domingo, 13 de fevereiro de 2022

Caravanas contra restrições anticovid chegam a Paris, sem firmar bloqueios

 Autoridades de segurança trabalharam para evitar piquetes de caminhões e veículos



As caravanas contra as restrições anticovid, inspiradas nas canadenses, chegaram a Paris neste sábado (12), sem realizar seu objetivo de bloquear a capital francesa, após alguns enfrentamentos com a polícia, que dispersou com gás lacrimogêneo um grupo que ocupava a avenida Champs Elysées.

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, informou em um tuíte que as autoridades multaram 337 pessoas e detiveram 54. Entre eles estava Jérôme Rodrigues, um dos rostos conhecidos dos "coletes amarelos", o movimento desencadeado pelo aumento nos preços dos combustíveis na França entre 2018 e 2019.

A mobilização deste sábado, proibida pelas autoridades, reuniu críticos da gestão que o presidente Emmanuel Macron faz da pandemia e "coletes amarelos". A ideia de ir a Paris se inspirou no chamado "Comboio da Liberdade", que paralisa a capital do Canadá, Ottawa.

Milhares de pessoas, procedentes de todas as regiões da França, vindas de carro, caravanas e caminhonetes, passaram a noite acampadas perto da capital. Por volta das 14h locais (10h de Brasília), uma centena de veículos conseguiu chegar à Champs Elysées, onde passageiros e pedestres agitavam bandeiras aos gritos de "liberdade!".

A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. As forças de segurança retiraram os pedestres que cercavam o Arco do Triunfo e foram encurralando os manifestantes nos jardins do extremo oposto da avenida.

O tráfego foi restabelecido gradativamente na avenida, mas confrontos esporádicos continuavam sendo registrados à tarde.

AFP e Correio do Povo

Bento Gonçalves (RS) realiza edição especial do Vinho Encanado na Via Del Vino

 Novidade dessa edição é a oferta, gratuita, de suco de uva

Bento Gonçalves realiza nos dias 18,19 e 20 de fevereiro programação especial do Vinho Encanado na Via Del Vino, no centro da cidade. Sua realização ocorre de forma integrada à agenda do ‘Bento em Vindima’, promoção da Prefeitura de Bento Gonçalves. É como um presente de antecipação às celebrações da Fenavinho que ocorre de 9 a 19 de junho de 2022.

O Vinho Encanado, emblemática atração que surgiu junto com a Fenavinho em 1967 e desde então está presente em todas as edições da festa, foi um marco por catapultar a fama do evento Brasil afora e por democratizar o vinho e fazer dele o símbolo do município de Bento Gonçalves, na Serra gaúcha.

Na primeira edição da Fenavinho, o vinho que jorrava pelas ruas era distribuído gratuitamente aos visitantes. Com o passar dos anos, a prática passou a ser cobrada dos turistas, sempre com a oferta a preços populares da bebida.

No Vinho Encanado, a bebida fica armazenada em pipas que são levadas até a Casa del Vino Moysés Michelon, localizada na Via del Vino. Cada recipiente é ligado a um encanamento feito de aço inoxidável, dotado de sistema de refrigeração. Assim que a torneira é aberta, uma bomba puxa o líquido e serve as taças com vinho branco ou vinho tinto.

Uma novidade dessa edição é a oferta, gratuita, de suco de uva. Também será possível apreciar a gastronomia típica, comercializadas no local e conhecer peças artesanais localmente fabricadas.

A programação dos três dias do evento contará também com shows musicais e desfile alegórico ‘O Mundo do Vinho’. Outra etapa da programação do Vinho Encanado está prevista para ocorrer em maio.


Correio do Povo


Abel destaca equilíbrio na final do Mundial: "Igualamos com jogo coletivo"

La Vie Est Belle Lancôme - Perfume Feminino - Eau de Parfum

 


Lancôme apresenta um novo caminho em um mundo repleto de regras e padrões: La Vie Est Belle - um perfume de alma e luz. La Vie Est Belle é um convite: escreva a sua própria história, encontre o seu caminho, faça a felicidade à sua maneira e sua vida se tornará muito mais bonita. E se a felicidade pudesse ser capturada em um frasco? Frasco: O frasco do perfume foi pensado para traduzir a mulher livre e feliz. Ele consiste na realização de um projeto inciado em 1949 por Armand Petitjean , fundador de Lancôme , e é um "sorriso de cristal". Reinterpretado em uma estética contemporânea. Levou mais de um ano para alcançar o impossível e enquadrar o círculo: criando uma impressão arredondada do sorriso no coração do quadrado de cristal. O toque final de refinamento: uma fita perolada cinza de organza amarrada em seu pescoço, formando asas gêmeas de liberdade. La Vie Est Belle está disponível em 3 tamanhos. Fragrância: Pela primeira vez, Anne Flipo, Olivier Polge e Ropion Dominique - três dos maiores perfumistas franceses - uniram seus talentos para compor uma fragrância excepcional cujo diferencial está na simplicidade. Afinal, menos é mais. Depois de 5.521 combinações, eles formularam um perfume com apenas 63 ingredientes, sendo quase metade deles de origem natural.

Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/p/la-vie-est-belle-lancome-perfume-feminino-eau-de-parfum/536798600/?utm_source=magazinevoce&utm_medium=email&utm_campaign=email_080222_ter_beleza&utm_content=link-do-produto&campaign_email_id=3383 

Orizicultura discute seus rumos

 Abertura da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas ocorre em cenário de preocupação com as consequências da estiagem e com altos custos do cultivo. Em meio a isso, aponta soluções como rotação e integração com outras culturas


A cultura orizícola do Estado irá discutir seus rumos durante a 32ª Abertura da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, entre os dias 16 e 18 deste mês, na Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão. Palestras e vitrines tecnológicas apontarão para as novidades no plantio, manejo e cultivares, rotação de culturas, mercados e comercialização. Ao mesmo tempo, a colheita estará começando nas lavouras cultivadas no Estado.

Neste ano, o contexto de estiagem preocupa os orizicultores, mesmo que o cultivo seja feito em área irrigada. Maior produtor do grão no Brasil, o Rio Grande do Sul deve sofrer alguma perda em suas plantações, espalhadas por 950 mil hectares nesta safra 2021/2022. O percentual, no entanto, ainda não está mensurado, admite o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho. 

O dirigente calcula que a estiagem tenha atingido de 10% a 20% da área plantada no Rio Grande do Sul, em regiões onde houve dificuldade para a irrigação. Segundo Velho, essas áreas tiveram de ser abandonadas pelo agricultor e não entrarão na conta final da produção. Mesmo assim, o clima seco deve causar danos generalizados ao arroz, mas em escala menor do que em culturas como a soja e o milho. “A expectativa é de um impacto de cerca de 500 quilos na produtividade por hectare, sobre os 9 mil quilos por hectare colhidos no ano passado”, estima o presidente da Federarroz.

 Demonstrações em lavouras experimentais estão entre as atrações do evento. Foto: Fagner Almeida / Divulgação / CP

Velho destaca, porém, que há outros questionamentos que serão debatidos por produtores e entidades durante o evento em Capão do Leão, como custos e preços. Ele lembra que no último ano houve severa redução do preço pago ao produtor de arroz – de cerca de R$ 90,00 o saco no início de fevereiro de 2021 para R$ 67,00 no mesmo período deste ano, conforme o Cepea/Esalq/USP. Ao mesmo tempo, os custos de produção do setor dispararam, o que vai exigir estratégia do agricultor no próximo ciclo. “Hoje, em torno de 50% dos orizicultores não são mais dependentes do arroz, têm seus cultivos integrados à soja e à pecuária, o que facilita as decisões”, observa. “Ele não precisa vender abaixo de seu custo de plantio, já que há demanda e mercado, e tem outras fontes de rendimento.”

A questão dos custos de produção da lavoura será tema de painel no dia 17 de fevereiro. Um dos participantes é o diretor comercial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), João Batista Camargo Gomes, que considera a futura safra 2022/2023 como uma incógnita no que diz respeito aos custos. “Nesta (safra 2021/2022), o produtor conseguiu comprar os insumos em um período adequado, com preços mais compatíveis com a realidade”, constata Gomes. “Em relação à próxima safra temos um problema instalado, pois além dos custos não terem baixado ainda, não sabemos o que vai acontecer.” Ainda no dia 17, a integração lavoura e pecuária será abordada no painel “Pecuária como aliada na melhor eficiência do sistema produtivo”, com a presença dos proprietários da Wolf Agricultura e Pecuária, de Dom Pedrito, Frederico Wolf, e da proprietária do Grupo Pitangueira, de Itaqui, Clarissa Lopes Peixoto.

A sustentabilidade ambiental da lavoura de arroz também vai estar em pauta, em painel no dia 18, que terá a participação do coordenador da Comissão de Meio Ambiente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Domingos Antônio Velho Lopes. Ele afirma que pretende repassar aos arrozeiros as orientações da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima de 2021 (COP26). Lopes recorda que a conferência colocou a atividade agrossilvipastoril como parte da solução dos efeitos dos gases de carbono e que a ideia é informar o produtor rural disso. Além de 40 vitrines tecnológicas, a Abertura da Colheita prevê a presença de 90 expositores, 17 delegações estrangeiras, 7 mil visitantes presenciais e mais 3 mil participantes on-line.


Correio do Povo


Gabriel Casagrande e Gabriel Robe largam na frente em 1ª etapa da Stock Car

Azeite de oliva do RS terá selo de qualidade

 Lotes de cada safra devem ser submetidos a análises do Grupo Avaliador do Programa Produtos Premium para receber o reconhecimento, que poderá ser estampado no rótulo da cada marca como informação ao comprador


A qualidade dos azeites de oliva extravirgem produzidos em solo gaúcho será reconhecida por um selo atribuído pelo Programa Produtos Premium, coordenado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia em conjunto com as secretarias da Agricultura, do Meio Ambiente e Infraestrutura, do Desenvolvimento Econômico e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).

O regulamento para os produtores de azeite de oliva se habilitarem a exibir a distinção no rótulo foi publicado em 13 de janeiro. O lançamento do selo deve ocorrer ainda no primeiro trimestre de 2022. A área da olivicultura é a segunda a se habilitar ao reconhecimento. Antes, em 4 de janeiro, foi publicado o regulamento da Carne Premium Gaúcha.

Lançado em setembro de 2020, o Programa Produtos Premium busca valorizar e incentivar produtos de qualidade elaborados no Rio Grande do Sul. “Essa certificação tem a ver com qualidade e existe para mostrar que todas as etapas de produção ocorrem no Estado”, explica Jonathan Vaz Martins Silva, da equipe do Programa Produtos Premium. Segundo ele, a certificação analisa a qualidade sensorial do produto e é mais exigente que as normas nacionais quanto às suas características físico-químicas.

Para adquirir a certificação, o produtor deve ler o regulamento, preencher dois anexos e apresentar a documentação solicitada ao Grupo Avaliador das demandas. Se aprovado, ele vai receber um selo a ser colocado na embalagem do azeite. O processo vale apenas para a safra vigente, sendo necessário repeti-lo a cada ano. O selo Produtos Premium não tem as mesmas características das Indicações Geográficas, certificações nacionais que indicam, entre outros itens, o lugar de procedência de determinados produtos. Entre as diferenças do selo regional estão a necessidade de comprovar a qualidade a cada colheita e a concessão anual, mais rápida. 

Demanda do setor

A certificação para o azeite de oliva surgiu a partir de uma demanda dos próprios produtores, que procuraram a equipe do programa Produtos Premium em 2020. De acordo com Jonathan Vaz Martins Silva, o setor buscava proteger sua produção e manter a qualidade alta do azeite, além de evitar sua comercialização irregular, já que dados do Ministério da Agricultura indicam que trata-se de um produto que está entre os mais fraudados do Brasil. Assim, representados pelo Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), os produtores buscavam um modo de identificar qual azeitona havia sido plantada e se ela havia passado pelas etapas de extração do óleo e envasamento em solo gaúcho. 

A partir daí, a demanda foi encaminhada ao Comitê Gestor do programa Produtos Premium, que aprovou a constituição de um Grupo de Trabalho em 27 de julho de 2021. Este construiu um regulamento, que tem como princípios a origem e exigências de qualidades, em especial as físico-químicas e sensoriais do azeite de oliva.

Olivicultura estadual

Um dos eventos que marcou o início do trabalho do programa Produtos Premium com a olivicultura foi o “Novos Caminhos do Azeite de Oliva Extravirgem no Rio Grande do Sul”, ocorrido em setembro do ano passado, na programação on-line da Expointer. Na ocasião, o presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, lembrou que Rio Grande do Sul é responsável por 70% da produção nacional de oliva e o crescimento dessa cultura no país foi expressivo. De acordo com Fernandes, agora os produtores começam a ter retorno sobre o investimento que fizeram. 

O presidente do Ibraoliva também destaca que o Brasil tem mais de 200 premiações em todo o mundo, pela qualidade de seu azeite de oliva. “A responsabilidade é grande porque o crescimento deve ser grande também”, comenta. Segundo o dirigente, há mais de 1 milhão de hectares propícios para a olivicultura.

“Não tenho dúvidas que o azeite daqui é páreo para qualquer azeite europeu”, ressalta o agrônomo Emanuel de Costa, diretor de Produção e Transformação e sócio da Azeite Sabiá, empresa que está preparando sua primeira planta de produção no Rio Grande do Sul. “Temos boas máquinas e especialistas que nos acompanham anualmente”, prossegue. “Sem sombra de dúvidas, (a olivicultura) está consolidada e agora temos que ter produção constante todo ano, esse é o desafio.”

 Óleo elaborado com azeitonas cultivadas no Estado já conquistou centenas de prêmios internacionais e chega mais fresco e com mais propriedades antioxidantes ao consumidor. Foto: Fernando Dias / Seapdr / Divulgação / CP

Para Costa, a certificação do Produtos Premium é importante para desenvolver o gosto dos brasileiros pelo azeite de oliva local. “Esse cultivo é muito recente no país; as pessoas estão começando a apreciar (o produto)”, comenta. O diretor lembra que ainda são raros os painéis sensoriais (grupos de pessoas que, dentro de determinados critérios, avaliam o azeite) aptos a qualificar o óleo de oliva. Como esta análise é indispensável para a atribuição do selo, o Ibraoliva está montando um painel de avaliação com especialistas e convidados. 

A avaliação sensorial é importante para uma classificação precisa do azeite extravirgem, aquele feito somente de azeitonas prensadas a frio, com características químicas e sensoriais distintas. Segundo Costa, para que isso seja determinado, além de avaliação química da acidez do azeite, é preciso que seja detectado, por exemplo, que não há ranço, cheiro de metal, borra ou fermentações.

Safra é promissora e será aberta em 4 de março

Colheita já está em andamento, mas abertura oficial ocorre no início do próximo mês em Viamão, em cerimônia que mostrará aos visitantes todo o processo de elaboração do produto, com degustação ao final

A 10ª edição da Abertura Oficial da Colheita da Oliva ocorre no dia 4 de março na Estância das Oliveiras, em Viamão, com início das atividades às 8h30. Depois de uma versão restrita por causa da pandemia da Covid-19 em 2021, o evento de 2022 traz uma programação especial com espaços para expositores de azeites, mudas, máquinas e equipamentos para um público de convidados e outros que manifestarem interesse em participar diretamente ao Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), pelo e-mail ibraoliva@ibraoliva.com.br. 

A organização é do Ibraoliva, com apoio do Governo do Estado, Prefeitura de Viamão, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Quem estiver no local vai poder observar o ato simbólico de colheita de olivas, acompanhar a produção do azeite em um lagar (local onde se separa a parte líquida da parte sólida da fruta) e, por fim, degustar o óleo. A Estância das Oliveiras, segundo o sócio diretor Rafael Sittoni Goelzer, é projetada para que haja interação entre o público e a olivicultura. “O nosso lagar é pedagógico”, define, explicando que as instalações permitem que os visitantes possam ver todo o “passo a passo” da produção do azeite. 

De acordo com Goelzer, o evento ajuda a promover o olivoturismo, proporcionando ao público uma maior educação de paladar. “Isso foi feito com o vinho e a cerveja há anos atrás, agora está acontecendo com o café, chocolate e com o azeite de oliva”, exemplifica. “A gente não tinha um azeite fresco e de fácil acesso”, lembra, referindo-se ao tempo anterior ao desenvolvimento da olivicultura no Estado. Como, neste caso, o produto jovem é melhor, Goelzer destaca que o azeite gaúcho tem mais qualidade e acredita que vai ganhar cada vez mais espaço à medida que o consumidor perceber isso. 

O presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, diz que as expectativas para a Abertura da Colheita são as melhores possíveis. “Estamos trazendo (o evento) para a Região Metropolitana (de Porto Alegre), fato inédito, para estar mais próximo do público”, ressalta, citando ainda que isso vai atrair os produtores de municípios próximos. 

 Intempéries que prejudicam cultivo de grãos do Estado desde novembro ocorreram depois da fase crítica das oliveiras, que foi em setembro, e, por isso, produtores se mostram animados com os resultados do ciclo. Foto: Estância das Oliveiras / Divulgação / CP

Segundo Fernandes, a colheita não foi afetada pela estiagem, pois problemas como a falta de chuva ou precipitações demasiadas podem prejudicar as oliveiras apenas em determinados períodos do ano. “Nós tivemos uma vantagem porque o nosso problema seria em setembro. Como os frutos já estavam formados, não tivemos prejuízo”, afirma Fernandes, que também relata uma expectativa de quebra de recordes para este ano, quando o volume de litros de azeite elaborados no Estado deve superar os 202 mil de 2021, por conta da entrada de mais pomares em produção.

Quanto à qualidade das olivas, Fernandes afirma que será alta. “Nós aqui da produção brasileira temos um controle muito grande, desde a escolha da muda até a industrialização”, garante. Segundo o presidente do Ibraoliva, o azeite brasileiro, que tem cerca de 70% de seu volume produzido no Rio Grande do Sul, é mais fresco e tem mais qualidade que os azeites importados. “O mercado já entende essa qualidade especial do nosso azeite”, diz, convicto de que a produção nacional será absorvida, uma vez que equivale a menos de 0,5% do consumo do Brasil, que é o segundo maior importador de azeite de oliva do mundo.

Na Estância das Oliveiras, a colheita teve início no dia 12 de fevereiro e vai até o final de março. No local, existem 30 variedades diferentes de azeitonas. “No ano passado tivemos altíssima qualidade, mas pouca quantidade. Neste ano vamos ter alta quantidade e qualidade”, afirma o sócio diretor, Rafael Goelzer. A Estância das Oliveiras colheu 20 toneladas de oliva no ano passado e tem a expectativa de colher entre 25 e 27 toneladas em 2022. “Nesta safra tivemos a maior floração de todos os tempos”, observa Goelzer, ao contar que na safra do ano passado houve chuvas e ventos fortes na época da floração, o que prejudicou a colheita. Além disso, neste ano há mais oliveiras maduras o suficiente para dar frutos. 

Nos últimos anos, o cultivo de oliveiras no Rio Grande do Sul cresceu rapidamente, passando de 80 hectares em 2005 para aproximadamente 10 mil hectares em 2021. A expectativa do setor é de atingir 13 mil hectares nos próximos três anos. “Os gaúchos unem um trabalho de qualidade com o compartilhamento de experiência com os turistas. Unem a técnica de mais alto nível com a possibilidade de mostrar para as pessoas a produção real”, afirma o sócio diretor da Estância das Oliveiras.


Correio do Povo


Guarany luta, mas sofre gol do São Luiz e volta a empatar em Bagé

Homem morre após ser baleado em briga de torcedores do Palmeiras

 Vítima de 35 anos não resistiu, responsável pelo disparo foi preso

Terminou em tragédia a derrota do Palmeiras na final do Mundial de Clubes, para o Chelsea. Um homem foi baleado neste sábado, próximo ao Allianz Parque, em São Paulo e, algumas horas depois, a morte foi confirmada.

Torcedores do Alviverde brigaram entre si. Vários grupos diferentes se enfrentaram e a confusão se agravou quando um homem foi baleado na rua Palestra Itália. A vítima, de 35 anos, foi socorrida com um ferimento no abdômen, e encaminhada ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu.

Segundo informações do Capitão Bonifácio, porta-voz da PM, o atirador, identificado como um agente de escolta e vigilancia penitenciaria da SAP, foi preso. O 23º Distrito Policial (Perdizes) é responsável pela área, mas, devido ao esquema de plantão, o preso foi encaminhado ao 91ºDP (Ceasa).

Em outra confusão, dois torcedores foram esfaqueados. Um deles, inclusive, era companheiro do que esfaqueou. Ele iria segurar a vítima e levou uma facada no braço. Uma outra pessoa foi baleada com bala de borracha. De acordo com o Coronel Robson Cabanas, três policiais ficaram levemente feridos e algumas viaturas foram danificadas.


R7 e Correio do Povo

Kouros Yves Saint Laurent - Perfume Masculino - Eau de Toilette

 


Kouros de YSL , a fragrância para os deuses vivos. O perfume masculino Kouros incorpora um espírito de conquista e perfeição. É uma verdadeira assinatura das fragrâncias Yves Saint Laurent , uma lenda na perfumaria masculina e sucesso até hoje. Kouros traduz a harmonia masculina que brinca com a surpresa e o conforto e cria uma imediata sensação de bem-estar. Perfeito para sair e conquistar todos os corações solitários, ou apenas um tão cobiçado. Kouros de YSL é uma fragrância para os homens de espírito conquistador sempre à procura de novas aventuras. Criado em 1981, YSL Kouros é vibrante, símbolo de força e virilidade. Inspirado na Grécia Antiga, o perfume Kouros de Yves Saint Laurent tem o espírito da conquista e da sedução. Como a felicidade de um mergulhador que salta nas águas transparentes e deixa que minúsculas gotas de cristal deslizem pelo seu corpo. A fragrância tem espírito. Um perfume inebriante, altamente sedutor, que revela um homem poderoso. A Eau de Toilette Yves Saint Laurent Kouros é um perfume para homens que se tornou um emblema de masculinidade. Um perfume atemporal de masculinidade triunfante, um aroma chipre aromático, com a promessa das flores e das madeiras. Fragrância: Uma combinação de notas aromáticas complexas e vibrantes e de notas de couro dá a YSL Kouros sua assinatura totalmente única. Este cheiro aromático de couro fougère, incrementado por uma dose extra de lavanda, oferece uma fórmula olfatória marcante que dá ao perfume Kouros uma assinatura subversiva e resolutamente inimitável. Kouros traduz força e virilidade através da nota retumbante do coentro, reforçada pela energia da bergamota e da artemisia. O cravo sensual e notas florais de jasmim, em seguida, esquentam essa essência complexa e vibrante, que se completa com o musgo de carvalho. As notas de cabeça associam a Artemísia, o Cravo e o Coentro. No coração, a suavidade marcante das Rosas e os Jasmins. O fundo possui o raro Âmbar Gris e o sensual Castoreum.

Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/p/kouros-yves-saint-laurent-perfume-masculino-eau-de-toilette/590293400/?utm_source=magazinevoce&utm_medium=email&utm_campaign=email_080222_ter_beleza&utm_content=produto-590293400&campaign_email_id=3383

Leite não descarta reeleição ao Piratini

 Lideranças do PSDB fizeram apelo ao governador durante encontro neste sábado



Apesar de reiteradamente ter afirmado que não concorreria reeleição para o comando do Palácio Piratini, o governador Eduardo Leite (PSDB) não descartou totalmente a possibilidade de estar à frente da chapa. A manifestação foi feita para centenas de filiados e lideranças, que lotaram o plenário da Amrigs, na manhã deste sábado. Apesar da sinalização, que animou muitos, Leite ponderou que mantém a posição contrária de uma reeleição e que a chapa para a disputa deve ser construída com os partidos da base aliada. Mesmo assim, o aceno foi recebido com festa. 

Ao final do evento, um grupo de prefeitos tucano entregou carta ao governador pedindo a reeleição. A manifestação é para que ele aceite o desafio de concorrer e dar continuidade ao governo. 

Ao longo de mais de quatro horas de evento, o encontro tucano reuniu lideranças e teve a presença do presidente nacional do partido, Bruno Araújo. O aceno do partido também ocorre no momento em que Leite vem sendo assediado para trocar de sigla e, dependendo, concorrer à presidência da República, em outubro, como é o caso do PSD, de Gilberto Kassab.

No final do ano passado, Leite perdeu a prévia interna tucana, que deu a vitória ao governador paulista, João Doria. 

A pauta da disputa presencial esteve presente no evento. Em sua fala, Leite ressaltou que vai manter o debate interno sobre qual o rumo do partido para a disputa presidencial. Nessa semana o governo gaúcho esteve em encontro com lideranças nacionais tucanas discutindo a estagnação de Doria nas pesquisas e a elevada rejeição do partido.

Correio do Povo

Ugeirm Sindicato prepara mobilização dos policiais civis em março

 Entidade de classe quer abertura de negociação com governo para repor perdas salariais



A Ugeirm Sindicato, que representa os policiais civis, prepara uma intensa mobilização de rua para o mês de março. Paralisações pontuais não são descartadas. “Após completar três anos sem nenhuma reposição salarial e enfrentar o maior déficit de pessoal da sua história, a categoria chegou ao seu limite”, anunciou a entidade de classe em nota oficial. “A insatisfação dos (as) policiais civis é generalizada. Além dos problemas já crônicos, como a falta de pessoal, a categoria vem, a cada mês, vendo o seu poder de compra ser reduzido de forma acentuada”, acrescentou.

“Além da perda do poder aquisitivo, os policiais civis enfrentam outros problemas. Um exemplo foi a dificuldade em completar o quadro da Polícia Civil para a Operação Verão 2022. Em anos anteriores, havia disputa por uma vaga na operação que garante a segurança dos banhistas nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro”, informou.

“Apesar dos salários congelados há mais de três anos, os (as) policiais civis têm contribuído para que o estado registre recordes sucessivos na queda dos índices de violência. Desde 2018, o trabalho das forças policiais do estado foi responsável por evitar mais de 2.000 homicídios”, frisou a Ugeirm Sindicato.

O vice-presidente da entidade de classe, Fábio Castro, destacou que o governo “tem todo o direito de propagandear a queda nos índices de violência, inclusive é louvável os elogios feitos aos profissionais da segurança pública”. Porém, observou o sindicalista, “esse reconhecimento deveria se manifestar através de medidas concretas, como a abertura de negociação com a Ugeirm”.

Já o presidente da Ugeirm Sindicato, Isaac Ortiz, lembrou que já foi encaminhado “um pedido de abertura de negociação ao governo e, até agora, não recebeu resposta”. Para o dirigente, a categoria já chegou ao limite. “Vamos sair às ruas para dialogar com a população, mostrando a verdadeira face da segurança pública do Estado: salários congelados há mais de três anos e um contingente de pouco mais da metade do mínimo necessário.

"Nossa mobilização é, antes de mais nada, um alerta para a população: todos os avanços conseguidos na área da segurança pública podem ser jogados por terra abaixo, resultado da intransigência do governo em abrir uma mesa de negociação com os policiais civis”, concluiu Isaac Ortiz.

Correio do Povo


Brasil registra 896 novas mortes e 140,2 mil casos de Covid-19

Senge faz vistoria técnica para instalação de reservatórios de água no Morro da Cruz

 Moradores reclama de frequente instabilidade no fornecimento para a região



Cerca de dez engenheiros do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio Grande do Sul (Senge-RS)  executaram uma vistoria técnica no Morro da Cruz,no bairro São José, no sábado de manhã, para apoiar tecnicamente a instalação de reservatórios de água nas residências, especificamente na região Altos da Escola. Os moradores têm reclamado da instabilidade no fornecimento de água desde o Natal. A ideia é instalar os reservatórios que atendam aproximadamente 500 residências e beneficiem cerca de 2,5 mil pessoas.

O Senge está trabalhando em parceria com a Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária. A situação se agravou a ponto de o prefeito Sebastião Melo assinar um decreto de declaração de situação de emergência no dia 10 em cinco bairros, entre eles o São José, para implementar medidas de forma rápida quanto ao abastecimento de água nessas regiões.

O engenheiro civil diretor de negociações coletivas do Senge, João Leal Vivian, reforçou que, após inspeção no local e conversa com lideranças da comunidade,  a percepção do grupo é que existem problemas estruturais de abastecimento, operação e manutenção. Estes são potencializados pelo crescimento da população em áreas de risco/ocupações. "A população  está realizando o serviço que deveria ser do poder público. Existem complexidades, mas na visita ficou claro que os moradores estão providenciando o seu próprio abastecimento, com redes clandestinas, com bombeamento próprio, completamente sem participação do poder público”, enfatizou.

prefeitura de Porto Alegre segue com o processo de cadastramento das famílias que receberão caixas d'água nas regiões mais altas da Zona Leste. A instalação em cada residência serve como uma alternativa para consumo de água em casos de interrupção no abastecimento, já que o reservatório instalado no morro, com capacidade de 100 mil litros, já não comporta toda a demanda da população. Uma nova estrutura com a mesma capacidade deve ser construída em breve no topo do morro, a 230 metros do nível do mar.

Correio do Povo