domingo, 13 de fevereiro de 2022

Nova linha de crédito Caixa Tem liberará até R$ 3 mil até para negativados

 


Caixa deve lançar em breve um programa que pode ofertar até R$ 3 mil em empréstimo. A nova linha de crédito do Caixa Tem deve estar disponível no mês de fevereiro, e se destinará para em torno de 20 milhões de pessoas, inclusive negativados. Para isso, será necessário atender aos requisitos solicitados pela instituição.


Nova linha de crédito Caixa Tem liberará até R$ 3 mil até para negativados

Em suma, a estimativa é que, em breve, a Caixa disponibilize mais detalhes sobre a nova linha de crédito de forma oficial. Até o momento, o que se sabe é que ele deve ofertar até R$ 3 mil em empréstimo, inclusive para as pessoas negativadas.

A Caixa já tem várias linhas de crédito, sendo que uma ganha destaque: a oferta de R$ 100 mil para pessoas negativadas. Nessa modalidade, é importante que o cliente penhore um objeto para acessar o dinheiro.

Ademais, o aplicativo Caixa Tem está sendo um grande investimento do banco. É por meio dele que os beneficiários do Auxílio Brasil movimentam o dinheiro que ganham do Governo. Por conta disso, a expectativa é que a nova linha de crédito abranja e beneficie muitas pessoas.

Por fim, o aplicativo oferta diversos produtos e serviços. Tais como: Pix, transferências, pagamentos de boletos, pequenos empréstimos, cartão de débito virtual e muitos outros serviços. Ademais, eles facilitam a solução de vários problemas, bem como evitam que o cliente precise ir até a agência bancária para isso.


Seu Crédito Digital

Rio Grande do Sul registra redução em todos os indicadores criminais em janeiro

 


No primeiro mês de 2022, a queda da criminalidade no Rio Grande do Sul verificada ao longo dos últimos três anos se expressou de ponta a ponta nos indicadores monitorados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Todos os 22 índices divulgados mensalmente pela pasta – de homicídios e latrocínios aos crimes patrimoniais, além dos feminicídios e demais delitos de violência contra a mulher – encerraram janeiro em queda na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados, que consolidam no quarto ano da atual gestão a virada de página na Segurança Pública, foram apresentados nessa sexta-feira (11) pelo governador Eduardo Leite e pelo vice-governador e secretário da SSP, delegado Ranolfo Vieira Júnior, em ato público no centro de Esteio. A cidade da Região Metropolitana foi palco da divulgação por ter zerado em janeiro, pelo segundo ano seguido, os homicídios. Além disso, o município está desde setembro de 2017 sem latrocínios.

Homicídios 

Crime considerado em todo mundo como principal métrica da violência, os homicídios no Rio Grande do Sul mantiveram em janeiro a tendência de queda dos últimos anos. O número de vítimas passou de 152, no primeiro mês de 2021, para 135, uma retração de 11,2% e o menor total de 2006. Comparado ao pico da série histórica, em 2017, quando 348 pessoas foram assassinadas em janeiro no RS, a retração chega a 61,2%

Em Esteio, que já havia zerado o indicador em dezembro do ano passado, completou-se o segundo mês seguido sem assassinatos. É também o segundo janeiro em sequência sem mortes. Na apresentação dos indicadores nesta sexta-feira, autoridades locais destacaram uma série de operações preventivas e repressivas, a integração entre as forças de segurança e o reforço de efetivo e viaturas, a partir da priorização pelo RS Seguro, como principais fatores para a obtenção do resultado positivo.

Entre os 23 municípios priorizados pelo RS Seguro, além de Esteio, duas cidades do Litoral Norte acumulam períodos sem assassinatos. Janeiro é o terceiro mês consecutivo com o indicador de homicídios zerado em Capão da Canoa, o que também ocorre em Tramandaí desde dezembro.

Das 10 maiores quedas na comparação do primeiro mês deste ano e do anterior, metade ocorreu em municípios do bloco de foco territorial adotado pelo programa – 20 dos 23 encerraram janeiro com queda ou estabilidade nos homicídios.

Latrocínios 

A redução mais expressiva entre os crimes contra a vida no Estado ocorreu nos latrocínios. Enquanto o primeiro mês do ano passado havia registrado seis casos, houve apenas um em janeiro de 2022, uma queda de 83,3% e a menor marca desde que teve início a contabilização deste tipo de delito no Rio Grande do Sul, em 2002.

Comparado com o último ano antes da implantação do RS Seguro, com oito casos em 2018, o dado atual representa queda de 87,5%. No pior momento já vivenciado no Estado, em 2017, chegou a 25 o número de pessoas que perderam a vida em assaltos apenas no mês de janeiro.

Entre os fatores que contribuem para o resultado, as autoridades apontam a alta resolutividade desse tipo crime, com rápida identificação e prisão dos autores em mais de 80% dos casos, além do acompanhamento sistemático e detalhado de cada uma das ocorrências pela GESeg, que permite executar as ações de resposta dentro do Programa RS Seguro.

O caso único de janeiro foi registrado no dia 10, em Alegrete. O dono de um bar foi encontrado morto no estabelecimento, no bairro Cidade Alta. Segundo familiares, o veículo da vítima foi roubado da residência que fica ao lado do bar, o que torna o latrocínio a principal linha de investigação até o momento.

Feminicídios 

Crime que contrariou a tendência generalizada de redução nos delitos contra a vida no ano passado, os feminicídios voltaram a cair no Estado no início de 2022. O indicador, que em dezembro já havia ficado em estabilidade, registrou retração de 9,1% em janeiro, com uma vítima a menos na comparação com o mesmo mês de 2021, passando de 11 para 10 vítimas. Os outros quatro indicadores de violência contra a mulher acompanhados pela SSP também tiveram redução.

Apesar da queda, o patamar ainda alto de feminicídios em janeiro mantém em alerta as forças de segurança com a intensificação de operações e cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão para recolher armas e reprimir agressores.

Além dos feminicídios, também registraram queda em janeiro os delitos de ameaça, lesão corporal, tentativa de feminicídio e estupros, com a retração mais expressiva: 35,2%.

Crimes patrimoniais

Para além da queda generalizada, os indicadores de crimes patrimoniais divulgados mensalmente pela SSP alçaram outra marca em comum em janeiro: todos bateram seus recordes de redução, chegando ao menor patamar para o período desde o início de suas séries históricas de contabilização.

Nos roubos de veículos, o número de ocorrências em janeiro baixou de 549, no ano passado, para 390 neste ano, queda de 29%. Na comparação com 2018, último ano antes da implantação do RS Seguro, quando apenas no primeiro mês do ano 1.579 motoristas tiveram seus veículos levados por assaltantes no Estado, a marca atual representa retração de 75,3%.

Só Porto Alegre, que integra o bloco de cidades priorizadas pelo programa, respondeu por 23% da queda de roubos de veículo verificada no RS. O número de ocorrências do tipo em janeiro na Capital baixou de 198 no ano passado para 160 neste ano, retração de 19,2% e a menor marca da série histórica. Comparado com o último ano antes da atual gestão, quando houve 796 casos no mês em 2018, a diminuição chega a 79,9%.

Nos roubos a transporte coletivo, a queda no Estado foi semelhante. O número de casos em janeiro baixou de 126 em 2021 para 79, uma retração de 37,3%.

O Sul

Fogão 6 Bocas Esmaltec Branco 6Q - Acendimento Manual Bali

 


O fogão Bali da Esmaltec muito prático e resistente. É fabricado em aço inox, o que garante um produto com alta durabilidade. Possui 06 queimadores, 04 auxiliares e 02 semirrápidos, que proporcionam mais rapidez e são mais fáceis de limpar. Os botões são manipuláveis, facilitando bastante sua manutenção. Para garantir mais segurança e praticidade a sua família, esse modelo em branco tem sistema antiderramamento e conta com proteção térmica traseira.

Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/fogao-6-bocas-esmaltec-branco-6q-acendimento-manual-bali/p/012296601/ED/FG6B/?campaign_email_id=3384&utm_campaign=email_100222_qui&utm_medium=email&utm_source=magazinevoce&utm_content=produto-012296601

Vice-presidente da República Hamilton Mourão anuncia que vai disputar o Senado pelo Rio Grande do Sul

 


O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta sexta-feira (11) que decidiu disputar uma vaga ao Senado pelo Estado do Rio Grande do Sul nas eleições deste ano. Com a decisão, o general da reserva do Exército não estará na chapa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Mourão foi eleito como vice de Bolsonaro na eleição de 2018.

Ao longo de três anos de governo, a relação entre os dois foi marcada por críticas de Bolsonaro, que, entre outras discordâncias, considera que o vice fala demais nas entrevistas. O presidente chegou a dizer que Mourão “por vezes atrapalha”, mas “tem que aturar”. Por outro lado, Bolsonaro confiou a Mourão o comando do Conselho Nacional da Amazônia.

Bolsonaro ainda não definiu quem será o seu vice na campanha de reeleição. Um dos nomes cotados é o do atual ministro da Defesa, o também general Walter Braga Netto. Há uma articulação para que o presidente opte por um nome político, como a atual ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que está licenciada do mandato de deputada federal.

Mourão anunciou a decisão durante entrevista na chegada ao seu gabinete, em um dos anexos do Palácio do Planalto. O vice disse que comunicaria “brevemente” a posição.

Máscara gaúcha

Como ele estava com uma máscara, que ajuda a prevenir a contaminação por covid-19, com a bandeira do Rio Grande do Sul, foi indagado se isso era um indicativo de que concorreria ao Senado no Estado. “Lógico né”, respondeu.

Mourão, que se elegeu filiado ao PRTB, informou que avalia por qual partido vai disputar a eleição. O vice pretende apoiar um dos dois pré-candidatos ao governo gaúcho que atualmente estão na base de Bolsonaro – o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni (União Brasil), e o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS).

“PL do Veneno”

Mourão também afirmou aos jornalistas que considera “ok” e que não vê “grandes problemas” no projeto de lei que flexibiliza o controle e a aprovação de agrotóxicos no país.

A Câmara aprovou o projeto nesta semana com 301 votos a favor e 150 contrários. O texto já tinha sido aprovado pelo Senado, mas voltará à análise dos senadores porque foi alterado pela Câmara.

Apresentado em 2002, o projeto é alvo de críticas de ambientalistas, que apelidam o texto de “PL do Veneno” – a discussão se arrasta há quase 20 anos no Congresso. Já a bancada ruralista defende que as mudanças irão “modernizar” e dar “mais transparência” na aprovação das substâncias.

Questionado se a proposta poderá gerar novas críticas ao Brasil na questão ambiental, Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia, disse que concorda com o texto.

“Críticas sempre vão ocorrer, mas é uma legislação, está sendo discutida dentro do Congresso, passou na Câmara, vai para o Senado, ainda tem alguma coisa para ser debatida. Não vejo grandes problemas […] Está ok [o texto], para mim não é problema”, declarou o vice-presidente.

O Sul

Pela primeira vez em três anos, nenhuma praia ou balneário gaúcho fiscalizado pela Fepam está impróprio para o banho

 


Pela primeira vez em três anos, nenhum balneário ou praia do Rio Grande do Sul está impróprio para banho. A informação consta no nono boletim da edição 2021-2022 do projeto “Balneabilidade”, divulgado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) nesta sexta-feira (11) e cujo monitoramento abrange 90 locais em 42 municípios.

O Departamento de Qualidade Ambiental do órgão realiza esse tipo de ação para o veraneio todos os anos, desde 1979. Atualmente, a iniciativa integra o programa “RS Verão Total” (antiga “Operação Golfinho”) e tem divulgação sempre no último dia útil da semana, até 4 de março.

Além da informação disponibilizada no site do estado.rs.gov.br, são afixadas placas indicativas em cada um dos pontos de coleta e análise de material. Se a sinalização for “impróprio”, significa que a água está contaminada. Do contrário, é porque não há restrição (salvo em locais que apresentem outros problemas, como risco de afogamento).

Os veranistas também podem consultar a situação no aplicativo do Sistema de Balneabilidade, através do site procergs.com.br. Essa opção apresenta uma vantagem adicional: informações atualizadas em tempo real sobre previsão do tempo e condições do mar.

Foco em bactéria

A análise das condições bacteriológicas nas praias e balneários tem como parâmetro o índice de presença da bactéria “Escherichia coli”. O microrganismo habita o trato intestinal de humanos e outros animais de sangue quente. Sua presença em abundância na água representa um bom indicador de contaminação por fezes (lançadas por esgotos), havendo assim risco de doenças no local.


O Sul

Rússia pede que Bolsonaro faça 5 testes de covid antes de encontro com Vladimir Putin

 


O governo da Rússia pediu que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua comitiva se submetam a um rígido controle sanitário para se aproximar do presidente russo, Vladimir Putin, durante viagem oficial a Moscou, marcada para a semana que vem.

De acordo com as orientações enviadas pelo Kremlin ao governo brasileiro, Bolsonaro e os membros da comitiva que se aproximarão de Putin teriam que fazer exames até cinco exames do tipo PCR para detecção de covid.

Um deles seria feito entre três e quatro horas antes do encontro com o presidente russo. Procurados, nem o Itamaraty e nem o Palácio do Planalto responderam se Bolsonaro vai acatar o pedido.

A exigência de pelo menos cinco testes do tipo PCR para os membros da comitiva que irão se encontrar com Putin foi enviada pelo governo russo no início de fevereiro, quando as autoridades dos dois países acertavam os detalhes da visita.

Segundo as orientações russas, todas as pessoas da comitiva brasileira, inclusive os passageiros do avião que transportará Bolsonaro, deve apresentar três testes PCR negativos antes do embarque.

O primeiro deverá ser feito de quatro a cinco dias antes da chegada à Rússia. O segundo tem de ser feito com dois dias de antecedência e o terceiro na véspera da chegada a Moscou.

Além desses três, os integrantes da delegação brasileira que irão participar dos encontros com Putin foram orientados a realizar mais dois. Um deles seria realizado na chegada à Rússia e o último, entre três e quatro horas antes do encontro com o presidente russo.

A recomendação enviada pelo governo russo ao Itamaraty diz expressamente que a orientação dos exames também se aplica ao chefe da delegação, no caso, o presidente Bolsonaro.

Diferentemente de Bolsonaro, que já deu declarações indicando que não tem a intenção de se vacinar, Putin, segundo o governo russo, já está vacinado contra a covid.

A Rússia é um dos países mais afetados pela covid no mundo. De acordo com levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins, é o quarto país em número de mortes causados pela doença, com 331,1 mil mortos e mais de 13 milhões de casos confirmados. Em número de mortos, o país só está atrás da Índia (507 mil), Brasil (636 mil) e Estados Unidos (915 mil).​

A preocupação dos russos com a possibilidade de contaminação de Putin não é exclusiva em relação aos brasileiros e protocolos semelhantes foram adotados nas visitas de outros chefes de Estado ao país recentemente.

Nessa sexta (11), por exemplo, o governo russo confirmou que o presidente francês, Emmanuel Macron, se recusou a ser submetido a exames de covid realizados por profissionais russos exigidos pelo País durante sua visita ao país, nesta semana. Macron se encontrou com Putin na terça-feira (8), em Moscou, para discutir a crise na fronteira entre a Rússia a Ucrânia.

De acordo com a BBC, uma fonte afirmou que o protocolo sanitário exigido pelos russos foi considerado “inaceitável” pelos franceses. Os dois foram fotografados nas pontas de uma mesa de aproximadamente quatro metros de comprimento.

Visita

De acordo com o Itamaraty, Bolsonaro embarca nesta segunda-feira (14) para sua visita oficial à Rússia. A sua chegada está prevista para o dia seguinte e o encontro com o presidente russo está marcado para quarta (16).

A previsão é de que Putin e o presidente brasileiro se encontrem em duas ocasiões nesse mesmo dia. A primeira será um encontro em que os dois terão uma conversa com o auxílio de intérpretes. A segunda será um almoço com a presença de outros membros da delegação.

Após a visita a Putin, Bolsonaro deverá ir à Hungria, onde está previsto um encontro com o primeiro-ministro Viktor Orbán, na quinta (17).

A visita de Bolsonaro a Putin acontece em meio ao aumento das tensões na fronteira da Rússia com a Ucrânia. Nos últimos meses, o exército russo deslocou milhares de soldados para a região.

O Sul

Cadeira Gamer Reclinável Preta e Vermelha - GAM-VE1 AC Comercial

 


Se você gosta de passar horas em frente ao computador jogando, sabe que é necessário ter uma cadeira de qualidade e que também seja adequada para esses momentos de lazer, não é mesmo? Pensando nisso, a empresa traz a cadeira gamer GAM-VE1, nas cores preta e vermelho. Ela é reclinável, giratória e possui regulagem de altura. Seus pés contam com 5 rodízios silenciosos, que não arranham o chão, braços macios e ergonômicos com regulagem em 2 dimensões. Sua estrutura reforçada em aço, revestimento em poliuretano e assento acolchoado trazem alta durabilidade ao produto, suportando até os movimentos mais energéticos do jogador. Acompanha 2 almofadas removíveis, para cabeça e lombar, chave para montagem e manual de instruções.

Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/cadeira-gamer-reclinavel-preta-e-vermelha-gam-ve1-ac-comercial/p/226914100/MO/MECG/

Presidente do Banco Central projeta pico de inflação entre abril e maio

 


O Banco Central estima que haverá um pico de inflação entre abril e maio, e não mais entre dezembro e janeiro, afirmou o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, em evento promovido pela Esfera Brasil, em São Paulo, nesta sexta-feira.

“A gente imagina (o pico de inflação) alguma coisa entre abril e maio e depois uma queda um pouco mais rápida da inflação”, afirmou.

Essa mudança da projeção do pico de inflação foi motivada pela alta do preço do petróleo e a quebra de safra no sul do país: “Tinha uma percepção que a gente ia ver o pico de inflação em dezembro janeiro. Aí a gente viu uma quebra de safra, que não é pouco relevante. A gente estava vendo o petróleo indo para 60 (dólares), mas ele voltou (a subir) e está acima de 90 (dólares). Isso gerou uma quebra de percepção em relação ao que era o pico”.

A avaliação do BC é de que a inflação no país está persistente. É por isso que a autoridade monetária vem promovendo a elevação de juros. Atualmente, a Selic está em 10,75%, mas o mercado já aposta que pode fechar 2022 acima de 12%, o que foi reforçado após a divulgação, nesta semana, da ata da última reunião do Copom.

Ao comentar sobre o comportamento da inflação em outros países, como os Estados Unidos e nações emergentes, Campos Neto destacou que o BC saiu na frente ao elevar a taxa de juros, e que agora precisam monitorar a situação tanto do ciclo inflacionário em outros países como a dinâmica das taxas de juros.

“A gente entendia que ia ter um elemento mais persistente (de inflação) e saímos na frente. É verdade que a memória inflacionária no Brasil faz também com que a função de reação do Banco Central seja um pouco diferente, mas a gente acha que estamos mais acelerados no ciclo. Vai depender muito agora de como isso se comporta no mundo desenvolvido, principalmente Estados Unidos.”

No final de janeiro, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) já sinalizou que deve elevar a taxa de juros do país na reunião marcada para março.

Juros

Para o presidente do BC, o Brasil está na frente no processo de aperto monetário em relação à maioria dos países, que estão com juros ainda abaixo do nível neutro (que não segura a inflação). “O Brasil saiu na frente na alta de juros. Vamos usar todas as nossas ferramentas para trazer a inflação para a meta”, assegurou.

Em referência à proposta de emenda à Constituição para desonerar os tributos federais sobre os combustíveis, o presidente do BC disse que medidas que diminuem os preços no curto prazo são insuficientes para segurar a inflação e podem resultar em aumentos futuros de juros. “Deixamos bem claro que medidas fiscais de curto prazo não têm efeito estrutural sobre a inflação. Essas medidas não geram otimização no ciclo de política monetária”, advertiu.

O Sul

Prévia do PIB aponta crescimento de 4,5% na economia brasileira em 2021, diz o Banco Central

 


O Banco Central informou nesta sexta-feira (11) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) da instituição, considerado uma “prévia” do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), indica que a economia brasileira registrou crescimento 4,5% em 2021.

O resultado oficial do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, será divulgado somente em 4 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Se o PIB confirmar o IBC-BR, mostrará recuperação da economia brasileira após o forte tombo de 4,1% registrado em 2020 causado pela pandemia de covid. A queda em 2020 representou a maior contração desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1996.

O mercado, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, estima uma alta de 4,5% para a economia brasileira em 2021.

O Ministério da Economia estima uma expansão de 5,1% para a economia no ano passado.

Apesar do crescimento em 2021, a economia tem sido freada, nos últimos meses pelo aumento da inflação, que ultrapassou a barreira dos 10% no ano passado pela primeira vez desde 2015, e pela alta da taxa básica de juros, que atingiu 10,75% ao ano em fevereiro — o maior patamar em quatro anos e meio.

De acordo com o IBC-Br, em dezembro de 2021, a economia teve expansão de 0,33%. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes.

Já no último trimestre de 2021, o indicador ficou estagnado, ao fechar em 0,01%, indicando que a economia brasileira desacelerou no segundo semestre do ano passado.

Os números oficiais do IBGE comprovam a desaceleração. No terceiro trimestre, o PIB veio negativo e trouxe de volta a chamada recessão técnica, que se caracteriza por dois trimestre seguidos de retração. Na prática, isso serve como um sinal de alerta, uma indicação de que algo não vai bem.

Desaceleração em 2022

No fim do ano passado, por meio do relatório de inflação, o BC estimou uma alta de 1% para o PIB neste ano, com desaceleração da atividade por conta de “surpresas negativas” em dados recentemente divulgados e pelo aumento do chamado “risco fiscal”, ou seja, de incertezas sobre gastos públicos em um ano eleitoral.

Para o mercado financeiro, o crescimento deste ano será menor ainda. A expectativa dos analistas dos bancos, em pesquisa feita na semana passada com mais de 100 instituições financeiras, é de um crescimento de 0,30% para o PIB em 2022.

Além do aumento da taxa básica de juros, e seu impacto nas taxas do mercado financeiro, que tiveram, em 2021, a maior alta em cinco anos, o BC citou, também, a perspectiva de que limitações na disponibilidade de insumos em determinadas cadeias produtivas perdurem por mais tempo do que se esperava anteriormente.

Os resultados do IBC-Br são considerados uma “prévia do PIB”. Porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do Produto Interno Bruto.

O cálculo dos dois é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

Atualmente, a taxa Selic está em 10,75% ao ano, no maior patamar em quatro anos e meio, e o Banco Central indicou, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve elevar novamente o juro, embora em menor intensidade, em meados de março.

O Sul

Brasil atingiu recorde de endividados em 2021

 


A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada pela CNC (Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo), mostrou que o endividamento médio em 2021 atingiu 70,9% das famílias brasileiras, tendo o mês de dezembro atingido um patamar histórico para os meses consecutivos, alcançando 76,3% das famílias. O percentual foi o maior registrado nos últimos 11 anos. Segundo a CNC, as famílias recorreram mais ao crédito para conseguir sustentar o consumo.

O aumento da inflação, que acumulou alta de 10,38% nos últimos 12 meses e culminou com aumento geral de preços, combinada com a elevação da taxa básica de juros e a queda da renda das famílias, que em novembro atingiu um nível de redução não verificado desde que o índice começou a ser analisado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2012, são alguns dos fatores que podem explicar o aumento de endividados.

Para fugir da armadilha do endividamento, ainda que em um cenário desfavorável, a melhor saída é o planejamento, colocando na ponta do lápis os rendimentos e gastos de todos os membros da família. Também é aconselhável que as famílias a invistam tempo na pesquisa de preços, especialmente das compras recorrentes, como itens da cesta básica, e estar atento às notícias sobre a situação econômica do país antes de tomar decisões de compra.

Cortes no orçamento

No ano passado, mais de 80% dos brasileiros precisaram fazer cortes no orçamento. Levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, em parceria com o SPB Brasil e Offer Wise Pesquisas, divulgado em 26 de janeiro passado, mostrou que, em 2021, 83% dos brasileiros tiveram que adaptar o orçamento, promovendo cortes e mudanças nos gastos.

O aperto financeiro vivenciado em 2021, o que pode explicar o recorde de endividamento verificado pela CNC, pode ser medido pelo percentual de brasileiros que disseram ter precisado redirecionar o dinheiro para pagamento de contas do dia a dia (59%) e pagar contas em atraso (35%). Somente 25% dos entrevistados disseram ter conseguido economizar ou guardar dinheiro. Ainda entre os que realizaram cortes no orçamento, 55% reduziram refeições fora de casa ou cortaram delivery, 48% reduziram itens supérfluos de supermercado e 44% cortaram a compra de vestuários, calçados e acessórios.

O cenário evidenciado no levantamento mostrou que 51% dos entrevistados disseram acreditar que as condições da economia no ano passado pioraram em relação a 2020, primeiro ano da pandemia. Pelo menos quatro em cada 10 brasileiros (43%) avaliaram que a própria condição financeira piorou em 2021. Em 2019, antes da pandemia, o percentual dos que avaliaram sua situação como pior que no ano anterior era de 26%.

O Sul