terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Milionário dos EUA condenado por matar amiga morre na prisão

 Robert Durst, que confessou em um programa de TV ter matado também a esposa, havia sido condenado à prisão perpétua



O problemático herdeiro nova-iorquino Robert Durst, recentemente condenado à prisão perpétua pelo assassinato de sua melhor amiga, morreu na prisão nesta segunda-feira, aos 78 anos, informou um de seus advogados. O bilionário morreu de "causas naturais relacionadas à longa lista de problemas médicos que apresentamos repetidamente ao tribunal durante os últimos dois anos", declarou Chip Lewis.

Durst foi considerado culpado em setembro por um tribunal de Los Angeles de matar sua amiga Susan Berman com um tiro na cabeça, em 2000, em Beverly Hills. Segundo a promotoria, o objetivo era encobrir seu papel no assassinato de sua esposa, Kathleen. Durst queria impedir que Berman respondesse às perguntas dos policiais que lideravam a investigação sobre o desaparecimento da mulher em 1982.

O magnata sempre negou o fato, mas foi oficialmente acusado em Nova Iorque em outubro, logo após sua sentença de prisão perpétua na Califórnia.

Confissão gravada

Ovelha negra de uma das maiores famílias imobiliárias de Nova Iorque, Durst foi preso em março de 2015, às vésperas da exibição do último episódio da série documental da HBO sobre sua vida, intitulada The Jinx. O documentário retratou mais um episódio sangrento de sua vida: o assassinato de um de seus vizinhos, que ele teria desmembrado e atirado ao mar.

Durst foi absolvido do crime graças a um exército de advogados de prestígio que invocaram uma forma de legítima defesa, misturada com um tiro acidental e atos cometidos sob a influência de álcool.

Na série, Durst pareceu confessar involuntariamente, quando murmurou para si mesmo em um banheiro, com seu microfone ainda ativo: "O que eu fiz? Matei todos eles, é claro". Mais tarde, ele argumentou que estava drogado durante as filmagens do documentário e que suas falas não significavam nada em particular.

AFP e Correio do Povo


Situação de Djokovic na Austrália foi prejudicial para todos, diz ATP

Dois policiais são demitidos por ignorar assalto para caçar Pokémon

 O sistema de comunicação da patrulha gravou as conversas dos dois oficiais, que comentaram sobre o súbito aparecimento de um "Snorlax"



Dois policiais de Los Angeles foram demitidos por ignorarem um pedido de reforços para lidar com um assalto em um shopping da Califórnia, preferindo ir caçar pokémons.

Os policiais Luis Lozano e Eric Mitchell dispensaram os chamados de patrulhas que tentavam controlar um assalto em uma loja. Ao invés disso, optaram por procurar duas figuras virtuais do videogame Pokémon Go, de acordo com documentos judiciais divulgados na semana passada.

O sistema de comunicação da patrulha gravou as conversas dos dois oficiais, que comentaram sobre o súbito aparecimento de um "Snorlax" – um personagem virtual do universo Pokémon raro de se capturar.

"Por aproximadamente mais 20 minutos, o sistema de gravação capturou (os policiais) discutindo sobre Pokémon enquanto eles dirigiam para diferentes lugares onde criaturas virtuais apareciam para eles em seus dispositivos móveis", diz o documento.

"Enquanto eles estavam indo para o local do Snorlax, o policial Mitchell avisa o policial Lozano que 'um Togetic acabou de aparecer'", acrescenta.

Os policiais capturaram o Snorlax e seguiram a outra criatura virtual. "Essa coisa está me derrotando", disse Mitchell, referindo-se ao "Togetic", de acordo com os documentos.

O caso ocorreu em abril de 2017. Os policiais foram acusados de má conduta por, entre outros, não atender ao pedido de suporte, jogar Pokémon Go em patrulha e dar declarações falsas sobre o caso. Os policiais admitiram ter ignorado o pedido de reforços, mas negaram que estivessem jogando Pokémon Go. Eles argumentaram, em vez disso, que estavam somente falando sobre o jogo e desafiaram a cidade de Los Angeles pelas demissões.

O tribunal de apelações refutou suas explicações e manteve a decisão. Pokémon Go consiste em localizar e capturar criaturas deste universo que aparecem virtualmente em lugares reais, visíveis apenas através de celulares. O videogame causou sensação em meados da década de 2010, lançando milhões de pessoas, telefones na mão, à caça de figuras fantásticas. A popularidade do jogo foi tanta que os caçadores de pokémon foram responsabilizados por acidentes de trânsito e até por uma passagem ilegal de fronteira.

AFP e Correio do Povo


Wesley Moraes fala em fazer história no Inter como Fernandão e mira retorno à Seleção


MDB questiona no STF unificação do horário das eleições 2022

 Partido alega que alterações podem fazer o eleitor perder o horário em alguns estados e prejudica a organização do pleito



O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a unificação do horário de votação nas eleições deste ano. A norma, criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), adota como padrão o horário oficial de Brasília (DF). Em razão da mudança, a votação deve começar às 6h no Acre, por exemplo, e encerrar-se às 15h.

Outras regiões do país começam a votação mais tarde, como é o caso de Fernando de Noronha (PE), onde a votação deve começar às 9h. Ao padronizar o horário, o TSE alegou que a medida é necessária para dar maior tranquilidade no processo eleitoral, “evitando-se especulações e teorias conspiratórias que a demora na divulgação dos resultados possa trazer”.

Com a mudança, às 17h, com o fechamento das seções de votação em todo o país, boa parte dos resultados já serão conhecidos. O MDB alega que a votação ocorrendo em horários diferentes nos diversos estados, o eleitor é prejudicado. A sigla diz que a organização do pleito fica mais complexa, com mesários tendo que se deslocar mais cedo em várias localidades, assim como exigir mais atenção do cidadão.

"Os mesários e fiscais de partidos, por sua vez, terão que se deslocar mais cedo ainda para organização, início dos trabalhos e abertura das seções eleitorais, que passará a ser na madrugada do dia de votação. Quanto aos partidos, haverá dificuldade em se organizar internamente para implementar as ações que normalmente são realizadas no dia da votação", afirma o partido. A relatoria do caso ficou com o ministro André Mendonça, definido por sorteio.

R7 e Correio do Povo


Grêmio tem cinco jogadores com Covid-19

Lavadora de Roupas Consul 9kg - 15 Programas de Lavagem Branca CWB09 ABBNA

 


A lavadora de roupas Consul CWB09AB conta com funções que irão facilitar o seu dia a dia. Com ela, você economiza até 70% de sabão em pó. Com 9Kg de capacidade de roupa seca, tem cesto de plástico e 15 programas de lavagem como: Dosagem Extra Fácil: onde as roupas ficam bem lavadas e ainda tem uma economia de até 70% de sabão em pó. Ciclo Edredom: Até o seu edredom fica bem lavado. Tudo que você precisa fazer é escolher o ciclo exclusivo para ele.Dual Dispenser: Com o novo formato do dispenser, abastecer e limpar ficou muito mais fácil. E ainda, dilui o sabão e o amaciante antes de entrar em contato com a roupa, evitando manchas.Nível Fácil: Você evita o desperdício e garante a lavagem ideal. Você coloca as roupas na máquina, vê em que nível elas chegam na régua dentro do cesto, e usa o mesmo nível para dosagem de sabão e água.Cada programa foi desenvolvido para trazer facilidade na escolha do ciclo ideal para cada lavagem e garantir que elas fiquem limpas, de acordo com cada nível de sujeira. Bem pensado, né?

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MDB tenta definir candidato ao Piratini até o dia 3

 Sigla criará uma comissão na busca de entendimento



Com diversos pré-candidatos, de campos ideológicos distintos, já colocados no tabuleiro eleitoral gaúcho, o MDB, que tem prévias marcadas para o dia 19 de fevereiro, decidiu agir em busca de entendimento. Os dois principais protagonistas do cenário são o presidente estadual do partido, deputado federal Alceu Moreira, e o deputado estadual e presidente da Assembleia, Gabriel Souza.

Gabriel tem afirmado que não disputará internamente contra Alceu devido a suas parcerias políticas e pessoais. Emedebistas que defendem sua candidatura ao Piratini, no entanto, afirmam que ninguém é candidato de si próprio. “É um chamado do partido. Gabriel não negaria esse pedido”, disse um integrante da cúpula emedebista à coluna. Diante do impasse, foi criada uma comissão para assumir o processo.

O grupo com cerca de 30 lideranças do MDB foi formado para tentar viabilizar entendimento em torno de um nome, após consultas aos agentes partidários. O desafio tem prazo para ser concretizado: dia 3 de fevereiro. A data é a mesma em que, originalmente, começam as inscrições para as prévias. Entre os integrantes da comissão, além de líderes do Interior, estão o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e os deputados federais Giovani Feltes e Vilmar Zanchin.

A avaliação de ala do MDB é a de que, com a criação da comissão, as ações serão mais racionais e levarão o partido à melhor decisão. Nos últimos dias, apesar de manifestações de emedebistas minimizando o episódio, a tensão foi elevada por movimentos do governador Eduardo Leite (PSDB), que não esconde sua preferência por Gabriel Souza. O caso foi classificado por ala do MDB como uma interferência indevida, já que os partidos pretendem estar juntos na sucessão deste ano ao Piratini. 

Correio do Povo


Com avanço da Covid-19, internações em leitos clínicos aumentam 91,5% no RS


Brasil registra 110 mortes e 34.788 novos casos de Covid-19 em 24h

Prefeitura de Porto Alegre confirma trabalho remoto para servidores de áreas não essenciais

 Onze pessoas que trabalham no Paço Municipal apresentaram diagnóstico confirmado para a doença



Com o recrudescimento da pandemia do coronavírus, a Prefeitura de Porto Alegre confirmou nesta segunda-feira que 50% dos funcionários de áreas consideradas não essenciais devem adotar o regime de teletrabalho até o dia 16. No domingo, foi confirmado o surto de Covid-19 na Prefeitura. Onze pessoas que trabalham no Paço Municipal apresentaram diagnóstico confirmado para a doença. O secretário municipal extraordinário de Enfrentamento ao Coronavírus, Cesar Sulzbach, explica que cada pasta ou autarquia vai verificar a necessidade de atendimento às suas demandas. 

Durante a semana, técnicos da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vão monitorar a evolução dos casos na cidade. De acordo com Sulzbach, a decisão pelo trabalho remoto dos servidores municipais visa evitar novos contágios. "No decorrer da semana vamos emitir orientações aos servidores e à população", ressalta. Ao destacar a importância da vacinação, ele afirma que esta é apenas uma parte ' de todo arcabouço de proteção' da população. "É fundamental a colaboração da sociedade no sentido de observância do distanciamento social e do uso da máscara", afirma.

Para Sulzbach, diante do cenário de aceleração da contaminação na cidade, a população não pode descuidar das medidas não farmacológicas. "Isso tudo para que a gente tenha continuidade dos serviços públicos e de toda cadeia produtiva de Porto Alegre. Seremos afetados se não tivermos esses cuidados", alerta. Mesmo frente ao aumento expressivo de casos, a prefeitura não cogita, por ora, restrições ao funcionamento do comércio. "Não há nenhuma análise no momento sobre comércio. É prematura qualquer análise ou qualquer pensamento nesta linha. Entendemos que a população, que sempre foi parceira em 2021, também vai ser no início deste ano", avalia.

Na avaliação da Prefeitura, o aumento dos casos confirmados para Covid-19 - que chegam a 400% - não está impactando nas internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Vamos seguir avaliando todo quadro, mas ainda não temos reflexo nenhum em internações hospitalares e UTI, que são importantes. Isso não quer dizer que não temos que ter cuidado", destaca. O secretário orienta ainda que somente as pessoas com sintomas da doença procurem atendimento nas unidades de saúde.  

Correio do Povo

Presidente da Câmara de Porto Alegre quer mais transparência nas cotas parlamentares

 Mesa diretora irá se reunir essa semana para discutir mudanças nos gastos de gabinetes



A mesa diretora da Câmara de Porto Alegre irá se reunir nesta quarta-feira para debater o estabelecimento de limites e novas formas de transparência nas cotas parlamentares. Segundo o presidente da Casa, Idenir Cecchim (MDB), o objetivo é dar maior acessibilidade ao cidadão e mostrar onde estão sendo despendidos os valores. 

Segundo o presidente, o intuito é melhorar a disponibilização dessas informações, que já é feita atualmente pelo Portal da Transparência, no site da Câmara e, com isso, detalhar o empenho dos valores mensalmente. "Temos que valorizar esses (vereadores) que não gastam e aqueles que gastam bastante justificar porque gastam", disse. 

No levantamento do Correio do Povo foi constatado que os parlamentares gastaram R$ 936 mil em 2021 na cota parlamentar. Desse valor, os vereadores Jonas Reis (PT), com R$ 87 mil, e Márcio Bins Ely (PDT), presidente à época, com R$ 86 mil, foram os que mais utilizaram da verba. Enquanto isso, os vereadores Kaká D'Ávila e Ramiro Rosário, ambos do PSDB, não gastaram nada. 

Outro assunto que deve ser discutido na reunião é a imposição de limites. Apesar de não detalhar onde serão aplicados, Cecchim afirmou "não ser justo que um vereador de Porto Alegre tenha mais verba de gabinete que um deputado". Atualmente, a cota mensal dos deputados estaduais é de R$ 14,8 mil, neste valor não estão inclusos diárias e passagens e, no caso da Assembleia, o montante é acumulativo. 

Já a cota mensal de um vereador da Capital em 2022 é de R$ 23 mil, não cumulativa e incluindo diárias e passagens. O valor, se somado ao salário do parlamentar de R$ 14,5 mil, corresponde a um montante de R$ 37,5 mil mensais. Para o presidente "a grande maioria (dos vereadores) não gasta nem 5% dessa verba". 

Quanto cada gabinete gastou em 2021?

  • Jonas Reis: 87.993,56
  • Márcio Bins Ely: 87.907,19
  • José Freitas: 72.029,67
  • Psicóloga Tanise Sabino: 57.010,10
  • Mauro Zacher: 51.418,64
  • Comandante Nádia: 47.178,45
  • Cláudio Janta: 44.871,81
  • Alvoni Medina: 43.618,30
  • Roberto Robaina: 38.605,31
  • Gilson Padeiro: 35.747,20
  • Laura Sito: 35.313,65
  • Moisés Barboza: 33.432,64
  • Bruna Rodrigues: 30.234,70
  • Cláudia Araújo: 29.588,95
  • Daiana Santos: 29.381,51
  • Giovane Byl: 29.020,00
  • Lourdes Sprenger: 26.729,34
  • Hamilton Sossmeier: 24.399,66
  • Matheus Gomes: 16.611,06
  • Karen Santos: 16.085,95
  • Airto Ferronato: 15.336,70
  • Leonel Radde: 14.935,02
  • Aldacir Oliboni: 13.346,91
  • Alexandre Bobadra: 10.083,36
  • Pedro Ruas: 7.520,16
  • Mauro Pinheiro: 7.261,57
  • Pablo Melo:7.072,93
  • Cassiá Carpes: 6.534,29
  • Mônica Leal: 5.111,93
  • Idenir Cecchim: 4.835,75
  • Fernanda Barth: 3.654,56
  • Mariana Pimentel: 1.642,08
  • Felipe Camozzato: 1.514,32
  • Jessé Sangalli: 3,27
  • Kaká D'Ávila: 0,00
  • Ramiro Rosário: 0,00

Correio do Povo


Acidente mata idosa na ERS-040, em Viamão

Ar Condicionado Split Hi Wall Consul Maxi 9000 BTU/h Frio CBN09BBBNA 220V

 


No verão o seu conforto está garantido com o novo Ar condicionado split 9000 btus Consul frio com display discreto. Ao programar a função Sono Bom, a temperatura do ambiente é ajustada automaticamente para uma agradável noite de sono. Conta com dois filtros para deixar o ar da sua casa livre de até 99,9% das bactérias em geral e tecnologia que permite economizar até 30% de energia. Pensa que terminou? Com a menor unidade externa vertical do mercado, você precisa de menos espaço para instalar!


CARACTERÍSTICAS


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INFORMAÇÕES TÉCNICAS


Marca: Consul

Modelo: CBN09BB

Capacidade de resfriamento: 9000BTUs

Voltagem: 220V

Temperatura mínima: 18o

Temperatura máxima: 32o

Tipo de tecnologia: On-Off

Tipo de gás refrigerante: R410a

Claessificação energética: A

Potência: 814W

Nível de ruído: 36dBa



DIMENSÕES DA EVAPORADORA


Largura sem embalagem: 76,5cm

Altura sem embalagem: 22cm

Profundidade sem embalagem: 28cm


Largura com embalagem: 79cm

Altura com embalagem: 27,3cm

Profundidade com embalagem: 34,1cm



DIMENSÕES DA CONDENSADORA


Largura sem embalagem: 38cm

Altura sem embalagem: 51,5cm

Profundidade sem embalagem: 43cm


Largura com embalagem: 42cm

Altura com embalagem: 55,1

Profundidade com embalagem: 47,1cm



PESO APROXIMADO


Evaporadora:

Peso Líquido: 8kg

Peso Bruto 10kg


Condensadora:

Peso líquido: 20kg

Peso bruto: 21kg



PRAZO DE GARANTIA


Produto: 12 meses

Condensador: 36 meses

Compressor: 36 meses

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Moraes prorroga inquérito sobre milícias digitais por 90 dias

 Com a decisão do ministro, as diligências se estendem até o começo de abril



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu um pedido da Polícia Federal e prorrogou, por mais 90 dias, um inquérito que investiga a atuação de uma milícia digital para atacar as instituições democráticas. As diligências se encerrariam no dia 06 deste mês, e agora, devem se estender até o começo de abril.

A investigação foi aberta no ano passado após um pedido da Procuradoria-Geral da República para que outra investigação fosse arquivada. O inquérito encerrado mirava aliados do presidente Jair Bolsonaro. No entanto, Moraes abriu outra investigação, com foco em ataques orquestrados pela internet.

O inquérito que está em andamento também mira apoiadores do presidente. O Supremo quer saber se houve financiamento com uso de verba pública para os ataques que ocorreram por meio da internet, se políticos estão envolvidos e se ocorreu financiamento por parte de empresários e agentes públicos para os atos.

A milícia digital teria sido criada para ameaçar o Estado democrático de direito e pregar invasão e violência contra o Supremo, o Congresso e outros órgãos, agentes públicos e personalidades. 

R7 e Correio do Povo

Tragédia em cânion expõe falta de regra sobre risco em área turística

 Especialistas apontam que não há norma específica sobre avaliação de risco geológico em regiões naturais voltadas ao lazer



A tragédia em Capitólio (MG), em que 10 pessoas morreram após um paredão se desprender e atingir embarcações no Lago de Furnas, expõe a necessidade de regras específicas para análise de risco geológico em áreas exploradas pelo turismo, dizem especialistas.

Há uma lei federal, a 12.608/2012, que aponta ser "dever da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios adotar as medidas necessárias à redução dos riscos de desastre". No artigo 8º, a norma diz que é competência do município "identificar e mapear as áreas de risco de desastres". Outro trecho diz que cabe ao município elaborar o mapeamento de áreas suscetíveis a deslizamentos.

Apesar disso, especialistas consultados pelo R7 apontam que a lei se refere à ocupação urbana, que não é o caso em Capitólio.

Área de risco é diferente de área de visitação turística, explica especialista

Doutora na área de mapeamento geológico e professora da UFG (Universidade Federal de Goiás), Joana Sanchez afirma que é preciso diferenciar uma área de risco de uma área de visitação turística. A geóloga, que estuda riscos em áreas exploradas pelo turismo, afirma que não há nenhuma lei que obrigue um ente a realizar a avaliação técnica dessas regiões de lazer.  "Existe uma falta de conhecimento e uma negligência do poder público. Não existe uma legislação sobre regiões turísticas, nem quem tem que fazer [os estudos]", afirma.

Joana Sanchez integra um grupo de trabalho com estudiosos de outras instituições que foi criado no fim do ano passado depois do acidente em uma gruta que matou nove bombeiros civis no interior de São Paulo. A ideia é elaborar uma cartilha nacional sobre como devem ser os cuidados e mapeamentos geológicos em áreas naturais exploradas turisticamente. A geóloga frisa que a tragédia em Capitólio era "superevitável".

"Se existisse esse conhecimento da área técnica… As rochas davam indícios que iriam cair há muito tempo. E não era uma coisa sutil. Era fácil de perceber que a rocha poderia se desprender. Se houvesse um laudo técnico, qualquer geólogo poderia dizer: não cheguem perto deste local", explica.

Ausência de regra legal sobre o tema

Professor da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), o geólogo Heitor Siqueira Sayeg ressalta que existe um conjunto de responsabilidades compartilhadas pelos entes da federação, mas que não há uma regulamentação com protocolos e obrigações relativos aos riscos de áreas exploradas pelo turismo. "A princípio, a prefeitura deveria estar cuidando disso, mas não dá para cobrar deles, porque não há uma regra da administração pública que incorpore a geologia como um fator de gestão de risco", diz.

O professor afirma que a tragédia poderia ter sido evitada e que o turismo em regiões como Foz do Iguaçu e Lago de Furnas é de natureza geológica. “É preciso de uma lei específica, porque a situação envolve entes federal, estadual e municipal", opina.

Lei 12.608 é genérica, avalia geólogo do CPRM

O geólogo Tiago Antonelli, do CPRM (Serviço Geológico do Brasil), afirma que a Lei 12.608 não traz especificação sobre áreas de lazer e turismo, o que pode ser visto como uma lacuna. "Não é clara. É uma lei geral que foi criada com o cunho das cidades, centros urbanos e zonas de expansão. Valeria uma legislação específica para isso", aponta.

Antonelli ressalta que o Brasil tem turismo muito frequente em áreas naturais, e que seria necessário uma lei específica. Em áreas com empreendimentos, esse tipo de estudo geológico é obrigatório. Mas em áreas de turismo, não há nenhum tipo de verificação ou monitoramento. "Se houvesse, seria possível saber que aquela porção está na iminência de cair. Por isso, uma lei específica obrigando o responsável a fazer um estudo geológico técnico, seria interessante", diz.

O Serviço Geológico, quando provocado, realiza o mapeamento de regiões para municípios. Em Capitólio, entretanto, isso nunca foi demandado.

Política pública precisa ser discutida

Professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) e presidente da Febrageo (Federação Brasileira de Geólogos), Fábio Augusto Gomes Vieira Reis pontua que a Lei 12.608 não trata de área de risco de zona turística. Por isso, segundo ele, é difícil remeter a responsabilização ao caso em Capitólio a um dos entes, ainda que, a princípio, a responsabilidade seja do município.

"Precisa discutir uma política pública para ter claramente em áreas turísticas de quem seria a responsabilidade", ressalta. O professor explica que apesar de a exploração turística não ser feita por Furnas, poderia ser o caso de observar a responsabilidade da empresa, que precisa manter a qualidade do seu reservatório. "Furnas não tem responsabilidade pelo turismo e navegação, mas dentro do licenciamento ambiental você pode colocar como condicionante a necessidade de fazer um monitoramento de erosão, de movimentação de massa", explica.

"Autonomia constitucional"

A reportagem entrou em contato com a Marinha, responsável pela fiscalização de embarcações na região, e com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, mas ainda não obteve retorno. No caso da secretaria, a pasta informou que servidores foram deslocados para a região.

Em nota, o Ministério do Turismo afirmou que "estados e municípios têm autonomia constitucional para atuar na organização de produtos e serviços turísticos, regulamentando questões de segurança e determinando regras de operação de acordo com as características locais". A reportagem aguarda também retorno do prefeito de Capitólio sobre o assunto.

Em nota, Furnas afirmou que usa a água do lago para a geração de energia elétrica, "e que compete aos respectivos poderes públicos a gestão dos demais usos múltiplos do reservatório, dentre os quais as atividades econômicas de turismo profissional".

R7 e Correio do Povo