sábado, 18 de setembro de 2021

Fachin pede nova manifestação da PGR sobre acusação contra Arthur Lira

 Presidente da Câmara dos Deputados é acusado de envolvimento em um esquema de propina a parlamentares



O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrou do procurador-geral da República, Augusto Aras, nova manifestação sobre uma denúncia apresentada pela força-tarefa da Lava-Jato contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Lira é acusado de envolvimento em um esquema de corrupção, focado no pagamento de propina a integrantes do Partido Progressista.

O caso ficou conhecido como "Quadrilhão do PP". A solicitação do magistrado sobre nova manifestação ocorre após a Procuradoria-Geral da República (PGR) defender o arquivamento do caso. No despacho, o magistrado destaca que ‘o Ministério Público não poderá desistir da ação penal".

Em junho, no âmbito da mesma acusação, Fachin determinou o arquivamento da denúncia contra os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Eduardo da Fonte (PP-PE) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI). Na ocasião, ele também pediu parecer da PGR, mas manteve o andamento do processo contra Lira.

Em um primeiro relatório, a subprocuradora Lindôra Araújo apontou que existem "provas que se somam" para comprovar que Lira recebeu R$ 1,5 milhão em propina no ano de 2012. “Resta provado, para muito além de meras palavras de colaboradores, que o Deputado Federal Arthur César Pereira de Lira recebeu, em duas vezes, indiretamente, vantagem indevida de R$ 1.598.700,00, em razão da função pública, provenientes de valores desviados de obras da Petrobras S/A, pela empresa Queiroz Galvão”, completou.

Quatro meses depois, Lindôra mudou de opinião e passou a defender que as provas contra o parlamentar são "frágeis". O atual presidente da Câmara, que na época já era deputado, teria recebido os valores para beneficiar a Queiroz Galvão em contratos públicos. Procurado pelo Portal R7, Arthur Lira não quis se manifestar sobre o caso. 

R7 e Correio do Povo

Movimento para feriadão de 20 de setembro é intenso nas estradas do RS

 Fluxo de veículos aumentou no final da tarde desta sexta-feira



Um grande número de pessoas aproveitou para deixar Porto Alegre neste início de feriadão de 20 de Setembro. Durante a tarde desta sexta-feira era expressivo o movimento na Estação Rodoviária de Porto Alegre. O gerente de Operações, Jorge Rosa, explicou que mesmo assim a procura não era comparável ao período anterior à pandemia, quando, inclusive, havia uma oferta maior de horários. Eram 560 e atualmente são 240.

Segundo Jorge Rosa, por causa do feriadão foram reativados para esta sexta e o sábado em torno de 15 horários para atender principalmente quem vai se deslocar para o Litoral gaúcho. Mas há também opções para o interior do Estado.

Em relação às estradas, o fluxo de veículos aumentou no final da tarde. O movimento de carros era constante na freeway, mas fluía bem. A CCR Via Sul projetava um crescimento de 15% no fluxo de veículos na rodovia durante todo o feriadão.

Estradas estaduais 

Segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), entre as rodovias estaduais, o tráfego era maior nas estradas de acesso ao Litoral e à Serra.

O CRBM reforçou o policiamento ostensivo em locais e horários de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade por conta do feriadão de 20 de Setembro. As ações são voltadas para fiscalização de ultrapassagens, embriaguez ao volante, excesso de velocidade, equipamentos de segurança (cinto de segurança e cadeirinhas para crianças).

Também serão intensificadas as operações com abordagens voltadas para prender criminosos, recuperar veículos roubados, retirar armas ilegais, entorpecentes e produtos de contrabando das rodovias estaduais.

Além disso, haverá restrições de tráfego. Não poderão transitar nos trechos rodoviários estaduais de pista simples, veículos ou combinações de veículos, passíveis ou não de Autorização Especial de Trânsito-AET, com peso ou dimensão acima de 2,6 m de largura; 4,4 m de altura; 19,8 m de comprimento e 57 toneladas de peso total bruto. As restrições começam nesta sexta, das 16h às 22h. No sábado, será 6h ao meio-dia. Na segunda-feira, das 6h às 22h.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), por sua vez, coloca em prática a Operação Farroupilha, intensificando o policiamento nas estradas federais. Após a sexta-feira, a PRF aguarda por maior movimento na tarde e noite de segunda-feira, com a volta do feriadão.

 Foto: Mauro Schaefer

Correio do Povo

Kit Wella Invigo Nutri Enrich - Shampoo 1000 ml e Condicionador 1000 ml - Wella Professionals

 


A linha Invigo Nutri-Enrich da Wella traz um blend de nutrientes multifuncionais que suavizam a superfície do cabelo para proporcionar muito mais brilho e maciez. Ou seja, oferece um cuidado diário que melhora a qualidade do cabelo significativamente.


A sua fórmula proporciona limpeza, hidratação, nutrição e desembaraça os fios com facilidade, além de ter uma fragrância luxuosa frutal chipre almiscarado.


Cuide do seu cabelo e reponha os nutrientes dos fios com a linha Invigo Nutri-Enrich!


*MODO DE USO:


Shampoo 1. Aplique o produto no cabelo molhado e massageie desde o couro cabeludo até fazer espuma;2. Enxague bem.


Condicionador 1. Aplique no comprimento do cabelo molhado;2. Distribua o produto igualmente e então enxague bem.


*RESULTADO:


Nutrição e Hidratação.


*ITENS INCLUSOS:


1 Shampoo Wella Professionals Invigo Nutri Enrich 1000 ml1 Condicionador Wella Professionals Invigo Nutri Enrich 1000 ml

Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/kit-wella-invigo-nutri-enrich-shampoo-1000-ml-e-condicionador-1000-ml-wella-professionals/p/35843739/PF/SHPR/?campaign_email_id=3277&utm_campaign=email_170921_sex_beleza&utm_medium=email&utm_source=magazinevoce&utm_content=produto-jk1e6333g6

Kassio pede vista e julgamento sobre decretos de armas de Bolsonaro é suspenso

 A discussão do caso não tem data para ser retomada



O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, decidiu pedir vista - mais tempo para análise - de ações que pedem a suspensão de decretos do presidente Jair Bolsonaro que ampliaram o acesso a armas e munições no País, suspendendo julgamento dos processos que havia sido retomado nesta sexta-feira, 17, no Plenário virtual da corte. A discussão do caso não tem data para ser retomada.

A corte máxima havia reiniciado a discussão sobre mais de dez ações contra decretos editados pelo chefe do Executivo para flexibilizar a compra, posse e porte de armas após o ministro Alexandre de Moraes devolver os autos e pautar o caso para o Plenário virtual. Quando a discussão foi iniciada, em abril, o magistrado pediu mais tempo para analisar o caso.

Em voto apresentado no âmbito dos processos nesta sexta-feira, 17, Alexandre acompanhou os relatores das ações - o ministro Edson Fachin e a ministra Rosa Weber. "O volume de alterações promovidas pelo Poder Executivo, a ensejar uma verdadeira redefinição da política pública de controle de armas de fogo, dependeria de discussão e aprovação pelo Congresso Nacional. Fica demonstrada, portanto, a extrapolação do poder regulamentar do Presidente da República, conforme sustentando pelos Requerentes e reconhecido pelos votos já proferidos pelo Ministro Edson Fachin e pela Ministra Rosa Weber, nos casos de suas respectivas relatorias", ponderou o ministro.

Fachin é relator de ações que questionam não só decreto que flexibilizou a posse, a compra e o porte de armas, mas também a resolução que zerou os impostos para importação de revólveres e ainda de decisão do governo federal de aumentar a quantidade máxima de munição que pode ser adquirida por instituições e pessoas autorizadas a portar armas.

Já a vice-presidente do Supremo é relatora de ações que questionam seis decretos do presidente Jair Bolsonaro que acabaram alterando pontos do Estatuto do Desarmamento. Em abril, a ministra suspendeu trechos de quatro decretos editados por pelo chefe do Executivo para flexibilizar a compra, o registro e o porte de armas. Na sessão virtual nesta sexta-feira, 17, os ministros iam decidir, entre outros pontos, sobre o referendo de tal decisão.

Por hora, restou na pauta da sessão virtual iniciada nesta sexta-feira, 17, com previsão de término no dia 24, o julgamento que pode confirmar a decisão liminar dada por Alexandre de Moraes nesta quinta, 16, suspendendo a portaria editada pelo Comando Logístico do Exército para revogar o chamado Sistema Nacional de Rastreamento de Produtos Controlados. A medida havia descartado regras anteriores que permitiam um controle mais rígido sobre a circulação de armas e munições.

Agência Estado e Correio do Povo

Demanda reprimida faz procura por atendimento em emergências subir em Porto Alegre

 Nesta sexta-feira, a ocupação média das emergências nos hospitais contava com 276 internações



A procura por atendimento em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e emergências de Porto Alegre registrou aumento no último mês. No começo da noite desta sexta-feira, o monitoramento da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) apontava taxa de ocupação média das emergências de hospitais de 130,81%, com 276 internações.

No Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), a emergência adulta tinha 111 pacientes internados e lotação de 270,73%, quase três vezes mais do que o número de leitos disponíveis, que totalizam 41. Por conta disso, o atendimento na emergência estava restrito a pacientes em estado grave. 

De acordo com a gerente médica da Emergência Adulta do HCPA, Laurinda Medeiros Ramalho, a procura por atendimentos de pacientes sem sintomas de Covid-19 se intensificou na última semana, gerando superlotação da emergência da instituição.

Ela explica que muitas pessoas adiaram consultas e procedimentos eletivos por conta da pandemia. "Tem uma demanda reprimida mesmo, de pacientes do Interior com doenças de alta complexidade que não conseguiram atendimento", observa. "Vários pacientes com neoplasia, câncer sem diagnóstico, que ficaram sem receber os de devidos cuidados e estão entrando pela emergência", completa.

Atendimentos 

Pacientes com doenças cardiovasculares e pulmonares também estão buscando mais atendimento nesses locais. "No mês passado, houve bem mais pacientes com doenças respiratórias", afirma. Laurinda ressalta que o aumento da circulação da população favorece a contaminação por outros vírus. "Hoje, dos nossos 111 pacientes, apenas 9 têm diagnóstico de Covid-19", destaca. Por conta da superlotação, o Clínicas está com atendimento restrito na emergência adulta desde quinta-feira. "Estamos recebendo apenas pacientes em estado grave", destaca. 

Das sete emergências monitoradas, a da Santa Casa operava com 195,83% de ocupação, com 47 pacientes internados em 24 leitos disponíveis. A emergência do Instituto de Cardiologia tinha 35 pacientes, com 166,67% de ocupação. O coordenador municipal de Urgências da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre, Daniel Lenz Faria Corrêa, explica que a maioria dos pacientes que buscam pelos serviços de urgência e emergência apresenta doenças crônicas, como problema vascular, cardiovascular e pulmonar sem relação com o vírus. "Notamos aumento progressivo de atendimentos no último mês desses pacientes", observa. 

Corrêa reforça que o avanço da vacinação contra o novo coronavírus apresenta 'ótimo efeito', por isso houve aumento de demanda de pacientes com outras doenças. "São pacientes que tiveram suas consultas adiadas, porque toda parte da saúde, da parte médica, estava focada no novo coronavírus. Com isso os pacientes ficaram em casa com medo de procurar uma unidade de saúde. O que antes era uma doença crônica agora virou uma doença crônica agudizada", compara.

"Os casos de coronavírus diminuíram substancialmente nas emergências. Hoje a procura por síndrome gripal não está nem entre as 10 principais causas de procura em emergências e pronto-atendimento", frisa. 

Ele garante que o crescimento da procura “não preocupa ainda”. Até o início da noite de hoje, a taxa de ocupação média dos pronto-atendimentos da Capital era de 136,33%, com 73 pacientes. Com 26 internações, o pronto-atendimento da Cruzeiro do Sul registrava o dobro da sua capacidade, com 216,67% de ocupação. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar tinha 31 pacientes para 17 leitos disponíveis, registrando 182,35% de ocupação. E o PA da Lomba do Pinheiro tinha 16 pacientes e uma lotação de 177,78%.

Críticas ao Programa Assistir

Na avaliação de Corrêa, apesar do aumento da demanda pelos serviços de emergências e urgências na Capital, o sistema de saúde da cidade consegue dar conta dos atendimentos. Segundo Corrêa, o maior impacto nas emergências e urgências de Porto Alegre pode ocorrer a partir da implantação do Programa Assistir, do governo estadual, que visa, entre outras coisas, redirecionar recursos a hospitais para áreas como oncologia a partir do próximo ano. "Acho que é justo contemplar com incentivos essas áreas, mas algumas áreas foram esquecidas como por exemplo emergência e urgência", destaca. 

O receio é que hospitais de menor porte fechem as portas e a demanda recaia sobre o sistema de saúde da Capital. "A gente está com muito medo, pois muitos hospitais na Região Metropolitana já estão falando que se o Programa Assistir for colocado em prática, como está descrito hoje, não vão ter mais condições financeiras de se manter e vão acabar fechando", alerta.

"Eles não vão conseguir se manter abertos, porque a emergência não foi contemplada do ponto de incentivo, e muitas vezes são hospitais pequenos que basicamente têm uma emergência, uma internação clínica, e não têm uma especialidade de alta complexidade", acrescenta. 

Conforme Corrêa, Porto Alegre 'bem ou mal' vai dar um jeito de se reorganizar financeiramente. "A gente vai perder um pouco de dinheiro no Hospital Presidente Vargas (HPV) Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas a prefeitura consegue se ajustar para não fechar nenhuma unidade. Nosso medo é que o Interior não tenha essa mesma condição financeira e possa vir a fechá-los, e nós realmente teremos uma sobrecarga de pacientes do Interior a partir do ano que vem. 

Serviços 

Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) informa que o Programa Assistir contempla 14 tipos de serviços, inclusive o porta de entrada, vinculado diretamente aos atendimentos de urgência e emergência. Conforme a SES, além do serviço porta de entrada, o programa criou o chamado suplementar diferencial, que são recursos que irão para os dois hospitais de pronto-socorro existentes no Estado e para os hospitais que atendem casos agudos de urgência e emergência em hematologia. 

A SES informa ainda que a redução de recursos que ocorreu na região metropolitana está diretamente vinculada ao número de hospitais orçamentados da região, 'lembrando que a orçamentação compromete 48,5% do total de recursos do Estado para incentivos e era repassado a menos de 8% dos hospitais'. De acordo com a pasta, dos 21 hospitais orçamentados, 15 (71,43%) estão localizados na macro metropolitana e, 'como consumiam a maior parte dos recursos com a orçamentação (que não estava vinculada à entrega de serviços à população), por óbvio, tiveram o maior impacto de redução'. 

A nota reforça que a macro Metropolitana tem 50 hospitais que tiveram impacto com o programa Assistir, sendo que 31 hospitais (62%) tiveram acréscimo de recursos. "No estudo comparativo entre hospitais semelhantes, identificamos situações de hospitais com 70% mais atendimentos do que outros, mas que recebiam 80% menos só de incentivo estadual, distorção que o programa corrige. Identificamos ainda instituições entregando muito menos em serviços de saúde à população e recebendo, proporcionalmente, muito mais recursos", destaca.

Além disso, a SES destaca que o Assistir 'corrige essas distorções e permite a equidade e isonomia na alocação de recursos públicos e, principalmente, vincula o incentivo à entrega de serviços à população, que paga o imposto e que merece retorno em serviço público de qualidade'. "Os hospitais que tiveram redução nos repasses tiveram o prazo para início da transição estendido, ou seja, os descontos só começam a ocorrer em janeiro do próximo ano, e de forma parcelada. O prazo irá permitir com que tenham tempo para adequar seu processo de gestão e para que avaliem as possibilidades de recomposição de recursos com base nos serviços necessários à população e que integram o Assistir", finaliza a nota.

Correio do Povo

Relatório indicando falhas que levaram ao incêndio com duas mortes no prédio da SSP não é aprovado

 Comissão de Representação Externa da Assembleia Legislativa votou o próprio relatório nesta sexta-feira



O relatório da Comissão de Representação Externa da Assembleia Legislativa que acompanha as investigações do incêndio que atingiu o prédio da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP) na noite do dia 14 de julho, na rua Voluntários da Pátria, em Porto Alegre, e ocasionou a morte de dois bombeiros, não foi aprovado em votação realizada na tarde desta sexta-feira por parlamentares integrantes dos trabalhos. O incêndio de grandes proporções na edificação de 11 andares acarretou na morte do tenente Deroci de Almeida da Costa, de 46 anos, e do sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós, 51 anos. 

Elaborado pela deputada estadual Luciana Genro (PSOL), o relatório de 79 páginas chegou a conclusão de que uma provável falha elétrica deu início às chamas no quarto andar do prédio por volta das 21h30min daquela noite. Em seguida, a deficiência no sistema de primeira resposta ao fogo propiciou sua propagação rápida. Conforme o relatório, os extintores do local não foram suficientes para deter o incêndio. Por último, o fato de o sistema hidráulico do prédio estar desativado e não haver um plano de contingência seriam outros fatores que acarretaram no desabamento de parte da estrutura e na consequente morte dos dois bombeiros. Além de Luciana Genro, o órgão que acompanhou as investigações foi composto por outros quatro parlamentares – Clair Kuhn (MDB), Dirceu Franciscon (PTB), Frederico Antunes (PP) e Jeferson Fernandes (PT). 

O deputado Frederico Antunes foi o primeiro a falar depois que Luciana Genro leu os principais tópicos do relatório. “O meu voto é contrário. Este relatório não traz informações técnicas, apenas aspectos opinativos e suposições”, contestou durante a leitura dos seus argumentos. O deputado Dirceu Franciscon acompanhou o voto contrário de Antunes. “Se vamos julgar antes de a comissão de sindicância ter um resultado podemos induzir as investigações ao erro”, declarou. Em seguida, o deputado Clair Kuhn se posicionou: “Acho que ainda estamos em uma fase em que as investigações não terminaram. Em virtude das proporções de um acidente deste tamanho, neste momento dou meu voto contrário ao relatório”. Já o deputado Jeferson Fernandes não chegou a votar durante a reunião.

Após os três votos contrários, Luciana Genro se manifestou. “Eu aceito o resultado da votação. Não fizemos nenhuma afirmação categórica neste relatório que não tenha sido dita pelos investigadores”, argumentou. “Todos os depoimentos que colhemos buscavam minimizar os ocorridos e o fato de que o prédio da Secretaria de Segurança Pública queimou, desabou e matou dois bombeiros. E não há nenhum responsável por tudo ter funcionado normalmente. Esta é a defesa do governo. Não me surpreende a posição desses três deputados, que são vinculados ao governo”, completou Luciana, dizendo que vai encaminhar em caráter pessoal o relatório às autoridades competentes. Antunes e Kuhn ainda pediram a palavra depois que a deputada afirmou que os colegas não se dedicaram ao assunto do relatório.

Causas - O relatório compila possíveis causas para o resultado final do incêndio. O primeiro ponto diz que “em havendo falha elétrica, e se não for comprovada a sua origem externa (como oscilação na rede elétrica, descarga atmosférica ou sabotagem), presume-se que ela adveio ou da falta de manutenção adequada ou de falha no projeto do sistema elétrico. Ambas as situações, de origem interna, envolvem deveres de cuidado que cabem ao administrador do prédio.”

Na sequência, o documento aponta que “a deficiência no sistema de primeira resposta, por sua vez, está ancorada no próprio desenrolar dos fatos. Dado o resultado final, está claro que o sistema não foi capaz de vencer o princípio de incêndio. É provável que isso tenha ocorrido, pois o padrão de primeira resposta para um edifício como o da SSP envolve a instalação de sistema hidráulico de ativação automática, os conhecidos sprinklers. Na construção do PPCI, no entanto, o sistema foi descartado, em uma decisão que não foi devidamente fundamentada, sob a alegação genérica de incompatibilidade estrutural.”

E o terceiro aspecto relatado menciona que “a desativação do sistema hidráulico de emergência foi, possivelmente, o erro final e definitivo que selou o desfecho. O sistema consistia em duas colunas hidráulicas cortando o edifício de cima a baixo. Durante um combate de incêndio, os profissionais poderiam usar tais colunas para conectar as mangueiras a uma rede pressurizada com saída em cada pavimento. O sistema, no entanto, estava desativado, e os bombeiros, que não foram notificados sobre isso, passaram a parte mais importante do combate tentando, sem sucesso, utilizá-lo.”

A Comissão de Representação Externa da Assembleia Legislativa ouviu ainda o depoimento das viúvas dos bombeiros. Conforme elas, a ausência de localizadores nos equipamentos dos militares levou a uma demora de uma semana na localização dos corpos. O relatório, que demonstra preocupação com os familiares e colegas das vítimas, recomenda a rápida liberação de recursos para funerais e pensões, a manutenção de plano de saúde a dependentes dos militares e a indenização para cobertura de custos com tratamentos em saúde. 

Também foram ouvidas entidades da categoria, o Comando do Corpo de Bombeiros, os policiais que formularam o inquérito sobre o caso, especialistas das áreas de engenharia e arquitetura, profissionais responsáveis pela saúde mental dos bombeiros após o caso.

Além das mortes, houve prejuízos ainda incalculáveis. O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que ocupava dois andares do edifício e foi inaugurado dias antes da Copa do Mundo de 2014, custou R$ 75 milhões na época. As perdas patrimoniais e a avaliação sobre a descontinuidade dos serviços afetados ainda não foram oficialmente divulgadas.

O relatório contém 43 recomendações aos órgãos públicos a respeito da tragédia na SSP e quanto à política de prevenção e combate a incêndios em geral. Dentre as indicações, estão a volta de exigência de prazo por lei para cumprimento da Lei Kiss e a aquisição de viaturas com escadas para combate a incêndios em prédios altos e equipamentos de geolocalização individual aos bombeiros.

Correio do Povo

Perfume Antonio Banderas Power of Seduction Force - Masculino Eau de Toilette 100ml

 


Para o homem que gosta de seduzir sempre a sugestão é o Perfume Force, linha Power of Seduction, da marca Antonio Bandeiras. Do tipo Eau de Toilette, masculino, ele exalta as características do seu DNA, entre elas a velocidade, a intensidade e a adrenalina, além, claro da força. Com um aroma refrescante e jovem, este perfume tem nas notas de saída dinâmicas e frutadas, da bergamota a intensa maçã vermelha, que dão passagem a um coração aromático cheio de força conferida pela lavanda e a noz-moscada. O forte poder de sua atração chega por meio de um fundo amadeirado proporcionado pelo sândalo e o acorde de couro. O perfume é perfeito para se deixar embriagar por uma sedução masculina aventureira e entusiasta, cheia de força. Projetado para todas as ocasiões, o frasco de 100ml combina a elegância do metal com o vermelho vibrante, absolutamente atraente que imprime um design esportivo, com a tampa que remetendo a um pneu de um carro


Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/perfume-antonio-banderas-power-of-seduction-force-masculino-eau-de-toilette-100ml/p/18939376/PF/PPMS/?campaign_email_id=3277&utm_campaign=email_170921_sex_beleza&utm_medium=email&utm_source=magazinevoce&utm_content=produto-226559000

Anvisa aprova indicação de baricitinibe para internados por Covid-19

 Uso do medicamento é autorizada para pacientes internados


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou na noite desta sexta-feira que aprovou a indicação do medicamento baricitinibe para o tratamento de pacientes internados com Covid-19. O uso do medicamento é autorizado para pacientes adultos hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que necessitam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva.

Os dados que sustentam a eficácia e a segurança do medicamento no tratamento para a Covid-19, segunda a Anvisa, foram apresentados pela empresa Eli Lilly do Brasil Ltda. A agência informou que trata-se "de uma nova indicação terapêutica, já que o baricitinibe possui registro no Brasil para o tratamento de artrite reumatoide ativa moderada a grave e dermatite atópica moderada a grave."

O baricitinibe é um inibidor seletivo e reversível das enzimas janus quinases (JAKs), em especial JAK 1 e 2. Elas são responsáveis pela comunicação das células envolvidas na hematopoese (processo de formação e desenvolvimento das células do sangue), na inflamação e na função imunológica (função de defesa do corpo).


Agência Brasil e Correio do Povo


STJD dá efeito suspensivo e Gabriel está liberado para enfrentar o Grêmio


Felipão deve ter retorno de cinco jogadores no Grêmio para confronto diante do Flamengo


Brasil registra 333 mortes por Covid-19 e 11,2 mil casos em 24 horas

Governo de São Paulo diz que vacina não foi causa provável de morte de adolescente

 Segundo comunicado do governo paulista, motivo do óbito da garota de 16 anos foi uma doença autoimune



A SES-SP (Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo) concluiu nesta sexta-feira o diagnóstico sobre a morte de uma adolescente de 16 anos que havia recebido a primeira dose da vacina Pfizer sete dias antes de falecer.

Segundo nota do governo paulista, análises técnicas indicaram que o imunizante não foi a causa provável do óbito da jovem, mas uma doença autoimune e rara denominada Púrpura Trombótica Trombocitopênica, ou PPT.

De acordo com o comunicado, 70 profissionais foram reunidos pela Coordenadoria de Controle de Doenças e do Centro de Vigilância Epidemiológica para a análise do caso da adolescente, que havia se vacinado em São Bernardo do Campo (SP). Sete dias depois da aplicação da primeira dose, a garota faleceu.

“As vacinas em uso no país são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados”, explica o infectologista do CVE, Eder Gatti, que atua no hospital Emílio Ribas e participou da coordenação da investigação sobre a morte da jovem.

A SES-SP destaca, ainda, que pessoas com doenças autoimunes podem receber as vacinas contra a covid-19 normalmente, e que devem consultar o médico em caso de dúvidas. “Os eventos adversos graves, principalmente aqueles que evoluem ao óbito, são discutidos com uma comissão de especialistas para se ter uma decisão mais precisa sobre a relação coma a vacina. Quando um caso vem à tona sem que este trabalho esteja finalizado, cresce o risco de desorientação, temor, de rejeição a uma vacina sem qualquer fundamento, prejudicando esta importante estratégia de saúde pública que é a campanha de vacinação”, afirma Gatti.

Correio do Povo


Prevent Senior impedia uso de EPI para vírus circular, diz denúncia à CPI



Operação da PF que atingiu a Precisa pressiona CPI a continuar trabalhos


Holmes ainda investiga como Watson largou em 22º e venceu o GP de Long Beach de 83

Porto Alegre flexibiliza regras para eventos a partir da próxima terça-feira

 Entre as mudanças, a liberação de mesas de doces, salgados e bebidas em eventos infantis e sociais



A Prefeitura de Porto Alegre decidiu, nesta sexta-feira, flexibilizar os protocolos sanitários referente ao conronavírus. As alterações, publicadas em edição extra do Diário Oficial do município (Dopa), entrarão em vigor na próxima terça, dia 21.

A partir desta data, os eventos infantis, sociais e de entretenimento poderão ter mesas de doces, salgados e bebidas, desde que as pessoas, incluindo funcionários e convidados, lavem as mãos previamente ou utilizem álcool 70% ou sanitizante similar. Segundo o decreto, segue sendo obrigatório o distanciamento e o uso de máscara, conforme a regra estabelecida para operação do sistema de buffet em restaurantes e similares.

Além disso, de acordo com o documento, serão alteradas regras para eventos sociais em espaços comuns de condomínios, como salões de festas, que poderão adotar os protocolos específicos de eventos infantis, sociais e de entretenimento ou feiras e exposições corporativas, congressos e convenções.

A determinação também autoriza o uso da área da piscina e águas para além da prática da atividade física em hotéis, alojamentos, áreas comuns de condomínios e clubes sociais, esportivos e similares, desde que o distanciamento mínimo de dois metros entre equipamentos (cadeiras, espreguiçadeiras e similares) e grupos seja respeitado.

De acordo com a prefeitura, as mudanças foram alinhadas em conjunto com os municípios que compreendem a R10 (Porto Alegre, Cachoeirinha, Gravataí, Viamão, Alvorada e Glorinha), seguindo as orientações do Sistema 3As de monitoramento.

Rádio Guaíba e Correio do Povo