segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Federações começam a mostrar impacto na panorama eleitoral

 A possibilidade de união de siglas é novidade na eleição



Inicialmente, não receberam muita atenção as articulações para que a legislação eleitoral permitisse a formação de federações partidárias: por tabela, uma alternativa para as coligações e para permitir que partidos driblassem a chamada cláusula de barreira. Mas a mudança acabou aprovada no Congresso no ano passado e, agora, já começa a mostrar seu impacto.

Nas federações, os partidos se unem e passam a funcionar como se fossem uma única sigla por um período mínimo de quatro anos. A federação tem abrangência nacional, registro no TSE e programa político comum. Valem todas as regras que regulam as atividades dos partidos nas eleições, como registro de candidatos, uso de recursos, propaganda, prestação de contas e convocação de suplentes. Para que continue em funcionamento até a eleição seguinte, pelo menos duas das siglas originárias precisam seguir na união.

No cenário atual, os debates sobre a formação ou não de uma federação integram as negociações entre PT e PSB para a composição da chapa nacional; a articulação para que o ex-governador Geraldo Alckmin (que deixou o PSDB) seja vice nessa composição; e as exigências feitas pelo PSB em relação a seis estados (entre eles o RS). As tratativas tentam equacionar disputas tanto entre legendas como regionais, e envolvem ainda, pelo menos, o PCdoB, a Rede, o Solidariedade e o PV.

Hoje, é certo que parte destas legendas vai se unir para formar uma federação, mas, entre lideranças políticas gaúchas envolvidas nas tratativas, há unanimidade no entendimento de que, pelo menos oficialmente, o martelo só será batido em março. No RS, por exemplo, a formação de uma ou mais federações terá impacto direto na composição do(s) palanque(s). Na definição sobre se PT e PSB marcharão juntos ou separados no primeiro turno da eleição para o governo do Estado (o deputado estadual Edegar Pretto se apresenta como pré-candidato do PT e, o ex-deputado Beto Albuquerque, como pré-candidato do PSB). E, ainda, na decisão dos partidos hoje envolvidos nas negociações sobre candidaturas ao Senado e sobre os encaminhamentos tanto para tentar aumentar como para mesclar as composições das chapas proporcionais (as dos candidatos à Câmara Federal e à Assembleia).

Correio do povo


RS registra maior número de internações por Covid-19 em duas semanas

Calendário eleitoral intensifica articulações para eleições de outubro

 Março é considerado determinante para definições do panorama das disputas pelo Estado e país



Com a chegada de 2022 e a definição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a respeito do calendário oficial para as eleições deste ano, partidos e políticos intensificaram suas preparações. No Rio Grande do Sul, onde as movimentações, principalmente as que tratam da corrida pelo governo do Estado, já são visíveis desde o ano passado, lideranças partidárias projetam o mês de março como determinante para precisar o cenário que irá se apresentar no pleito deste ano. O primeiro turno será realizado em 2 de outubro e, o segundo, em 30 de outubro.

São dois os motivos principais do calendário eleitoral que tornam março um mês decisivo. O primeiro é que os 30 dias entre 3 de março e 1º de abril foram os estabelecidos como o período da chamada janela partidária. O segundo é a série de limitações impostas a partir da data que marca os seis meses que antecedem a eleição. Em 2022 o dia do corte é 2 de abril. Assim, esse será o prazo final de três encaminhamentos: para que os chefes dos Executivos (presidente da República, governadores e prefeitos) que desejem concorrer a outros cargos que não à reeleição renunciem aos mandatos atuais; para que todos os candidatos estejam com suas filiações deferidas pelas siglas pelas quais pretendem concorrer; e para que todos os partidos e federações partidárias obtenham registro dos estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

Da mesma forma que a janela partidária, as limitações impostas pela data-corte dos seis meses acontecem em todos os anos eleitorais, e os políticos se preparam para elas. A novidade, em 2022, fica por conta da possibilidade da formação de federações partidárias, que já estão movimentando as articulações no cenário nacional, com impacto direto no Rio Grande do Sul.

Janela Partidária começa no dia 3 de março

Durante a janela partidária, deputados federais, estaduais e distritais podem trocar de legenda para concorrerem ao pleito de outubro sem risco de perderem o mandato. A janela acontece em todos os anos eleitorais, sendo a alternativa prevista para os que estão insatisfeitos com suas siglas. Mas, neste ano, por uma série de motivos, a expectativa é de que as transferências tenham um incremento.

No RS, elas já vêm dando vitrine a algumas siglas. Há a perspectiva de que pelo menos um dos pré-candidatos ao governo, o ministro Onyx Lorenzoni, atualmente no Dem, troque de partido. Como forma de viabilizar a pré-candidatura ao Palácio Piratini e, ao mesmo tempo, garantir palanque ao presidente Jair Bolsonaro, ele aguarda a janela para, a exemplo de Bolsonaro, se filiar ao PL. Além de Onyx e outros integrantes do Dem, a sigla espera receber deputados do PSL (partido pelo qual Bolsonaro se elegeu em 2018) identificados com o bolsonarismo, e até detentores de mandato do PSB e do PDT. 

O processo de fusão entre o Dem e o PSL que resultará na saída de grupos de bolsonaristas como o de Onyx também tem desdobramentos inversos. O novo partido, originário da junção das duas legendas, o União Brasil, se organiza para atrair dissidentes de outras agremiações. No Rio Grande do Sul, um dos casos mais visíveis é o do secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Busato, que presidirá o diretório regional da nova sigla. Busato é uma das lideranças do PTB que optou pela saída após os episódios, no ano passado, envolvendo o então presidente nacional, Roberto Jefferson, atualmente preso e afastado do comando partidário.

Os ‘expurgos’ envolveram ainda outros expoentes petebistas, como o vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior, que foi para o PSDB, mesmo partido do governador Eduardo Leite, e hoje também se apresenta como pré-candidato ao governo, e o deputado federal Maurício Dziedricki, que rumou para o Podemos. Tanto o União Brasil quanto o Podemos e o PL trabalham para atrair mais petebistas durante a janela partidária, mesmo que agora, com o afastamento de Jefferson, exista um movimento forte dentro do partido no RS para conter as migrações.

 

Janela Partidária começa no dia 3 de março

Durante a janela partidária, deputados federais, estaduais e distritais podem trocar de legenda para concorrerem ao pleito de outubro sem risco de perderem o mandato. A janela acontece em todos os anos eleitorais, sendo a alternativa prevista para os que estão insatisfeitos com suas siglas. Mas, neste ano, por uma série de motivos, a expectativa é de que as transferências tenham um incremento.

No RS, elas já vêm dando vitrine a algumas siglas. Há a perspectiva de que pelo menos um dos pré-candidatos ao governo, o ministro Onyx Lorenzoni, atualmente no Dem, troque de partido. Como forma de viabilizar a pré-candidatura ao Palácio Piratini e, ao mesmo tempo, garantir palanque ao presidente Jair Bolsonaro, ele aguarda a janela para, a exemplo de Bolsonaro, se filiar ao PL. Além de Onyx e outros integrantes do Dem, a sigla espera receber deputados do PSL (partido pelo qual Bolsonaro se elegeu em 2018) identificados com o bolsonarismo, e até detentores de mandato do PSB e do PDT. 

O processo de fusão entre o Dem e o PSL que resultará na saída de grupos de bolsonaristas como o de Onyx também tem desdobramentos inversos. O novo partido, originário da junção das duas legendas, o União Brasil, se organiza para atrair dissidentes de outras agremiações. No Rio Grande do Sul, um dos casos mais visíveis é o do secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Busato, que presidirá o diretório regional da nova sigla. Busato é uma das lideranças do PTB que optou pela saída após os episódios, no ano passado, envolvendo o então presidente nacional, Roberto Jefferson, atualmente preso e afastado do comando partidário.

Os ‘expurgos’ envolveram ainda outros expoentes petebistas, como o vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior, que foi para o PSDB, mesmo partido do governador Eduardo Leite, e hoje também se apresenta como pré-candidato ao governo, e o deputado federal Maurício Dziedricki, que rumou para o Podemos. Tanto o União Brasil quanto o Podemos e o PL trabalham para atrair mais petebistas durante a janela partidária, mesmo que agora, com o afastamento de Jefferson, exista um movimento forte dentro do partido no RS para conter as migrações.

 

Correio do Povo

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Com previsão de onda de calor, temperaturas podem passar dos 40°C no RS

 O pico do calor deve ocorrer na sexta e no sábado


A previsão de calor intenso para essa semana no Rio Grande do Sul, com máximas que podem ultrapassar os 40°C em várias regiões, vai exigir cuidados especiais da população para evitar exposição ao sol e manter-se hidratada. Conforme a Metsul Meteorologia, em Porto Alegre e região metropolitana, o calor será extremo no próximo final da semana. As máximas superam os 35°C na Grande Porto Alegre já na terça ou quarta-feira.

O pico do calor, no entanto, deve ocorrer na sexta e no sábado. Para a sexta, a previsão para a Capital é de 38°C ou 39°C com marcas ao redor de 40°C no Vale do Sinos. "Essa semana no Sul do Brasil promete ser de calor intenso, com muito desconforto, e que deve afetar também Argentina e Uruguai", explica a meteorologista Estael Sias, da Metsul Meteorologia. No RS, Estael destaca que as maiores máximas oficiais foram de 42,6ºC em 1917 (Alegrete) e em 1943 (Jaguarão), ambos verões de forte estiagem como 2022.

"Poderemos chegar perto disso ou quem sabe até passar essa marca ao longo dessa semana em alguns municípios da metade Oeste do Estado. Poderemos superar recordes históricos", alerta. No início de janeiro, algumas partes do Estado já registraram marcas ao redor de 40°C. "A gente já deve ter na quarta, quinta e sexta marcas acima de 40°C na fronteira Oeste, na região de Uruguaiana, por exemplo. Grande Porto Alegre, em princípio, deve ter o ápice do calor e temperatura que no Vale do Sinos deve chegar a 40°C, 41°C".

Com previsão de marcas extremas de temperatura, especialistas reforçam os alertas para os cuidados com a saúde e como se proteger do calor intenso. Diante desse cenário de temperatura elevada, a dermatologista Giovana Serrão Fensterseifer recomenda o uso de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) superior a 50. "É importante aplicar uma quantidade generosa de protetor solar. Uma colher de chá para a região da face, da cabeça e do pescoço. E reaplicar a cada duas horas se tiver suor excessivo ou entrar na água", frisa.

Para quem gosta de praticar atividades físicas, Giovana explica que o ideal é fazer exercícios antes das 10h e após às 16h. "Também é importante fazer revisão anual com médico dermatologista", ressalta. Dermatologista do Hospital Moinhos de Vento, Fabiane Kumagai Lorenzini afirma que o filtro solar, com proteção para UVA e UVB, deve ser aplicado sempre, 'mesmo que o dia esteja nublado'. "Crianças abaixo de 6 meses de idade devem evitar exposição solar direta e usar proteção mecânica, como sombrinhas, roupas com tecido protetor e chapéu", reforça.

Fabiane explica que fatores de proteção maiores são recomendados em algumas situações, como por exemplo, pacientes que possuem manchas na pele como o melasma, que é uma hiperpigmentação da pele. Para os pacientes que praticam exercícios físicos no sol, Fabiane ressalta que é importante observar a resistência a água dos filtros solares e o uso de chapéu. "Óculos de sol, camisetas feitas de tecido com proteção solar, chapéu e bonés são grandes aliados em todas as idades", completa.

Frequentadora da orla do Guaíba, Tatiana Nunes dos Anjos, 43, afirma que a previsão de calorão para os próximos dias gera preocupação. Bacharel em Direito, ela adota cuidados com o corpo e não dispensa o uso do protetor solar. "Vou tentar refrescar ao máximo possível, hidratar bastante. Estou preocupada com os dias que vão vir, mas como amo o sol e o calor, vou procurar uma piscina ou uma praia para poder dar uma relaxada, me refrescar e me cuidar também, porque esse sol forte é preocupante", ressalta.

No fim de semana, a orla é o local escolhido por ela para passar o tempo. Ontem, acomodada em uma cadeira de praia, ela curtia a paisagem do Guaíba. "Procuro me encontrar com a natureza, me sentir melhor. Essa questão da pandemia de Covid-19 deixou a gente um pouco estressada e aqui a gente procura aquela paz interior que a natureza nos traz", reflete.


Correio do Povo

Sol predomina no RS nesta segunda, em semana que deve ter onda de calor

 Máximas ficam acima dos 30ºC em diversos pontos


O sol predomina no Rio Grande do Sul mais uma vez nesta segunda-feira. Períodos de céu claro ocorrem em diversas regiões, apesar de nuvens esparsas em diferentes pontos do Estado. Da tarde para a noite, não se pode descartar chuva de verão muito localizada nos Campos de Cima da Serra.

O dia começa com temperatura agradável, mas a tarde é de calor. A temperatura se eleva mais no Oeste, que terá uma tarde muito quente em que as máximas superam os 35ºC. O vento se intensifica com rajadas do quadrante Leste no Leste gaúcho da tarde pra noite pela influência de ar mais frio sobre o oceano na costa. Em Porto Alegre, o sol predomina. A mínima é de 19ºC, e a máxima chega aos 33ºC.

As marcas não tão altas antecedem uma brutal onda de calor por período prolongado que atingirá o Centro da América do Sul nesta semana e na metade do mês. São esperadas marcas extremas em grande parte da Argentina, Uruguai, e Rio Grande do Sul. Recordes de máximas de décadas devem cair nos territórios uruguaio e argentino que devem sofrer o pior, mas marcas históricas também podem ser alcançadas no RS.

Será um evento de calor incomum com temperatura muitíssimo acima da climatologia normal de janeiro com máximas até 10ºC a 15ºC acima das médias históricas. O que modelos discrepam ainda é sobre a quanto pode chegar a temperatura. A tendência, pela análise da MetSul, é de marcas de até 45ºC a 47ºC nos locais mais quentes da Argentina e de 41ºC a 43ºC no Uruguai.

Aqui, o pior do calor em momento inicial vai se dar no Oeste com escalada de temperatura nos próximos dias e máximas de 41ºC a 42ºC na área de Uruguaiana na segunda metade da semana. Alguns dados projetam para a região até 43ºC ou mais, o que confirmando-se significaria um novo recorde absoluto de calor no Rio Grande do Sul, hoje de 42,6ºC em Alegrete (1917) e Jaguarão (1943). Em Porto Alegre e região, o calor será maior no final da semana e no próximo fim de semana com marcas ao redor ou acima dos 40ºC.

Mímimas e máximas no RS 

Erechim 18ºC / 30ºC
Vacaria 14ºC / 24ºC
Santa Rosa 18ºC / 35ºC
Torres 19ºC / 28ºC
Caxias do Sul 15ºC / 29ºC
Santa Maria 18ºC / 33ºC


MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Capitólio: cinco das dez vítimas são identificadas e buscas continuam

 Trabalho dos Bombeiros é para encontrar fragmentos de corpos no desabamento de rocha do local conhecido como Mar de Minas



As buscas no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), continuarão nesta segunda-feira (10), anunciaram a Defesa Civil e a Polícia Civil de Minas Gerais. Segundo os órgãos, os trabalhos prosseguirão porque, embora todos os dez mortos tenham sido resgatados, sendo cinco deles identificados, algumas vítimas tiveram somente fragmentos dos corpos encontrados.

Além disso, a polícia aguarda eventuais comunicações de novos desaparecimentos, no caso de eventuais turistas que estavam sozinhos. “Pode ser que uma pessoa ou um casal estivesse caminhando e tenha caído uma pedra. Até o momento, nenhum dos órgãos recebeu informação de outros desaparecidos. Nós estamos iniciando e não temos pressa de terminar os trabalhos”, disse o delegado Marcos Pimenta, da Polícia Civil mineira.

Segundo Pimenta, até agora foram identificados apenas dois corpos, um formalmente, com base nas impressões digitais, e outro com base em reconhecimento precário de parentes, que ainda requer comparação com material genético. O impacto da rocha, informou o delegado, está dificultando os trabalhos de reconhecimento.

Responsabilidades

O sargento da Defesa Civil de Minas Gerais Wander Silva informou que a apuração sobre a falta de fiscalização e de medidas de segurança, que poderiam ter prevenido a tragédia, será discutida na investigação do inquérito aberto pela Marinha.

“Este não é o momento [de discutir isso]. Estamos concentrados nas buscas, e essas responsabilidades, no decorrer do inquérito, serão apuradas. Isso será verificado posteriormente”, argumentou. Cerca de duas horas antes da tragédia, a Defesa Civil mineira emitiu um alerta de cabeça d´água (forte enxurrada em rios provocada por chuvas) para a região de Capitólio, mas os passeios turísticos continuaram normalmente.

Reunião

Os prefeitos de São José da Barra, Paulo Sergio de Oliveira, e de Capitólio, Cristiano Silva, anunciaram que medidas para reforçar a segurança do turismo no Lago de Furnas serão discutidas nesta segunda-feira (10). O encontro reunirá prefeitos da região e representantes da Defesa Civil de Minas Gerais, da Polícia Militar e da Marinha.

Segundo o prefeito de Capitólio, uma lei municipal de 2019 disciplina o turismo no cânion, proibindo banhos na área de circulação das lanchas e limitando a 40 o número de embarcações que podem permanecer por até 30 minutos na área do cânion. Além disso, normas da Marinha estabelecem o ordenamento da orla do lago.

Ele admitiu, no entanto, que, até agora, não existia uma norma sobre a distância mínima entre as lanchas e os paredões rochosos. Segundo ele, um perímetro mínimo de segurança só poderá ser definido após estudo técnico. O prefeito ressaltou que o desprendimento de um bloco tão grande é inédito na região.

“Meu pai vive aqui há 76 anos e nunca viu um desligamento de rocha desses. Acredito que, daqui para a frente, a gente precisa fazer uma análise [geológica]. Aquelas falésias estão ali há milhares de anos. Essa formação rochosa de quartzito tem essas fendas e fissuras. Já foram feitos vários estudos geológicos. Se tinha algum risco, tinha de ser emitido por um órgão superior”, explicou.

O prefeito disse ainda que uma foto de 2012, divulgada ontem nas redes sociais, com paredão com fissura larga, não se refere à rocha que desabou, mas a um que continua intacto no trecho central do cânion. De acordo com ele, a fissura no bloco que desmoronou era menor que a da pedra mostrada na foto.

Visita cancelada

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que visitaria o município de Capitólio no domingo, cancelou a ida à região. Segundo o governo estadual, o mau tempo impossibilitou a viagem. “Por causa das fortes chuvas que atingem o estado, as quais inviabilizam as autorizações e condições para voo, o governador não irá a Capitólio neste domingo. Nova data para a viagem será anunciada em breve”, informou a Secretaria de Governo do estado.

R7 e Correio do Povo



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domingo, 9 de janeiro de 2022

Governo federal honrou 8 bilhões de reais em dívidas não pagas por Estados e municípios em 2021

 


O Tesouro Nacional divulgou que a União honrou R$ 8,96 bilhões em dívidas não pagas por Estados e municípios em 2021. Este valor é o segundo maior da série iniciada em 2016, inferior apenas ao montante de 13,33 bilhões de reais quitados pelo governo federal em 2020.

No ano passado, a maior parte da conta foi paga sobre dívidas dos Estados do Rio de Janeiro (4,2 bilhões de reais), Minas Gerais (3,1 bilhões de reais) e Goiás (1,3 bilhão de reais). Os três Estados somam 96,1% de tudo que foi honrado pelo governo no ano.

A União ainda pagou 194 milhões de reais em débitos do Amapá e 156 milhões de reais do Rio Grande do Norte. O único município do país com garantia honrada no ano foi Belford Roxo (RJ), com o valor de 1,56 milhão de reais.

No total, desde 2016, esse custo ao governo federal soma 41,91 bilhões de reais.

A União oferece garantia em empréstimos dos governos regionais com organismos internacionais e instituições financeiras, o que permite aos entes captar financiamentos com taxas de juros mais baixas.

Em caso de não pagamento, o Tesouro Nacional fica obrigado a honrar as dívidas. Depois, o governo federal aciona contragarantias para reaver os valores. No entanto, os entes têm conseguido barrar essas cobranças.

“Pelo fato de a União estar impedida de recuperar as contragarantias de diversos Estados que obtiveram liminares judiciais suspendendo a execução das referidas contragarantias, os valores honrados no ano aumentaram a necessidade de financiamento da dívida pública federal”, informou o Tesouro.

Refis

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (8), que o governo trabalha para editar uma medida provisória ou mesmo uma portaria nos próximos dias para tratar do Refis (parcelamento de dívidas tributárias) para microempresários, pequenas e médias empresas. Após recomendação do Ministério da Economia, ele vetou na sexta-feira (7) integralmente o projeto que criava o Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no âmbito do Simples Nacional (Relp), com desconto em juros e multas e parcelamento em até 15 anos.

Parlamentares já avisaram ao presidente que vão trabalhar para derrubar o veto quando o Congresso Nacional voltar, após o recesso de fim de ano. A reabertura do programa poderia permitir a renegociação de R$ 50 bilhões em dívidas.

No Brasil, há 16 milhões de microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte. A proposta vetada do Refis foi aprovada com votação praticamente unânime no Congresso.

O Sul

Líder do governo na Câmara dos Deputados diz que a “inflação é o grande desafio do ano eleitoral”

 


Em um ano eleitoral, as articulações do governo buscam resolver questões e controlar narrativas que podem custar caro durante a campanha. Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) afirma que, ao se vislumbrar as eleições, o principal desafio do governo é controlar a inflação.

“O ministro Paulo Guedes [da Economia] certamente vai dar uma solução para isso a tempo da eleição. Ele certamente tem um plano. Agora, ele deve estar tentando construir o consenso dentro do governo para isso, o que não é fácil também, porque há pensamentos divergentes que precisam ser alinhados”, afirmou.

Se por um lado o ministro constantemente afirma que o problema da inflação é mundial, Barros faz questão de ressaltar que dizer isso não resolve o embaraço do governo. “A inflação é um problema mundial, mas essa justificativa não resolve o nosso problema eleitoral. Dizer que todos os países do mundo estão com inflação alta não melhora a capacidade de poder aquisitivo das pessoas”, ressaltou.

O deputado ainda frisou que “a solução vai ter que se procurada, encontrada e disponibilizada para a sociedade”. “Cabe ao governo encontrar o caminho e oferecer solução para um problema que hoje é um problema grave, preocupa as pessoas e que precisa ser enfrentado”, explicou.

“Em dois anos de pandemia, não é uma coisa simples de administrar”, afirmou, lembrando que o Congresso aprovou a reforma da previdência, “uma das mais importantes”, segundo ele. A matéria foi aprovada em 2019, antes da pandemia, e graças também ao apoio do então presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“Acho que caminhou bem. Votamos muitas coisas relevantes. BR do Mar, marco das ferrovias… Isso vai trazer muito investimento ao Brasil. Acho que isso vai sofrer durante a eleição uma avaliação muito positiva do eleitorado”, afirmou, citando ainda os projetos de licenciamento ambiental e regularização fundiária, que espera aprovar esse ano. Ambas as matérias têm grande resistência de ambientalistas e estavam na lista de prioridades enviadas ao Congresso pelo presidente Bolsonaro no início do ano passado, mas não foram aprovadas.

O Sul

ESTÁ AÍ, O RESULTADO DO "FICA EM CASA, QUE A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS "

 



Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=4712741802153203&id=100002522890721

Covid: Saiba por que a transmissão entre vacinados não deve ser motivo de alarme

 


Quando a variante ômicron foi detectada na África do Sul, em novembro de 2021, houve um grande alarme com a disseminação exponencial da infecção. Essa velocidade fenomenal de propagação supera o que observamos nas variantes anteriores.

A tendência tem sido replicada em outras partes do mundo, incluindo o Reino Unido, onde o número de infecções dobrou a cada dois dias desde o início de dezembro.

O que aumentou a preocupação era que essa rápida disseminação estava ocorrendo entre uma população altamente vacinada (e, portanto, em teoria, altamente imune).

Será que a proteção que a vacina nos deu está falhando? À primeira vista, parecia que as vacinas não estavam funcionando. Mas isso depende de como a proteção de uma vacina é definida.

Primeiro, a vacina protege contra a infecção? Atualmente, há ampla evidência de que as vacinas não são muito eficazes na prevenção da infecção ou disseminação da infecção por pessoas vacinadas.

Isso foi ilustrado graficamente pelo evento de superespalhamento que ocorreu nas Ilhas Faroe, onde 21 dos 33 profissionais de saúde que foram vacinados triplamente e compareceram a uma reunião privada contraíram a ômicron.

Isso aconteceu apesar de vários terem feito testes PCR ou de antígeno 36 horas antes do evento.

Alguns — especialmente os antivaxxers — podem interpretar isso como prova de que as vacinas não funcionam. No entanto, isso não é inesperado. Mesmo contra outras variantes, como a delta, sabe-se que as vacinas não oferecem “imunidade esterilizante”, ou seja, prevenção total da infecção.

Ninguém afirmou que vacinas contra a covid oferecem imunidade esterilizante e que essa pode ser uma meta alcançável. No mínimo, eles oferecem uma pequena proteção contra infecções. No entanto, essa pequena proteção pode ajudar a retardar a propagação da infecção.

Papel do reforço

O que as vacinas fazem é fornecer proteção excelente de outro tipo. Até agora, as vacinas têm se mostrado ótimas na prevenção de doença grave. Essa proteção é tão importante, se não mais, porque evita que a maioria das pessoas infectadas seja hospitalizada e morra.

Contra a variante delta, a proteção das vacinas contra doenças graves e morte por covid foi de mais de 90%, com relativamente pouca queda de proteção em pelo menos cinco meses após duas doses.

Quando a ômicron foi descoberta pela primeira vez, havia a preocupação de que as mutações que ela produziria poderiam lhe permitir contornar a proteção das vacinas. Na verdade, os dados indicam que duas doses das vacinas Pfizer ou AstraZeneca ofereceram proteção limitada contra a ômicron.

Essa proteção da vacina foi rapidamente restabelecida com a dose de reforço, por isso há uma urgência em vacinar a população com a terceira dose.

Isso é especialmente importante para aqueles mais vulneráveis, como os idosos, que, em comparação com a população em geral, correm maior risco de contrair a forma grave da covid-19. Uma pessoa com 80 anos tem um risco 300 vezes maior de contrair covid severa em comparação com um adulto com menos de 40 anos.

Também é vital não esquecer que, embora a ômicron possa ser menos grave para os vacinados, ainda é uma infecção perigosa para os não vacinados.

O fato de que a imunidade esterilizante contra a covid não exista atualmente pode lançar dúvidas sobre se a “imunidade de rebanho” acabará com a pandemia.

A “imunidade de rebanho” é quando um número suficiente de pessoas adquire imunidade e essa imunidade bloqueia a transmissão, eventualmente eliminando o vírus, pois haverá cada vez menos pessoas para ele infectar.

O Sul