sábado, 1 de janeiro de 2022

Conta de luz deve subir menos em 2022 com socorro de 15 bilhões de reais ao setor elétrico

 


Os consumidores terão de continuar a conviver com aumento das contas de luz em 2022, mas o socorro financeiro bilionário ao setor elétrico estruturado pelo governo deve evitar um “tarifaço” no ano em que o presidente Jair Bolsonaro pretende disputar a reeleição.

O reajuste médio nas tarifas, inicialmente estimado em 21%, pode cair para 9,14%, a depender do valor da operação financeira. A projeção considera um financiamento da ordem de R$ 15 bilhões, como vem sendo aventado nos últimos meses.

A estimativa consta em documento oficial da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) encaminhado ao Ministério de Minas e Energia (MME). Apesar de evitar uma explosão nas contas de luz em 2022, a fatura chegará no futuro, já que o empréstimo será diluído nas tarifas ao longo dos próximos anos e terá incidência de juros elevados.

O novo socorro financeiro foi permitido por meio de medida provisória publicada em 13 de dezembro, e será usado para bancar medidas emergenciais que reduziram o risco de um novo apagão no País. Embora os trâmites tenham avançado nas últimas semanas, ainda será necessário um decreto presidencial. Depois, a Aneel terá que regulamentá-lo. Como isso envolve prazo para receber contribuições de agentes do setor elétrico e da sociedade, a previsão de que o financiamento seja concedido em janeiro é considerada muito otimista.

O documento apresentado ao MME traça seis cenários, que envolvem empréstimos da ordem de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões. Os reajustes médios previstos variam de 9,14% a 11,58% – quanto maior o volume financiado, menor o reajuste projetado.

Em defesa da necessidade de aportes no setor elétrico para equacionar a situação, o documento aponta que, para além dos custos da crise hídrica, as tarifas também serão pressionadas pelos índices inflacionários, pela cotação do dólar e pelas despesas de medidas para recuperação dos reservatórios.

“À vista das informações e análises, é incontestável que as circunstâncias atuais são excepcionais, para tanto confluindo a superação de uma pandemia e do período de setembro/2020 a setembro/2021 com a pior afluência (falta de chuvas, que afetou o nível dos reservatórios das usinas) verificada nos 91 anos de histórico. Some-se a isso os elevados índices de inflação e dos patamares tarifários que comprometem a capacidade de pagamento, em momento de retomada das atividades econômicas”, diz o texto.

Eletrobras

A Aneel levanta ainda a possibilidade jurídica de aporte de recursos do Tesouro para abater as tarifas, mas a hipótese é remota em razão da conjuntura fiscal e orçamentária do País. O documento menciona também a lei que permite a privatização da Eletrobras e que prevê a possibilidade de uma segunda emissão de ações da estatal. A agência defende o direcionamento dos recursos envolvidos na operação à modicidade tarifária, principalmente na amortização do empréstimo.

Além da operação de crédito, outras ações serão aplicadas pela agência reguladora para atenuar os reajustes. Na lista de medidas para o próximo ano, estão a redução do serviço da dívida da Itaipu Binacional em R$ 600 milhões; a compensação de créditos tributários de PIS/Cofins cobrados indevidamente nos últimos anos, que deve somar R$ 7 bilhões; e a antecipação de aporte de R$ 5 bilhões decorrente do pagamento de outorga pela Eletrobras em troca de novos contatos para a energia de suas usinas.

O repasse está diretamente relacionado ao sucesso da desestatização e também ao prazo de realização da operação, que precisaria ocorrer até o primeiro semestre. O cronograma está alinhado à expectativa do governo de realizar a diluição do capital da estatal nos primeiros meses do próximo ano.

O Sul

Bolsonaro anuncia salário mínimo de 1.212 reais em 2022

 


O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (30) em transmissão ao vivo em uma rede social que o salário mínimo será de R$ 1.212 em 2022. Uma medida provisória com o novo valor será publicada no “Diário Oficial da União”.

Em 2021, o salário mínimo foi de R$ 1.100. A partir de 1ª de janeiro de 2022, o valor passará a ser de R$ 1.212.

“A partir de primeiro de janeiro o novo valor do salário mínimo [será de] R$ 1.212”, afirmou o presidente durante live transmitida a partir de Santa Catarina, onde Bolsonaro está de férias.

Os R$ 1.212 foram fixados no Orçamento a partir de uma previsão de 10,18% para o INPC (Índice Nacional de Preços do Consumidor) .

De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 50 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Impacto nas contas públicas

Um reajuste maior no salário mínimo também faz com que o governo federal gaste mais. Isso porque os benefícios previdenciários não podem ser inferiores ao valor mínimo.

De acordo com cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo cria-se uma despesa em 2021 de aproximadamente R$ 365 milhões.

O Sul

Preços dos combustíveis devem cair no Rio Grande do Sul a partir deste sábado com o fim das alíquotas majoradas de ICMS

 


A partir deste sábado (1º), milhares de produtos terão redução de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no Rio Grande do Sul com o fim das alíquotas que estavam majoradas desde 2015.

Segundo a Secretaria Estadual da Fazenda, o consumidor deverá sentir a diminuição de preços nos principais itens de consumo caso essa redução do tributo seja repassada pelas empresas aos valores finais dos produtos. No total, a queda bruta de arrecadação é estimada em cerca de R$ 3 bilhões. Um dos itens em que a redução melhor poderá ser percebida é na gasolina comum, que deve ter uma diminuição de R$ 0,44 por litro.

O chamado preço de pauta, ou PMPF (Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final), sobre o qual incidem as alíquotas de ICMS, foi congelado pelos Estados por 90 dias após aprovação do Conselho Nacional de Política Fazendária. Com isso, mesmo que haja alta nos preços do petróleo, o preço sobre o qual incidirá o ICMS permanece o mesmo desde 31 de outubro até 31 de janeiro.

Porém, no Rio Grande do Sul esse preço cairá com a redução das alíquotas de ICMS, o que deve contribuir ainda mais para mitigar o aumento recente dos preços. A Receita Estadual divulgou em outubro os novos preços de pauta dos combustíveis. No caso da gasolina comum, a redução deve ser de R$ 0,44.

“Essa redução ocorre em um momento em que o preço de itens de consumo tem crescido muito no Brasil, ocasionado especialmente pelo valor do dólar e pela inflação que afetam o bolso dos cidadãos. As alíquotas de ICMS de combustíveis permaneceram inalteradas nos últimos anos e ainda terão redução em janeiro de 2022, o que não ocorrerá em outros Estados”, avalia o secretário estadual da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso.

O preço de pauta da gasolina comum está congelado no Estado em R$ 6,6210 o litro desde o final de outubro. Considerando a queda das alíquotas, o PMPF cai para R$ 6,1796 a partir de janeiro, conforme já publicado pela Receita Estadual. Ou seja, uma redução de quase 50 centavos no litro.

O que muda em combustíveis

As alíquotas de gasolina e álcool caem de 30% para 25% no Estado, equiparando-se ao praticado na maior parte do País. A partir de janeiro, o Rio Grande do Sul passa a se inserir no grupo de outros sete Estados com as menores alíquotas do Brasil para gasolina e álcool (25%). O RS, atualmente, já está entre os menores também no diesel (12%).

O Sul

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Ministério da Educação proíbe universidades federais de exigir passaporte da vacina para aulas presenciais

 


O ministro da Educação, Milton Ribeiro, decidiu proibir as Instituições Federais de Ensino de exigir a vacinação contra covid-19 como condicionante ao retorno das atividades educacionais presenciais. O PSOL e a Rede Sustentabilidade entrarão com ações no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a decisão do governo.

A decisão consta de despacho assinado pelo ministro em que aprova parecer da Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Educação (MEC) – anteriormente, em outubro, a Universidade Federal de Santa Maria havia feito uma consulta a respeito.

Conforme a determinação, compete a essas instituições federais a implementação dos protocolos sanitários e a observância das diretrizes estabelecidas por resolução do Conselho Nacional de Educação de agosto deste ano, independentemente de normas locais.

O documento diz que “a exigência de comprovação de vacinação como meio indireto à indução da vacinação compulsória somente pode ser estabelecida por meio de lei, consoante o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal”.

Sobre as universidades e institutos federais, o ato do ministro diz que, “por se tratar de entidades integrantes da Administração Pública Federal, a exigência somente pode ser estabelecida mediante lei federal, tendo em vista se tratar de questão atinente ao funcionamento e à organização administrativa de tais instituições, de competência legislativa da União”.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) avalia entrar na próxima semana com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do (MEC) de proibir as universidades federais de exigir a vacinação contra a covid-19 como condicionante ao retorno às aulas presenciais.

De acordo com Marcus Vinicius David, presidente da Andifes, a decisão do MEC vai contra o princípio de autonomia das universidades. “Nós temos absoluta segurança e convicção de que as nossas instituições têm toda a capacidade no âmbito interno para implementar os protocolos necessários no processo de retomada das atividades presenciais”, disse David.

Após o despacho do MEC, pelo menos três universidades federais se posicionaram contra e afirmaram que vão manter o passaporte vacinal. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) afirmou que a decisão desrespeita a autonomia universitária e nega a importância da vacina para o enfrentamento da pandemia.

“A necessidade de comprovação vacinal completa contra a covid-19 expressa o compromisso das instituições com suas comunidades e com o bem comum da população”, diz a UFRJ em nota.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) também se posicionaram contra a medida e vão manter o passaporte vacinal. Além de afirmar que o despacho ignora a autonomia universitária, a UFBA disse que a decisão “causa perplexidade” e que vai continuar com o plano de passaporte vacinal a partir de 2022. “Em momento de grande incerteza no cenário epidemiológico por conta da nova variante do coronavírus, o Ministério da Educação parece decidir em favor do vírus”, afirma a UFBA.

Já a UFPA diz que desde o início da pandemia a instituição segue princípios científicos para basear suas decisões e que a decisão do MEC “em nenhum momento explicita o fundamento científico da autorização de frequência às aulas por pessoas que recusam a vacinação”.

Entretanto, outras universidades federais que também planejam o passaporte vacinal cogitam recuar após o parecer do MEC. É o caso da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal de Goiás (UFG), por exemplo. Procuradas, ambas afirmaram que aguardam novos entendimentos e reavaliam as decisões.

As regras para a apresentação do passaporte são definidas individualmente pelas instituições.

Além das universidades, uma nota assinada por 17 associações ligadas à educação e à pesquisa científica criticam a decisão do MEC “por impossibilitar – verbo que emprega o ato ministerial – a adoção de medidas indispensáveis para garantir o direito, também constitucional, à vida”. As entidades também citam o desrespeito à autonomia universitária, estabelecida na Constituição Federal em vigor.

Partidos

O PSOL e a Rede Sustentabilidade entrarão com ações no STF para suspender a decisão de proibir universidades e institutos de ensino federais de cobrar o passaporte da vacina no retorno às atividades presenciais.

Para o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, o despacho do MEC é inconstitucional. “Essa medida é uma afronta à autonomia universitária. Mas pior ainda: é um desrespeito à saúde pública. Nada que surpreenda em se tratando de um governo de negacionistas que dificulta até a vacinação de crianças”, disse.

No Twitter, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou que incluirá o pedido de suspensão do despacho do MEC em uma ação já protocolada por sua legenda no Supremo. A solicitação do partido, atendida em caráter liminar pelo ministro Luís Roberto Barroso suspendeu dispositivos de uma portaria do Ministério do Trabalho que proibia empresas de demitirem funcionários que não estejam vacinados ou de exigirem o comprovante de imunização na hora de contratar o trabalhador.

O Sul

Escritora Lya Luft morre aos 83 anos em Porto Alegre

 


Aos 83 anos, a escritora Lya Luft faleceu em Porto Alegre. Natural de Santa Cruz do Sul, ela lutava contra um câncer. Filha de descendentes alemães, foi incentivada pelos pais a desenvolver o hábito da leitura ainda na infância.

Se tornou uma das principais escritoras e tradutoras do País. Era mestre em Linguística e Literatura Brasileira, foi professora universitária e colunista das principais publicações jornalísticas brasileiras. Além disso, foi patrona da Feira do Livro de Porto Alegre.

O governador Eduardo Leite publicou homenagem para a escritora nas redes sociais. “O Rio Grande do Sul perde um dos seus maiores nomes da literatura. Lya Luft nos deixa aos 83 anos e abre uma lacuna difícil de ser preenchida. Que Deus conforte a família e os amigos.”

Biografia

Lya Fett nasceu em Santa Cruz do Sul, cidade gaúcha de colonização alemã, filha do advogado e juiz Arthur Germano Fett. Sua família tinha muito orgulho de suas raízes germânicas e, por isso, considerava-se superior aos “brasileiros”, embora seus integrantes tivessem chegado ao Brasil em 1825.

Durante sua juventude, Lya foi tida como uma menina desobediente e contestadora: não gostava de aprender a cozinhar nem a bordar e chegou a ser mandada para um internato por dois meses.

Porém, desde cedo, foi uma ávida leitora — aos onze anos, já recitava poemas de Göethe e Schiller — e tinha um relacionamento mais natural com o pai, um homem culto a quem idolatrava, do que com a mãe. Aos dezenove anos, ela se converteu ao catolicismo, espantando aos pais, ambos luteranos.

A partir de 1959, Lya passou a residir em Porto Alegre, onde se diplomou em Pedagogia e em Letras Anglo-Germânicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Passou a trabalhar então como tradutora de literaturas em alemão e inglês — já traduziu para o português mais de cem livros, dentre os quais se destacam traduções de Virginia Woolf, Rainer Maria Rilke, Hermann Hesse, Doris Lessing, Günter Grass, Botho Strauss e Thomas Mann.

Em 1963, aos vinte e cinco anos, Lya casou-se com Celso Pedro Luft, então um irmão marista, dezenove anos mais velho do que ela. Eles se conheceram durante uma prova de vestibular, para a qual ela chegara atrasada.

O casal teve três filhos: Susana (1965), André (1966-2017) e Eduardo (1969). André Luft faleceu de parada cardiorrespiratória em 2 de novembro de 2017, aos 51 anos, enquanto surfava na Praia do Moçambique, em Florianópolis.

De 1970 a 1982, atuou como professora titular de Linguística na FAPA (Faculdade Porto-Alegrense) e obteve o grau de mestra em Linguística (1975, pela PUC-RS) e em Literatura Brasileira (1978, pela UFRGS).

Em 1985, separou-se do marido para viver com o psicanalista e também escritor Hélio Pellegrino, no Rio de Janeiro. Eles haviam sido apresentados um ao outro por Nélida Piñon. Em 1992, quatro anos após a morte de Pellegrino, Lya voltou a viver com Celso Luft, de quem ficou viúva em 1995.

Em 25 de setembro de 2019, aos 81 anos, Lya foi internada às pressas no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre ao sofrer um infarto agudo do miocárdio. Ela foi submetida a uma angioplastia e a um implante de stent. Apresentou boa recuperação após a intervenção cirúrgica e recebeu alta hospitalar quatro dias depois.

O Sul

Saiba o que abre em Porto Alegre neste sábado, feriado de Ano Novo


Neste sábado (1º), feriado de Ano Novo, o funcionamento dos serviços varia conforme os órgãos. Estabelecimentos como supermercados e shoppings estarão fechados.

– Transporte público: o transporte coletivo opera com tabela de dia útil nesta sexta-feira, mas com redução de 20% na oferta de viagens e garantia de manutenção dos primeiros e últimos horários. Sábado e domingo, o sistema é de feriado e fim de semana. Passageiros podem consultar horários e itinerários em tempo real na função GPS do aplicativo do Cartão TRI, disponível para smartphone.

– Saúde: os pronto-atendimentos e hospitais municipais (HPS e Infantil Presidente Vargas) permanecerão abertos em tempo integral. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pode ser acionado pelo telefone 192.

– Vacinação contra Covid e gripe: não acontecerá. Será retomada na segunda-feira. Lista de postos e outros endereços em prefeitura.poa.br.

– Atendimento 156+POA: mantido atendimento 24 horas para solicitações de serviços como poda de árvores, iluminação pública, conservação de vias, coleta de lixo, esgoto pluvial, serviços de trânsito, água, esgoto sanitário, denúncias de vandalismo.

– Mercado Público (Centro Histórico): fechado neste sábado.

– Limpeza Urbana: o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) trabalhará normalmente com todas as coletas durante o feriado: domiciliar, seletiva e de lixo público.

– Defesa Civil: mantém plantão de 24 horas pelo telefone 199 para atendimento de urgências em situação de risco.

Segurança pública

– Centro Integrado de Comando da Cidade de Porto Alegre (Ceic): também permanece com atividades inalteradas, operando 24 horas por dia. O videomonitoramento acompanha a mobilidade urbana e a segurança pública, além dos serviços de saúde e limpeza urbana, além de situações de risco e emergência.

– Guarda Municipal: equipes estarão em parques e praças, além da fiscalização de aglomerações e festas clandestinas. A vigilância fixa e motorizada atende postos de saúde, secretarias e prédios municipais. A Central de Operações da Guarda Municipal atende pelos telefones 153 e 156.


O Sul 



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Vai viajar para fora do Brasil? Em 2022, será permitido levar até 10 mil dólares


O presidente Jair Bolsonaro sancionou o novo marco cambial que permite, entre outros pontos, que brasileiros saiam para viagem internacional com US$ 10 mil ou o equivalente – hoje, o limite é de R$ 10 mil. Além disso, a nova lei libera troca de até US$ 500 entre pessoas físicas ou empresas (operação que é vedada atualmente) e facilita para que compra e venda de moeda estrangeira possa ser feita não apenas por bancos e corretoras.

Conhecido como o novo marco cambial do País, o texto moderniza a legislação atual, que é de 1935, e representa uma “revolução” no mercado de câmbio, de acordo com o Banco Central (BC) por consolidar mais de 40 dispositivos legais que começaram a ser editados há cerca de 100 anos. A lei sancionada entra em vigor em um ano.

Na nota, o órgão destaca que os comandos diversos dos dispositivos legais ultrapassavam mais de 400 artigos, com linguagem arcaica. “A nova legislação é concisa e tem linguagem atual, o que trará maior nível de segurança jurídica para os assuntos tratados”, diz o BC, acrescentando que a nova lei estimulará a redução de estruturas operacionais e jurídicas dos participantes do mercado de câmbio, “com maior eficiência no procedimento das operações e no envio de informações determinadas pelo Banco Central”.

Como vantagens, a autarquia também cita o maior estímulo à inserção das empresas brasileiras, inclusive pequenas e médias, às cadeias globais de valor. “Elimina, por exemplo, restrições para que exportadores possam utilizar livremente seus recursos, além de poderem contar com mais mecanismos de financiamento aos compradores de seus produtos”, exemplifica.

No lado da importação, o BC afirma que o novo marco legal permite que, no caso de importação financiada, o produto não precise entrar fisicamente no País antes do início dos pagamentos. Um insumo adquirido em um país estrangeiro que será usado na produção de um produto final em outro local fora do Brasil, com direcionamento posterior ao País, se encaixa nesse caso, por exemplo, diz o órgão.

A nota do BC também afirma que os ganhos de eficiência trazidos pela legislação favorecem a atração de capitais estrangeiros para o Brasil, tanto para aportes no mercado financeiro quanto para investimento direto, inclusive em projetos de longo prazo, de infraestrutura e concessões.

Outra vantagem, segundo a autoridade monetária, é que o novo marco contribui para o maior uso internacional do real, facilitando a utilização em operações financeiras internacionais, como a permissão do ingresso e remessa de ordens de pagamento em reais a partir de contas em moeda local de instituições do exterior mantidas em bancos no País.

Outra novidade da lei é permitir a abertura, por pessoas físicas e empresas, de contas em moeda estrangeira no Brasil – algo que hoje é autorizado somente a determinadas empresas, como casas de câmbio e emissores de cartões de crédito. Segundo o BC, porém, o novo marco não traz qualquer inovação sobre as situações específicas em que contas em moeda estrangeira são admitidas no Brasil, rebatendo críticas de possível dolarização da economia com a medida.

“Com relação a contas em moeda estrangeira no Brasil, é importante registrar que a nova lei não traz qualquer inovação quanto às situações específicas em que tais contas são admitidas, nem traz indicativo para expansão dessas possibilidades.”

O texto define que cabe ao BC regulamentar as regras para abertura e movimentação das contas em moeda estrangeira no país. Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, no futuro, o BC poderá autorizar que pessoas físicas tenham contas em dólar no Brasil, por exemplo.

Em nota, o órgão ressalta que “a proposta possibilita que bancos e instituições financeiras brasileiros invistam no exterior recursos captados no País ou no exterior, além de facilitar o uso da moeda brasileira em transações internacionais”. Também, as instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central poderão usar os recursos para alocar, investir, financiar ou emprestar no território nacional ou estrangeiro.


O Sul


Cientistas reveem expectativas da pandemia em 2022


Porto Alegre terá vacinação contra a Covid até o meio-dia nesta sexta



Forte nevasca atingirá o Colorado em meio a incêndios devastadores

 33 mil pessoas recebem ordem de evacuação



Uma forte nevasca cairá nesta sexta-feira sobre o estado do Colorado, no oeste dos Estados Unidos, um dia depois que os incêndios florestais alimentados por fortes ventos destruíram centenas de casas e obrigaram a evacuação de dezenas de milhares de pessoas.

O Serviço Meteorológico dos Estados Unidos (NWS, na sigla em inglês) colocou parte deste estado montanhoso em alerta para tempestades de inverno e prevê fortes precipitações de neve nos próximos dias.

"Vai fazer muito frio na virada de ano esta noite" e "a neve cairá sobre a maior parte da região [da capital Denver] à meia-noite", tuitou nesta sexta pela manhã o NWS na cidade de Boulder.

As precipitações trarão um pouco de alívio à população depois do inferno causado pelo "Marshall Fire", o incêndio que arrasou a região e obrigou pelo menos 33.000 pessoas a deixar suas casas na quinta-feira.

Na noite de ontem, as chamas tingiram de laranja o céu e as rajadas de vento, que chegaram a 160 km/h, varreram a região, complicando o trabalho dos bombeiros que tentavam apagar o fogo intenso, algo incomum para esta época do ano.

Algumas ordens de evacuação foram suspensas pelas autoridades locais durante a noite, mas o acesso continua proibido a localidades como Superior, de 13.000 habitantes.

"Ninguém tem autorização para entrar na cidade neste momento", advertiu a administração local no Twitter.

Patrick Kilbride, de 72 anos, estava trabalhando quando recebeu a ordem de evacuação. Ele apenas conseguiu salvar seu carro e a roupa que levava no corpo. O restante, ou seja, a casa onde viveu por três décadas, ficou reduzido a "cinzas", segundo ele mesmo disse ao jornal Denver Post.

Em Louisville, que conta com 20.000 habitantes, a população foi recomendada a ferver a água da torneira, ou utilizar água mineral para uso doméstico. A cidade está combatendo as chamas com água não potável.

Seca histórica

Hotéis, centros comerciais e mais de 650 hectares foram queimados no condado de Boulder, cidade de 100.000 habitantes a 50 km de distância de Denver. Ao contrário do ocorrido em outros incêndios, este alcançou os subúrbios e não ficou restrito à zona rural.

"Cerca de 370 casas dos arredores de Sagamore foram destruídas. Além disso, é possível que 210 casas tenham ficado destruídas na zona antiga de Superior", declarou na quinta-feira o xerife do condado de Boulder, Joe Pelle.

Assim como grande parte do oeste americano, o Colorado é um estado árido que sofre há anos com uma seca excepcional.

Com o aquecimento global, é provável que a intensidade e a frequência dos episódios de seca e de ondas de calor aumentem ainda mais, criando condições que favorecem os incêndios florestais.

Nos últimos anos, o oeste americano sofreu com incêndios sem precedentes, sobretudo na Califórnia e no Oregon.

Para Daniel Swain, meteorologista da universidade UCLA, "é difícil acreditar" que os incêndios estejam acontecendo em dezembro.

"Contudo, pegue um outono [no hemisfério norte] de calor e seca recordes, com apenas dois centímetros de neve até o momento, e acrescente uma tempestade com ventos extremos [...] e o resultado serão incêndios extremamente perigosos, que se deslocam muito rápido", tuitou o pesquisador.

Para além dos incêndios, os Estados Unidos sofreram recentemente outros fenômenos extremos, como a passagem da tempestade Ida em Nova York e Nova Jersey, em setembro, e os tornados mortais de dezembro no Kentucky. Até o momento, ainda não se sabe se estes últimos estão vinculados ao aquecimento global.

AFP e Correio do Povo


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