terça-feira, 1 de março de 2022

ONU afirma que mais de 400 civis foram feridos ou mortos na Ucrânia

 Números são do escritório do alto comissariado da ONU para Direitos Humanos



A Organização das Nações Unidas afirmou que pelo menos 400 civis foram feridos ou mortos na Ucrânia desde o início da invasão russa ao país. Mais de 100 mortes foram registradas nos últimos dias, segundo o subsecretário-geral da ONU, Martin Griffiths. Os números são do escritório do alto comissariado da ONU para Direitos Humanos.

Griffiths acrescentou que o número de baixas civis pode ser ainda maior, já que algumas mortes reportadas ainda não foram confirmadas. "O quadro é sombrio, e pode ficar ainda pior. Ataques aéreos e combates em áreas urbanas estão danificando instalações civis e interrompendo serviços essenciais de saúde, eletricidade e saneamento", alertou.

Organizações humanitárias 

Ainda conforme a ONU, são 119 organizações humanitárias atuando na Ucrânia. A capacidade de prestar assistência, no entanto, foi limitada pela ação militar russa, de acordo com o próprio Griffiths. 

Ele pediu, ainda, garantia das partes envolvidas no conflito para que trabalhadores e movimentos humanitários sigam protegidos. "Isso precisa ocorrer mesmo nos dias mais graves do conflito, e não esperando que ele diminua", declarou.



Correio do Povo

"Quem ganha guerra? Quem tem mais canhão", diz Bolsonaro

 Presidente da República sugere que Rússia tomará controle do território ucraniano em poucos dias



O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, segunda-feira (28), que a Rússia não deve demorar a tomar o controle da Ucrânia. Segundo ele, quem vence uma guerra é quem tem mais poderio militar. "No final das contas, quem tem mais argumentos e quem ganha guerra? Quem tem mais canhão”, afirmou o presidente.

De acordo com Bolsonaro, a tendência é que a situação envolvendo os dois países seja resolvida em poucos dias — antes até que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) discuta uma resolução contra a Rússia —, mas não por conta de um eventual acordo entre os governos russo e ucraniano.

"A diferença é muito grande entre uma tropa e outra. A tendência é se resolver rapidamente isso daí. [A Ucrânia] já tem problemas de combustível. Com certeza, refinarias foram bombardeadas na região. Os alvos militares também foram bombardeados. Acidentes capitais, se você quiser inviabilizar a movimentação da tropa inimiga, você destrói aeroportos, pontes, viadutos. No meu entender, dada a diferença de forças, esse conflito chegará ao fim rapidamente", disse Bolsonaro.

O presidente ainda afirmou que não deve repudiar o ataque da Rússia justamente por conta do potencial militar do país europeu. "Temos que ter equilíbrio. Vamos resolver assuntos, mas não vai ser na pancada. Afinal, estamos tratando com uma das maiores potências bélicas nucleares de um lado. Do outro, a Ucrânia, que resolveu abrir mão de suas armas no passado", comentou.

De todo modo, Bolsonaro disse que espera que o conflito chegue ao fim sem mais mortes. "Sabemos que tem gente morrendo, infelizmente. Agora, a gente espera que o mais rapidamente cesse as ações militares e se chegue a um acordo para o bem de toda a humanidade. Não apenas da Ucrânia ou da Rússia."

As falas de Bolsonaro foram feitas em entrevista à Jovem Pan.

R7 e Correio do Povo

Livro - Box Trilogia O Senhor dos Anéis

 


Apesar de ter sido publicado em três volumes – A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei – desde os anos 1950, O Senhor dos Anéis não é exatamente uma trilogia, mas um único grande romance que só pode ser compreendido em seu conjunto, segundo a concepção de seu autor, J.R.R. Tolkien. Com design cuidadosamente pensado para refletir a unidade da obra e os desenhos originais feitos por Tolkien para as capas de cada volume, este box reúne os três livros da Saga do Anel e oferece aos leitores uma nova oportunidade de mergulhar no notável mundo da Terra-média.

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"Vai sobrar para o Bolsonaro", diz Flávio após ida do MBL à Ucrânia

 Senador e filho do presidente da República criticou viagem ao país europeu feita por Arthur do Val e Renan Santos



O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, criticou, nesta segunda-feira, a ida de integrantes do MBL à Ucrânia e afirmou que "vai sobrar" para o mandatário.

"Deve estar achando que lá [Ucrânia] é palco de manifestação, igual a avenida Paulista [em São Paulo]. Depois arruma problema e vai sobrar para o Bolsonaro resolver", escreveu Flávio nas redes sociais.

R7 e Correio do Povo

Nasa diz que EUA e Rússia seguem trabalhando juntos "pacificamente no espaço"

 Tensões não afetam clima da Estação Espacial Internacional



A Estação Espacial Internacional (ISS), que funciona sobretudo graças à colaboração entre os Estados Unidos e a Rússia, não está sendo afetada neste momento pelas extremas tensões entre os dois países após a invasão russa à Ucrânia, garantiu nesta segunda-feira (28) a Nasa.

No entanto, a agência espacial americana anunciou que busca soluções que a mantenham em órbita sem a ajuda da Rússia. "Operamos pacificamente no espaço agora", disse a administradora associada da Nasa, Kathy Lueders.

"Não temos indicações, a nível operacional, de que os nossos homólogos não estejam empenhados em continuar as operações em curso" na ISS, enfatizou, em resposta a uma pergunta em uma coletiva de imprensa. As equipes americanas e russas "seguem conversando entre si" e "seguem trabalhando juntas", acrescentou.

No entanto, a Nasa está "avaliando a situação". A Rússia é essencial para o bom funcionamento da Estação, pois seu sistema de propulsão, que permite fazer correções de órbita, depende de naves russas. Lueders citou negociações com a Northrop Grumman e a SpaceX, cujas naves espaciais já vão para a ISS.

Na semana passada, em uma série de tweets incendiários, o diretor da agência espacial russa, Dmitry Rogozin, acusou Washington de querer "destruir" a cooperação em torno da Estação. Sem a Rússia, "quem salvará a ISS de uma saída descontrolada de órbita e de cair sobre os Estados Unidos ou a Europa?", perguntou ele em tom de ameaça.

Após a imposição de sanções europeias à Rússia, a agência espacial russa Roscosmos reagiu neste fim de semana anunciando a suspensão de seus lançamentos da base espacial Kurú, na Guiana Francesa.

AFP e Correio do Povo

Guerra na Ucrânia: entenda os efeitos no dólar, PIB e inflação

 Combustíveis, alimentos e câmbio sofrem efeitos do conflito e da instabilidade do Leste europeu



invasão da Ucrânia por tropas russas pode produzir impactos econômicos a mais de 10 mil quilômetros de distância. O Brasil pode sentir os efeitos do conflito por meio de pelo menos três canais: combustíveis, alimentos e câmbio. A instabilidade no Leste europeu pode não apenas impactar a inflação como pode resultar em aumentos adicionais nos juros, comprometendo o crescimento econômico para este ano ao reduzir o espaço para a melhoria dos preços e do consumo.

Segundo a pesquisa Sondagem da América Latina, divulgada pela FGV (Fundação Getulio Vargas), as turbulências na Ucrânia devem agravar as incertezas que pairam sobre a economia global nos últimos meses. No Brasil, os impactos deverão ser ainda mais intensos. Uma das razões é a exposição maior aos fluxos financeiros globais que o restante da América Latina, com o dólar+0,99% subindo e a bolsa+1,39% caindo mais que na média do continente.

A própria pesquisa, que ouviu 160 especialistas em 15 países, constatou a deterioração do clima econômico. Na média da América Latina, o Índice de Clima Econômico caiu 1,6 ponto entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre deste ano, de 80,6 para 79 pontos. No Brasil, o indicador recuou 2,8 pontos, de 63,4 para 60,6 pontos, e apresentou a menor pontuação entre os países pesquisados.

Grande parte da queda atual deve-se ao Índice de Situação Atual, um dos componentes do indicador, que reflete o acirramento das tensões internacionais e o encarecimento do petróleo no início de 2022. O outro componente, o Índice de Expectativas, continuou crescendo, tanto no continente como no Brasil, mas a própria FGV adverte que o indicador que projeta o futuro também pode deteriorar-se caso o conflito entre Rússia e Ucrânia se prolongue.

Preço do petróleo

Segundo a FGV, existem diversos canais pelos quais a crise entre Rússia e Ucrânia pode chegar à economia brasileira. O principal é o preço internacional do petróleo, cujo barril do tipo Brent encerrou a semana em US$ 105, no maior nível desde 2014. O mesmo ocorre com o gás natural, produto do qual a Rússia é a maior produtora global, cujo BTU, tipo de medida de energia, pode chegar a US$ 30, segundo disse nesta semana em entrevista coletiva o diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras, Rodrigo Costa.

O Brasil usa o gás natural para abastecimento das termelétricas. Para o diretor da estatal, a perspectiva é que a elevação dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano possa compensar, pelo menos nesta fase de início de conflito.

Em relação à gasolina, a recuperação da safra de cana-de-açúcar está reduzindo o preço do álcool anidro, o que também ajuda a segurar a pressão do barril de petróleo num primeiro momento. Desde novembro do ano passado, o litro do etanol anidro acumula queda de 24,6% em São Paulo, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Universidade de São Paulo.

As maiores pressões sobre combustíveis estão ocorrendo sobre o diesel, que não tem a adição de etanol e subiu 3,78% em janeiro, segundo o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), que funciona como prévia da inflação oficial.

Alimentos

Outro canal pelo qual a guerra no Leste europeu pode afetar a economia brasileira são os alimentos. A Rússia é a maior produtora mundial de trigo. A Ucrânia ocupa a quarta posição. Nesse caso, o Brasil não pode contar com outros mercados porque a seca na Argentina, tradicionalmente maior exportador do grão para o Brasil, está comprometendo a safra local.

A crise no mercado de petróleo também pressiona os alimentos. Isso porque a Rússia é o maior produtor mundial de fertilizantes, que também são afetados pelo petróleo mais caro. Atualmente, o Brasil compra 20% dos fertilizantes do mercado russo. O aumento do diesel também interfere indiretamente no preço da comida, ao ser repassado por meio de fretes mais caros.

Dólar e juros

O terceiro fator pelo qual a crise entre Rússia e Ucrânia pode impactar a economia brasileira será por meio do câmbio. O dólar, que chegou a atingir R$ 5 na quarta-feira (23), fechou a sexta-feira (25) a R$ 5,15 após a ocupação de cidades ucranianas por tropas russas. Por enquanto, os efeitos no câmbio são relativamente pequenos porque o Brasil se beneficiou de uma queda de quase 10% da moeda norte-americana no acumulado de 2022. O prolongamento do conflito, no entanto, pode anular a baixa do dólar no início do ano.

Nesta semana, o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, disse que o Brasil está preparado para os impactos econômicos da guerra. Segundo ele, o país tem grandes reservas internacionais e baixa participação de estrangeiros na dívida pública, o que ajudaria a enfrentar os riscos de uma turbulência externa prolongada.

No entanto, caso o dólar continue a subir e a inflação não ceder, o Banco Central pode ver-se obrigado a aumentar a taxa Selic (juros básicos da economia) mais que o previsto.

Nesse caso, o crescimento econômico para este ano ficaria ainda mais prejudicado. Na última edição do boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado elevaram a projeção anual de inflação oficial para 5,56% em 2022. Essa foi a sexta semana seguida de alta na estimativa. A previsão de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em apenas 0,3% neste ano.

R7, Agência Brasil e Correio do Povo

Livro - Lady Killers: Assassinas em Série

 


Quando pensamos em assassinos em série, pensamos em homens. Mais precisamente, em homens matando mulheres inocentes, vítimas de um apetite atroz por sangue e uma vontade irrefreável de carnificina. As mulheres podem ser tão letais quanto os homens e deixar um rastro de corpos por onde passam — então o que acontece quando as pessoas são confrontadas com uma assassina em série? Quando as ideias de “sexo frágil” se quebram e fitamos os desconcertantes olhos de uma mulher com sangue seco sob as unhas?


Prepare-se para realizar mais uma investigação criminal ao lado da DarkSide® Books e sua divisão Crime Scene®. Esqueça tudo aquilo que você achava que sabia sobre assassinos letais — perto de Mary Ann Cotton e Elizabeth Báthory, para citar apenas algumas, Jack, o Estripador ainda era um aprendiz.


Inspirado na coluna homônima da escritora Tori Telfer no site Jezebel.com, Lady Killers: Assassinas em Série é um dossiê de histórias sobre assassinas em série e seus crimes ao longo dos últimos séculos, e o material perfeito para você mergulhar fundo em suas mentes. Com um texto informativo e espirituoso, a autora recapitula a vida de catorze mulheres com apetite para destruição, suas atrocidades e o legado de dor deixado por cada uma delas.


As histórias são narradas através de um necessário viés feminista. Telfer dispensa explicações preguiçosas e sexistas e disseca a comple825ade da violência feminina e suas camadas. A autora também contesta os arquétipos — vovó gentil, mãe carinhosa, dama sensual, feiticeira traiçoeira, entre outros — e busca entender por que as mulheres foram reduzidas a definições tão superficiais.


Além disso, questiona a “amnésia coletiva” a respeito dos assassinatos cometidos por mulheres. Por que falamos de Ed Kemper e não de Nannie Doss, a Vovó Sorriso, que dominou as páginas dos jornais norte-americanos em 1950 por seu carisma e piadas mórbidas (ela matou quatro maridos)? Por que continuamos lembrando apenas de H.H. Holmes quando Kate Bender recebia viajantes em sua hospedaria (e assassinava todos que ousavam flertar com ela)? A linha que divide o bem e o mal atravessa o coração de todo ser humano.


Lady Killers: Assassinas em Série faz parte da coleção Crime Scene®: histórias reais, de assassinos reais, indicadas para quem tem o espírito investigador. Entre os títulos da coleção estão Casos de Família e Arquivos Serial Killers, de Ilana Casoy, e o best-seller Serial Killers: Anatomia do Mal, de Harold Schechter. O livro de Tori Telfer, ilustrado pela artista salvadorenha Jennifer Dahbura e complementado com uma rica pesquisa de imagens, se junta a estas grandes fontes de estudo para alimentar a mente dos darksiders mais curiosos.


Através das páginas de Lady Killers: Assassinas em Série os leitores vão perceber que estas damas assassinas eram inteligentes, coniventes, imprudentes, egoístas e estavam dispostas a fazer o que fosse necessário para ingressar no que elas viam como uma vida melhor. Foram implacáveis e inflexíveis. Eram psicopatas e estavam prontas para dizimar suas próprias famílias. Mas elas não eram lobos. Não eram vampiros. Não eram homens. Mais uma vez, a ficha mostra: elas eram horrivelmente, essencialmente, inescapavelmente humanas.

Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/p/livro-lady-killers-assassinas-em-serie/224356600/?utm_source=magazinevoce&utm_medium=email&utm_campaign=email_280222_seg&utm_content=produto-224356600&campaign_email_id=3398

Cerca de 250 mil pessoas protestam na Alemanha pela paz na Ucrânia

 Marcha substitui a tradicional Segunda-Feira de Rosas do Carnaval


Em torno de 250 mil pessoas foram às ruas de Colônia, no oeste da Alemanha, em solidariedade à Ucrânia - informou a polícia, em uma marcha que substituiu a tradicional Segunda-Feira de Rosas do Carnaval desta cidade, cancelada pela pandemia da Covid-19.

Desde a invasão da Ucrânia por parte da Rússia, na quinta-feira, os organizadores deste tradicional desfile de rua do Carnaval de Colônia convocam um desfile pela paz na Ucrânia. 

A polícia afirmou que cerca de 250.000 pessoas estavam presentes na marcha.

Carregando bandeiras ucranianas azuis e amarelas, os manifestantes fizeram um minuto de silêncio durante a marcha, que procurou enviar uma mensagem "contra os combates na Ucrânia".

"O povo de Colônia teria preferido celebrar a Segunda-feira das Rosas, dois anos após o início da pandemia, em vez de ter que mostrar sua solidariedade e defender a paz na Ucrânia", tuitou Henrik Wuest, primeiro-ministro da Renânia do Norte-Vestfália (estado alemão onde está localizada Colônia), presente na manifestação usando um broche com a bandeira ucraniana.




AFP e Correio do Povo

Putin exige reconhecimento da Crimeia, "desnazificação" e status neutro da Ucrânia

 Pré-requisitos serão necessário para qualquer acordo, informou o Kremlin em um comunicado



O presidente russo, Vladimir Putin, declarou a seu homólogo francês, Emmanuel Macron, nesta segunda-feira, que exige o reconhecimento da Crimeia como território russo, assim como a "desnazificação" do governo ucraniano e um "status neutro" de Kiev, como condições para o fim da invasão da Ucrânia.

Putin exigiu "o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia, o fim da desmilitarização e da desnazificação do Estado ucraniano e a garantia de seu status neutro" como pré-requisitos para qualquer acordo, informou o Kremlin em um comunicado divulgado após a conversa de ambos por telefone.

O presidente russo enfatizou que a resolução do conflito "só seria possível se os legítimos interesses de segurança da Rússia fossem levados em conta sem condições", segundo o Kremlin.

"O lado russo está aberto a negociações com representantes da Ucrânia e espera que levem aos resultados esperados", assegurou a presidência russa. Macron e Putin se referiam às negociações entre Kiev e Moscou que ocorreram na segunda-feira em Belarus.

Antes de começar, o Kremlin havia dito que não queria "anunciar" sua posição e a Ucrânia pediu um cessar-fogo imediato e a retirada das forças russas.

As negociações ocorreram no momento em que a ofensiva russa, lançada em 24 de fevereiro, enfrenta resistência do exército ucraniano. A economia russa também está sofrendo uma enxurrada de sanções como resultado da invasão.



AFP e Correio do Povo

Eduardo Bolsonaro lamenta que Ucrânia não tenha armas nucleares

 Parlamentar afirmou que a ausência de ogivas no país manda um "recado" ao resto do mundo


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) lamentou o fato de a Ucrânia não ter armas nucleares. Ele afirmou que a situação que ocorre no leste da Europa manda "um recado" para o resto do mundo sobre a necessidade de investir nas Forças Armadas. As declarações foram feitas em entrevista a um jornalista norte-americano no domingo.

Para o parlamentar, as forças armadas ucranianas sofreram perdas ao longo do tempo e, por isso, não conseguem se defender. "Isso mostra ao mundo que, para ter sua própria segurança, você deve ter ótimas forças armadas. Infelizmente, a Ucrânia há alguns anos não deveria mais ter bombas poderosas ou bombas nucleares. Agora, eles não conseguem se defender de uma forma que não precisem de ajuda. Isso é muito triste. Talvez essa seja uma mensagem ao resto do mundo de que temos que cuidar das nossas forças armadas", disse ele.

O deputado disse, também, que o Brasil não deve se envolver no conflito. "Não gostaríamos de ver uma guerra ou algo do tipo acontecer. No Brasil, nós estamos em uma posição na qual não somos aqueles que devem consertar a situação. Não somos nem mesmo membros da Otan", declarou.

Não é a primeira vez que o parlamentar fala em arsenal nuclear. Em 2019, em uma palestra no Curso Superior de Defesa da Escola Superior de Guerra, ele disse que armas nucleares garantem a segurança das nações.

"Se nós tivéssemos aqui os caças Gripens, se nós tivéssemos aqui o pró-sub já finalizado, com os submarinos nucleares que têm autonomia muito maior dentro d'água, se nós tivéssemos um efetivo maior... Enfim, um poder bélico maior, talvez fôssemos levados mais a sério pelo Maduro. Ou temidos quem sabe pela China e pela Rússia", afirmou.

Ele citou, na época, o tratado de não proliferação de armas nucleares, do qual o Brasil é signatário desde 1998.  "A gente sabe que, se o Brasil quiser atropelar essa convenção, tem uma série de sanções. É um tema muito complicado, mas eu acredito que um dia possa voltar ao debate aqui", disse


R7 e Correio do Povo