terça-feira, 14 de setembro de 2021

Você pode sorrir com a arte

 Arthur Siebelist pintor impressionista alemão.

Fotografia de Maryan Motamedi Masoudieh.




Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1304494896632513

Caixa anuncia redução de juros para a casa própria apesar do aumento da taxa básica de juros

 


O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que o banco irá anunciar nesta quinta-feira (16) uma redução da taxa de juros para financiamento da casa própria. A medida foi antecipada por Guimarães durante evento realizado no Palácio do Planalto nesta segunda (13).

A diminuição será realizada em meio a um momento em que o Banco Central tem aumentado a taxa de juros como tentativa de conter a escalada da inflação.

“A Caixa vai reduzir os juros. Não tá aumentando a Selic? Então a Caixa, com o lucro que nunca teve, sem roubar, vai diminuir os juros da casa própria. Mas isso fica para quinta-feira”, afirmou.

Inflação

Nesta segunda, o relatório Focus indicou que agentes do mercado financeiro continuaram aumentando suas previsões para a inflação neste ano, para 8%, e 2022, para 4,03%.

A medida ocorre em meio à pressão do presidente Jair Bolsonaro sobre sua equipe econômica para o anúncio de ações focadas no micro-crédito. No domingo, o governo federal já tinha anunciado a sanção da lei que obriga as empresas de fornecimento de energia elétrica a incluírem na tarifa social todos aqueles que estão cadastrados como beneficiários de programas sociais do governo no Cadastro Único.

A expectativa é que o número de famílias com desconto na conta de luz praticamente dobre.

Habite Seguro

Nesta segunda-feira, o governo anunciou ainda a criação do programa Habite Seguro. Policiais civis, militares, federais e rodoviários, além de bombeiros, agentes penitenciários, peritos e guardas municipais, terão subvenção financeira concedida pelo governo federal e condições diferenciadas de crédito imobiliário para a aquisição da casa própria.

O Programa Nacional de Apoio à Aquisição de Habitação para Profissionais da Segurança Pública, o Habite Seguro, foi lançado nesta segunda-feira (13), em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, ministros e parlamentares.

“A casa própria, mais que um sonho, é uma necessidade para todos nós”, afirmou o presidente em seu discurso. “A casa própria é algo que realmente nos liberta, nos dá paz para trabalhar”, acrescentou.

Concretizado por meio de uma MP (medida provisória), o programa tem como prioridade os agentes de segurança com renda bruta mensal de até R$ 7 mil, mas é aberto a profissionais com faixa de renda maior. Será possível financiar até 100% do valor do imóvel, contando com subsídios de até R$ 13 mil, provenientes do Fundo Nacional de Segurança Pública, de acordo com a faixa de renda do profissional, além de oferecer menores taxas de juros nos financiamentos. Neste primeiro ano, foram disponibilizados R$ 100 milhões para custear as operações, a serem realizadas pela Caixa Econômica Federal.

“É um programa que beneficia não só os profissionais da ativa, mas também os reformados e aposentados. Ainda neste ano, utilizamos até R$ 100 milhões em recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública para subsidiar os financiamentos. Nos próximos anos, além dos recursos desse fundo, contaremos com emendas parlamentares”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

Imóveis novos e usados

As subvenções poderão ser concedidas para a aquisição de imóveis novos e usados e para o financiamento de construção individual, com valor de até R$ 300 mil. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a aquisição ou a construção da moradia por meio do programa será concedida uma única vez para cada beneficiário e poderá ser acumulativa com outros benefícios habitacionais previstos em lei.

A nova modalidade de financiamento estará disponível aos interessados nas agências da Caixa dentro de cerca de 40 dias, por causa de trâmites burocráticos a serem realizados após a edição da MP. Com vigência imediata, a MP precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias para se tornar permanente.

O Sul

Tarifa Social de Energia: famílias de baixa renda terão desconto automático; veja quem tem direito

 


O Diário Oficial da União (DOU) publicou nesta segunda-feira (13) a lei que prevê a inscrição automática de famílias de baixa renda como beneficiárias da Tarifa Social de Energia Elétrica, programa que visa aliviar a conta de luz dos mais pobres.

A Lei 14.203/2021 foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro após ter sido aprovada em definitivo pela Câmara dos Deputados no final do mês de agosto. A nova regra entrará em vigor em janeiro de 2022, 120 dias depois de publicada no DOU.

Com a nova legislação, o Poder Executivo, concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica ficam obrigados a inscrever automaticamente na Tarifa Social de Energia Elétrica os integrantes do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) que atendam aos critérios legais.

Quem tem direito?

A Tarifa Social é um programa que oferece descontos de até 65% nas contas de energia, dependendo da faixa de consumo. Segundo o governo, têm direito ao benefício famílias inscritas no CadÚnico, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo, ou que recebam o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).

A política foi criada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2002 e beneficia atualmente cerca de 11 milhões de pessoas. A estimativa, contudo, é que um número considerável de pessoas que têm direito não gozam do benefício.

Entre as justificativas para que o cadastro no benefício seja automática está a “constatação de que os potenciais beneficiários não estariam sendo informados de forma adequada de seu direito ou não estariam sendo capazes de apresentar toda a documentação exigida para a comprovação, sendo excluídos do referido benefício, ainda que enquadrados nos requisitos”, disse a Secretaria-Geral da Presidência da República, em nota.

Luz: como economizar?

Com a conta de luz mais cara, os consumidores brasileiros têm buscado soluções para diminuir o uso de energia elétrica e economizar no final do mês. O mais recente aumento na tarifa começou a valer no início de setembro, quando foram acrescidos R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, com a criação da bandeira de escassez hídrica.

A cobrança extra será feita até 30 de abril de 2022 e encarecerá a conta de energia, em média, em 6,78%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A bandeira de escassez hídrica substitui a bandeira vermelha 2, em vigor desde junho e que sofreu reajuste de 52% em julho. Segundo o governo, a bandeira foi criada em razão da escassez de chuvas nas usinas hidrelétricas.

Diante desse cenário, a opção é buscar novos hábitos para diminuir o consumo de energia ao máximo. O site Consumo Consciente Já traz diversas dicas para ajudar o brasileiro a reduzir o valor pago na conta dos meses seguintes.

A página é uma iniciativa da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), juntamente com o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e faz parte de uma campanha de consumo consciente de eletricidade.

Hábitos simples como retirar da tomada os aparelhos de som e televisores já ajudam a aliviar a pressão sobre a conta de luz. É que, mesmo em stand by, eles consomem energia.

Também é importante não deixar a TV ou outro aparelho ligado sem necessidade, o que também vale para carregadores de celulares.

Outra dica importante é escolher máquinas com selo Procel ou classificação A do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que mostra que o aparelho é mais econômico. Essa opção vale para todos os equipamentos que utilizam energia elétrica, como geladeiras, micro-ondas, ferros de passar, secadores de cabelo; televisores, aparelhos de ar condicionado, etc.

O Sul

A variedade de Côr e Beleza especial dos Ipês!! Lindo demais.

 



Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1304663753282294

Procuradoria-Geral da República defende suspensão de medida que limita a remoção de conteúdo em redes sociais

 


Em parecer enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), a PGR (Procuradoria-Geral da República) defendeu que sejam suspensos os efeitos da MP (medida provisória) editada pelo presidente Jair Bolsonaro que, na prática, limita o bloqueio de conteúdos publicados em redes sociais.

Para a PGR, é preciso tornar sem efeitos a MP até que as ações que contestam a medida tenham seu conteúdo analisado pela Corte. O documento é assinado pelo procurador-geral Augusto Aras e foi enviado ao STF nesta segunda-feira (13).

A MP, que tem força de lei, foi editada no dia 6 deste mês, na véspera dos atos em apoio a Bolsonaro no 7 de Setembro. A medida altera o Marco Civil da Internet, que regulamenta o uso da rede de computadores no Brasil. O texto estabelece “direitos e garantias” aos usuários de redes sociais e define regras para a moderação de conteúdos. Pela norma, é necessário haver uma “justa causa” e “motivação” nos casos de “cancelamento ou suspensão de funcionalidades de contas ou perfis mantidos pelos usuários de redes sociais”.

Ainda conforme a MP, cabe ao usuário o direito ao “contraditório, ampla defesa e recurso” nos casos de moderação de conteúdo, sendo que o provedor de redes sociais terá de oferecer um canal eletrônico dedicado à aplicação desses direitos.

“A alteração legal repentina do Marco Civil da Internet pela MP 1.068/2021, com prazo exíguo para adaptação, e previsão de imediata responsabilização pelo descumprimento de seus termos geram insegurança jurídica para as empresas e provedores envolvidos, mormente em matéria com tanta evidência para o convívio social nos dias atuais”, afirmou o procurador-geral no parecer enviado ao STF.

Ainda no parecer, Aras disse que o tema deve ser amplamente debatido tanto no Congresso Nacional quanto no momento em que o tribunal for analisar as ações que questionam o texto.

“Embora a Presidência da República e a Advocacia-Geral da União já tenham se manifestado sobre o pedido de medida cautelar, é prudente que o tema seja amplamente debatido tanto no âmbito do próprio Congresso Nacional — sede própria para discussões que envolvam elevado grau de accontability — quanto no julgamento desta ação direta de inconstitucionalidade, por técnicos, por representares da sociedade civil e pelas próprias empresas que hospedam os conteúdos das redes sociais, a fim de que confiram subsídios e elementos técnicos indispensáveis para a correta compreensão e solução da matéria sob o ponto de vista das inconstitucionalidades arguidas”, declarou Aras.

O Sul

Mais de 52% da população gaúcha em idade adulta já completou o esquema de imunização contra covid

 


Mais de 4,37 milhões de gaúchos já estão com o esquema vacinal completo, seja pela dose única do imunizante da Janssen ou pela segunda injeção de Coronavac, Oxford e Pfizer. Esse contingente representa 52,2% da população com idade a partir de 18 anos (8,95 milhões), ou seja: mais da metade dos adultos residentes no Estado.

Se for levada em consideração toda a população do Rio Grande do Sul (11,37 milhões), a campanha de vacinação já foi finalizada por aproximadamente 41,4% do público nesse segmento populacional.

Os quantitativos, índices de cobertura e outros detalhes foram apurados no início da noite desta segunda-feira (13) e podem ser consultados na plataforma oficial de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), com dados relativos a toda a campanha, iniciada em 19 de janeiro.

Já no que se refere à aplicação da primeira dose de qualquer uma das três vacinas de dupla etapa, são mais de 7,78 milhões de contemplados. Em termos proporcionais, isso equivale a 90,3% dos adultos e a 71,1% da população geral que habita as 497 cidades do Estado.

A estatística também menciona que as aplicações da Janssen já chegaram aos braços de 299.554 gaúchos. Esse fármaco foi o último a ser adotado pela ofensiva contra covid no Rio Grande do Sul, em 26 de junho.

Cobertura dos fármacos de duas etapas

Quanto à abrangência das vacinas ministradas em duas etapas, o predomínio de primeiras doses no Rio Grande do Sul é do imunizante de Oxford-Astrazeneca (47%), seguido pela Coronavac-Butantan (28,2%) e Pfizer-Comirnaty (24,8%).

Em procedimentos de segunda injeção, o imunizante de Oxford também lidera o ranking (51,6%). Na vice-liderança do ranking estadual aparece a Coronavac (42,1%) e em terceiro lugar a Pfizer (6,3%).

O Sul

'Estamos pagando essa conta até hoje', diz presidente do BNDES sobre empréstimos



Ainda há o calote bilionário dos amigos do PT de Cuba e Venezuela.

https://revistaoeste.com/economia/estamos-pagando-essa-conta-ate-hoje-diz-presidente-do-bndes-sobre-emprestimos/?fbclid=IwAR3IOVXo_wIB59TC2TvqbvAQV0lnxtEodka6FTNRRy1qkaDir_4kmHwkwBE

'Estamos pagando essa conta até hoje', diz presidente do BNDES sobre empréstimos

 

O RECADO DAS RUAS EXIGE LIBERDADE

 A imensidão de gente que se manifestou neste 7 de Setembro vai influenciar os rumos da política brasileira — para o bem ou para o mal

Por Silvio Navarro e Cristyan Costa
Neste ensolarado 7 de Setembro, quem esteve na Avenida Paulista saiu de lá suspeitando de que não havia espaço para mais ninguém. As imagens exibidas nas redes sociais, se não mostram a avenida completamente lotada, atestam que os partidários do presidente Jair Bolsonaro entregaram o prometido. A imensidão aglomerada no cartão-postal de São Paulo vai influenciar os rumos da política brasileira — para o bem ou para o mal.
Um mar verde e amarelo
Com aproximadamente 250 metros de extensão, o túnel que liga as estações Paulista e Consolação do metrô de São Paulo pode ser percorrido em menos de dez minutos aos fins de semana, feriados e fora do horários de pico. Contudo, os usuários da Linha Amarela que estiveram na Estação Paulista no último 7 de Setembro, às 12h10, levaram 30 minutos para completar o trajeto, devido à multidão que tomou conta das plataformas, dos corredores e das escadas que levam à superfície.
Ao sair da Estação Consolação, na altura do Conjunto Nacional, uma romaria vestindo camisas verdes e amarelas caminhava em direção ao Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp), distante três quadras dali, onde estaria estacionado o carro de som — um dos seis presentes ao evento — no qual o presidente Jair Bolsonaro discursaria.
Eram velhos, crianças, jovens, adultos, negros, brancos, pardos, homens, mulheres, ricos, pobres. Entre as principais palavras de ordem: “voto auditável já”, “não ao passaporte da vacina”, “abaixo a ditadura da toga”, “em defesa da Constituição” e “o Brasil apoia o presidente Jair Bolsonaro”. Embora diversos, a maioria dos estandartes se alinhava na defesa de um único símbolo: a liberdade.
A quantidade de gente fez com que os manifestantes ocupassem também as ruas paralelas e perpendiculares à Paulista. Alameda Casa Branca, Alameda Pamplona, Rua Ministro Rocha Azevedo, Rua Peixoto Gomide e a Alameda Santos foram alguns dos pontos que ajudaram a acomodar a multidão.
O evento atingiu seu clímax com a chegada do presidente, que, num carro de som, perdeu a chance de ampliar a simpatia do povo por sua figura ao fazer um discurso típico de Jair Bolsonaro. Trechos: “Quero dizer àqueles que querem me tornar inelegível em Brasília que só Deus me tira de lá”…., “Ou esse ministro se enquadra, ou pede para sair”….. “Digo a vocês que qualquer decisão do ministro Alexandre de Moraes esse presidente não mais cumprirá”…
Imagens das manifestações de 7 de Setembro:
Na mesma noite e no dia seguinte, a velha imprensa bombardeu o discurso de Bolsonaro. O golpe estava armado. Essa reação já era esperada. O surpreendente foi o esforço negacionista para deformar a realidade, apesar dos vídeos e das fotografias que escancaravam o oposto. Dois exemplos: “estimativa de público em Brasília equivale a 5% do previsto” e “Bolsonaro fica em sua bolha ideológica e ignora o que o povo quer”. A GloboNews enxergou muita gente “passeando pela Avenida Paulista num dia bonito de feriado”. Todos os meios de comunicação classificaram a manifestação de antidemocrática.
Parlamentares têm um instinto de sobrevivência bem mais agudo: todos enxergaram perfeitamente o povo ignorado pela miopia do jornalismo engajado
Por que o presidente não cai
Em outubro de 2015, quando o país entrou em parafuso conduzido por Dilma Rousseff, a revista Veja estampou em sua capa três pontos que, somados, implodiriam o mandato de um presidente em qualquer regime democrático: 1) impopularidade, 2) perda de apoio no Congresso Nacional e 3) ruína econômica. Seis anos depois, a imprensa tradicional no Brasil enveredou-se numa rota cega para tentar demonstrar que Jair Bolsonaro deve deixar o Palácio do Planalto pelas portas dos fundos. Mesmo que nenhum dos pilares acima corresponda à realidade. Simplesmente porque eles querem que #EleNão.
A economia vive um bom momento? Não. Mas é inegável que o país demonstrou enorme resiliência ante a pandemia e as medidas austeras de isolamento impostas por governos estaduais e municipais. O mérito se deve à potência do agronegócio e à capacidade de se reinventar do brasileiro que não ficou em casa.
O terceiro e talvez mais instável ponto, sobre a sustentação parlamentar do governo, foi respondido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a quem cabe despachar um processo de impeachment contra Bolsonaro. Até o oposicionista mais ferrenho hoje não apostaria nisso depois de ouvir o breve pronunciamento lido na quarta-feira dia 8. Os principais pontos:
1) Esperei até agora para me pronunciar porque não queria ser contaminado pelo calor de um ambiente já por demais aquecido;
2) Quero aqui enaltecer a todos os brasileiros que foram às ruas de modo pacífico; e
3) A Câmara dos Deputados apresenta-se hoje como um motor de pacificação.
A fala elaborada com a ajuda de um marqueteiro é de fácil leitura política: o Congresso Nacional não pretende entrar no ringue nem contra Bolsonaro e muito menos contra o Supremo Tribunal Federal (STF), onde metade dos parlamentares na ativa enfrenta inquéritos por causa do foro privilegiado. A um ano da eleição, os deputados, sobretudo, não querem briga com ninguém. Uma traição ao presidente pode custar caro em seus redutos eleitorais, dada a capilaridade dos programas sociais do governo. Cujas bases foram ampliadas no novo Auxílio Brasil (o Bolsa Família repaginado), e nas obras do Ministério da Infraestrutura, que ficarão prontas às vésperas das urnas.
Também cabe aqui uma análise sobre o perfil de quem comanda o Legislativo brasileiro: sua cúpula é formada por congressistas com a estatura de vereadores dos rincões do Brasil. Arthur Lira não foge à regra: assumiu o posto de líder do já famoso “baixo clero” ou “centrão” depois que Eduardo Cunha foi preso. Há quase três décadas na política, age como o vereador de Maceió eleito em 1992. É o “Severino Cavalcanti que deu certo”, como se referem a ele nos corredores de Brasília.
Ex-presidente da Câmara no turbilhão do mensalão do governo Lula, Severino acabou sendo afastado por extorquir o dono de um restaurante e uma manicure que locavam espaços na Câmara. Na época, cobrou o comando de uma diretoria de estatal “fura-poço” para não travar a agenda do Executivo. Ganhou o orçamento bilionário do Ministério das Cidades.
Vieram do tal “baixo clero” o próprio presidente da República e o ministro que ocupa a cadeira mais importante da Esplanada — o senador Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil, e presidente do Progressistas (PP). Trata-se de uma massa parlamentar capaz de garantir não só a segurança da cadeira presidencial, como a votação de medidas provisórias e projetos de lei. Emendas constitucionais exigem mais votos e por isso empacam.
O PP, aliás, é a cada dia o destino mais provável de Bolsonaro (partido ao qual já foi filiado) na corrida à reeleição. Na legenda, ao lado de figuras como Ciro e Lira, terá recursos do fundo partidário suficientes para bancar sua campanha, especialmente os deslocamentos aéreos pelo país, e palanques no Norte e Nordeste.
O dia seguinte
No dia seguinte à manifestação, caminhoneiros bloquearam diversas rodovias do país. Queriam a destituição de ministros do STF e um encontro com Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, que se recusou a recebê-los. Diante das nuvens escuras no horizonte, Jair Bolsonaro publicou uma “Declaração à Nação”.
Num trecho, afirmou nunca ter tido a intenção de agredir quaisquer dos Poderes — “a harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar”. Em outro, afirmou que suas palavras, “por vezes contundentes”, decorreram do calor do momento. Depois, que a democracia era o Executivo, o Legislativo e o Judiciário trabalhando juntos em favor do povo e todos respeitando a Constituição. O meio de campo entre Bolsonaro e Alexandre de Moraes, soube-se mais tarde, foi costurado pelo ex-presidente Michel Temer.
Pela primeira vez em quase três anos de mandato, Bolsonaro agiu com a serenidade recomendável a um presidente da República. Acertou? Não se preocupem: isso também está sendo criticado pelos que tudo criticam.
Via Revista Oeste


Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1316494205432582

Brasil registra a menor média de casos de covid desde maio de 2020

 


Nesta segunda-feira (13), o Brasil registrou 8.280 novos casos de covid-19 em 24 horas, totalizando 21.005.064 pessoas que já se contaminaram com o vírus. A média móvel foi de 15.336 diagnósticos positivos, uma redução de 34% em comparação ao índice de duas semanas atrás, o que demonstra tendência de queda. Esse foi o menor índice desde 20 de maio de 2020, quando atingiu 14.647. O indicador pode ter sido puxado para baixo pela falta de dados do Rio de Janeiro, que não divulgou casos ou mortes nesta segunda-feira.

Foram registradas 256 mortes por covid-19, elevando para 587.138 o total de vidas perdidas para o novo coronavírus desde o começo da pandemia. A média móvel foi de 467 óbitos, uma queda de 30% em comparação com o cálculo de duas semanas atrás, o que indica tendência de queda. Pelo sexto dia consecutivo o índice fica abaixo de 500.

Os dados são do consórcio formado pelos jornais O Globo, Extra, Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo e pelos portais de notícias G1 e Uol e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h.

A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Vacinação

Vinte e cinco unidades federativas do Brasil atualizaram seus dados sobre vacinação contra a Covid-19 nesta segunda. Em todo o país, 138.643.722 pessoas foram parcialmente imunizadas com a primeira dose de uma das vacinas, o equivalente a 64,99% da população brasileira. Já 74.295.662 pessoas estão totalmente imunizadas (com as duas doses ou com a vacina de dose única), ou seja, 34,83% da população nacional.

Em 24h, foram registradas a aplicação de 1.641.603 vacinas no Brasil, sendo 522.604 de primeira dose, 1.100.131 de segunda dose, 2.619 de dose única e 1.277 doses de reforço. As informações são do jornal O Globo.

O Sul

“Alguém tem que me explicar essa foto!”