quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Câmara de Porto Alegre aprova desestatização da Carris

 Projeto enviado pela prefeitura teve 23 votos favoráveis e 13 contrários



A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou nesta quarta-feira Projeto de Lei nº 013/21, que determina a desestatização da Companhia Carris Porto Alegrense. A decisão teve 23 votos a favor e 13 contrários, dos 36 vereadores votantes. O projeto sobre a estatal de ônibus havia sido encaminhado à Câmara, no mês de junho, pelo prefeito Sebastião Melo, e precisava de 19 votos para ser aprovado.

Durante a sessão, que foi conduzida pela vereadora Comandante Nádia (DEM), os vereadores de oposição à privatização tiveram rejeitada  a proposição de adiamento da votação da PL por duas sessões, além de oito emendas, entre elas a realização de plebiscito para a participação da sociedade na venda ou não da Companhia. "Vocês estão tirando o nosso trabalho, Carris unida jamais será vendida”, gritavam no plenário, os  representantes dos trabalhadores  rodoviários,  após a decisão da desestatização da Carris.

O vereador Roberto Robaina (PSol) lamentou a  aprovação da privatização da Carris. "Infelizmente  a aprovação deste projeto vai ampliar o desemprego em Porto Alegre. O sistema de transporte vai piorar e vai gerar insegurança e uma situação de instabilidade na Carris. Além  disso, a passagem não vai reduzir", afirmou o vereador. Ele destacou ainda que governo não sabe o que vai fazer e não tem um plano para executar uma política concreta. "Para privatizar tem que fazer um edital e para  poder entregar as linhas tem uma série de leis que devem ser obedecidas", ressaltou, lembrando que haverá resistência às demissões. "Para demitir não é bem assim. Infelizmente a Câmara  dos Vereadores está curvada para os interesses do governo municipal, que ganhou um cheque em branco e não sabe o que fazer com ele", enfatizou o vereador.

"A população não pode arcar com uma empresa que dá prejuízos", afirmou o líder do governo, Idenir Cecchim (MDB) após a votação que aprovou a privatização da Carris. Segundo ele, a desestatização da Companhia é um projeto importante do prefeito Sebastião Melo. "Sempre estivemos muito convictos da necessidade de tomar uma posição sobre a Carris para parar de sangrar os cofres públicos", ressaltou.

Ao final, houve confusão e fortes embates verbais nas galerias do plenário. A Guarda Municipal controlou os ânimos no local.

Correio do Povo


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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Veja como consultar extrato de pagamento e consignado pelo Meu INSS

 por Ana Paula Branco

Aposentados e pensionistas podem conferir depósitos e descontos pela internet

Desde 2018, beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) podem acessar informações sobre seus benefícios e requerimentos pela internet, no portal Meu INSS. São mais de 90 serviços que dispensam a ida às agências do órgão.

Entre os mais buscados está o acesso ao extrato de pagamento, que permite ao beneficiário conferir se o valor está sendo depositado corretamente, sem descontos indevidos.

 

O documento tem informações sobre empréstimos consignados, 13º salário e o que mais possa descontar ou acrescentar valor ao benefício.

No caso do empréstimo consignado há um relatório específico. Ao acessar "Extrato de Empréstimo Consignado", o segurado confere seu histórico nessa operação, com os nomes das instituições cedentes, número de contratos ativos ou encerrados, valores contratados, número de parcelas, prazos e a margem consignável disponível.

Quem acaba de ter um benefício concedido pode acessar o extrato de concessão, que traz todos os detalhes da renda, como data de requerimento, valor do benefício, banco e local para saque, processo de cálculo.

De acordo com o advogado João Badari, o documento é a principal referência utilizada para questionar um benefício na Justiça, pois é o que comprova a liberação do benefício e todo o processo de cálculo.

Para acessar o Meu INSS basta ter uma conta gov.br. O cadastro requer o número CPF, nome completo e data de nascimento.

Além disso, é necessário responder corretamente a algumas perguntas sobre o histórico profissional e previdenciário. O interessado pode ser questionado sobre nomes de empresas onde trabalhou e benefícios que já recebeu, por exemplo. ?

VEJA COMO ACESSAR

EXTRATO DE PAGAMENTO

Pela internet, é possível conferir se está tudo correto com os valores do benefício do INSS ou com a data, além de checar em qual banco ocorrerá o pagamento do benefício

  1. Acesse o Meu INSS com o login e a senha
  2. Clique na opção "Extrato de Pagamento"
  3. Clique no mês desejado
  4. Se desejar imprimir, clique em "Baixar PDF"

Para correntistas do Banco do Brasil e da Caixa também é possível usar os serviços de home banking acessando a opção:

  • "Previdência Social", para o Banco do Brasil
  • "Extrato Previdenciário", na Caixa

EXTRATO DE EMPRÉSTIMO

O segurado pode consultar mensalmente o Meu INSS para saber se há empréstimos que geram desconto no benefício

  1. Acesse o Meu INSS com o login
  2. Clique na opção "Extrato de empréstimo"
  3. Se recebe mais de um benefício previdenciário, consulte um por vez
  4. A tela vai mostrar as informações do benefício e a margem consignável
  5. Se preferir imprimir, clique em "Baixar PDF"

PAGAMENTO DE BENEFÍCIO NÃO RECEBIDO
Quem não recebeu o pagamento de algum benefício pode solicitar ao INSS os valores não recebidos

  1. Acesse o site do Meu INSS
  2. Faça login no sistema, escolha a opção "Agendamentos/Requerimentos"
  3. Clique em "Novo requerimento", digite no campo "pesquisar" a palavra "não recebido" e selecione o serviço desejado
  4. O segurado será comunicado se for indispensável o atendimento presencial para comprovar alguma informação
  5. Acompanhe o andamento pelo Meu INSS, na opção "Agendamentos/Requerimentos"


EXTRATO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO

Esse serviço permite que o trabalhador peça ao INSS uma declaração mostrando se existe ou não benefício em seu nome

  1. Acesse o site do Meu INSS, com senha
  2. Escolha a opção "Declaração de Beneficiário do INSS"

O documento vai mostrar as principais informações do benefício aprovado:

  • Espécie e número
  • Forma de cálculo do valor
  • Valor
  • Data e local de pagamento (banco)

RESULTADO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE

O resultado da perícia do benefício por incapacidade temporária (auxílio-doença) é um dos serviços mais procurados por segurados do INSS

  1. Acesse o Meu INSS, com senha
  2. Em "Serviços em destaque", clique em "Resultado de Benefício por Incapacidade"
  3. O site informará se o pedido foi concedido ou indeferido
  4. Quando há a concessão, o segurado ainda consegue verificar o valor e a data em que será realizado o pagamento

O resultado da perícia fica disponível a partir das 21h do mesmo dia da realização do exame

  • Se aparecer a mensagem "Nenhum benefício encontrado para consulta", há a chance de haver alguma pendência no cadastro
  • Neste caso, será preciso ligar para o número 135

EXTRATO DE CONTRIBUIÇÃO (CNIS)

O trabalhador pode acompanhar suas contribuições ao INSS e os valores recolhidos pelas empresas onde trabalha além das contribuições realizadas em GPS (Guia da Previdência Social)

  1. Faça o login no Meu INSS
  2. Clique em "Extrato de Contribuição (CNIS)"
  3. Se quiser salvar ou imprimir, clique no canto inferior direito em "Baixar PDF"
  4. É possível optar pela versão completa, com as remunerações de cada empresa ou a versão resumida, apenas com os registros empregatícios
  5. Ao clicar em "Continuar" o documento será aberto
  6. Para imprimir, vá no canto superior esquerdo e clique em "Imprimir"

CADASTRO NO MEU INSS

  1. Acesse o site https://meu.inss.gov.br/ ou aplicativo Meu INSS
  2. Clique em "Cadastrar senha"
  3. Clique em "Crie sua conta gov.br" (caso já possua uma conta, faça o login com ela)
  4. Opte por uma das formas de acesso, como CPF, por exemplo
  5. nforme o seu CPF, nome completo, aceite e concorde com os "Termos de uso"
  6. Marque o campo "Não sou um robô", clique nas as imagens solicitadas, depois em "Pular" e "Avançar"
  7. Confirme alguns dados, respondendo às perguntas do site
  8. Escolha receber o código de ativação da conta por e-mail ou SMS e use o código recebido
  9. Crie uma senha para começar a utilizar os serviços do portal

Fontes: INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e Ingrácio Advocacia

Fonte: Folha Online - 06/09/2021 e SOS Consumidor

Veja como evitar ser vítima de golpes ao investir

 por Marcia Dessen

A informação é a melhor defesa contra investimentos irregulares

Poucos cuidados básicos são suficientes para evitar a maioria das reclamações e denúncias que chegam à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Trago um recorte de uma publicação da CVM sobre os principais cuidados recomendados, sem que cautelas adicionais sejam observadas.

INVESTIGUE ANTES DE INVESTIR

  • Procure conhecer o mercado antes de investir, não apenas quando os recursos já estiverem disponíveis.
  • Desconfie de promessas de retornos elevados com baixo risco. Rentabilidade e risco costumam andar de mãos dadas. Se é bom demais para ser verdade, desconfie.
  • Baseie sua decisão em questões objetivas e tenha um espírito crítico. Golpistas costumam ser pessoas simpáticas, habituadas a mentir.

  VERIFIQUE SEMPRE O OFERTANTE E O INTERMEDIÁRIO  

  • Apenas instituições financeiras autorizadas, tais como bancos, distribuidoras e corretoras, podem oferecer operações no mercado de valores mobiliários. Consulte o site da CVM em Participantes do Mercado para verificar se a empresa com a qual está mantendo contato é autorizada a operar.
  • Agentes autônomos de investimento devem ser contratados por intermediário registrado na CVM para atuar na distribuição e na mediação de valores mobiliários.
  • Cursos sobre investimentos são muito utilizados por pessoas não autorizadas a atuar na intermediação de valores mobiliários visando se aproximar do público e oferecer serviços. Instituições autorizadas podem oferecer cursos, além de intermediar operações no mercado.

ASSEGURE O ENTENDIMENTO DOS RISCOS E DAS CARACTERÍSTICAS DO INVESTIMENTO

  • Não tenha receio de fazer perguntas. Golpistas têm por costume questionar a sua inteligência para compreender a proposta de investimento na esperança de que você se cale.
  • Se você não consegue explicar a alguém ao menos as principais características do investimento, é porque não o entendeu completamente. Busque melhor compreensão.
  • Decida com calma. Desconfie de oportunidades apresentadas como imperdíveis que exigem decisão imediata. Querem evitar que você reflita e desista.

PROTEJA AS SUAS INFORMAÇÕES E ACOMPANHE AS SUAS OPERAÇÕES

  • Não entregue sua senha a terceiros, ela é como a chave de sua casa.
  • Você pode contratar pessoas para administrar seus investimentos, mas elas devem ter registro de administrador de carteira de valores mobiliários na CVM. Agentes autônomos fazem contatos comerciais, mas não podem gerir seus investimentos. Se receber essa oferta, recuse e denuncie à CVM.
  • Acompanhe as operações realizadas em Bolsa, em seu nome no Canal Eletrônico do Investidor (CEI). Se houver algo errado, contate a instituição financeira. Caso o problema não seja esclarecido e corrigido, acione a CVM.

UTILIZE OS MEIOS DE DEFESA DO INVESTIDOR

  • Em caso de perdas em operações em Bolsa de Valores por falhas na execução de ordens (e outros motivos), acesse o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP). Decisões contrárias ao interesse dos investidores podem ser objeto de recurso à CVM.
  • Em caso de irregularidades, apresente sua denúncia ou reclamação à CVM, por meio do site, em Serviço de Atendimento ao Cidadão. A reclamação será investigada no âmbito da competência administrativa, e o Ministério Público será comunicado se houver indícios de crime.
  • O consumidor pode contar, também, com os órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor como Procons, Ministério Público, Defensoria Pública e Entidades Civis de Defesa do Consumidor.

Fonte: Folha Online - 07/09/2021 e SOS Consumidor

Algum / Alguma

 



Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1303394986742504

BC paralisa perícia de dinheiro falso, e 260 mil notas aguardam análise

 por Larissa Garcia

Serviço, suspenso no início da pandemia, foi retomado em maio

O Banco Central paralisou a perícia de cédulas falsas em março do ano passado, início da pandemia de Covid-19. O serviço ficou parado por mais de um ano, até 31 de maio, e agora a autoridade monetária tem um estoque de 260 mil notas a espera de análise.

Entre as cédulas a serem examinadas, também estão as desgastadas, que passarão por análise para o BC decidir se podem ou não voltar a circular. ?Caso sejam inadequadas, a autarquia faz a substituição.

Após o retorno da perícia, foram analisadas 340 mil cédulas e foi constatado que 200 mil são falsas. Entre elas, 10,8 mil são de R$ 200, o equivalente a 5,4%.

Como a análise das cédulas recebidas entre março de 2020 e maio de 2021 ainda não foi completada, o BC parou de publicar a estatística mensal de apreensão de notas falsas, que deve ser retomada em novembro. O último dado disponível é o acumulado de 2019, quando foram apreendidas 492.193 cédulas falsas.

Nesse período, os bancos receberam 600 mil unidades –entre suspeitas e desgastadas–, mas não puderam repassar à autarquia. De acordo com o BC, desde o retorno das atividades, mais da metade já foi examinada.

"No período em questão, cabe esclarecer que o Banco Central seguiu processando de forma automatizada o numerário proveniente da rede bancária, verificando a quantidade e o nível de desgaste das cédulas. Durante este processo, é possível identificar cédulas falsas. Tais cédulas foram separadas, analisadas e já integram as estatísticas de falsificação", disse o BC.

O argumento da autoridade monetária é que serviços essenciais, como distribuição de numerário, foram priorizados durante a crise sanitária.

A orientação para quem receber dinheiro suspeito e só perceber depois é levar a cédula ou moeda a uma agência bancária. A instituição anota os dados da pessoa e envia ao BC.

Se for comprovado que a cédula é legítima, a pessoa é ressarcida pelo banco. Caso contrário, não há reembolso. Aquele que entregou a cédula pode consultar a situação da análise no site do BC.

Caso a cédula tenha sido sacada no banco, o cliente pode pedir ressarcimento imediato.

Antes da pandemia, os bancos tinham até 45 dias para enviar o dinheiro suspeito ao BC, que tinha mais 20 dias para analisar. Se o exame apontasse que o dinheiro é legítimo, o banco tinha até 24 horas para depositar o valor na conta do cliente.

Se a pessoa que entregou o dinheiro não for correntista da instituição, o prazo para comunicar a disponibilidade do valor era de três dias úteis.

Enquanto o serviço ficou paralisado, no entanto, aqueles que mandaram cédulas para análise ficaram sem resposta.

"É importante que se leve a cédula suspeita ao banco para parar a circulação e porque repassar nota falsa é crime", explica Alessandro Azzoni, advogado, economista e conselheiro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

"O ideal é checar os elementos de segurança da nota no momento em que a recebe", pontuou o especialista.

Apesar da falta de estatística, Azzoni disse acreditar que a circulação de notas falsas diminuiu na pandemia. "Com as pessoas em casa, aumentou o uso de pagamentos eletrônicos e outros dados mostram isso, como de utilização de cartão por aproximação", avaliou.

Segundo ele, a paralisação da perícia não atrapalhou a ação da Polícia Federal, porque assim que as cédulas são entregues aos bancos, a corporação começa a investigação.

O BC afirmou que tem convênio de cooperação com a Polícia Federal. "As análises efetuadas em cédulas recebidas para exame em ambas as instituições são compartilhadas", disse. 

LOBO-GUARÁ

Em agosto do ano passado, em meio ao aumento da demanda por papel-moeda por causa do pagamento do auxílio emergencial, o BC lançou a nota de R$ 200, que trouxe o lobo-guará como estampa.

Inicialmente, a autoridade monetária anunciou a fabricação de 450 milhões de unidades, mas, com demanda abaixo do esperado, até hoje apenas 80,2 milhões foram colocadas em circulação, o equivalente a 17,8% do previsto.

Para Azzoni, com a escalada de preços e a reabertura dos comércios, deve aumentar o total de cédulas de R$ 200 falsas apreendidas.

"O poder de compra da cédula está sendo corroído pela inflação e as pessoas devem buscar mais essas notas. Com isso, deve aumentar também a falsificação nesse valor", justificou.

Fonte: Folha Online - 07/09/2021 e SOS Consumidor

Inflação no Brasil é a terceira maior da América Latina, atrás somente de Argentina e Haiti

 


A disparada de preços colocou o Brasil em terceiro lugar no ranking de inflação da América Latina, atrás somente da Argentina e do Haiti, países que enfrentam, respectivamente, uma dura e persistente crise econômica e uma ebulição política e social, marcada por desastres naturais.

No acumulado em 12 meses até julho, a inflação do Brasil chegou a 9%, enquanto a da Argentina somou 51,8% e a do Haiti, 17,9%. Os dados integram um levantamento realizado pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da Fundação Getulio Vargas.

O estudo não leva em conta o desempenho da Venezuela. O país vive um colapso econômico e apresenta indicadores distorcidos, que inviabilizam a comparação com outras economias.

“Nós tivemos uma desvalorização cambial maior (do que os outros países) por causa do ambiente de incerteza num momento de juro baixo”, diz André Braz, pesquisador do Ibre/FGV.

“Com a incerteza crescendo e os juros em 2% – lá no início do ano –, ninguém queria ficar aqui. O investidor foi para mercados mais seguros e isso ajudou a desvalorizar a nossa moeda”, acrescenta.

Os dados do levantamento deixam evidente que o quadro inflacionário brasileiro piorou mais do que em outros países. No fim do ano passado, o Brasil ocupava a sexta posição entre as economias da região com mais inflação.

Depois de superada a fase mais crítica da pandemia, a inflação se tornou um problema em todo o mundo. A alta dos preços das commodities se somou ao desarranjo nas cadeias de produção – a crise sanitária paralisou ou reduziu a produção em muitos setores industriais. E essa interrupção provocou uma escassez de produtos, pressionando os custos de produção.

“Havia uma expectativa – não só no Brasil, mas no mundo inteiro – de que essas cadeias voltariam neste ano, mas isso não está ocorrendo”, afirma Solange Srour, economista-chefe do banco Credit Suisse. “Tem o impacto da nova variante (Delta), mas há uma dificuldade também de retomar a produção rapidamente em diversos países ao mesmo tempo.”

O ponto central é que o ritmo da inflação no Brasil tem surpreendido e preocupado os analistas. Hoje, a análise deles é a de que a alta de preços se espalhou por boa parte da economia.

No relatório Focus, os analistas consultados pelo Banco Central têm piorado semanalmente as previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Eles projetam que a inflação vai encerrar este ano em 7,58%, bem acima do centro da meta estipulada pelo governo, de 3,75%.

O Sul

Em decisão histórica, Suprema Corte do México deixa de considerar crime o aborto

 


A Suprema Corte de Justiça do México declarou, em votação unânime, inconstitucional a criminalização do aborto no país. A decisão histórica, adotada nesta terça-feira (7), passa a ser critério obrigatório para todos os juízes mexicanos.

O Supremo tomou a decisão em relação a um caso que questiona a criminalização do aborto no estado de Coahuila, onde se previa pena de até três anos de prisão para quem interrompesse a gravidez voluntariamente.

“Este é um passo histórico para os direitos das mulheres”, disse o ministro do tribunal Luis Maria Aguilar. A decisão representa uma grande vitória para defensores de direitos das mulheres e direitos humanos.

A ministra Ana Margarita Ríos Farjat destacou em seu discurso que a Constituição Federal não proíbe o aborto e que sua punição significa uma sanção contra o exercício de direitos como dignidade humana, autonomia, livre desenvolvimento da personalidade, igualdade jurídica, saúde e liberdade reprodutiva.

“À luz da Constituição, que não proíbe o aborto, o Estado pode puni-lo? Ao puni-lo, sanciona uma conduta enraizada em uma série de direitos possuídos por mulheres e por pessoas com capacidade de gerar filhos e que participam da decisão de abortar, como o direito à dignidade humana, à autonomia e ao livre desenvolvimento de a personalidade., à igualdade jurídica, à saúde e à liberdade reprodutiva. Em outras palavras, sancionar a interrupção voluntária da gravidez implica um limite a todos esses direitos humanos ”, disse ele.

A grávida é criminalizada, sem estar definido constitucionalmente se a vida está invariavelmente protegida desde a concepção e qual é o tratamento do embrião no mundo jurídico”, acrescentou.

A decisão na nação de maioria católica vem na esteira de medidas para descriminalizar o aborto em nível estadual, embora a maior parte do país ainda tenha leis duras em vigor contra mulheres que encerram a gravidez de maneira antecipada.

Uma série de estados norte-americanos aprovou medidas recentemente para restringir o acesso ao aborto, especialmente o Texas, que na semana passada aprovou a lei antiaborto mais dura do país depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos se recusou a intervir.

A decisão mexicana abre a porta para a possibilidade de libertação de mulheres encarceradas por terem realizado abortos e também pode levar mulheres em estados norte-americanos como o Texas a decidirem viajar para o sul da fronteira para realizar a prática.

O Sul

Museu Maricel, Sitges, Espanha...

 Yamil Doval




Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1302437916838211

8 em cada 10 consumidores não pretendem comprar na Black Friday deste ano, diz Reclame Aqui

  por Joana Cunha

Inflação e pandemia influenciam avaliação do consumidor, diz presidente da empresa

SÃO PAULO

Quase metade (49%) dos 23,6 mil consumidores consultados pelo Reclame Aqui em agosto disseram que consideram a Black Friday uma "black fraude".

Outros 27% afirmam que, para eles, não existe a data no Brasil. Apenas 7% avaliam que é um bom momento para comprar e 6,3% afirmam que o evento melhorou nos últimos anos.

Oito em cada dez desses consumidores não têm intenção de comprar nada no evento de promoções, que acontece em novembro.

Edu Neves, presidente do Reclame Aqui, diz que o resultado é influenciado pela pandemia e pelo avanço dos preços neste ano de inflação alta. "Isso aumenta a tradicional desconfiança do consumidor de que ele não vai encontrar grandes descontos", afirma.

Fonte: Folha Online - 05/09/2021 e SOS Consumidor

Caixa libera novo lote de saques do auxílio emergencial; saiba se tem direito

 por Ana Paula Branco

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Aniversariantes de abril podem sacar ou transferir o valor a partir desta segunda (6)

SÃO PAULO

Beneficiários do auxílio emergencial para os trabalhadores informais e os inscritos no CadÚnico (Cadastro Único) nascidos em abril já podem sacar ou transferir a quinta parcela, depositada na conta-poupança digital. A liberação dos valores segue conforme o mês de nascimento do trabalhador.

Segundo a Caixa, as agências abrem, de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h. "Não é preciso madrugar ou chegar antes do horário de abertura. Todas as pessoas que procurarem atendimento durante o horário de funcionamento serão atendidas", afirma o banco estatal, em nota.

 

Nesta terça-feira (7), porém, não haverá atendimento nas agências bancárias, devido ao feriado do Dia da Independência do Brasil. 

Para sacar o valor, o beneficiário precisa fazer o login no aplicativo Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”.

Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora.

O código deve ser utilizado para saque em dinheiro nas agências, nas unidades lotéricas ou nos correspondentes CAIXA Aqui.

Mesmo com o saque liberado, os beneficiários podem optar por utilizar os recursos creditados na conta-poupança digital para fazer compras por meio do cartão de débito virtual e QR Code e pagar boletos, contas de água, luz, telefone, entre outros serviços.

Novas parcelas

A quinta parcela do auxílio emergencial 2021 faz parte da ampliação do benefício, inicialmente previsto para ter quatro parcelas. O governo federal irá depositar ainda a sexta e a sétima parcelas, até novembro.

A cada parcela, a Dataprev (empresa de tecnologia) analisa se o candidato continua com direito ao benefício. Para conferir o resultado dessa análise, o trabalhador pode acessar o site https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/.

Neste ano, as regras para receber o auxílio ficaram mais restritas e somente quem já recebia o benefício em dezembro de 2020 foi considerado elegível. Ao contrário do ano passado, não foi possível se candidatar ao auxílio 2021.

Entre outras regras, para ter direito, é preciso estar desempregado, não receber benefício previdenciário ou trabalhista, ter renda familiar mensal de até RS$ 3.300 e renda familiar por pessoa de até R$ 550.

O valor do benefício depende da composição familiar. Para quem mora sozinho, o governo deposita R$ 150 por parcela. Mães chefes de família recebem R$ 375. Já para famílias compostas por mais de uma pessoa, o valor é de R$ 250.

Confira o calendário de pagamentos

Depósito da grana na conta

Nascidos em5ª parcela6ª parcela7ª parcela
Janeiro20 de agosto21 de setembro20 de outubro
Fevereiro21 de agosto22 de setembro21 de outubro
Março21 de agosto23 de setembro22 de outubro
Abril22 de agosto24 de setembro23 de outubro
Maio24 de agosto25 de setembro23 de outubro
Junho25 de agosto26 de setembro26 de outubro
Julho26 de agosto28 de setembro27 de outubro
Agosto27 de agosto29 de setembro28 de outubro
Setembro28 de agosto30 de setembro29 de outubro
Outubro28 de agosto1º de outubro30 de outubro
Novembro29 de agosto2 de outubro30 de outubro
Dezembro31 de agosto3 de outubro31 de outubro

Liberação de saques e transferências

Nascidos em5ª parcela6ª parcela7ª parcela
Janeiro1º de setembro4 de outubro1º de novembro
Fevereiro2 de setembro5 de outubro3 de novembro
Março3 de setembro5 de outubro4 de novembro
Abril6 de setembro6 de outubro5 de novembro
Maio9 de setembro8 de outubro9 de novembro
Junho10 de setembro11 de outubro10 de novembro
Julho13 de setembro13 de outubro11 de novembro
Agosto14 de setembro14 de outubro12 de novembro
Setembro15 de setembro15 de outubro16 de novembro
Outubro16 de setembro18 de outubro17 de novembro
Novembro17 de setembro19 de outubro18 de novembro
Dezembro20 de setembro19 de outubro19 de novembro

Fonte: Folha Online - 06/09/2021 e SOS Consumidor