruzarão os braços também.   

O levantamento feito até esta segunfa-feira, 28, pelo Comando de Mobilização aponta greve nos seguintes estados: Acre, Amapá, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Distrito Federal.  Os trabalhadores realizam atos em todo o país, seja em piquetes de greve em frente as agências da Previdência Social, seja em atos nas Superintendências do INSS.  

Os servidores também reivindicam reajuste salarial de 19,9% para repor a inflação acumulada nos últimos três anos. Também pedem o arquivamento da reforma administrativa e a revogação do teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas públicas acima da inflação, com uma abertura imediata de negociação.

Fonte: O Dia Online - 30/03/2022 e SOS Consumidor


Cadeira Gamer Preta e Vermelha 100 - AC Comercial

 


Se você gosta de passar horas em frente ao computador jogando, sabe que é necessário ter uma cadeira de qualidade e que também seja adequada para esses momentos de lazer, não é mesmo? Pensando nisso, a empresa traz a cadeira gamer 100, disponível nas cores preta e vermelha, trazendo máximo conforto e ergonomia para você. Ela possui regulagem de altura, sendo ideal para pessoas com até 1,80cm. Conta também com rodas silenciosas e apoios de braços fixos, macios e ergonômicos. Ela ainda possui balanço, lembrando que não é reclinável. Acompanha 2 almofadas para cabeça e lombar, chave para montagem e manual de instruções.

Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/cadeira-gamer-preta-e-vermelha-100-ac-comercial/p/122802300/MO/MECG/

Doria anuncia saída do governo de SP e diz que vai disputar Presidência

 



Doria anuncia saída do governo de SP e diz que vai disputar Presidência
Nesta quinta, João Doria anunciou que irá deixar o cargo de governador de São Paulo no dia 2 de abril para disputar a Presidência pelo PSDB. Aliados de Doria afirmaram mais cedo que ele desistiria da corrida presidencial. Após receber apoio formal do presidente de seu partido, Bruno Araújo, Doria anunciou que decidiu disputar as eleições. Em novembro, ele havia vencido as prévias do PSDB contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Foto via @g1saopaulo

Fonte: https://twitter.com/i/events/1509490610918494209

Moro troca Podemos por União Brasil e desiste de candidatura à Presidência

 



Moro troca Podemos por União Brasil e desiste de candidatura à Presidência
Sergio Moro assinou na tarde desta quinta-feira sua filiação ao União Brasil, partido formado pela fusão entre DEM e PSL. O ex-juiz também publicou uma nota anunciando que não irá concorrer à presidência. Moro, que deixou o Podemos, tinha 8% das intenções de voto, segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada em 24 de março.
Foto via @Estadao

Fonte: https://twitter.com/i/events/1509525113380605953