segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Bolsonaro diz que tem plano B para o Auxílio Brasil: “sempre temos um paraquedas reserva”

 


Em Roma, na Itália, o presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (30) que tem um “paraquedas reserva” para viabilizar o Auxílio Brasil, programa que substitui o Bolsa Família. A proposta do governo é a de pagar, no mínimo, R$ 400 a cerca de 17 milhões de famílias no País.

Após participar da reunião do G20, o grupo dos países mais ricos do mundo, Bolsonaro admitiu preocupação com o risco de o Congresso não aprovar a PEC dos Precatórios, que equilibra o respeito ao teto de gastos públicos com o espaço fiscal necessário para garantir os programas sociais. Se a aprovação não ocorrer, o governo ficará com recursos escassos para os ministérios em 2022 e terá o novo programa social sob risco de não sair do papel.

“É lógico que (a não aprovação da PEC) preocupa. O presidente do Senado (Rodrigo Pacheco) estará em Glasgow na próxima semana, e nós nos preocupamos porque o ano está acabando. Agora, passa de aproximadamente R$ 30 a R$ 35 bilhões para R$ 80 bilhões. Logicamente, consome todos os recursos nossos. Se for paga essa dívida, os ministérios praticamente ficarão sem recursos para 2022”, explicou.

Em seguida, porém, Bolsonaro disse ter alternativa em caso de derrota no Parlamento. “Eu sou paraquedista, tá? Sempre tem um paraquedas reserva comigo, mas sempre com muita responsabilidade”, disse.

Bolsonaro também repetiu o que disse mais cedo ao premiê da Turquia, Recep Erdogan – que a economia brasileira “está indo muito bem” –, e voltou a afirmar que, como disse “lá atrás”, existem “dois problemas: o vírus e o desemprego”. Ele relembrou programas de estímulo à manutenção do emprego, como o Pronampe e o Bem, e o auxílio emergencial, “que mudou a economia também, atendendo 68 milhões de pessoas”.

“O Brasil fez o dever de casa e não mediu esforços para atender os mais necessitados. Precisamos agora, sim, investir na retomada da economia”, destacou.

Em seguida, fez um alerta ao mercado financeiro: “O mercado tem que entender que, se o Brasil for mal, eles vão se dar mal também. Parece até que somos um time jogando contra. Somos do mesmo time. O mercado, toda vez, nervosinho, atrapalha e muito o Brasil”.

O presidente também disse que viu, na imprensa, a imagem de brasileiros revirando restos de ossos para buscar restos de alimento. “Há pouco a grande mídia publicou um caminhão de ossos e o povo pegando lá restos de comida. A gente lamenta. Agora, quando dobro o valor do tíquete médio do Bolsa Família, quando passo de R$ 198 para R$ 400, a mesma mídia me critica por querer furar o teto”, disse.

Em seguida, garantiu que não haverá furo no teto em 2021: “Deixando bem claro, no ano passado, foram R$ 700 bilhões além do teto. Neste ano, com a questão dos precatórios, nós não furaremos o teto. Muita responsabilidade da equipe econômica”.

Futuro da pandemia

Após o encontro com os líderes do G20, Bolsonaro disse que faria um resumo das falas e o publicaria nas redes sociais. Adiantou, porém, que a China e a Índia planejam produzir grande quantidade de imunizantes contra a Covid-19 em 2022.

“A Índia disse que vai produzir 5 bilhões de vacinas no ano que vem, e a China, mais 2 bilhões no corrente ano. Outros chefes de Estado disseram – me pajeando, mas tudo bem – que teríamos que conviver com o vírus por muito tempo. Outros disseram que a vacina tem que ser um bem universal, não pode ter qualquer lucro em cima dela. Então, cada chefe de Estado disse uma coisa. Não vou fazer juízo de valor porque dá uma distorção enorme e críticas para cima da gente”, finalizou.

O Sul

Mais de 117 milhões de brasileiros estão totalmente imunizados contra a covid, o que representa 54,88% da população

 


Mais de 117 milhões de pessoas estão totalmente imunizadas ao tomar a segunda dose ou a dose única de imunizantes contra a Covid. De acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h deste domingo (31), são 117.079.004 de pessoas que receberam as doses, número que representa 54,88% da população.

Os que tomaram a primeira dose de alguma vacina contra o coronavírus e estão parcialmente imunizados são 154.715.794 pessoas, o que representa 72,53% da população. A dose de reforço foi aplicada em 8.603.523 pessoas (4,03% da população). Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 280.398.321 doses aplicadas desde o começo da vacinação.

De sábado para este domingo, a primeira dose foi aplicada em 92.648 pessoas, a segunda em 1.289.397, a dose única em 4.572, e a dose de reforço em 297.250, um total de 1.683.867 doses aplicadas.

Os estados com maior porcentagem da população imunizada (com segunda dose ou dose única) são: Paraná (69,69%), São Paulo (67,63%), Mato Grosso do Sul (64,31%), Rio Grande do Sul (60,83%) e Santa Catarina (58,61%).

Já entre aqueles que mais tem sua população parcialmente imunizada estão São Paulo (80,54%), Santa Catarina (76,09%), Rio Grande do Sul (75,39%), Paraná (74,72%) e Minas Gerais (74,18%).

O levantamento é resultado de uma parceria do consórcio de veículos de imprensa. Os boletins informam, atualmente, o número de pessoas mortas por coronavírus, a quantidade de contaminados e a média móvel, indicador segundo o qual é possível verificar em quais estados a pandemia do novo coronavírus está aumentando, diminuindo ou em estabilidade. Os dados de vacinação passaram a ser acompanhados a partir de 21 de janeiro.

31 de outubro

– Total de pessoas que estão parcialmente imunizadas (que receberam apenas uma das doses necessárias): 154.715.794 (72,53% da população).

– Total de pessoas que estão totalmente imunizadas (que receberam duas doses ou dose única): 117.079.004 (54,88% da população).

– Total de doses aplicadas: 280.398.321 (83,49% das doses distribuídas para os estados).

– Dezessete estados e o Distrito Federal divulgaram dados novos: PA, PI, MS, PE, GO, AM, BA, RN, PB, ES, MT, AL, SC, RJ, RS, SP, PR, DF.

– Nove estados divulgaram dados novos: AC, AP, CE, MA, MG, RO, RR, SE, TO.

O Sul

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Petrobras é um problema, diz Bolsonaro no G-20, em Roma

 


Um dia após a Petrobras perder R$ 23 bilhões em valor de mercado por medo de ingerência política do governo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante a cúpula do G-20, em Roma, que a estatal “é um problema”. A declaração foi feita em uma conversa informal com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que citou os grandes recursos petrolíferos do Brasil.

“A Petrobras é um problema, mas estamos quebrando monopólios, com reação muito grande. Há pouco tempo, era uma empresa de um partido político. Mudamos isso”, disse Bolsonaro a Erdogan, por meio de um intérprete. A gravação do diálogo foi divulgada pelo jornalista Jamil Chade, do UOL.

Em meio à dificuldade de conter a alta dos combustíveis, que afeta a popularidade do governo, o presidente e o ministro da Economia, Paulo Guedes, têm feito uma série de ataques à Petrobras nas últimas semanas. Em transmissão ao vivo nas redes sociais na última quinta-feira, o chefe do Executivo chegou a afirmar que a estatal deveria dar menos lucro, o que fez as ações da empresa tombarem na Bolsa de Valores.

Bolsonaro ainda disse a Erdogan que a economia brasileira está se recuperando da crise da covid-19. “Economia voltando bem forte. A mídia, como sempre, atacando. Estamos resistindo bem. Não é fácil ser chefe de Estado em qualquer lugar do mundo”, afirmou, sem citar a disparada da inflação. A escalada de preços levou o Banco Central a subir a taxa básica de juros do País, a Selic, em 1,5 ponto porcentual, a 7,75%, no maior aumento desde 2002.

O presidente brasileiro também disse ao colega turco ter um apoio popular muito grande, quando, na verdade, setores de dentro do governo não dão a reeleição como garantida. Não à toa, o Palácio do Planalto resolveu lançar um Auxílio Brasil turbinado a R$ 400 apenas até o final do ano eleitoral, com o objetivo de vitaminar a popularidade de Bolsonaro.

“E quando é a eleição?”, questionou Erdogan ao líder brasileiro durante a conversa. “Daqui a 11 meses”, respondeu Bolsonaro. “Significa que o senhor tem muito a fazer coisa ainda para fazer”, acrescentou o turco. “Temos boa equipe de ministros. Não aceitei indicação de ninguém. Prestigiei as Forças Armadas. Um terço dos ministros são militares”, tentou insistir o presidente.

Bolsonaro está no encontro do G-20, em Roma, com os ministros Guedes, João Roma (Cidadania), Walter Braga Netto (Defesa) e Carlos França (Relações Exteriores) e participará, entre hoje e amanhã, além de encontros bilaterais, de painéis sobre economia, meio ambiente e saúde pública. Os três temas são considerados delicados para o governo, em meio às críticas sobre a política ambiental e a postura durante a pandemia.

Nesta segunda-feira (1º), após a cúpula, o presidente segue para a cidade italiana de Anguillara Veneta, onde moravam seus antepassados, para receber o título de cidadão local. O projeto de homenagem ao presidente foi aprovado sob críticas. Na sexta-feira (29), militantes ambientais chegaram a pichar “Fora, Bolsonaro” na prefeitura da cidade.

Ao cumprir a agenda pessoal em Anguillara Veneta, Bolsonaro deixará de ir à COP-26, evento sobre as mudanças climáticas que contará com a presença dos principais líderes globais. O governo será representado pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Pereira Leite.

O Sul

Diretor da Organização Mundial da Saúde se encontra com Bolsonaro e discute potencial do Brasil para produção de vacinas

 


O presidente Jair Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, participaram neste domingo (31) de um encontro com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Segundo informou o Planalto no Twitter, o encontro ocorreu “à margem da Cúpula de Líderes do G20”, que aconteceu em Roma, na Itália. Não foram divulgados outros detalhes. Esse foi um dos poucos encontros do presidente neste domingo. Bolsonaro não participou do passeio dos líderes do G20, que tiraram uma foto na Fontana de Trevi, tradicional ponto turístico de Roma.

Em sua página no Twitter, o diretor da OMS disse que foi reiterado o compromisso de apoiar medidas em resposta à Covid-19.

“Discutimos o potencial do Brasil para a produção local de vacinas e tratamentos, o que também poderia atender às necessidades da América Latina e do mundo”, escreveu Tedros.

A participação de Bolsonaro na reunião do G20 tem sido marcada por poucas reuniões com outros chefes de estado, segundo sua agenda oficial.

Nas conversas informais da cúpula, Bolsonaro preferiu conversar, por exemplo, com Erdogan do que com o Olaf Scholz, vitorioso nas últimas eleições legislativas da Alemanha. Ao perceber que havia sido ignorado pelo brasileiro, o alemão foi falar com os primeiros-ministros Boris Johnson, do Reino Unido, Justin Trudeau, do Canadá, e Narendra Modi, da Índia, destacou a Radio France Internationale (RFI).

Também chamou a atenção da imprensa internacional o fato do primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, ter cumprimentado muitos chefes de Estado e de governo com um aperto de mão, mas ter evitado apertar a mão de Bolsonaro, de acordo com a agência RFI.

O presidente Bolsonaro discursou no G20 durante almoço de líderes realizado no sábado (30). Os jornalistas ficaram de fora e as imagens não foram divulgadas, e a assessoria do palácio do Planalto publicou nas redes sociais a íntegra da fala do presidente.

O presidente afirmou em discurso que o G20 precisa adotar “esforços adicionais” para garantir a produção de vacinas contra a Covid.

Embora no G20 o presidente tenha cobrado “esforços adicionais” pela produção de vacinas contra a Covid, Bolsonaro afirmou no último dia 13 que não vai se vacinar. A comunidade científica recomenda a vacinação até mesmo para quem já teve Covid.

Desde o início da pandemia, Bolsonaro critica a vacina a contra a Covid; promove aglomerações; critica o uso de máscara; e defende o tratamento com drogas comprovadamente ineficazes para a doença.

Entidades médicas nacionais e internacionais e a comunidade científica recomendam como medidas de prevenção da Covid a vacinação; evitar aglomerações; usar máscara; e higienizar as mãos. As informações são do portal de notícias G1.

O Sul

Governador gaúcho embarca para Escócia nesta segunda para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas

 


Nesta segunda-feira (1º) à tarde, o governador Eduardo Leite, o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, e o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, embarcam para Glasgow, na Escócia, para participar da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP26. O retorno da comitiva estadual está previsto para ocorrer no sábado (6), com desembarque no Brasil.

A COP26 teve início neste domingo (31) e se encerra em 12 de novembro. A participação do governador envolve uma série de reuniões, dentro do âmbito da COP26, com lideranças climáticas internacionais, além de palestras em painéis com outros governadores brasileiros.

Há seis anos, na COP21, quase 200 chefes de governo assinaram o Acordo de Paris, com metas para evitar que o planeta fique mais de 1,5°C mais quente. Agora, autoridades de todo o mundo devem apresentar novas contribuições e planos de ação. A expectativa é de que cerca de 30 mil pessoas de mais de 190 países circulem pela COP26 nos 12 dias de negociação.

Em 25 de outubro deste ano, o Rio Grande do Sul assumiu o compromisso de trabalhar para neutralizar as emissões de carbono do Estado em 50% até 2030 e agir para neutralizar as emissões até 2050. O compromisso está em sintonia com o que o Brasil assumiu no âmbito do Acordo de Paris e tem como objetivo mobilizar entes nacionais e subnacionais, empresas e instituições, no sentido de minimizar os efeitos das emissões sobre o clima global.

Agenda do governador na COP26

Segunda-feira (1°): Embarque para Edimburgo e, posteriormente, Glasgow, na Escócia.

Terça-feira (2): Manhã – chegada a Edimburgo, na Escócia; Tarde – Palestra na Universidade de Edimburgo.

Quarta-feira (3): 10h às 17h – Reuniões com lideranças climáticas; 17h30 às 18h30 – Painel do Governadores pelo Clima.

Quinta-feira (4): 10h às 11h – Participação no painel “O carvão e os desafios da transição justa no sul do Brasil”; 11h às 17h30 – Reuniões com lideranças climáticas; 17h30 às 18h30 – Participação no painel Clima e Desenvolvimento – Brazil Climate Action Hub.

Sexta-feira (5): 10h às 11h40 – Reuniões com lideranças climáticas; Tarde – deslocamento para o aeroporto e início do retorno ao Brasil.

Sábado (6): Manhã – chegada a Porto Alegre.

É importante destacar que a agenda pode sofrer alterações; horários acima estão de acordo com a hora da Escócia.

O Sul

Kit Sapatênis Polo Joy Masculino + Carteira + Relógio Casua

 


Misturando o clássico e o moderno o Sapatênis Polo Joy combina com looks casuais até os mais despojados. Confeccionado em lona, o modelo também traz o fechamento em cadarço, aplicando agilidade e conforto na correria do dia a dia. Sua palmilha confortável e seu revestimento interno em tecido, garantem bem estar e comodidade ao caminhar. O solado em borracha antiderrapante aplica segurança ao produto que é uma peça curinga para usar com jeans e camisa.


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICASKit composto por: Sapatênis + Carteira + RelógioNome do Produto 1: Sapatênis MasculinoCaracterística do Produto 1: Cabedal em lona, solado em borracha, palmilha confortávelNome do Produto 2: Carteira Característica do Produto 2: Confeccionada em material Tecnológico, perfeita para cartões e pequenos objetosNome do Produto 3: RelógioCaracterística do Produto 3: Relógio digital com regulagemEstilo: CasualIndicado para: Dia a Dia


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Justiça proíbe bloqueio de rodovias federais por caminhoneiros em 17 Estados brasileiros

 


O governo federal entrou com 35 processos na Justiça para proibir eventual bloqueio de rodovias federais por caminhoneiros. A categoria marcou uma paralisação para esta segunda-feira (1º). Ao todo, são 29 decisões liminares favoráveis à União, proferidas em 17 Estados do País.

No total, segundo levantamento do Ministério da Infraestrutura, a União garantiu 29 liminares no sentido de que não haja qualquer obstrução ou bloqueio em rodovias federais de diversos estados, acessos a portos e às refinarias. Há previsão de multa e intervenção policial.

Os caminhoneiros estão insatisfeitos com a política de preços da Petrobras e a crescente alta do diesel, que acumula aumento de 65,3% no valor do litro neste ano.

Os profissionais também querem a volta da aposentadoria especial – concedida depois de 25 anos de contribuições previdenciárias – e o cumprimento da chamada tabela de frete, que é alvo de ações na Justiça por empresas.

O diretor-presidente do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC), Plínio Nestor Dias, afirmou não ter ciência sobre as decisões e ressaltou que a categoria segue “firme e forte” na paralisação.

De acordo com o governo federal, a intenção de buscar a Justiça é impedir “atos de turbação ou esbulho” e manifestações com bloqueio ou obstrução de passagem nas rodovias.

“Com os interditos, as forças de segurança contam com mais um elemento para dissuadir as manifestações, já que há multa prevista. O Estado deve garantir a livre circulação de pessoas, serviços e mercadorias essenciais para o País. Isso é uma imposição legal”, declarou o Ministério da Infraestrutura, em nota.

Veja os Estados em que o bloqueio de rodovias foi proibido: Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Diferenças

Em Santos (SP), em um dos principais acessos ao complexo portuário, a juíza federal Marina Sabina Coutinho indeferiu o pedido de tutela de urgência da União em ação ordinária, mas deferiu o pedido por meio do interdito. A juíza entendeu que era o instrumento mais adequado para proibir o bloqueio.

O governo federal solicitou a proibição do bloqueio da BR-101 (Rodovia Rio-Santos), SP-160 (Rodovia dos Imigrantes) e SP 150/BR-050 (Rodovia Anchieta), na região de Santos, vias de acesso ao Complexo Portuário de Santos.

A juíza concedeu diante da alegação de que as mobilizações podem afetar a segurança das rodovias, além de comprometer a atividade econômica (indústria, prestação de serviços, comércio etc.).

Na região de Guaratinguetá, São José dos Campos e Taubaté, o juiz federal de plantão Márcio Satalino Mesquita deferiu tutela de urgência pedida pela União. O magistrado fixou multa diária de R$ 10 mil para qualquer pessoa física que obstruir ou dificultar passagem na Rodovia Presidente Dutra e de R$ 100 mil para pessoa jurídica que fizer qualquer tipo de bloqueio na região.

O juiz federal, que também é do TRF-3, ainda ressaltou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deve fazer patrulhamento ostensivo na rodovia, “empregando os meios necessários” para garantir a livre circulação.

“O caso da Rodovia Presidente Dutra, a rodovia mais movimentada do Brasil, e cuja interdição, ainda que parcial ou meramente temporária, provoca transtornos e prejuízos absolutamente desproporcionais, como inclusive salientado pela União”, disse o magistrado na decisão.

No Estado de São Paulo, o juiz Paulo Alberto Sarno deferiu parcialmente pedido da União para impedir a obstrução ou ocupação, total ou parcial, de vias públicas federais. Se houver obstrução, a multa diária será de R$ 10 mil para pessoa física participante e R$ 100 mil para pessoa jurídica que venha a infringir a determinação.

“Devendo a autoridade federal competente, no que toca ao eventual emprego de força pública para cumprimento da ordem aqui emanada”, disse o magistrado na decisão deste sábado.

No Mato Grosso do Sul, o juiz de plantão deferiu a liminar parcialmente e fixou multa diária de R$ 2 mil por pessoa física participante de manifestação e de R$ 40 mil por pessoa jurídica que capitaneie ou apoie o evento.

O magistrado autorizou ainda o uso de força policial para retirada de eventuais bloqueios nas rodovias federais.

Em Tocantins, a Justiça emitiu uma ordem de desocupação de todos os limites da BR-153, que interliga Brasília a Belém (PA). Autorizou emprego de força policial e fixou multa R$ 10 mil por pessoa física participante do movimento e R$ 100 mil por pessoa jurídica.

O Sul

Em discurso no G20, Bolsonaro destaca avanço da vacinação no Brasil e retomada econômica

 


O presidente Jair Bolsonaro fez seu discurso aos líderes do G20, em Roma neste sábado (30). Em sua fala, destacou o avanço da vacinação no Brasil, a distribuição de auxílio emergencial, investimentos em infraestrutura e estado econômico.

O presidente falou em “preservação do emprego para a proteção dos mais vulneráveis” e disse estar comprometido com agenda de reformas estruturantes, “essenciais para uma retomada econômica sustentada”.

Nas palavras de Bolsonaro, “os esforços do G20 deveriam concentrar-se no combate à atual pandemia, que continua a assolar muitos países”. Bolsonaro ainda concluiu defendendo: “Entendemos, portanto, caber ao G20 esforços adicionais pela produção de vacinas, medicamentos e tratamentos nos países em desenvolvimento”.

Leia o discurso na íntegra:

“Senhoras e senhores líderes do G20,

É uma grande satisfação para mim participar, presencialmente, deste importante encontro de lideranças em um momento de recuperação econômica mundial. Apesar de termos motivos para comemorar, ainda restam desafios para alcançarmos crescimento econômico mais estável e equitativo.

O Brasil se comprometeu com um programa extensivo e eficiente de vacinação, em paralelo a uma agenda de auxílio emergencial e preservação do emprego para a proteção dos mais vulneráveis. Estamos igualmente comprometidos com uma agenda de reformas estruturantes, essenciais para uma retomada econômica sustentada. Já conseguimos atrair um volume superior a US$ 110 bilhões em investimentos nos setores de infraestrutura e temos a expectativa de alcançar valores ainda superiores até 2022.

O histórico acordo concluído pelo G20 e por outros países sobre tributação internacional, no âmbito da OCDE, é também uma contribuição significativa para a sustentabilidade fiscal e econômica.

Os trabalhos do G20 na trilha de finanças renderam resultados importantes para a recuperação da crise econômica, como ilustram a nova alocação de Direitos Especiais de Saque pelo FMI e as medidas para enfrentar desafios relacionados ao meio ambiente e à saúde.

Gradualmente, nossas economias recuperam-se à medida em que a crise sanitária é superada. Esses dois processos de recuperação caminham lado a lado. Ambos têm mostrado a relevância de promovermos um comércio internacional livre de medidas distorcidas e discriminatórias. Eis por que a integração de nossas economias, por meio de fluxos cada vez maiores de comércio e investimentos, constitui parte das soluções que buscamos com vistas à recuperação e ao desenvolvimento sustentável.

No Brasil, mais da metade da população nacional já está plenamente imunizada de forma voluntária. Mais de 94% da população adulta já recebeu pelo menos uma dose da vacina. Ao todo, aplicamos mais de 260 milhões de doses, das quais mais de 140 milhões foram produzidas em território nacional.

Para o Brasil, os esforços do G20 deveriam concentrar-se no combate à atual pandemia, que continua a assolar muitos países.

Entendemos, portanto, caber ao G20 esforços adicionais pela produção de vacinas, medicamentos e tratamentos nos países em desenvolvimento.

Muito obrigado”.

O Sul

Brasil tem semana com menos mortes por coronavírus desde abril de 2020

 


O Brasil registrou neste sábado (30) 260 mortes por Covid-19 em 24 horas, com o total de óbitos chegando a 607.764 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 314 — abaixo da marca de 400 pelo 19º dia seguido e a mais baixa desde 27 de abril de 2020. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -4% e aponta estabilidade.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste sábado. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Em 31 de julho, o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

O estado do Acre não registrou novos óbitos e casos no último dia, e o Amapá não reportou novas mortes. Já o estado de Roraima não atualizou o número de mortes neste sábado.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 21.801.701 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 9.940 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 11.246 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +15% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica estabilidade nos diagnósticos.

Em seu pior momento a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.

Vacinação

Mais de 115 milhões de pessoas estão totalmente imunizadas ao tomar a segunda dose ou a dose única de imunizantes contra a Covid. De acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa deste sábado, são 115.785.035 de pessoas que receberam as doses, número que representa 54,28% da população.

Os que tomaram a primeira dose de alguma vacina contra a Covid e estão parcialmente imunizados são 154.623.146 pessoas, o que representa 72,48% da população.

Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 278.714.454 doses aplicadas desde o começo da vacinação.

Contraditório

Único líder do G20 não vacinado contra a covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu neste sábado durante o evento na Itália o combate à pandemia como prioridade global aos líderes do bloco, que reúne as maiores economias do planeta.

Em discurso proferido na cúpula do grupo, em Roma, Bolsonaro afirmou que o Brasil “se comprometeu com um programa extensivo e eficiente de vacinação, em paralelo a uma agenda de auxílio emergencial e preservação do emprego para a proteção dos mais vulneráveis”. O presidente também deu números da vacinação no País, que ressaltou estar ocorrendo “de forma voluntária”.

Nos últimos meses, Bolsonaro tem afirmado repetidas vezes não ter se imunizado, mas a informação oficial não está disponível porque o governo impôs sigilo de 100 anos sobre o cartão de vacinação dele. Na cúpula do G20, Bolsonaro encerrou a fala conclamando os membros do bloco a garantirem imunizantes e outros insumos a nações externas ao bloco.

O Sul