NARRATIVAS DESTRUIDORAS
Mais do que sabido, desde o momento em que Jair Bolsonaro deu início ao seu mandato, não por acaso, mas por absoluta desfaçatez, as medidas -econômicas e sociais- consideradas como positivas e bem adequadas no sentido de melhorar a AUTOESTIMA e, por consequência, servir como estímulo para proporcionar uma razoável recuperação de parte da CONFIANÇA do sofrido povo brasileiro, o -CONSÓRCIO- que reúne os maiores veículos de comunicação decidiu que BOAS NOTÍCIAS têm chance ZERO de divulgação. Mais: se for para noticiar, a ordem é usar NARRATIVAS DESTRUIDORAS fazendo com que a parte boa ganhe contorno de NOTÍCIA RUIM.
RELAÇÃO DÍVIDA/PIB REFERENTE AO ANO DE 2021
Casos e situações abundam para explicar o tamanho do ódio e da má vontade que, sistematicamente, é destilado abundantemente pelo incansável CONSÓRCIO DA MÍDIA ABUTRE. Um deles, por exemplo, que de forma ingênua esperei alguns dias para ver se haveria uma reparação, é quanto à RELAÇÃO DÍVIDA /PIB. Vejam que, para o ano de 2021 a PREVISÃO -INICIAL- DO MERCADO era de 90,8%, e a PREVISÃO FINAL era de 81,6%. Atenção: o resultado final (REALIZADO) apontado oficialmente pelo GOVERNO (sempre desacreditado pela MÍDÍA ABUTRE) foi de 80,3%. De novo: esta notícia foi propositadamente desconsiderada. Pode?
NOTA TÉCNICA DA SPE
É notório que a maioria do povo tem dificuldade, e gosto, para lidar com números. Ainda assim vale a leitura da NOTA TÉCNICA, divulgada, no último dia 3/2, pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, mostrando um estudo sobre necessidade de ajustes nas previsões da relação dívida/PIB durante a pandemia. “As preocupações referentes ao tamanho dos ERROS DE PREVISÃO foram potencializadas nos últimos dois anos em decorrência da pandemia da Covid-19. As incertezas relacionadas aos fatores exógenos, aliadas à necessidade de se redesenhar todo o processo preditivo, parecem ter contribuído para a ELEVAÇÃO DOS ERROS TANTO DO MERCADO QUANTO DE GOVERNOS E INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS”, aponta o documento. De novo: a SPE destaca os valores medianos das previsões DÍVIDA/PIB em dois momentos. Em janeiro de 2021, o Prisma Fiscal estimou uma relação dívida/PIB de 90,77%, previsão ajustada para 81,60% em dezembro (um recuo de 10,10% que, em valores do PIB de 2020, corresponde a aproximadamente R$ 790 MILHÕES).
O DESEMPENHO FISCAL VEM SUPREENDENDO O MERCADO
Para a Secretaria de Política Econômica, esses números chamam a atenção quando comparados aos ajustes requeridos por essas mesmas instituições entre 2017 e 2019, sempre inferiores a 1,5%, e pelo relatório World Economic Outlook, elaborado semestralmente pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), nunca superiores a 5,5% mesmo após 2020. O subsecretário de Política Fiscal da SPE, Erik Figueiredo, afirma: “O desempenho fiscal do governo vem surpreendendo o mercado".
QUEM MAIS ERROU
Felizmente, o PODER 360 (exceção à regra) resolveu entrar de cabeça no assunto e constatou que não é só sobre DÍVIDA PÚBLICA que os operadores do mercado e as instituições multilaterais erram. Entre os que mais ERRARAM, ou ficaram mais longe da realidade estão: 1- o Bradesco (estimou dívida em 94,8% do PIB e o resultado foi de 80,3%); 2- o Santander (estimou o IPCA a 3% e a inflação fechou o ano em 10,1%); e, 3- o Santander e a FGV (estimou Selic de 2,5%. Ficou em 9,25%). Quem estiver interessado no assunto aí vai o link (https://www.poder360.com.br/governo/economia-sugere-ajustes-em-previsoes-do-mercado/).
ACESSO ESTRANGEIRO NO MERCADO
CVM edita resolução e facilita acesso estrangeiro ao mercado brasileiro
Movimento coincide com o incremento, neste início de ano, dos investimentos de estrangeiros na bolsa brasileira
Por Estadão Conteúdo
Na segunda feira, 7, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou uma importante resolução que dispensa o investidor não residente no país — pessoa natural, não empresas — da necessidade de obter um registro específico na autarquia para aplicar no mercado financeiro e no de capitais do Brasil.
A resolução CVM 64 prevê que dados dos investidores serão apenas informados em um sistema eletrônico da CVM ou por entidade administradora de mercado organizado. O objetivo é possibilitar que o investidor obtenha código operacional e CPF de maneira a habilitá-lo a investir no mercado brasileiro.
"Facilitar o acesso de investidores não residentes é medida que colabora para o desenvolvimento do mercado brasileiro", disse o presidente da CVM, Marcelo Barbosa.
Segundo a autarquia, o investidor não residente segue identificado como tal, apesar das mudanças, sem afetar as estatísticas sobre a participação dos estrangeiros no mercado brasileiro. O superintendente de relações com investidores institucionais da CVM, Daniel Maeda, explicou que a medida não impede o acompanhamento das operações desses investidores no mercado brasileiro.
"O representante do investidor, o intermediário de suas operações no Brasil e o administrador do mercado organizado deterão um conjunto de informações que permitirão ao regulador atuar caso seja preciso", acrescentou.
O movimento coincide com o incremento, neste início de ano, dos investimentos de estrangeiros — pessoas físicas e jurídicas — na bolsa brasileira. A entrada líquida de capital foi de R$ 32,49 bilhões em janeiro, bem acima do número de janeiro do ano passado, de R$ 23,556 bilhões.
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