quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

REFORMA POLÍTICA: A CHAVE MESTRA PARA LIVRAR O BRASIL DO POPULISMO - Gilberto Simões Pires

 REFORMA POLÍTICA

Não foram poucas as vezes em que abordei a necessidade, sempre -urgente- de uma correta e bem feita REFORMA POLÍTICA. Reafirmo, pela enésima vez, que para ser chamada de REFORMA as mudanças devem propor, com muita firmeza, as reais e efetivas possibilidades de LIVRAR o nosso empobrecido Brasil, de uma vez por todas, do já crônico POPULISMO.


CAUSA E CONSEQUÊNCIAS DO NOSSO DIA A DIA...

Pois, como admirador dos textos do economista Pedro Jobim (mestre em economia pela PUC-Rio e PhD em economia pela Universidade de Chicago), vejo, com muita satisfação, através do seu artigo publicado hoje, no Infomoney, com o título - NO BRASIL, OS MAIORES PROBLEMAS SÃO DE NATUREZA MAIS FUNDAMENTAL. MAS QUEM SE IMPORTA? -, que não estou só nesta árdua jornada que consiste em pegar constantes esclarecimentos sobre as CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS que dominam o nosso dia a dia.


TEXTO DO PEDRO JOBIM

Como texto é longo, para ler na íntegra (que recomendo) basta clicar aqui no link( https://www.infomoney.com.br/colunistas/pedro-jobim/no-brasil-os-maiores-problemas-sao-de-natureza-mais-fundamental-mas-quem-se-importa/). Entretanto, como estamos falando do paciente Brasil, separei a parte final do artigo, que diz o seguinte: - 


A origem das repúblicas latino-americanas obviamente não foi orgânica, como em Roma, ou pensada e arquitetada por estadistas que haviam estudado profundamente os defeitos das antigas repúblicas e as formas de aperfeiçoá-las, como nos EUA. Quando o Império do Brasil caiu de maduro, declarou-se a República, pegando-se emprestado um apanhado de ideias das constituições da França e dos EUA para redigir-se a carta de 1891.


FEDERALISMO

Aqui, ao contrário dos EUA, JAMAIS HOUVE FEDERALISMO VERDADEIRO. Já existia um país constituído por províncias, nunca tendo sido dada opção a cada uma delas de aderir ou não ao novo (ou ao antigo) regime. A Constituição dos EUA foi referendada por 39 dos 55 delegados na Convenção da Filadélfia – o esforço dos estadistas no convencimento da população, evidenciado, entre outros exemplos, pela elaboração dos já mencionados artigos de “O Federalista”, mostram que o risco de não haver acordo era significativo. De fato, a constituição de um governo central para liderar a federação das colônias emancipadas talvez seja o único caso de um “govermment by consent”, à maneira teorizada por Hobbes e Locke.


VOTO DISTRITAL

Apesar de o Brasil ser um país com dimensões continentais, equivalentes à dos EUA, e, portanto, em que a governança da república devesse ser, em tese, cautelosamente desenhada para que se procurasse atenuar os problemas acarretados pela elevada dimensão territorial – já conhecidos desde o tempo de Roma – isso jamais foi feito. Não foi feito no início da República, e nem nunca, depois, de forma verdadeiramente séria, nos mais de 130 anos desde a mudança do regime.


O VOTO DISTRITAL para deputado – presente nos EUA desde sempre – é um mecanismo que aumenta a ligação entre representantes e representados, sendo fundamental para a convergência de seus interesses, especialmente no caso de repúblicas com vasta extensão territorial. No Brasil, esse mecanismo simplesmente nunca existiu ou sequer foi seriamente considerado.


FORO PRIVILEGIADO

O instituto do foro privilegiado, que protege a classe política e incentiva o patrimonialismo, existe no Brasil desde a Lei do Governo Geral de Tomé de Sousa e sobreviveu a todas as constituições, incluindo a atual, de 1988. Mais recentemente, descobrimos também que esse mecanismo destrói a independência dos poderes, pois, num sistema em que a elite política tem extenso passivo criminal, ela torna-se refém do Judiciário, ficando anulado, na prática, o mecanismo de controle da suprema corte pelo senado.


Recentemente, uma das consequências da falta de contrapesos ao órgão máximo do judiciário foi a reabilitação eleitoral do ex-presidente Lula , uma figura condenada por diversos juízes e tribunais, em três instâncias diferentes , por mais de um crime, cujo legado provocou a maior recessão de que se tem notícia no Brasil. Mas, e aí? Existe alguém de fato preocupado com isso?


O Brasil, assim como vários outros países latino-americanos, tem condições próximas às ideais para que a república democrática degenere em “ditadura da maioria” toureada por políticos populistas: território extenso, Estado de Direito (rule of law) fraco, riquezas naturais e/ou uma dinâmica econômica privada suficiente para sustentar o rent-seeking da classe política, além de contar com uma grande parcela da população em situação de dependência do Estado para sua sobrevivência – outro importante pilar de sustentação deste regime degenerado.


FUNDO ELEITORAL

Nossos vizinhos Venezuela e Argentina já se encontram nesse caminho há tempo suficiente para que a perda de rumo possa se caracterizar como definitiva, deixando a reabilitação e a esperança fora do campo de visão. Já o Chile acaba de iniciar sua jornada nessa direção, que ao que tudo indica, pode ser mais veloz – no sentido de poder chegar mais rapidamente a seu destino – do que a de seus vizinhos.


A economia brasileira foi capaz de crescer a taxas elevadas por décadas, graças à juventude de sua população, baixos estoques de capital físico e importantes vantagens comparativas – condições que, sob princípios mínimos de governança, foram suficientes para garantir contínuo aumento da renda nacional por bastante tempo.


Mas esse tempo acabou há mais de quarenta anos. Se não formos capazes de questionar e propor mudanças no plano mais fundamental de organização do Estado – a constituição e a organização dos poderes – podemos esquecer qualquer possibilidade de avanço consistente.


Hoje, estamos assim: o Poder Legislativo (que, na ausência de voto distrital, quase não tem vínculo com seus eleitores) é devidamente alimentado pelo fundo eleitoral público e pelas emendas de relator, que o permite cuidar dos interesses particulares de seus membros. A instância máxima do Judiciário decide o que bem entende, interfere em atribuições dos demais poderes, anula condenações ao sabor de sua conveniência política e não deve satisfações a nenhum outro poder. E o sufrágio popular para presidente da República, piorado pela permissão de reeleição e exercido por uma população empobrecida e cada vez mais dependente do Estado, torna-se, progressivamente, uma competição de populismo, repleta de promessas vazias, mentiras e estelionatos eleitorais. Os quadriênios intercalam uma sucessão de escândalos de corrupção, deterioração fiscal e criação de programas sociais cada vez mais custosos.


Em meio a essa realidade, em que a governança de uma República que nunca foi pensada vai escorrendo pelos dedos a olhos vistos, economistas e líderes empresariais insistem em seguir elencando as “reformas” que precisam ser feitas e sem as quais o país não “retomará o caminho do crescimento”. É verdade. E todos os 2% da população que acompanham a imprensa escrita já sabem quais elas são. O que é incrível a esta altura é que parte da elite ainda possa acreditar que, com a governança e contrato social atuais, essas reformas um dia acontecerão, de fato.


Sem uma reforma política, tão improvável quanto profunda, a tendência nítida é o agravamento dos sintomas da ingovernabilidade e a eclosão de recessões cada vez mais intensas e duradouras, que tendem a aprisionar o país no populismo eterno, ou eventualmente, criar condições para uma ruptura desorganizada.


A verdade é que, hoje, o Brasil e os brasileiros estão, na falta de uma expressão melhor, entregues à própria sorte.


Pontocritico.com

Avião com Maiara, da dupla com Maraisa, faz pouso de emergência

 Voo da Latam decolou de Navegantes (SC) e precisou fazer parada forçada em Florianópolis, informou a assessoria da cantora


Um avião que levava a cantora Maiara, que faz dupla com Maraisa, fez um pouso de emergência na noite de terça-feira (4). A informação foi confirmada ao R7 pela assessoria de imprensa da sertaneja. De acordo com o comunicado oficial, o voo da Latam decolou de Navegantes (SC) e precisou fazer um pouso forçado em Florianópolis (SC).

“O voo comercial da Latam que decolou do aeroporto de Navegantes teve de fazer um pouso forçado. A cantora Maiara, da dupla com Maraisa, estava a bordo, relatou ter sido só um susto e passa bem. Informações técnicas sobre o ocorrido e sobre outros passageiros, por favor entrar em contato com a companhia aérea", diz a nota oficial.

Em 2017, um jatinho que transportava a dupla sertaneja saiu da pista após um pneu da aeronave estourar no aeroporto de Maringá, no norte do Paraná. À época, ninguém ficou ferido e as duas seguiram viagem em outra aeronave. 


R7 e Correio do Povo

Com prejuízos causados pela seca acima dos R$ 4 milhões, Gramado (RS) decreta situação de emergência

 A Emater aponta que a falta de chuva afeta principalmente as plantações de milho e feijão, a fruticultura, a produção de hortaliças e a produção de leite, além das agroindústrias de origem vegetal



O município de Gramado decretou situação de emergência, nesta quarta-feira, devido à estiagem provocada pela redução das chuvas, o que causou danos e prejuízos aos agricultores. As reservas hídricas das famílias do interior também foram comprometidas, resultando em significativos prejuízos econômicos, principalmente no setor agrícola. As perdas ultrapassam 50% da produção e os prejuízos atingem R$ 4,5 milhões.

De acordo com a Emater, Gramado possui histórico de precipitação entre 1.800 e 2.000 milímetros anuais, com boa distribuição entre as estações, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O período em questão, novembro e dezembro, em anos de precipitação normal, acumularia entre 300 e 333 milímetros. Nos últimos dois meses do ano, acumulou 167 milímetros, ou seja, a metade do volume esperado.

No estudo entregue à Prefeitura, a Emater aponta que a falta de chuva afeta principalmente as plantações de milho e feijão, a fruticultura, a produção de hortaliças e a produção de leite, além das agroindústrias de origem vegetal. Na sua maioria, as famílias contabilizam perdas entre 30% e 50%.

A prefeitura montou uma força-tarefa para garantir o abastecimento das propriedades através de caminhões-pipa. “Atualmente são três caminhões fornecendo água para as famílias, com o decreto pretendemos ampliar ainda mais o fornecimento. Estamos trabalhando meios legais e com curto espaço de tempo para auxiliar os agricultores. É triste demais ver nossos produtores escolhendo quais culturas serão salvas e quais terão a irrigação interrompida”, disse o prefeito Nestor Tissot.

A Prefeitura de Gramado está disponibilizando contatos telefônicos para agilizar o atendimento das famílias rurais, através da Secretaria de Agricultura (54) 3286-7658, do coordenador das Agroindústrias, Eliézer Nascimento de Lima (55) 9 9693-1913, Plantão da Emater (54) 9 9913-4881 e da Secretaria de Meio Ambiente, Carlos Brezolin (54) 9 9968-1287.

Correio do Povo

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Chuva alaga vias e transborda arroio na zona norte de Porto Alegre

 Intensa precipitação atinge a capital gaúcha desde a manhã desta quarta-feira


A chuva intensa que atinge Porto Alegre nesta quarta-feira já provoca alagamentos em algumas vias da capital gaúcha. Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a avenida Sarandi, na zona norte, está bloqueada nos dois sentidos devido ao transbordo do Arroio Sarandi, que encheu por causa da precipitação.

Próximo da Estação Rodoviária, na avenida Farrapos com a rua Conceição, no bairro Floresta, algumas vias também estão alagadas, chegando atingir as calçadas da região. A avenida Benjamin Constant também já tem acúmulo de água nas ruas. 



Desobstruções 

Segundo a Prefeitura de Porto Alegre, as equipes do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) já atuam na zona norte para desobstruções de arroios e de redes pluviais com retroescavadeira ao longo das avenidas Sarandi, Raul Cauduro e 10 de Maio. O serviço ocorre em virtude do acúmulo da chuva.

Em locais onde normalmente ocorre o transbordamento no Arroio Sarandi, há uma ponte sobre o arroio na rua Zeferino Dias, antes da avenida Assis Brasil, que causa estreitamento e falta de capacidade de escoamento, impedindo o fluxo normal das águas da chuva. Também está ocorrendo desobstrução nesta região, de acordo com o Dmae. 

Atendimento na região 

A Defesa Civil Municipal também está atuando no Arroio Sarandi, prestando atendimento às famílias. Mais cedo, equipes também estiveram na Vila Coqueiros, na Zona Norte prestando auxílio a uma família que teve a casa inundada na última chuvarada e está alojada em casa de parentes.

Albertina Mikulski teve a casa que reside, na rua Dr. Eduardo Charter, no bairro de Passo D'Areia, totalmente alagada. Na residência há um mês, ela lamenta que enfrentou três vezes o problema, mas com gravidade menor. Desta vez, a água chegou até as canelas. “Faz três meses que mandei reformar a casa e, agora, está tudo de baixa d’Água. Perdi os móveis e toda a documentação”, lamentou. Albertina teve que colocar pedaços de madeira para evitar que a geladeira estragasse. Como faz pouco tempo que mora no local, muitas coisas ainda estavam em caixas, que ficaram todas molhadas.

Conforme a previsão da MetSul Meteorologia, o deslocamento de uma frente fria provoca a chuva em algumas partes do Rio Grande do Sul nesta quarta-feira. Região de Porto Alegre e outros pontos do Nordeste gaúcho ainda recebem pancadas de chuva forte nesta tarde. Segundo a MetSul, trata-se, contudo, de uma condição local.

Semáforos 

De acordo com a EPTC, um semáforo está fora de funcionamento na avenida Nonoai com a rua Márcio Dias na tarde de hoje. A equipe de manutenção elétrica irá atender a ocorrência. 

Correio do Povo

Governo sanciona lei que retira entrave para acordo da Lei Kandir

 Texto define detalhes sobre operações entre estados diferentes


Firmado no fim de 2020, o acordo de compensação dos prejuízos de estados com a Lei Kandir teve o último entrave retirado. O presidente Jair Bolsonaro sancionou hoje (5) a Lei Complementar 190 de 2022, que regulamenta a cobrança do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações entre estados diferentes.

O texto foi sancionado sem vetos. A nova lei traz esclarecimentos à Lei Complementar 176, sancionada no fim de 2020, que estabeleceu o acordo fechado entre a União e os estados em maio do mesmo ano para repor perdas dos governos estaduais com a Lei Kandir.

A nova lei regulamenta a cobrança do ICMS em operações e prestações de serviço a consumidor final de outro estado, que não contribui com o imposto. O texto define detalhes como fato gerador, a base de cálculo do imposto e o tipo de contribuinte responsável pelo recolhimento.

A lei também especifica em que situações o estado que receber o bem ou o serviço deverá arrecadar parte do ICMS, mesmo nos casos em que mercadorias passem por outros estados até o destino final.

Acordo

Pelo acordo fechado em 2020, a União repassará, entre 2020 e 2037, R$ 58 bilhões aos estados exportadores para compensar perdas da Lei Kandir. Outros R$ 4 bilhões dos leilões do campo de petróleo da camada pré-sal de Atapu e Sépia serão partilhados entre os estados. Os leilões ocorreram em dezembro do ano passado, após diversas tentativas.

O pagamento será feito em parcelas anuais e decrescentes. De 2020 a 2030, os estados receberão R$ 4 bilhões por ano. Entre 2031 e 2037, o valor será diminuído em R$ 500 milhões por ano, até o último pagamento.

Pelo acordo, os estados terão dez dias, contados a partir de hoje, data da publicação da lei, para retirarem as ações judiciais que pediam compensações da Lei Kandir. Sancionada no fim dos anos 1990, a Lei Kandir desonera de ICMS, tributo administrado pelos estados, de mercadorias primárias e semielaboradas.

A União compensou as perdas de receita por várias décadas. No entanto, o valor era negociado anualmente com os estados. Isso levou diversos governadores a recorrerem à Justiça, alegando que os repasses eram bastante inferiores à perda de arrecadação.


Agência Brasil e Correio do Povo


Presidente da Sérvia acusa Austrália de "constranger" Novak Djokovic


Taison cutuca Grêmio e participa de conversas para volta de D'Ale ao Inter

Árvore atinge carro e fios elétricos na rua Ramiro Barcelos, em Porto Alegre

 Bombeiros fizeram remoção em trabalho conjunto com equipe da CEEE



A chuva intensa na tarde desta quarta-feira fez com que uma grande árvore caísse sobre fios de alta tensão e um carro estacionado na rua Ramiro Barcelos, em Porto Alegre. Ninguém foi atingido. O Corpo de Bombeiros Militar interditou a rua e trabalhou em conjunto com a CEEE Grupo Equatorial para a retirada completa da árvore, que, na queda, teve suas raízes levantadas do solo.

O sargento Neto, responsável pela operação, disse que era necessário o corte total da vegetação para eliminar qualquer risco de outros danos. “Todas as árvores são um risco em potencial, aparentemente podem estar sadias, mas se vem um vento, pode tombá-las”, afirmou.

Segundo o bombeiro, ao se deparar com uma árvore tombada ou com risco de tombamento iminente, a população deve se manter afastada. “Se ela estiver encostada na rede elétrica pode causar choques. Evite passar por baixo dessas árvores ou até mesmo de vegetais com galhos quebrados que possam cair”, instruiu.

Correio do Povo


Grêmio confirma a contratação do meia Benítez


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Elogios de Leite marcam posse de Gabriel Souza como governador em exercício

 Presidente da Assembleia ficará até sexta-feira no cargo



A rápida cerimônia de transmissão do cargo de governador interino ao presidente da Assembleia, Gabriel Souza (MDB), foi marcada por elogios do ocupante oficial do Palácio Piratini, Eduardo Leite (PSDB). Ao descrever o presidente da Assembleia, disse que ele "reúne muitas qualidades e conhecimento absoluto dos temas do Estado para poder ocupar essa função". No fim de janeiro, termina o mandato de Gabriel como presidente do Legislativo.

Nas articulações pela sucessão ao governo do Estado, Leite já sinalizou apoio a Gabriel na disputa ao Piratini neste ano, na possível retomada de uma aliança entre tucanos e emedebistas no Rio Grande do Sul. O MDB no momento enfrenta uma disputa interna, que deverá, ou não, culminar na realização de prévias marcadas para fevereiro próximo. Na disputa, destacam os nomes do presidente estadual do partido, deputado federal Alceu Moreira, e o de Gabriel, apesar de este ter já manifestado que não disputaria contra Moreira, pela relação histórica de ambos. 

"Sempre encontrei no deputado Gabriel Souza a abertura para o diálogo, para os bons debates e para a construção de convergências. Tenho certeza de que o Estado estará bem cuidado e que, além deste simbolismo, terá a condução de alguém que conhece os temas do Rio Grande do Sul”, afirmou Leite. Em resposta, o governador em exercício disse que o ato representava a harmonia dos poderes. "Ainda que independentes, os Poderes têm uma convivência respeitosa e convergência, mesmo nas divergências”, afirmou. 

O tucano também pontuou a questão geracional entre os dois. Leite tem 36 anos e Gabriel Souza completou 38 anos no último dia 2 de janeiro. "Não somos nem melhores e nem piores que ninguém, mas, nos une também essa característica da idade. Meus 36 anos, sei que não aprece. E os três dias de governo, talvez já lhe façam ter alguns cabelos brancos a mais", brincou Leite.

A solenidade ocorreu na manhã desta quarta-feira logo após a assinatura de convênio para construção ponte Imbé/Tramandaí, região política de Gabriel Souza. 

Correio do Povo

Santa Casa de Porto Alegre demite todos os médicos do setor de obstetrícia

 Funcionamento da maternidade, que esteve fechada, ficou a cargo de uma empresa terceirizada



A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre demitiu todo o setor de obstetrícia, com exceção dos médicos que estão em férias ou em licença. Os desligamentos ocorreram entre esta terça e quarta-feira, devido a questões financeiras, e o funcionamento ficou a cargo de uma empresa terceirizada, que contrata profissionais sem vínculo empregatício. Já na terça-feira, a emergência obstétrica acabou sendo fechada, segundo a instituição hospitalar devido a “profissionais contaminados por Covid e dificuldades para composição completa na escala”. Os médicos demitidos, contudo, alegam que não houve infecção na maternidade, e que o motivo do fechamento foi apenas a dificuldade de viabilizar uma equipe completa junto à empresa.

O médico Rui Soares Silveira, que desempenhava a função de supervisor da maternidade e do plantão, trabalhou por 35 anos no setor da Santa Casa. Na terça, foi chamado para comparecer no setor administrativo, onde foi demitido. “Pensei que era uma coisa pontual, mas era para todo mundo. Fizeram uma demissão em massa, de 10 em 10 minutos, começando as 7h30min”, conta. Segundo ele, a maioria dos profissionais foram desligados entre terça e quarta, e os que estão em férias e licença serão demitidos quando retornarem. “Alegaram que, para a maternidade ter algum retorno, teriam que cortar os custos, e, aí, cortaram custos demitindo todo o quadro”, diz.

As mudanças no hospital, diz Silveira, começaram há cerca de um mês, quando a empresa Promed foi contratada para a cobertura de plantões, que sempre funcionaram com quatro pessoas durante o dia e três à noite. Conforme o ex-supervisor, no dia 1º de janeiro o serviço funcionou apenas com profissionais contratados da Santa Casa, pois a empresa não conseguiu médicos pra o plantão. Ainda de acordo com ele, quando a Promed começou a atuar no local, a diretoria da instituição garantiu que haveria uma mescla, com metade do serviço funcionando com a equipe existente e a outra metade terceirizada. “Acredito que a minha demissão estaria encaminhada há mais tempo, até porque tinha um cargo de supervisor, mas o restante do grupo pegou completamente de surpresa. Até porque, numa dessas reuniões, foi perguntado se tinha a possibilidade de ter demissões e a resposta foi não.”

Uma das médicas demitidas, que preferiu não se identificar, relata que, logo após os desligamentos, já houve dificuldade para fechar a escala de trabalho. Segundo ela, a empresa enviava mensagens em um grupo de WhatsApp oferecendo plantão obstétrico de 12 horas pelo valor de R$ 1,8 mil, mas não conseguia profissionais suficientes. “Fecharam a maternidade e colocaram um comunicado dizendo que foi fechada por pessoas contaminadas pro Covid, mas, na verdade, não. Foi fechada porque eles simplesmente demitiram as pessoas e não tinham um projeto de retaguarda”, afirma.

Sindicato lamenta “pejotização” na Santa Casa

A “pejotização”, como é chamada esse tipo de prática – em alusão à PJ, de pessoa jurídica – tem ocorrido em hospitais Brasil afora, segundo a diretora do núcleo de obstetrícia do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Márcia Barbosa. “É uma tendência, por questões de custo, porém, é um barato que sai caro”, afirma. No caso da Santa Casa, diz, perde-se um serviço que é considerado referência. “De uma hora para outra, uma estrutura muito boa, exemplar, foi desmantelada e entraram médicos que nem conhecem a Santa Casa, que não têm vínculo, não conhecem as rotinas que são traçadas ao longo de muitos anos e estudos”, explica.

A diretora do Simers também afirma que as contratações feitas por este tipo de empresa costumam gerar problemas no fechamento de escalas devido à dificuldade de se contar com profissionais que não possuem vínculo empregatício. Ela também lamenta que a Santa Casa faça demissões em massa próximo à inauguração do Hospital Nora Teixeira, previsto para o segundo semestre, com uma nova maternidade. A construção foi viabilizada boa parte por doações do casal Alexandre Grendene e Nora Teixeira e está sendo considerada um marco para a instituição.

Hospital explica desligamento

Contatada pelo Correio do Povo, a Santa Casa de Misericórdia afirmou que todas as medidas têm como objetivo garantir qualidade e segurança assistencial aos pacientes. Confira, abaixo, a nota na íntegra: 

“Todas as decisões realizadas pela direção da Santa Casa têm como prisma a garantia da qualidade e segurança assistencial dos seus pacientes. Tendo em vista a revisão da modalidade de contratos, a instituição realizou na terça-feira (4/1) o desligamento de 22 médicos obstetras, que foram substituídos já no mesmo dia por uma nova equipe, com um novo formato de contrato, vínculo jurídico e que será responsável por manter os atendimentos normalmente.

No primeiro dia da nova equipe, outras duas situações impactaram os atendimentos: a primeira delas, determinante para a redução de atendimento, foi a superlotação da UTI Neonatal; a segunda situação envolveu a redução de equipe devido à identificação prévia de dois profissionais contaminados com Covid-19. Com isso, a entrada de pacientes precisou ser restringida, sendo realizado apenas o atendimento de pacientes graves e urgentes. Nesta quarta-feira, a UTI Neonatal permanece com superlotação, o que exige a manutenção da restrição, mas a equipe de profissionais foi reposta e segue realizando todos os atendimentos necessários”.


Correio do Povo


Brasil registra 129 mortes e 27.267 novos casos em 24h