domingo, 13 de fevereiro de 2022

Chanceler alemão sobe tom e promete sanções "imediatas" à Rússia em caso de invasão

 Mesmo após telefonemas entre líderes ocidentais e Moscou, os esforços diplomáticos não conseguiram apaziguar as tensões


O chanceler alemão, Olaf Scholz, advertiu, neste domingo, que as sanções ocidentais contra a Rússia podem ter efeito "imediato", no caso de uma invasão à Ucrânia.

"No caso de uma agressão militar contra a Ucrânia, que poria sua soberania e sua integridade territorial em risco, isso levaria a sanções duras, que preparamos cuidadosamente e que poderemos aplicar imediatamente com nossos aliados na Europa e na OTAN", declarou Scholz, na véspera de sua viagem a Kiev e, no dia seguinte, terça-feira, a Moscou.

No sábado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, advertiu o líder russo Vladimir Putin que o governo americano está pronto para “todos os cenários”. Segundo o mandatário da Casa Branca, o impasse com a Ucrânia pode ser resolvido por meios diplomáticos ou de outras maneiras, sem especificar quais.

Em conversa por telefone, Biden também afirmou que os Estados Unidos “responderão decisivamente e imporão custos rápidos e severos à Rússia” em caso de invasão da Ucrânia, segundo a Casa Branca.

De acordo com informações da agência AFP, um funcionário de alto escalão do governo americano revelou que a conversa entre os presidentes não provocará “mudança fundamental” sobre as tensões na Ucrânia.


R7, AFP e Correio do Povo

Intensa atividade diplomática fracassa em reduzir tensão entre Rússia e Ucrânia

 Países temem que forças de país governado por Putin comece invasão



Os esforços diplomáticos entre Ocidente e Rússia sobre a crise na Ucrânia não funcionaram. No sábado, o Kremlin denunciou a "histeria" de Washington, enquanto o presidente americano, Joe Biden, ameaçou seu homólogo russo, Vladimir Putin, com "consequências severas e rápidas", se atacar o país vizinho.

Washington insistiu na sexta-feira no risco de uma invasão "iminente" da Ucrânia pela Rússia, que concentrou mais de 100 mil soldados perto da fronteira e acaba de iniciar manobras militares no Mar Negro e Belarus, encurralando o país.

Tal invasão teria consequências "rápidas e severas" para a Rússia, alertou Biden no sábado em um telefonema com Putin. "A histeria atingiu um pico", disse o conselheiro diplomático de Vladimir Putin, Yuri Ushakov, acrescentando que os dois presidentes concordaram em "continuar os contatos em todos os níveis".

Por sua vez, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, alertou após seu encontro com seu homólogo russo, Sergei Lavrov, que Moscou busca uma "provocação" como pretexto para iniciar a guerra. "Ninguém deve se surpreender se a Rússia desencadear uma provocação ou um incidente que utilizarão para justificar uma ação militar que planejaram o tempo todo", alertou Blinken.

Em uma reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron, Putin criticou "entregas em larga escala de armamento moderno" a Kiev, dizendo que estavam criando "condições para possíveis ações agressivas das forças ucranianas" no leste do país, onde o Kremlin apoia separatistas pró-Rússia há oito anos.

Manter a calma

A lista de países que pedem a saída de seus cidadãos da Ucrânia continua crescendo, incluindo Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Holanda, Canadá, Noruega, Austrália, Japão e Israel. A companhia aérea holandesa KLM suspendeu seus voos para a Ucrânia por tempo ilimitado.

Moscou também retirou alguns de seus funcionários diplomáticos do país, dizendo temer "provocações". Washington ordenou a saída da maior parte do pessoal da embaixada em Kiev. A ofensiva russa pode "começar a qualquer momento e sem aviso prévio", justificaram.

O Canadá e a Austrália transferiram temporariamente sua embaixada para Lviv, no oeste da Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a definir os comentários dos EUA como muito alarmistas. "Todas essas informações causam pânico e não nos ajudam", disse. Milhares de manifestantes protestaram em Kiev, dizendo que se recusavam a entrar em pânico, embora temessem o risco de uma invasão.

Submarino

Em outro sinal de escalada, a Rússia lançou neste sábado novas manobras navais no Mar Negro para a "defesa" da Crimeia, península anexada em 2014. O Ministério russo da Defesa destacou que sua Marinha tinha expulsado um submarino americano de suas águas no oceano Pacífico. "Não há verdade na versão russa de nossas operações em suas águas territoriais", retrucaram as forças armadas americanas.

O Ocidente descartou a possibilidade de envolver seus militares na guerra, mas planejou uma retaliação econômica devastadora. A Casa Branca delineou o cenário para a ofensiva russa com "ataques aéreos e mísseis" e um possível ataque à capital, Kiev. O chanceler alemão, Olaf Scholz, viaja para Kiev na segunda-feira e para Moscou na terça-feira.

AFP e Correio do Povo

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Ucrânia exige reunião em 48h com Rússia sobre atividade militar

 

Países-membros do Documento de Viena da OSCE também foram convocados para encontro que deve acontecer até terça-feira (15)



O governo da Ucrânia exigiu neste domingo (13) uma reunião nas próximas 48 horas com a Rússia e todos os países participantes do Documento de Viena da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), depois que Moscou ignorou o ultimato para responder em detalhes sobre suas atividades militares perto da fronteira com a Ucrânia.

"A Rússia não respondeu ao nosso pedido sob o Documento de Viena" sobre medidas destinadas a fomentar a confiança e segurança, apresentadas pela Ucrânia na sexta-feira passada, pelo que tinha até hoje, disse o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, em sua conta oficial no Twitter.

"Exigimos uma reunião com a Rússia e todos os Estados participantes no prazo de 48 horas para discutir o reforço e a redistribuição ao longo de nossa fronteira e da Crimeia temporariamente ocupada", afirmou.

Kuleba enfatizou que a Rússia deve honrar seus compromissos com a transparência militar para diminuir as tensões e melhorar a segurança para todos se quiser falar seriamente sobre segurança indivisível no espaço da OSCE.

A Ucrânia apelou na sexta-feira (11) ao Documento de Viena e exigiu que a Rússia forneça explicações detalhadas sobre as atividades militares perto da fronteira ucraniana, onde concentrou mais de 100 mil soldados, além de armamentos pesados.

A Rússia e Belarus também realizaram 20 manobras conjuntas em território bielorrusso, a poucos quilômetros de Kiev, até o próximo dia 20. Na última quinta-feira (10), os russos também iniciaram manobras navais no Mar Negro.

O Documento de Viena de 2011 sobre Medidas de Fortalecimento da Confiança e da Segurança é obrigatório e tem que ser cumprido por todos os membros da OSCE.

O chefe da diplomacia ucraniana lembrou que, segundo este documento, a Rússia "deve informar sobre as áreas exatas de sua atividade militar, anunciar as datas do fim das manobras" e outros dados como o número de unidades militares participantes, o tipo de armas e do equipamento militar utilizado.

As tensões entre Kiev e Moscou aumentaram desde novembro do ano passado, depois que a Rússia estacionou mais de 100 mil soldados perto da fronteira ucraniana, lançando sinais de alerta na Ucrânia e no Ocidente, que denunciaram os preparativos para uma invasão.

Em dezembro, a Rússia exigiu garantias de segurança obrigatórias dos EUA e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para impedir que a Aliança Atlântica se expandisse para o leste e implantasse armas ofensivas perto de suas fronteiras.

Moscou também escreveu recentemente uma carta a todos os países membros da OSCE pedindo que se posicionassem sobre o que entendem por segurança indivisível na Europa. Apesar de todos os esforços diplomáticos, uma desescalada não foi alcançada até agora.

A Rússia alega que tem o direito soberano de estacionar tropas em qualquer lugar de seu território e, por sua vez, denuncia o fornecimento maciço de armas à Ucrânia pelo Ocidente.


R7 

A chegada das águas no Nordeste é uma obra magnânima e no curto prazo o mundo todo vai perceber...

 Possibilitará que a região se desenvolva de forma perene, e não mais de um modo efêmero como antes, quando sobrevivia com carros-pipa.

https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/36601/a-chegada-das-aguas-no-nordeste-e-uma-obra-magnanima-e-no-curto-prazo-o-mundo-todo-vai-perceber?fbclid=IwAR2f71W65zN6Jw9znJ0Mw-MWw1NqwQ9BtDaDM-bbQVmTHlR1vg89lvhw8yM

Vagas de emprego em Porto Alegre - 13.02.2022

 

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Com os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes no comando, o Tribunal Superior Eleitoral terá perfil “linha dura” neste ano eleitoral

 


A posse do ministro Edson Fachin na presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no próximo dia 22, deverá reforçar a contraofensiva aos ataques do presidente Jair Bolsonaro à lisura das eleições. Magistrado da ala lavajatista do Supremo Tribunal Federal e conhecido pelo perfil rígido em matérias penais, Fachin terá mandato relâmpago: ficará no cargo até meados de agosto, quando passará o comando do TSE ao colega Alexandre de Moraes, relator de quatro inquéritos contra Bolsonaro, entre os quais o das fake news.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Fachin afirmou que os pontos norteadores de seu mandato serão “a defesa da democracia constitucional e da sociedade livre, justa e solidária, a integridade do processo eleitoral e a obediência às regras do jogo eleitoral”. “A democracia somente tem um seguro: a própria democracia”, declarou o ministro.

Na segunda-feira passada, o magistrado entregou a Bolsonaro, no Palácio do Planalto, um convite para a cerimônia de sua posse no TSE. Foi acompanhado de Moraes, de quem tem estado próximo, nos últimos meses. O gesto de cortesia foi entendido pelo presidente como uma forma de deixar claro quem manda, a partir de agora, no jogo eleitoral. A resposta de Bolsonaro veio quatro dias depois, quando voltou a insinuar que pode não aceitar o resultado da urna eletrônica.

Em dezembro, Fachin acertou com Moraes os rumos que a sua gestão deverá seguir para manter a estabilidade até a passagem de bastão. A dupla sempre foi vista como linha-dura pelo Planalto. Os ministros definiram juntos, por exemplo, o nome do ex-ministro da Defesa no governo Bolsonaro, general Fernando Azevedo e Silva, para controlar a Diretoria-Geral do TSE, órgão responsável pela gestão do orçamento do tribunal. A escolha teve o objetivo de evitar uma nova ofensiva bolsonarista contra as urnas eletrônicas durante as eleições, uma vez que um dos cargos estratégicos da Corte estará nas mãos de um militar.

O futuro presidente do TSE já foi alvo de ataques do chefe do Executivo. No fim do ano, Bolsonaro chamou Fachin de “trotskista e leninista” – como são definidos os seguidores das linhas políticas dos líderes comunistas Leon Trotsky e Vladimir Lenin – por ter votado a favor do marco temporal das demarcações de terras indígenas.

Os votos e decisões de Fachin no TSE prenunciam que o presidente não deve encontrar facilidade na Corte, caso venha a ser enquadrado em representações. No julgamento de cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, em outubro passado, o ministro votou para livrar os atuais ocupantes do Planalto das acusações de beneficiamento por disparos em massa de notícias falsas, mas garantiu que casos semelhantes nas eleições deste ano serão punidos com perda de mandato.

“Este Tribunal Superior Eleitoral cumprirá com a sua missão constitucional de administrar as eleições e de prevenir e inibir as tentativas de violar a normalidade e a legitimidade das eleições, por quaisquer meios empregados por candidatos ou terceiros”, disse.

Fachin está alinhado com Moraes nesse aspecto. Os ministros também se aproximam na avaliação de que é preciso atuar com rigidez nos casos de disparos em massa de notícias falsas e ataques às instituições democráticas, como os realizados pela militância bolsonarista nas redes sociais. “Se houver repetição do que foi feito em 2018, o registro será cassado e as pessoas que assim fizerem irão para a cadeia por atentar contra as instituições e a democracia no Brasil”, afirmou Moraes.

No julgamento que cassou o mandato do deputado estadual Fernando Francischini (PSL-PR), por divulgar notícias falsas contra as urnas eletrônicas, Fachin votou pela condenação do parlamentar, assinalando que o que estava em discussão era “mais do que o futuro de um mandato, mas o próprio futuro das eleições e da democracia”. Foi rígido também ao votar a favor da abertura de inquérito administrativo contra Bolsonaro por ataques ao sistema eletrônico de votação. O procedimento está em curso no TSE, sob o comando do corregedor-geral Mauro Campbell, e pode ser usado a qualquer momento para tornar o presidente inelegível, sem a necessidade de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Outro posicionamento de Fachin que enfureceu a militância digital bolsonarista foi a sugestão de que políticos deveriam ter o mandato cassado por abuso de poder religioso. Às vésperas da campanha de 2020, o ministro propôs que políticos e líderes religiosos que utilizassem a ascendência eclesiástica sobre algum grupo para influenciar na escolha de candidatos deveriam ser punidos, assim como os beneficiados pela indicação. A proposta foi rejeitada por 6 votos a 1. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Sul

Os três maiores bancos privados brasileiros lucraram 69 bilhões de reais no acumulado de 2021

 


Os três maiores bancos privados brasileiros lucraram R$ 69,4 bilhões em 2021, um aumento de 30% em relação a 2020. Com os resultados, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil viraram a página de um ano conturbado para o setor, ainda marcado pelos efeitos da pandemia, em que as provisões contra a inadimplência reduziram fortemente os lucros. O retrato do ano, porém, é diferente dos resultados trimestrais.

Exceto pelo Itaú, a maior parte da recuperação se deu nos dois primeiros trimestres do ano, com a retomada da economia brasileira. No segundo semestre, a atividade dos clientes dos bancos deu um salto com a vacinação contra a covid-19, mas a inflação começou a pesar e o Banco Central começou a elevar rapidamente os juros, o que fez a inadimplência subir e junto com ela, o custo de crédito. No mercado de capitais, as ofertas de ações pararam, fazendo as receitas com assessoria a negócios dos bancos caírem dois dígitos.

No quarto trimestre, o lucro do Itaú destoou dos rivais, e subiu 33% sobre o mesmo período de 2020. No Bradesco, houve desaceleração de 2,8%, e no Santander, de 2%.

Os três bancos expandiram seus gastos com provisões contra a inadimplência entre o terceiro e o quarto trimestres. O movimento tem sido atribuído pelos executivos do setor ao crescimento das carteiras de crédito, que traz consigo a necessidade de reforçar o colchão contra perdas.

“O custo de crédito vai crescer nominalmente porque a carteira vai crescer nominalmente”, disse o presidente do Itaú, Milton Maluhy. A estimativa dada pelo banco para o indicador aponta para um crescimento de até 43% deste custo, ante alta de até 12% da carteira de crédito – abaixo dos 18% da carteira total este ano.

Alerta

A inadimplência, porém, não deve dar um salto. “Esperamos uma deterioração da qualidade (de crédito) de forma gradual”, disse o diretor financeiro do Santander, Angel Santodomingo, durante a divulgação dos resultados do banco. O presidente do conselho, Sergio Rial, que deixou a presidência executiva na virada do ano, destacou que em 2022, a inadimplência deve ser mais próxima à de 2019, mas ainda sob controle. “Não é nada que nos preocupe, mas estamos prestando atenção”, afirmou.

O Bradesco, que fechou o ano com gastos de R$ 15 bilhões com provisões, espera gastar de R$ 15 bilhões a R$ 19 bilhões neste ano. É menos que em 2020, quando o banco separou R$ 25,7 bilhões contra a inadimplência, especialmente porque a instituição pretende deixar que as reservas que já possui sejam em parte consumidas. “Acho que (a cobertura) voltaria a níveis históricos, mas acho que neste ano a gente ainda fecha acima”, disse o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr.

Os bancos chegam ao ano com os amortecedores ainda reforçados contra essa esperada alta da inadimplência. Em dezembro, o Santander tinha R$ 2,20 para cobrir o rombo de cada R$ 1 em atraso. No Bradesco, o índice era ainda maior, e estava em R$ 2,61 para cada R$ 1. O Itaú tinha separados R$ 2,41. Um ano antes, porém, essa proteção era mais robusta: no Santander, estava em R$ 2,97; no Bradesco, em R$ 4,02; e no Itaú, chegava a R$ 3,20.

O Sul

Ministério da Economia quer atrelar redução do IPI a corte no tributo da gasolina

 


O Ministério da Economia quer atrelar a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), uma das principais demandas da indústria, ao tamanho da renúncia fiscal com a proposta que for aprovada para desonerar os combustíveis. Entre os integrantes da equipe econômica, o sentimento é de que, apesar de se tratar de medidas diferentes, o espaço fiscal, hoje limitado, é o mesmo. Assim, não há brecha para perder receita nas duas pontas.

O corte do IPI, na visão dos membros da pasta, abrange a economia como um todo, ao contrário da desoneração dos combustíveis que, no limite, pode não ter o efeito esperado, pois o preço de gasolina, diesel e etanol depende também de outros fatores, principalmente os externos.

Quanto maior for o rombo fiscal com eventual aprovação de uma das duas PECS, menor será o corte no imposto para a indústria. Hoje, há duas propostas: a “PEC Kamikaze” no Senado, com impacto fiscal estimado em R$ 100 bilhões, e a PEC dos Combustíveis, da Câmara, que pode chegar a uma renúncia de R$ 75 bilhões.

O governo estuda uma redução linear no IPI entre 15% e 30% em aceno à indústria em ano eleitoral. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o corte poderia chegar a 50%, mas depois chegou a falar em 25%. Agora, a equipe econômica já cogita ceder em apenas 10% no tributo, caso o Congresso aprove uma proposta com renúncia maior do que os R$ 17 bilhões estimados com a desoneração apenas do diesel.

A redução de 30% do IPI causaria um impacto de R$ 24 bilhões na arrecadação de tributos, o que também diminuiria o repasse do imposto aos Estados, já que metade da arrecadação do IPI vai para o caixa dos governadores.

Impacto

Para membros da equipe de Guedes, as duas propostas hoje em tramitação no Congresso Nacional fragilizam a situação fiscal. Mas, apesar da resistência de Guedes e dos técnicos, o presidente Jair Bolsonaro defendeu na última quintafeira, durante a live semanal, a aprovação da PEC dos Combustíveis com um impacto de R$ 50 bilhões nas receitas federais.

Na avaliação do economista Fabio Terra, professor da UFABC, as duas medidas têm caráter eleitoral e impactam as contas públicas, já que terão reflexos na perda de receita. Ele concorda com a equipe econômica, entretanto, em relação ao efeito restrito de cada uma delas. “Se os preços do petróleo continuarem subindo, o máximo que a PEC implicará é fazer com que os combustíveis subam menos.”

Já no caso da redução do IPI, ele avalia que, se a desoneração incidir de forma vertical sobre todos os bens, pode se ter um impacto mais concreto. “Embora isso dependa muito mais da renda real dos brasileiros, que está em queda.”

O Sul