sábado, 18 de setembro de 2021

Operação Tempestade de Agosto - História virtual

 

Operação Tempestade de Agosto
Guerra Nipo-Soviética, durante a Segunda Guerra Mundial
Soviet troops crossing Sungari on Amur Flotilla Monitor Sungari Offensive.png
Forças soviéticas embarcando para a Ofensiva de Sungari, agosto de 1945.
Data9 — 20 de agosto de 1945
LocalManchúria (Manchukuo), China
DesfechoVitória decisiva soviética
Beligerantes
Flag of the Soviet Union.svg União Soviética
Flag of the Mongolian People's Republic (1945–1992).svg Mongólia
Flag of Japan (1870–1999).svg Império Japonês
Comandantes
Flag of the Soviet Union.svg Aleksandr Vasilevsky
Flag of the Soviet Union.svg Rodion Malinovsky
Flag of the Soviet Union.svg Maksim Purkaiev
Flag of the Soviet Union.svg Kirill Meretskov
Naval Ensign of the Soviet Union (1950–1991).svg Nikolai Kuznetsov
Naval Ensign of the Soviet Union (1950–1991).svg Ivan Yumashev
Flag of the Mongolian People's Republic (1945–1992).svg Khorloogiin Choibalsan
Flag of the Mongolian People's Republic (1945–1992).svg Lkhagvasuren Jamiyan
War flag of the Imperial Japanese Army.svg Otozō Yamada  Rendição (militar)
War flag of the Imperial Japanese Army.svg Seiichi Kita  Rendição (militar)
War flag of the Imperial Japanese Army.svg Jun Ushiroku  Rendição (militar)
Flag of Manchukuo.svg Puyi  Rendição (militar)
Flag of Manchukuo.svg Zhang Jinghui  Rendição (militar)
Flag of the Mengjiang.svg Demchugdongrub
Forças
~ 1 593 725 soldados927 729 soldados
(713 729 japoneses)
Baixas
União Soviética:
9 780-12 031 mortos
24 425 feridos[1][2]
300+ tanques perdidos[3]
Mongólia:
72 mortos
125 feridos[4]
Segundo os japoneses:
21 389 mortos
20 000 feridos¹

Segundo os soviéticos:
83 737 mortos
594 000–609 000 prisioneiros
861–925 aeronaves perdidas
369–600 tanques perdidos[2]
¹A maioria dos soldados de Manchukuo e de Mengjiang desertaram ou foram capturados


Ofensiva Estratégica na Manchúria, também conhecida como Operação da Manchúria (em russo: Маньчжурская операция) ou "Batalha da Manchúria" (битва за Маньчжурию), foi parte da "Guerra Nipo-Soviética" (Советско-японская война) de 1945.

Conhecida pelos historiadores americanos e europeus como a Operação Tempestade de Agosto foi a grande ofensiva terrestre que a União Soviética realizou contra as forças japonesas instaladas no Estado fantoche de Manchukuo, apressando a rendição do Japão. Os soviéticos ocupariam posteriormente o outro Estado fantoche em território chinês Mengjiang, o norte da península da Coreia, o sul da ilha Sacalina e as ilhas Curilas.[5]

A invasão terrestre teve por objetivo derrotar o Exército Imperial japonês, que ocupava a Coreia e vastas porções da China, e preparar o início da invasão do arquipélago do Japão, programada para novembro de 1945 (ver Operação Downfall).

A operação de invasão dos territórios ocupados pelos japoneses da Manchúria e Coreia pela União Soviética envolveu cerca de 1,5 milhão de soldados do exército soviético, a maior parte transferidos da frente ocidental, entre maio e julho de 1945, para a fronteira com a China e a Coreia.

A operação teve início na madrugada de 08 para 9 de agosto de 1945 e se estendeu até 2 de setembro de 1945, quando as tropas soviéticas já haviam desmobilizado um contingente de 1 milhão de soldados japoneses (entre mortos, feridos e prisioneiros) e ocupado toda a Manchúria e a porção norte da Coreia. A rápida derrota das forças japonesas acelerou o processo de fim da Segunda Guerra Mundial e levou ao fortalecimento dos grupos políticos pró-soviéticos na Coréia e na China durante o pós-guerra.


A preparação da Operação Tempestade de Agosto


Logística

China ocupada pelo Exército Imperial do Japão até agosto de 1945

Durante a Conferência de Yalta (fevereiro de 1945), os aliados decidiram que em até 90 dias após o fim da guerra na Europa, a União Soviética atacaria as forças japonesas instaladas na China (Manchúria). Na ocasião a derrota alemã era iminente, e veio a se concretizar com a rendição em 8 de maio de 1945.

Imediatamente após a rendição alemã, a URSS inicia uma grande mobilização de transferência de soldados, armas e suprimentos para a fronteira com a China ocupada. Mais de um milhão de soldados somaram-se aos cerca de meio milhão de homens que já estavam na fronteira. Homens e armas foram transferidos pela ferrovia transiberiana, por onde passaram entre 25 e 30 comboios por dia, totalizando cerca de 136 mil trens [6]. A partir da transiberiana, soldados e blindados se locomoviam por outras estradas, com deslocamentos que variavam de algumas dezenas a cerca de 500 ou 600 quilômetros, até os locais próximos à fronteira que seriam usados para invasão.

O deslocamento das 80 divisões soviéticas pela transiberiana envolveu uma logística de guerra sem precedentes nesta região asiática, atravessando entre 9 e 12 mil quilômetros da ferrovia transiberiana. Se considerada a distância percorrida e o total de deslocamento envolvendo uma massa humana de 1,5 milhões de soldados, 26 mil peças de artilharia, 5 500 tanques blindados e artilharia autopropelida, além de 1 800 outras armas de artilharia, veículos leves, combustível, suprimentos e munições, tudo isso em apenas três meses,[6] a preparação da Operação Tempestade de Agosto talvez possa ser considerada uma das maiores façanhas de logística na história das guerras terrestres modernas.

Diplomacia e propaganda de guerra

Além da logística, a preparação e início da "Operação Tempestade de Agosto" ocorreu em meio a um complexo jogo diplomático envolvendo os EUA, a URSS e o Japão. Em 5 de abril de 1945[7] a União Soviética rompe o tratado de paz e neutralidade que havia sido assinado com o Japão em 1941.[8] Ciente da impossibilidade de vencer a guerra, em julho de 1945 a diplomacia japonesa contactou Stálin e solicitou à União Soviética que intermediasse um acordo de paz, oferecendo uma rendição "honrosa".

As ofensivas soviéticas, em agosto de 1945, no noroeste da Ásia (Manchúria).

Os aliados preparavam uma invasão do Japão em duas etapas. A Operação Downfall teria início em novembro de 1945, quando os EUA invadiriam a porção meridional do arquipélago (ilhas de Kyoshu e Shikoku), enquanto a URSS invadiria a ilha setentrional (Hokkaido). A segunda etapa seria a invasão da ilha principal (Honshu) em março de 1946.

O acordo fechado com a URSS na Conferência de Ialta (fev/1945), garantia que esta participaria do que deveria ser um longo esforço de guerra contra o Japão. O Japão ignorou o ultimato dos EUA para sinalizar com a possibilidade de rendição até 29/julho, quando os rumos da guerra na Ásia-Pacífico começaram a mudar rapidamente.

Com o teste bem sucedido da bomba atômica em 18 de julho de 1945, a postura norte-americana mudou e o governo dos EUA decidiu usar a bomba atômica antes que tivesse início a "Operação Tempestade de Agosto", marcada para começar em 8 de agosto de 1945. Após o ataque a Hiroshima em 6 de agosto de 1945 os jornais de todo o mundo ocidental direcionaram sua atenção para o feito da nova arma americana, praticamente ignorando a invasão soviética dois dias depois.

Como programado, a União Soviética declarou guerra ao Japão[9] e iniciou a "Operação Tempestade de Agosto" na noite de 08 para 9 de agosto com uma grande ofensiva terrestre. Os EUA lançaram a segunda arma nuclear contra o Japão em 9 de agosto, na cidade de Nagasaki (três dias depois da primeira em Hiroshima), fortalecendo o que viria a ser uma maciça operação de propaganda de guerra para minimizar o significado da ofensiva terrestre por parte da União Soviética na "Operação Tempestade de Agosto". O Japão não sabia quantas outras armas nucleares os EUA possuíam, mas o governo demonstrava estar disposto a resistir mais. Entretanto, a última chance de interlocução diplomática (a União Soviética) havia declarado guerra e iniciado uma mega-ofensiva terrestre contra suas forças instaladas no continente asiático.

A ofensiva terrestre soviética contra os japoneses na Manchúria

A ofensiva do Exército Vermelho contra a o Exército Imperial Japonês, que ocupava a China e Coreia, teve início na noite de 8 para 9 de agosto de 1945. O marechal de campo Aleksandr M. Vasilevsky comandou os três exércitos do "Front do Extremo Oriente". O comandante do front Trans-Baikal foi o Marechal R. Y. Malinovsky, enquanto os exércitos do 1o e 2 Fronts do Extremo Oriente foram comandados respectivamente pelo marechal K. A. Meretskov e o general M. A. Purkayev.

Durante o dia 09 de agosto tiveram início os primeiros raids aéreos soviéticos contra as forças japonesas, o que acelerou a rápida desestruturação destas.

No início da invasão a superioridade soviética era clara. Além da superioridade qualitativa, de tropas e comandantes experientes do front ocidental e armamentos tecnologicamente superiores (principalmente blindados e aviões), a União Soviética contava com superioridade quantitativa, a começar pela massa de 1,577 milhão de homens contra os 1,2 milhões do Exército Imperial japonês. Em outros aspectos mais relevantes, esta proporção entre as forças soviéticas e japonesas era ainda maior: 5/1 em artilharia, 5/1 em tanques e canhões autopropulsados e quase 3/1 em aeronaves.

Desde o primeiro momento da invasão, os soviéticos acumularam rapidamente uma série de vitórias contra as forças japonesas, que não usavam fortificações complexas e acreditavam que o terreno da região tornava impossível a invasão com grandes exércitos. Mesmo as fortificações japonesas eram frágeis demais perante o poder de fogo russo. Utilizando uma estratégia de pinça, as forças soviéticas que entraram na Manchúria ocidental pela Mongólia e pelo território soviético, encontraram-se com as forças que invadiram o norte da Manchúria e a Manchúria oriental. Em seguida invadiram a Coreia.

No Mar a URSS mobilizou forças da Marinha, Aeronáutica e do Exército para a invasão das ilhas Sakhalinas e das ilhas Curilas, região em disputa desde a Guerra Russo-Japonesa de 1904-1905.


A rendição japonesa



Ministro japonês Mamoru Shigemitsu assina a rendição ao general dos EUA Richard K. Sutherland, em 2 de setembro de 1945, a bordo do USS Missouri.

Em 16 de agosto, uma semana após o início da invasão soviética, a maior parte das forças japonesas já haviam sido derrotadas nos pontos estratégicos para a defesa da região, e os soviéticos controlavam as rotas terrestres mais importantes. Nesta data a vitória soviética já era clara, embora os japoneses só tenham anunciado a rendição em 20 de agosto, e o avanço soviético só tenha terminado em 1 de setembro de 1945.


A maior vitória soviética na "Operação Tempestade de Agosto" ocorreu em Manchukuo, onde uma força de cerca de 750 mil soldados japoneses foi derrotada. Ao fim do conflito, metade dos mais de 1,2 milhão de soldados japoneses envolvidos na guerra na Ásia tornaram-se prisioneiros dos soviéticos, sem contar milhares de mortos, feridos e desaparecidos.


O Japão já havia perdido sua marinha - destroçada nas batalhas navais contra os EUA -, e suas maiores cidades, queimadas pelos bombardeios com bombas incendiárias e com as duas armas nucleares americanas. Ao ver sua principal força terrestre destruída em menos de três semanas, o Japão não teve outra opção que não a rendição [1].


O sucesso soviético em derrotar o exército de ocupação do Japão, seguido da presença do Exército Vermelho na China e na Coreia do Norte, foram centrais para que nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, estes dois países se tornassem socialistas.


Entretanto, o Japão não foi ocupado pelas tropas soviéticas. Na Coreia, o avanço soviético parou no paralelo 38, após o desembarque das tropas americanas e Incheon. Na sequência, as negociações entre o Japão e os EUA resultaram em uma ocupação diferente da Alemanha, no pós-guerra, já que o Japão foi ocupado apenas por tropas americanas, o imperador foi mantido no poder e apenas uma parte da elite do governo japonês foi condenada pela guerra, sendo que a maior parte eram militares.


A rendição japonesa em agosto de 1945 resultou no cancelamento dos planos de invasão do Japão, que seriam implementados a partir de novembro de 1945 na planejada Operação Downfall.


Crimes de Guerra


Ver artigo principal: Crimes de guerra soviéticos

Muitos colonos japoneses cometeram suicídio em massa quando o exército soviético se aproximava. Mães foram forçados a matar seus próprios filhos antes de matar ou ser mortos. O exército japonês muitas vezes participou dos assassinatos de seus civis. O comandante do 5 º Exército japonês, general Shimizu , comentou que "cada nação vive e morre por suas próprias leis." Feridos soldados japoneses que eram incapazes de se mover por conta própria foram muitas vezes deixados para morrer quando o exército se retirou.[carece de fontes]

Os soviéticos reivindicaram empresas japonesas na região e levaram materiais valiosos e equipamentos industriais. [carece de fontes]


Ver também



Referências


  1.  «Russia and USSR in Wars of the 20th Century». И.И.Ивлев. Consultado em 11 de julho de 2008Cópia arquivada em 5 de maio de 2008
  2. ↑ Ir para:a b Coox, Alvin D. Nomonhan; Japan Against Russia, 1939. 1985; 2 volumes. Stanford University PressISBN 0-8047-1160-7. Pág. 1176.
  3.  Glantz, David (2004). Soviet Operational and Tactical Combat in Manchuria, 1945: "August Storm". Routledge. Pág. 124.
  4.  «Russia and USSR in Wars of the 20th Century». И.И.Ивлев. Consultado em 11 de julho de 2008Cópia arquivada em 5 de maio de 2008
  5.  «Hoje na história: 1945 - URSS invade Estado fantoche japonês na China». Opera Mundi. 8 de agosto de 2014. Consultado em 16 de dezembro de 2020
  6. ↑ Ir para:a b «Leavenworth Papers No. 7 (August Storm: The Soviet 1945 Strategic Offensive in Manchuria)». Consultado em 2 de Abril de 2010. Arquivado do original em 23 de julho de 2011
  7.  «The Avalon Project : Soviet Denunciation of the Pact with Japan». Consultado em 2 de Abril de 2010
  8.  «The Avalon Project : Soviet-Japanese Neutrality Pact». Consultado em 2 de Abril de 2010
  9.  «The Avalon Project : Soviet Declaration of War on Japan». Consultado em 2 de Abril de 2010


Bibliografia


  • GLANTZ, David (2003). The Soviet Strategic Offensive in Manchuria, 1945(Cass Series on Soviet (Russian) Military Experience, 7). Routledge. ISBN 0-7146-5279-2.
  • GLANTZ, David (1983). August Storm: The Soviet 1945 Strategic Offensive in Manchuria, Leavenworth Paper No.7. Combat Studies Institute, U.S. Army Command and General Staff College; Washington, DC.: For sale by the Supt. of Does., U.S. G.P.O., February 1983. [2]
  • GLANTZ, David (1983). August Storm: Soviet Tactical and Operational Combat in Manchuria, 1945, Leavenworth Paper No.8. Combat Studies Institute, U.S. Army Command and General Staff College; Washington, DC.: For sale by the Supt. of Does., U.S. G.P.O., June 1983.[3]
Documentos (em inglês)
Mapas
Fotos


Wikipédia


Saiba mais:


União Soviética declara guerra contra Japão e ataca Manchúria


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Mortes causadas pelo coronavírus caem 27% em uma semana no Brasil

 


As vidas perdidas para o coronavírus caíram 27% na Semana Epidemiológica (SE) 36, de 5 a 11 de setembro, em comparação com a semana anterior. As informações estão no mais recente Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde sobre a covid-19.

Na SE 36, autoridades de saúde registraram 3.196 pessoas que não resistiram à covid-19, enquanto o levantamento do Ministério da Saúde na semana anterior marcou 4.352 óbitos.

O resultado representa uma continuidade da queda da curva de mortes. A média móvel de mortes na SE 35 ficou em 622.

Os novos casos de covid-19 confirmados por autoridades de saúde tiveram queda de 25% na semana do levantamento. Nesse período, foram registrados 111,3 mil novos diagnósticos confirmados, contra 149.259 na semana anterior. A média móvel de casos (total no período divido por sete dias) ficou em 15,9 mil.

O resultado da SE 36 marca a continuidade da trajetória de redução da curva de casos. O nível dessa semana foi menor do que o menor após a primeira onda, no último trimestre do ano passado. A diminuição dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, com um revés na SE 13.

Covid nos Estados

Na semana de 5 a 11 de setembro, cinco estados experimentaram incremento de casos, um ficou estável e 20 mais o DF tiveram queda. Os crescimentos mais fortes ocorreram no Rio Grande do Sul (47%) e Rio Grande do Norte (37%). As reduções mais efetivas se deram em Roraima (-70%) e Mato Grosso do Sul (-59%).

No caso dos novos óbitos, quatro estados registraram acréscimo de vidas perdidas, enquanto um ficou estável e 21 mais o DF tiveram menos mortes novas em relação ao balanço da semana anterior. Os maiores incrementos aconteceram no Acre (100%) e Rondônia (90%). As reduções mais efetivas foram registradas no Amapá e Sergipe (-88%).

Mundo

O Brasil foi a quinta nação com mais novos óbitos na semana, atrás dos Estados Unidos (11.384), Rússia (5.429), México (4.656) e Irã (3.760). Quando considerados números absolutos, o Brasil segue na segunda posição, atrás dos Estados Unidos (659.691). Quando consideradas as mortes por 1 milhão de habitantes, o Brasil fica na sétima colocação.

Em relação a novas infecções, o Brasil foi o sexto país com mais novos casos nesta semana. Acima estão Estados Unidos (1.014.963), Reino Unido (257.116), Índia (248.248), Irã (172.030) e Turquia (158.236). Considerando os casos acumulados, o Brasil fica na terceira posição, atrás dos EUA (40,9 milhões) e Índia (33,2 milhões). Na comparação proporcional, por 1 milhão de habitantes, o Brasil ocupa a 18ª posição.

O Sul

Porto Alegre tem esquema especial de vacinação contra covid neste fim de semana e no feriado de segunda-feira

 


Com nove locais disponíveis neste sábado, um no domingo e nove no feriado de segunda-feira, 20 de setembro, a Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre mantém a ofensiva de vacinação contra a covid. Os grupos incluídos na campanha continuam os mesmos, incluindo primeira dose adolescentes a partir de 15 anos e reforço para idosos de 70 anos ou mais.

Para o público em geral, está apto a completar o esquema com o fármaco Coronavac quem estendeu o braço à agulha há pelo menos 28 dias. Quem recebeu Oxford ou Pfizer na primeira injeção, já pode fechar o ciclo se a primeira dose foi ministrada há 28 dias.

Para a primeira dose (ou aplicação única, no caso da vacina da Janssen), é obrigatória a apresentação de identidade com CPF. Não é mais necessário o comprovante de residência, bastando uma autodeclaração simples com nome e o endereço.

Já para a segunda injeção, também se exige o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde na primeira etapa. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu o imunizante de Oxford ou Pfizer há pelo menos dez semanas ou Coronavac há 28 dias.

Para receber o reforço, os idosos a partir de 70 anos precisam levar mesma documentação exigida na segunda dose, desde que o cartão de controle mostre que essa tenha sido ministrada há seis meses ou mais.

Os imunossuprimidos, por sua vez, devem comprovar a condição de saúde, por meio de atestado, registro de alta hospitalar ou receita médica, bem como registro de segunda dose (ou dose única) há pelo menos 28 dias.

Em caso de dúvida, a Secretaria Municipal da Saúde compartilha informações detalhadas sobre a vacinação na capital gaúcha. É importante se manter atualizado, se possível consultando diariamente o site oficial prefeitura.poa.br.

Sábado (18)

– Centro Evangelístico da Assembleia de Deus – avenida Bento Gonçalves nº 343 (bairro Azenha), das 9h às 17h;
– Shopping João Pessoa – avenida João Pessoa nº 1.831 / loja 1 (bairro Azenha), das 9h às 17h;
– Assis Brasil – avenida Assis Brasil nº 6.615 (bairro Sarandi), das 9h às 17h;
– Farrapos – rua Graciano Camozzato nº 185 (bairro Farrapos), das 9h às 17h;
– Glória – avenida Professor Oscar Pereira nº 3.229 (bairro Glória), das 9h às 17h;
– Macedônia – avenida Macedônia nº 750 (bairro Restinga Nova), das 9h às 17h;
– Mapa – rua Cel. Jaime Rolemberg de Lima nº 92 (bairro Lomba do Pinheiro), das 9h às 17h;
– Morro Santana – rua Marieta Menna Barreto nº 210 (bairro Protásio Alves), das 9h às 17h;
– Tristeza – avenida Wenceslau Escobar nº 2.442 (bairro Tristeza), das 9h às 17h.

Domingo (19)

– Unidade Móvel de Saúde instalada no Centro Social Marista Irmão Bortolini – avenida Voluntários da Pátria nº 1.940 (bairro Floresta), das 9h às 13h.

Segunda (20)

– Casa do Gaúcho (Parque da Harmonia) – Rua Otávio Francisco Caruso da Rocha nº 301, com entrada pela churrascaria em frente ao TRF-4 (bairro Centro Histórico), das 9h às 17h;
– Centro de Educação Ambiental Bom Jesus – avenida Joaquim Porto Vilanova nº 143 – Vila Pinto (bairro Bom Jesus), das 9h às 17h;
– Posto de saúde Belém Novo – Rua Florêncio Farias nº 195 (bairro Belém Novo), das 9h às 17h;
– Posto de saúde Lomba do Pinheiro – Estrada João de Oliveira Remião nº 6.111 (bairro Agronomia), das 9h às 17h;
– Posto de saúde Rubem Berta – Rua Wolfram Metzler nº 675 (bairro Rubem Berta), das 9h às 17h;
– Posto de saúde Santa Tereza – Rua Dona Otília nº 5 (bairro Santa Tereza), das 9h às 17h;
– Posto de saúde Tristeza – Avenida Wenceslau Escobar nº 2.442 (bairro Tristeza), das 9h às 17h;
– Posto de saúde Vila Ipiranga – Rua Alberto Silva nº 1.830 (bairro Vila Ipiranga), das 9h às 17h.

O Sul