sexta-feira, 10 de setembro de 2021

"Esse STF não se verga, não se destrói e não se fecha", diz Cármen Lúcia

 Magistrada destacou que a Corte não vai recuar diante de ameaças antidemocráticas




A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta quinta-feira, que a Corte não se fechará e não será atingida por pedidos antidemocráticos. As declarações ocorreram em uma homenagem prestada pela magistrada ao ministro Luiz Fux, que, na sexta-feira, completa um ano na presidência do Tribunal.

"Somos um tribunal. Nenhum juiz atingido é atingido isoladamente. Qualquer afronta atinge a todos. Esse STF não se verga, não se destrói, não se fecha, porque ele é a projeção da Justiça", declarou Carmen Lúcia. Ela parabenizou Fux pela condução dos trabalhos no Judiciário e disse que não se pode dizer que o país vive momentos de "calmaria". 

"Tempestade não é pra timoneiro fraco, senhor presidente", completou a magistrada. O Supremo passa por crise em meio a protestos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro contra o Tribunal. 

No entanto, o clima de tensão diminuiu após Bolsonaro publicar uma nota ressaltando a necessidade de harmonia entre os Poderes. As declarações da ministra Cármen ocorreram ao final da sessão que discutiu o marco temporal das terras indígenas. O tema será retomado na próxima quarta-feira. 

Apenas o relator, ministro Edson Fachin, apresentou seu voto até o momento. Ele se manifestou contrário à confirmação de um marco temporal para delimitar as demarcações.

R7 e Correio do Povo

Brasil vence com tranquilidade o Peru e segue na liderança isolada das Eliminatórias

 Everton Ribeiro e Neymar anotaram em triunfo por 2 a 0 em Recife



Depois da frustração pelo cancelamento da partida diante da Argentina, a Seleção Brasileira voltou a campo, na noite desta quinta-feira na Arena Pernambuco, para mais um jogo das Eliminatórias. E fez o protocolar: sem muito brilho, produziu o suficiente para vencer o Peru por 2 a 0. Com o resultado, a Seleção segue líder, com 8 vitórias em 8 jogos, e segue no aguardo de uma decisão da Fifa quanto ao confronto diante dos argentinos. 

Os gols foram marcados no primeiro tempo. Aos 14, Everton Ribeiro anotou. Depois, Neymar, livre, fez o segundo e definiu o placar. 

Agora, a Seleção dá um tempo nas Eliminatórias e volta a campo apenas em outubro, para nova rodada tripla. São dois jogos fora de casa, contra a Venezuela no dia 7 e no dia 10 diante da Colômbia. No dia 14, faz o clássico diante do Uruguai em Manaus. 

Gols e domínio no primeiro tempo 

Para a partida diante do Peru, o técnico Tite mexeu em três posições na equipe. Na zaga, sem poder contar com Marquinhos, supenso, Lucas Verissimo começou. Gerson, que entrou contra o Chile, também iniciou. Na frente, Everton Ribeiro foi o escolhido na vaga de Vinicius Jr.

O Brasil começou com uma postura mais agressiva na comparação com o confronto diante do Chile. Logo aos 10 minutos, Gerson foi acionado cara a cara com o goleiro. Ele finalizou cruzado, forte, obrigando Gallese a estender o braço esquerdo e mandar para longe. 

Minutos depois, aos 14, o Brasil não desperdiçou. Neymar fez o desarme de Santamaría no lado esquerdo do campo de ataque brasileiro. Ele invadiu a área e cruzou, e quem complementou para as redes, abrindo o placar para o Brasil, foi o meia Everton Ribeiro.

O Brasil acionou bastante os laterais durante a primeira etapa. Com os alas mais espetados na comparação com a partida diante do Chile, o setor contribuiu para as ações ofensivas. Gerson, mais solto, deu bons passes para os jogadores de ataque. O Peru precisou abusar das faltas. No primeiro tempo, foram três cartões amarelos.

Ainda antes do intervalo, aos 40, chegou o merecido segundo gol. Everton Ribeiro começou a jogada pela direita e, após passar por Gabigol, a bola se apresentou de novo para ele. A finalização desviou na zaga e sobrou para Neymar, livre, sem goleiro, só empurrar e levar o Brasil em vantagem de 2 a 0 para o intervalo.

Seleção administra e tem estreia de Edenilson

Na segunda etapa, o jogo ficou mais lento. Em desvantagem e precisando correr contra o relógio, quem mexeu foi o técnico Ricardo Gareca. Na volta do intervalo, foram duas trocas. Ainda antes dos 15, mais duas mudanças, tentando dar ofensividade a um time que pouco produziu nos primeiros 45 minutos.

O técnico Tite também fez as suas modificações, como resposta. Sacou Danilo e colocou Daniel Alves, e tirou o destaque Everton Ribeiro, que mais uma vez deu bom ritmo ofensivo ao time, para a entrada do campeão olímpico Matheus Cunha.

Apesar das trocas, o jogo caiu de produção. O Brasil passou a chegar menos ao setor ofensivo, administrando a bola no campo de defesa, sem encontrar muitas alternativas, a não escapadas esporádicas pela direita com Daniel Alves. Já o Peru até arriscou mais em chutes de fora da área, mas também não foi muito efetivo. As finalizações não levaram perigo para Weverton. 

No fim, a chance de ampliar veio com um jogador que saiu do banco. Lucas Paquetá lançou Hulk, que limpou o goleiro e tentou por cobertura. A finalização não foi na direção do gol. Edenilson, meia do Inter, também foi utilizado pelo técnico Tite e deu um passe bom para ataque que quase resultou em gol. A Seleção garantiu a vitória e ficou ainda mais perto da Copa do Mundo de 2022, na liderança isolada das Eliminatórias.

Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022:

Brasil 2 

Weverton; Danilo, Lucas Veríssimo, Eder Militão e Alex Sandro; Casemiro, Gerson, Everton Ribeiro e Lucas Paquetá; Neymar e Gabigol. Técnico: Tite

Peru 0

Gallese; Advíncula, Santamaría, Callens e Marcos López; Tapia, Yotún, Christofer Gonzáles, Carrillo e Cueva; Lapadula. Técnico: Ricardo Gareca

Gols: Everton Ribeiro (14/1T), Neymar (40/1T) 

Cartões amarelos: Casemiro, Gabigol (Brasil), Santamaría, Yorun, Tapia (Peru)

Arbitragem: Wilmar Roldán (COL)

Local: Arena Pernambuco, em Recife (PE)

Correio do Povo


Tite elogia concorrência na Seleção e revela conselho: “Joguem muito nos seus clubes”


Inter reduz folha salarial em R$ 3 milhões em 2021


Com Johnny entre os titulares, Aguirre encaminha Inter para o duelo contra o Sport


Grêmio irá incluir Felipão, Osvaldo e Gallatto na Calçada da Fama na comemoração dos 118 anos


Grêmio inicia concentração e conta com Borja e Villasanti embalados por seleções

Caminhoneiros começam a deixar a Esplanada e governo do DF espera reabrir vias

 Protestos ainda ocorrem em trechos de rodovias de 14 estados, mas governo federal prevê retomada da circulação normal


Caminhoneiros que protestam há três dias na Esplanada dos Ministérios começaram a deixar o local nesta quinta-feira. De acordo com nota da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, "a maior parte das estruturas e dos caminhões foram retirados do local". O órgão afirmou que há um "avanço das tratativas" para a desocupação dos caminhoneiros e que "a previsão é que as vias N1 e S1 - entre a Catedral e a Avenida José Sarney - sejam desobstruídas" até a sexta-feira. "O acesso à Praça dos Três Poderes segue restrito, protegidos por gradil e por policiais militares", informou a secretaria sobre a previsão.

O trânsito no local está fechado desde a última segunda-feira, na véspera das manifestações de 7 de Setembro. Na noite de segunda, apoiadores do presidente furaram o bloqueio da Polícia Militar do Distrito Federal e invadiram a Esplanada.

Os protestos dos caminhoneiros, que contaram com bloqueios em vários Estados, começaram durante as manifestações do 7 de Setembro convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro. A pauta dos manifestantes é a defesa do governo federal e contra o Supremo Tribunal Federal (STF), em especial o ministro Alexandre de Moraes.

A saída de alguns caminhoneiros da Esplanada aconteceu logo após o próprio presidente recuar das ameaças feitas ao STF. Há dois dias, chamou Moraes de "canalha" em discurso feito do alto de um carro de som na avenida Paulista, em São Paulo, e prometeu desobedecer decisões do magistrado. Em nota divulgada nesta quinta-feira, porém, disse que as declarações foram feitas no "calor do momento", que não teve "nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes" e chegou a elogiar Moraes.

Em outro recuo, na noite desta quarta-feira, Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, enviaram mensagens pedindo aos caminhoneiros para interromperem as paralisações. Na mensagem, Bolsonaro trata os caminhoneiros como "aliados" e apela para que os manifestantes desobstruam as vias porque "atrapalha nossa economia".

O chefe do Poder Executivo se reuniu com líderes da categoria, como Francisco Dalmora Burgardt, conhecido como Chicão Caminhoneiro, para negociar o fim das paralisações. Após o encontro, Burgardt indicou que o os manifestantes devem continuar mobilizados até representantes serem recebidos pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A intenção do grupo é pressionar o chefe do Congresso a abrir processo de impeachment contra Moraes. Um pedido apresentado pelo chefe do Executivo no mês passado foi rejeitado por Pacheco.

Alguns manifestantes ainda resistem a sair da Esplanada. A Polícia Militar do DF tentou usar guinchos para retirar os caminhões, mas uma parte ainda segue estacionada lá. "Ainda não saíram, na verdade só tiraram da via, do meio da pista", disse o major Michelo Bueno, porta-voz da PM-DF.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT), que representa as empresas do setor, disse que vê com preocupação a paralisação dos caminhoneiros bolsonaristas. No boletim divulgado às 20h30 desta quinta, o Ministério da Infraestrutura informou que não há mais bloqueios em rodovias. No entanto, a pasta disse que ainda eram registrados pontos de concentração em rodovias federais de 14 Estados.


Agência Estado e Correio do Povo

Vaga de emprego em Porto Alegre - 10.09.2021

Mapa Brasil


Confira as vagas que temos para você:

Vendedor

grupobras


Salário: R$2000 por mês

Localização: Porto Alegre

1280 vagas em Porto Alegre/RS

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1115 vagas de Vendedor

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9033 vagas na area de Comércio

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Bolsonaro conversou com Moraes por telefone antes de divulgar nota

 Ex-presidente Michel Temer intermediou contato entre os dois para conter crise entre os Poderes


O presidente Jair Bolsonaro conversou por telefone com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira. O diálogo ocorreu pouco antes da edição de uma nota em que o chefe do Executivo recua nas declarações que fez em 7 de setembro. No texto, Bolsonaro diz que nunca teve a "intenção de agredir quaisquer dos Poderes". 

A ligação entre os dois foi intermediada por Michel Temer, que almoçou com Bolsonaro, informaram ao R7 interlocutores próximos ao ex-presidente. Temer também é o autor do teor da nota que vai no sentido de amenizar a crise entre os Poderes. Durante a ligação, Moraes destacou que está agindo estritamente dentro da legalidade, no exercício da atividade de ministro do Supremo. 

O magistrado declarou também que não tem qualquer problema de nível pessoal com o presidente. Diante das declarações, Bolsonaro afirmou que o funcionamento das instituições é fundamental para o crescimento do país e que os brasileiros são prejudicados por atos de hostilidade. Procurado pela reportagem, o ministro Alexandre de Moraes não quis comentar sobre o caso.


R7 e Correio do Povo

Sol aparece entre nuvens no Rio Grande do Sul nesta sexta

 Dia começa com frio, mas temperatura fica amena pela tarde no Estado



O sol aparece entre nuvens nesta sexta-feira no Rio Grande do Sul. De acordo com a MetSul Meteorologia, o dia começa com nebulosidade em parte do Oeste e no Sul gaúcho, mesmo com chance de precipitação leve em alguns pontos. O tempo abre pela tarde e o sol predomina no Estado. 

O ar mais frio que foi impulsionado pelo ciclone extratropical no Rio da Prata deixa a madrugada e amanhecer com temperaturas baixas, mas no período da tarde o clima fica ameno e agradável. O vento ainda sopra moderado e com rajadas ocasionais no começo do dia no Leste gaúcho, mas cederá.

Em Porto Alegre, a sexta-feira será de tempo firme com sol entre nuvens. As marcas ficam entre 13ºC e 19°C. 

Mínima e Máxima 
São José dos Ausentes 5°C | 16°C
Bagé 11°C | 17°C
Santiago 9°C 17°C
Santana do Livramento 10°C | 18°C
Passo Fundo 8°C | 18°C
Alegrete 9°C | 19°C
Uruguaiana 9°C | 20°C
Torres 13°C | 21°C

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Bolsonaro prevê desabastecimento se caminhoneiros não cumprirem fim de atos até domingo

 Presidente recebeu representantes das categorias e considerou protestos com bloqueios legítimos



O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite desta quinta-feira, que, se o movimento dos caminhoneiros não acabar até este domingo, o país terá problemas de abastecimento. Na transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse que a categoria fez "uma coisa fantástica ao ajudar nesse movimento". O presidente disse também que não influenciará na "vida" dos membros da categoria por ser um chefe de Estado.

"Falaram que iriam manter o movimento até domingo, é um direito deles, que vão suspender depois de domingo, eu não influencio nessa área", afirmou. O presidente declarou também que os caminhoneiros realizaram os protestos por livre e espontânea vontade e gastando dinheiro do próprio bolso. "Deram um recado para todos nós, de todos os Poderes, que estamos aqui em Brasília, que nós devemos respeitar a Constituição", disse.

O mandatário se reuniu com o ex-presidente Michel Temer nesta quinta, em Brasília. O encontro no Palácio do Planalto foi para conversar sobre a crise política e a paralisação dos caminhoneiros. Por sugestão de Temer, Bolsonaro fez um manifesto pela pacificação

Mais cedo, após reunião com Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, caminhoneiros indicaram que devem continuar mobilizados até serem recebidos pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Caminhoneiros bolsonaristas pressionam o parlamentar a avaliar pedido de abertura de processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Agência Estado e Correio do Povo


Sol aparece entre nuvens no Rio Grande do Sul nesta sexta


Bolsonaro conversou com Moraes por telefone antes de divulgar nota

Caminhoneiros começam a deixar a Esplanada e governo do DF espera reabrir vias


Brasil vence com tranquilidade o Peru e segue na liderança isolada das Eliminatórias


Tite elogia concorrência na Seleção e revela conselho: “Joguem muito nos seus clubes”


Inter reduz folha salarial em R$ 3 milhões em 2021


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Grêmio inicia concentração e conta com Borja e Villasanti embalados por seleções


"Esse STF não se verga, não se destrói e não se fecha", diz Cármen


Presidente do Sulpetro garante "normalidade" no abastecimento de combustíveis












Federasul consagra projetos inovadores no prêmio Vencedores do Agro

























Paraguai derrota Venezuela e volta a sonhar com vaga na Copa do Mundo




Inter reduz folha salarial em R$ 3 milhões em 2021









Câmara retira quarentena para juízes e ministério público se candidatarem da reforma eleitoral




quinta-feira, 9 de setembro de 2021

HOJE NA HISTÓRIA

 Em um dia como este, no ano de 1948, foi fundada a Coréia do Norte, considerado um dos países mais isolados do mundo, sob uma ditadura totalitarista. No país os meios de produção são de propriedade do Estado, assim como a maioria dos serviços, como saúde, educação, habitação e produção de alimentos, que também são subsidiados ou financiados pelo Estado. A mídia da Coreia do Norte está entre as mais controladas do mundo. A constituição prevê nominalmente a liberdade de expressão e a imprensa. No entanto, o governo proíbe o exercício desses direitos na prática, a menos que seja um elogio ao país, ao governo ou ao líder. A agência de notícias estatal é a única fonte de informação da Coréia do Norte.

Fonte History




Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1314388122309857

Anvisa autoriza uso emergencial do medicamento sotrovimabe contra o coronavírus

 


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (8) o uso emergencial de mais um medicamento contra a Covid-19: o Sotrovimabe, um anticorpo monoclonal, fabricado pela GSK (GlaxoSmithKline).

Este é o quinto medicamento aprovado pela agência. Em março, a Anvisa anunciou o registro do antiviral remdesivir. Já em abril, o Regn-CoV2, coquetel que contém a combinação de casirivimabe e imdevimabe, foi aprovado para uso emergencial no país.

Em maio, a agência aprovou o uso emergencial da associação dos anticorpos banlanivimabe e etesevimabe, medicamento produzido pela farmacêutica Eli Lilly. No mês passado foi a vez do Regkirona (regdanvimabe).

O pedido de uso emergencial foi feito no dia 19 de julho.

O que é o medicamento e como ele será administrado:

  • Anticorpo monoclonal de dose única que possui a proteína espicular S do SARS-CoV-2 como alvo, prevenindo assim a entrada do vírus e a infecção de células humanas;
  • O tratamento é indicado para adultos e crianças acima dos 12 anos (que pesem no mínimo 40 kgs), que não necessitam de suplementação de oxigênio;
  • Ele não é recomendado para pacientes graves;
  • O tratamento deve ser iniciado assim que possível após o teste viral positivo para SARS-CoV-2 e dentro de 5 dias do início dos sintomas;
  • Uso restrito a hospitais, sob prescrição médica e sua venda é proibida ao comércio;
    Venda proibida ao comércio;
  • Ele não substitui as vacinas contra a Covid-19.

A aplicação é intravenosa, com dose única restrita 500 mg de sotrovimabe e o tratamento deve ser iniciado após o teste viral positivo para a Covid-19 e dentro de 5 dias do início dos sintomas. O uso é restrito a hospitais e a venda é proibida ao comércio. Já a incorporação no SUS (Sistema Único de Saúde) depende da avaliação do Ministério da Saúde.

Os fatores de risco também existem diante do uso do medicamento em indivíduos de idade avançada que tenham doença cardiovascular ou doença pulmonar crônica, diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2, doença renal crônica, doença hepática crônica ou pessoas que estejam recebendo tratamento imunossupressor no momento.

Segundo a Anvisa, o uso em mulheres grávidas deve ser feito com cautela, uma vez que há dados limitados do uso do produto nessa população.

Outros medicamentos

Em março, a Anvisa anunciou o registro do primeiro medicamento para pacientes hospitalizados com Covid-19, o antiviral Remdesivir.

O Remdesivir é produzido pela biofarmacêutica Gilead Sciences e o seu nome comercial é Veklury. Trata-se de um medicamento sintético administrado de forma intravenosa (injetado na veia). Ele age impedindo a replicação viral.

O gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, esclareceu que o remdesivir não é vendido em farmácia e pode ser utilizado apenas com supervisão médica. “É uso restrito dos hospitais para que os pacientes possam ser adequadamente monitorados”, disse.

Já em abril, outro medicamento foi aprovado em caráter emergencial. Trata-se de um coquetel que contém a combinação de casirivimabe e imdevimabe (Regn-CoV2), dois remédios experimentais desenvolvidos pela farmacêutica Roche.

“Esses produtos são o que a gente chama de anticorpos monoclonais. A ideia dessa proposta é neutralizar o vírus para que ele não se propague nas células infectadas e assim controlar a doença”, explicou o gerente geral de medicamentos e produtos biológicos, Gustavo Mendes.

O Regn-CoV2 já foi aprovado para uso emergencial pela FDA, agência de saúde dos Estados Unidos, após apresentar bons resultados em pacientes com sintomas leves e moderados da Covid-19. Ele também foi usado no tratamento do ex-presidente americano Donald Trump.

Em maio, a Anvisa aprovou o uso emergencial da combinação de dois anticorpos monoclonais, o Banlanivimabe e Etesevimabe. Os anticorpos são versões das defesas naturais do corpo fabricadas em laboratório com o objetivo de combater infecções.

Segundo a Anvisa, o tratamento é indicado para adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 kg) que não necessitam de suplementação de oxigênio, com infecção por SARS-CoV-2 confirmada por laboratório e que apresentam alto risco de progressão para Covid-19 grave.

O medicamento não é recomendado para pacientes graves. “Anticorpos monoclonais como banlanivimabe + eteasevimbe podem estar associados a piora nos desfechos clínicos quando administrados em pacientes hospitalizados com Covid-19 que necessitam de suplementação de oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica”, alerta a Anvisa.

A Anvisa aprovou o uso emergencial do regdanvimabe em agosto. No organismo, esse tipo de medicamento auxilia na reprodução de anticorpos que ajudam no combate a alguma doença específica. Contudo, o uso do medicamento não previne a doença.

O regdanvimabe não é recomendado para pacientes graves. Seu uso é restrito a hospitais e a venda é proibida ao comércio.

Segundo a agência, há riscos quanto ao uso do medicamento em idosos e pessoas obesas. Ainda não existem dados sobre o uso em grávidas, lactantes, pacientes com doença hepática moderada ou grave e pacientes com doença renal grave.

O Sul

Porto Alegre continua tendo a cesta básica mais cara do País

 


O custo médio da cesta básica teve alta em 13 das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em agosto. A cesta mais cara continua sendo a de Porto Alegre, que custa R$ 664,67 e teve alta de 1,18% no mês passado.

Em seguida, os maiores preços foram encontrados em Florianópolis (R$ 659), com elevação de 0,7%, e São Paulo (R$ 650,50), com variação de 1,56%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (08).

A cesta básica mais barata é a de Aracaju, que custa R$ 456,40, seguida pela de Salvador (R$ 485,44) e de João Pessoa (R$ 490,93).

Os maiores aumentos de preços foram registrados em Campo Grande (3,48%), Belo Horizonte (2,45%) e Brasília (2,10%). Os valores das cestas baixaram em Aracaju (-6,56%), Curitiba (-3,12%), Fortaleza (-1,88%) e João Pessoa (-0,28%).

Entre os produtos que ajudaram a puxar a alta no custo da cesta básica, está o café em pó, que subiu em todas as capitais. A elevação chegou a 24,78% em Vitória. O açúcar teve alta em 16 capitais, com aumentos que ficaram em 10,54% em Florianópolis e 9,03% em Curitiba.

O litro do leite integral subiu em 14 capitais pesquisadas, com alta de 5,7% em Aracaju e de 2,41% em João Pessoa.

O Sul