sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Vulcão na África não deve causar tsunami no Brasil, diz especialista

 Professores afirmam que é improvável que uma eventual erupção na ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias, cause ondas gigantes



A história que uma provável erupção nas Ilhas Canárias nos próximos dias poderia acabar causando um tsunami no litoral do Brasil virou notícia nesta quinta-feira. O vulcão Cumbre Vieja, na ilha de La Palma, na costa norte da África, teria este poder? Especialistas explicaram ao Portal R7 que eventuais ondas gigantes são extremamente improváveis. A última vez que o vulcão Cumbre Vieja entrou em erupção foi na década de 1970 e pode permanecer mais algumas centenas de anos sem grandes atividades sísmicas.

O professor da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso) Lucas Rossetti, especialista em rochas vulcânicas, explicou que um tsunami causado por uma erupção a partir de uma ilha vulcânica é um evento que ocorre uma vez a cada 20 mil anos.

“A probabilidade disso [o tsunami] ocorrer é muito pequena. Esses eventos geológicos ocorrem em escalas de dezenas de milhares de anos. A cada 10 mil, 20 mil anos, nós teremos esse tipo de evento acontecendo.”

Outro ponto que favorece o Brasil a fugir de tais desastres é que a atividade vulcânica nas ilhas do Atlântico — oceano que banha o país — é baixíssima. O professor do departamento de Geofísica da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) Aderson Nascimento explicou que o último evento deste tipo nestas águas aconteceu no século 18, em Portugal.

“O Atlântico não é um local que tenhamos registros de tsunami. Talvez o registro mais claro que tenhamos seja no terremoto de Lisboa, em 1755. O foco não foi em Lisboa, mas sim no Atlântico. [...] Foi um evento extremamente forte.”

Ainda de acordo com Nascimento, há registros de elevação do mar brasileiro na época da colonização portuguesa, mas que não apontam grandes destruições. Segundo o professor da UFRN, é mais fácil ser atropelado por um carro na rua do que um tsunami chegar ao país após erupção nas Ilhas Canárias.

Rossetti explica que registros de atividades sísmicas foram se intensificando em La Palma nos últimos dias. Entretanto, nesta quinta, deslocamento de lava sob a Terra diminuiu. O professor destaca que a partir de agora a ilha pode ficar centenas de anos sem qualquer outro evento deste tipo.

“De ontem para hoje a atividade sísmica diminuiu muito. Então, se nos próximos dias essa atividade for diminuindo gradativamente ou a gente tiver o fim da atividade sísmica, significa que o magma se movimentou para uma zona mais rasa e parou. Ele pode ficar centenas de anos resfriando antes de uma erupção.”

Ainda que o Cumbre Vieja entre em erupção, seu tipo de magma apresenta uma viscosidade baixa, “que flui como água”, explicou Rossetti. A tendência de expelir a lava e não causar explosões também diminui a chance de promover uma catástrofe.

Entretanto, se todas as possiblidades forem desafiadas e um tsunami realmente acontecer a partir da atividade vulcânica em La Palma, Nascimento garante que teríamos horas para nos preparar para a chegada das ondas gigantes. “Se houver um tsunami catastrófico, o qual a probabilidade é baixíssima, a gente teria algumas horas para, digamos assim, evacuar as áreas atingidas. E ainda assim não existe no Brasil, e em muitos lugares do mundo, como saber de que forma essas ondas iriam interagir com o litoral do país.”

R7 e Correio do Povo

STF inicia julgamento sobre verbas para pagamento de precatórios

 Apenas o voto do relator, ministro Edson Fachin, foi proferido



O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a decidir hoje (16) se estados podem sofrer sequestro de verbas no caso de parcelamento compulsório de precatórios, títulos de dívidas do governo que devem ser pagos aos credores após decisão definitiva da Justiça.

Apesar do início do julgamento, a análise da questão foi suspensa por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Apenas o voto do relator, ministro Edson Fachin, foi proferido. Para o ministro, o sequestro de verbas é constitucional e pode ser determinado pela Justiça, conforme o parágrafo 4º do artigo 78 do ADCT.  Não há previsão para a retomada do julgamento.

Os ministros julgam um recurso da procuradoria do estado do Rio de Janeiro conta uma decisão que reconheceu o sequestro de verbas para garantir pagamento de precatórios devidos a uma construtora.

A questão do pagamento de precatórios é tema de discussão entre os Três Poderes. No mês passado, os presidentes do STF, da Câmara dos Deputados e do Senado se reuniram para tentar uma alternativa para parcelar os precatórios devidos pela União e que estão previstos na proposta orçamentária para 2022. 

Agência Brasil e Correio do Povo


STJD derruba liminar e Flamengo não terá público nos jogos do Brasileirão

A necessária “dança das cadeiras” e a provável reação de militantes, influenciadores e imprensa

 

https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/32894/a-necessaria-danca-das-cadeiras-e-a-provavel-reacao-de-militantes-influenciadores-e-imprensa?fbclid=IwAR2NW8e5LmPCTCQSHA3OSZnWT142PGbHW7YLrQdSQnASYqH5WIPZQ6qNf7c

A necessária “dança das cadeiras” e a provável reação de militantes, influenciadores e imprensa

MEC estuda criação da primeira universidade federal digital do país

 O objetivo é ampliar o acesso à rede pública federal de ensino



O Ministério da Educação (MEC) planeja criar uma universidade federal digital para, segundo o ministro Milton Ribeiro, ampliar o acesso dos estudantes de todo o país à rede pública federal de ensino. “Queremos criar a primeira universidade federal digital no país e ampliar o acesso a todos”, disse o ministro ao participar, hoje (16), de audiência pública na Comissão de Educação do Senado.

Um documento preliminar do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, de maio deste ano, cita a avaliação de viabilidade da iniciativa entre as metas da Secretaria de Educação Superior (Sesu-MEC) para promover a educação à distância nas instituições federais de ensino superior por meio do programa Reuni Digital.

Hoje, no Senado, o ministro Milton Ribeiro disse que a iniciativa segue o modelo já implementado por outros países e respeita as diretrizes, metas e estratégias definidas no Plano Nacional de Educação (PNE). De acordo com o ministro, o uso das modernas tecnologias de informação podem baratear os custos do ensino de qualidade.

“É isso que temos visto em grandes países que estão desenvolvendo essa ferramenta. Vamos começar com alguns cursos e todos vão poder ter acesso, pois com 400, 500 professores, eu posso atingir a milhões de alunos no país todo, obedecendo às premissas do PNE”, disse o ministro.

O ministro lembrou que, nos últimos anos, o orçamento das universidades federais foi impactado pela crise econômica e, principalmente, pela pandemia da covid-19.

“Quando falamos em diminuição das verbas para as universidades federais, eu concordo plenamente. Vejo que, em um passado não tão distante, o orçamento do ensino federal era muito grande, muito maior do que o que temos hoje”, disse Ribeiro

“Vale dizer que vivemos tempo de guerra, de pandemia”, acrescentou o ministro, enfatizando que, na proposta orçamentária para 2022, o ministério pede ao Congresso Nacional que autorize um aumento de recursos para a pasta.

“A proposta que o Parlamento vai apreciar fala em um aumento mínimo de cerca de 17% para as universidades federais, e de 28% para os institutos federais. Por que isso? Porque temos 69 universidades federais com 281 campi. E 38 institutos, Cetecs [centros educacionais técnicos], além do Dom Pedro II. E esses, juntos, somam 670 campi. Então, além da visão política de dar mais oportunidade à [formação] de mão de obra técnica, o número de campi [do segundo grupo] é muito maior”, comentou Ribeiro.

Agência Brasil e Correio do Povo


Mauricio comemora tempo para treinar no Inter: "Semana cheia vem nos favorecendo"


Governo do Rio Grande do Sul lança novo edital do TechFuturo


São Paulo oficializa rescisão de contrato com o lateral-direito Daniel Alves

Menina de 12 anos morre após tiro acidental em São Sepé (RS)

 Vítima manuseava arma do pai, encontrada em casa

Uma menina de 12 anos morreu, nesta quinta-feira, em São Sepé, na região central do Estado, por conta de um disparo acidental de arma de fogo. A vítima encontrou e manuseou a arma do pai, encontrada em casa, no bairro Isolanda.

De acordo com a delegada Carla Dolores Almeida, responsável pelo caso, a garota estava em casa com outro dois menores, um primo de 9 anos e um amigo de 12, quando achou a arma, em um móvel ao lado da cama. Ao tentar tirar o carregador, ela disparou contra a própria cabeça.

O menino de 9 anos chamou o socorro, e os vizinhos acionaram a Brigada Militar. A jovem chegou a ser socorrida, mas morreu no Hospital, durante atendimento. De acordo com a delegada, o carregador havia sido retirado, mas um projétil permaneceu na agulha da arma, que estava registrada no nome do pai da menina.


Correio do Povo

Senadores recorrem ao STF para obrigar sabatina de Mendonça

 Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) subscrevem o mandado de segurança



Os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) acionaram, nesta quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar a realização de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para uma vaga na Corte.

No mandado de segurança, a dupla denuncia à Suprema Corte a “recusa” de Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da CCJ, em marcar a sabatina do indicado. Por isso, pede a concessão de medida liminar para determinar que paute a apreciação de Mendonça.

“Por fim, a inércia do Sr. Davi Alcolumbre caracteriza-se como flagrante e indevida interferência no sadio equilíbrio entre os Poderes, na medida em que inviabiliza a concreta produção de efeitos que deve emanar do livre exercício de atribuição típica do Presidente da República”, sustenta o documento.

Rádio Guaíba e Correio do Povo


Ex-mulher de Bolsonaro não deve ser ouvida na CPI


Bolsonaro tem 53% de rejeição e chega ao pior índice do mandato, aponta Datafolha


Pensar por si mesmo

 Nossas bases psicológicas são formadas pela aquisição de conhecimentos culturais e recolhidas pelas experiências vividas, portanto raízes que nos dão sustentação, manutenção e ampliam nossa razão ou ainda nos permite um encadeamento mental para deduzir algo, raciocinar e pensar no presente e nos possibilita ir adiante, nos processos de iluminação interior. Assim, são nestes fundamentos que atingiremos nossa capacidade de pensar por si mesmo e a disponibilidade de perceber a realidade atual de nossa pátria, das coisas e do momento que vivemos.

Os indivíduos que não pensam por si mesmos acabam caindo nos domínios das normas e regras impostas pelos poderosos, e pela manipulação dos órgãos de comunicação,  sem poder erguer em demasia a sua mente, restrita pelas ideias vigentes, o que os sentencia a viver numa frustração grupal, como a grande maioria dos brasileiros, visto que seu grau de raciocínio não pode ultrapassar os níveis permitidos pala comunidade.

Nossos patrimônios de entendimento, de compreensão e discernimento não ocorrem por acaso, porquanto nenhum aprendizado nos envolverá profundamente se não estivermos dotados de competência e habilidades propiciadoras, somente adquiridas pela aquisição da erudição e da sabedoria.

Plínio P. Carvalho


Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=10217507421272220&id=1677131654&sfnsn=wiwspmo

Senadores avaliam que reforma eleitoral não deve avançar a tempo para 2022

 Quarentena para juízes e militares é um dos pontos que mais gera polêmica


Após a aprovação do novo Código Eleitoral na Câmara dos Deputados, a possibilidade de que o Senado Federal vote a matéria a tempo de começar a valer para as eleições do ano que vem é vista como pequena pelos parlamentares. As alterações devem ser aprovadas até 2 de outubro, a um ano do pleito de 2022, para que entrem em vigor. Além disso, em caso de alteração no Senado, a matéria precisa voltar à Câmara. Com pontos polêmicos, o novo código enfrenta resistências que podem atrasar a tramitação.

Em reunião de líderes nesta quinta-feira, o assunto não chegou a ser discutido, por ainda não ter começado a tramitar no Senado. Os parlamentares, entretanto, já dizem ser pouco provável que o texto seja aprovado a tempo. Líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou que o novo código não deve entrar agora. “Sou muito favorável para que haja um Código Eleitoral, acho legal consolidar a legislação eleitoral em um código; acho legal ter partidos mais fortes, prezar essa questão de configuração. Mas isso ainda está meio longe”, afirmou.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI) também ressaltou que, apesar de ser um texto que consolida uma legislação já existente, há diversos pontos polêmicos que são alvos de questionamento e que exigem debate. Um dos pontos que está gerando discussões é o relativo à quarentena eleitoral de quatro anos para juízes, membros do Ministério Público, policiais federais, rodoviários federais, policiais civis, guardas municipais, militares e policiais militares.

“O grosso do Código é uma consolidação da legislação que já existe, mas tem bastante inovação. E cada inovação, quando você junta para discutir, um quer de um jeito, outro quer de outro. A questão da quarentena passou por três votos. E, para estar vigente na próxima eleição, teria que ser votado como está, o que não é muito provável”, afirmou.

O senador Lasier Martins (Podemos-RS), líder do bloco Podemos/PSDB/PSL, ressaltou esperar que a matéria não seja colocada em votação. “Não pode ser no afogadilho”, declarou. A discussão no Senado discussão deve ficar centralizada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma eleitoral. Ela é relatada pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), que já apresentou relatório contrário à volta das coligações.

Ao R7, ela pontuou que ninguém quer tratar de Código Eleitoral sem antes votar, na CCJ, a PEC das coligações, quando a maioria deve barrar a volta dessa possibilidade. “Como nem começamos a avançar, estou vendo cada vez com mais dificuldade. Ainda que (o código) tenha um ou dois itens importantes, o medo do Senado é que ao fazer qualquer alteração, quando voltar para a Câmara, ela tenha a palavra final e reintroduza tudo aquilo que o Senado rejeite. Não vejo como o Código Eleitoral avançar para valer nas eleições de 2022”, afirmou.


R7 e Correio do Povo


Hospital de Clínicas identifica surto entre funcionários de unidade do CTI Covid

"Não há necessidade do horário de verão em 2021", diz ministro

 Medida chegou a ser cogitada em razão da crise hídrica, mas estudo do Ministério aponta não ser necessária



Estudos feitos pelo Ministério de Minas e Energia apontam que "não há necessidade do retorno do horário de verão em 2021". A informação é do próprio ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Há pouco, antes de embarcar para a 65ª Conferência-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em Viena, Albuquerque disse que, do ponto de vista da economia de energia, não faz sentido a volta do horário de verão agora. 

Em 2019, com base nos estudos apontados pelo Ministério, o presidente não publicou o decreto com o horário especial, o que se repetiu em 2020. Ainda de acordo com o ministro, a não edição não significa que o presidente Bolsonaro seja contra a adoção da medida. “É uma questão de economia energética mesmo”, continuou o ministro, alegando que cabe ao presidente editar o decreto ou não. 

Em Viena, Bento Albuquerque terá reuniões com ministros de outros países para tratar de "oportunidades de investimentos no setor nuclear do Brasil". O encontro acontece entre os dias 18 e 22 deste mês. 

O horário de verão acabou no país em abril de 2019 por opção de Bolsonaro. "Lá atrás alguns parlamentares me procuraram para pôr um fim no horário de verão. Eu também queria, confesso. Então pedi um estudo para o ministro Bento Albuquerque (Minas Energia) e chegamos à conclusão de que não economizava energia como se falava. E a maioria da população era favorável ao término. Se mudarem de posição, eu sigo o que quiserem, sou um democrata", argumentou em entrevista a rádio no último mês de agosto. 

Bolsonaro disse ainda que o governo entende que, para determinados setores, o faturamento melhora com o aumento da luminosidade em algumas regiões e a extensão do período de consumo. "Sabemos que as pessoas ficam mais tempo no comércio, e nós do governo pesamos isso, mas no momento não vejo clima para essa mudança. Mas se o povo quiser, eu faço isso aqui”, complementou.

R7 e Correio do Povo


Alexandre de Moraes suspende portaria de Bolsonaro que dificultava rastreio de armas

Máquinas e implementos lideram negócios na Expointer, com R$ 1,4 bilhão em vendas

 Simers exaltou resultado com participantes superando o temor da Covid-19



“A cada ano as empresas estão investindo mais em tecnologia. Os agricultores produzem mais com as novas e modernas máquinas e implementos agrícolas. Na Expointer deste ano, o volume de negócios do setor foi o mais rentável do evento com R$ 1,4 bilhão em vendas”, destacou o presidente do Simers, Claudio Affonso Amoretti Bier ao falar sobre

“Os resultados e as perspectivas do setor de máquinas e implementos agrícolas no Rio Grande do Sul e no Brasil”, tema da 29ª edição da Lide Live, que teve como mediador o presidente do Lide RS, Eduardo Fernandez e foi transmitida de forma virtual, nesta quinta-feira, 16, pelo Grupo de Líderes Empresariais.

De acordo com Bier, a Expointer contou com a presença de 85 empresas que garantiramo o sucesso da feira. Ele destacou que muitos empresários e agricultores do setor estavam com medo de participar do evento devido à pandemia. “Confesso que não esperava. Foi a Expointer da retomada, superação e recuperação. Foi um uma surpresa muito boa”, ressaltou, lembrando que o agronegócio é o motor do desenvolvimento do Estado e do País. “O sucesso de vendas das máquinas e implementos demonstra que os produtos fabricados no Rio Grande do Sul são de extrema qualidade e podem ser encontrados em diversos países”, enfatizou.

Ele destacou que todo o agricultor precisa de um trator, colheitadeira, plantadeira, pulverizador e um sistema de irrigação. Segundo ele, estas máquinas sãoas puxadoras de negócios. “Estamos produzindo mais com as novas máquinas. O agricultor já se deu conta que trocar uma máquina antiga por uma nova é um bom negócio.O agro puxa o Brasil para cima, com um bom preço de commodities e boas safras”, afirmou.

O presidente do Simers Claudio Bier lembrou, ainda, que o setor vive um momento de alta demanda devido a duas supersafras com bons preços, e tem sido muito importante para o crescimento do setor no Estado e no Brasil. “Somos responsáveis pela fabricação de 62% de todas as máquinas e implementos agrícolas produzidos no país. Hoje somos também o único sindicato metal mecânico que é maior do que o de São Paulo”, afirmou. Ele destacou que a China ainda é o principal consumidor dos produtos, mas que tem buscado mercados alternativos. “Temos desbravados outros mercados e possibilidades de negócio, como o Vietnã, por exemplo, que hoje já é um grande exportador de tecidos”, revelou Bier.

“O setor do agronegócio não parou durante a pandemia. Conseguimos mostrar ao governo que nossas indústrias já usavam máscara e todos os equipamentos de proteção individual (EPIs)”, afirmou presidente do Simers Claudio Bier, ao falar sobre as atividades da área de Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas durante a crise sanitária no país. Ele revelou também que o único problema sério que afetou o setor no período foi a alta do preço do aço, mas que voltou à normalidade do fornecimento, após negociação de valores.

Ao falar sobre as linhas de crédito para o setor de máquinas e implementos agrícolas, Claudio Bier lembrou que os bancos oferecem linhas com juro competitivo (além do Plano Safra). “O setor hoje não é mais refém do dinheiro subsidiado que vinha de Brasília”, afirmou. O presidente do Simers lembrou ainda, que o desenvolvimento do setor tem o reconhecimento daministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina e do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes Freitas, mas destacou que a política não tem influenciado muito nas atividades. “Os dois são craques e fazem um excelente trabalho, mas não temos tido grandes problemas com a venda dos nossos produtos”, afirmou Claudio Bier, que disse também que o setor não depende muito do Estado do RS. “Temos um bom diálogo com o governador Eduardo Leite, que está recuperando as finanças e fazendo privatizações”, destacou.

Correio do Povo