segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Bolsonaro assina Medida Provisória que altera Marco Civil da Internet e restringe remoção de conteúdo

 


Bolsonaro assina Medida Provisória que altera Marco Civil da Internet e restringe remoção de conteúdo
O texto limita a ação de plataformas digitais na retirada de conteúdos do ar ou no bloqueio de contas. Críticos dizem que a Medida Provisória é inconstitucional. Já o governo afirma que está ampliando a "liberdade de expressão". A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa da aprovação do Congresso para virar lei. O prazo para implementação das regras é de 30 dias.
Foto via @Tecnoblog

Embargo da China à carne brasileira pode levar à queda no preço, avalia governo

 


O governo federal avalia que a suspensão de importação de carne bovina brasileira pela China, em decorrência da confirmação de dois casos atípicos da doença conhecida como vaca louca, pode levar a um curto choque, de um ou dois meses, em que a ampliação da oferta no mercado interno pode fazer os preços caírem para o consumidor.

Desde a última quarta-feira (1º), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) investiga casos suspeitos da doença da vaca louca no Brasil. Neste sábado (4), a pasta confirmou dois casos da doença em frigoríficos de Belo Horizonte (MG) e de Nova Canaã do Norte (MT) e, em cumprimento a um protocolo sanitário, as exportações de carne bovina brasileira para a China estão suspensas.

Em reunião de ministros na última sexta-feira (3), a avaliação foi de que as ações sanitária tomadas foram rápidas e que se trataram de dois casos atípicos, que costumam acometer o gado de idade mais avançada, sem maiores riscos.

Segundo um ministro afirmou, nos próximos um a dois meses a apuração sobre os dois casos deve ser concluída e o Brasil segue com status de risco insignificante para a doença.

Os ministros também debateram na reunião que a suspensão de importação da carne brasileira pela China — que passou a valer no sábado — vai impactar as exportações brasileiras, mas no curto prazo. No mesmo dia, já era possível ver os preços da arroba do boi gordo caindo. A informação é de que os frigoríficos brasileiros seguirão com a produção, mesmo com a proibição da entrada de carne brasileira na China.

O país asiático é o principal destino da carne bovina do Brasil, respondendo por mais de 50% do total exportado. Em agosto, houve recorde na venda, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com receitas de mais de US$ 1,1 bilhão.

O professor sênior de Agronegócio do Insper, Marcos Jank, coordenador do centro Insper Agro Global, afirmou que pode haver queda temporária nos preços da carne no Brasil, pela maior oferta, caso o embargo da China dure mais do que alguns dias.

O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, afirmou que o impacto na exportação brasileira pode ser preocupante apenas no curto prazo, já que se tratam de relatos de casos atípicos da doença.

O mal da vaca louca

Este nome pode não ser tão popular agora, mas ficou conhecido mundialmente após o surto da doença entre as décadas de 80 e 90, no Reino Unido. A epidemia tornava os animais perigosos, daí seu nome, e também assustava porque podia haver contaminação de humanos.

O tema voltou ao noticiário brasileiro nesta semana. Nos dois casos descobertos no Brasil trata-se da “origem atípica” da doença, ou seja, não ocorreu por causa de contaminação, que poderia afetar mais de um bovino por vez, mas por causa de uma mutação em um único animal.

Em 20 anos de monitoramento da doença no Brasil, nunca foi identificado a forma mais tradicional, que é quando o animal é contaminado por causa de sua alimentação, diz Vanessa Felipe de Souza Médica-Veterinária, Virologista, Pesquisadora da Embrapa Gado de Corte.

O surto

O primeiro grande surto da doença teve seu auge entre 1992 e 1993, quando foram confirmados quase 100 mil casos no Reino Unido. Estima-se que 180 mil cabeças de gado tenham sido afetadas e mais de 4 milhões de animais foram sacrificados na época. Durante este período, o consumo de carne bovina ficou, inclusive, proibido naquele país.

A enfermidade é fatal e acomete bovinos adultos de idade mais avançada, provocando a degeneração do sistema nervoso. Como consequência, uma vaca que, a princípio, era calma e de fácil manejo, por exemplo, se torna agressiva, daí, o apelido do distúrbio.

A encefalopatia espongiforme bovina, nome científico da doença, é gerada por uma proteína infecciosa chamada príon. O príon já é presente no cérebro de vários mamíferos naturalmente, inclusive no ser humano, contudo, ele pode se tornar patogênico ao adotar uma forma anormal e se multiplicar demasiadamente.

Quando isso acontece, o príon mata os neurônios e no lugar ficam buracos brancos no cérebro, por isso o nome da doença de “espongiforme”, já que os buracos têm a forma semelhante a de uma esponja.

Assim como nos animais, os humanos podem desenvolver o príon infeccioso naturalmente ou adquirir no consumo de carne infectada. Em seres humanos, a doença cusa perda de memória, perda visual, depressão e insônia.

Quando identificado, o paciente pode ser tratado com antivirais e corticóides. No entanto, aproximadamente 90% dos indivíduos acometidos evoluem para óbito em um ano.

O diagnóstico pode ser feito por meio de exame laboratorial. Não há indícios da transmissão entre humanos, segundo o Ministério da Saúde, exceto em caso de contato com o sangue do paciente.

O Sul

Ministério Público Federal alerta que abusos e violações em atos públicos do 7 de Setembro serão punidos rigorosamente

 


Por meio de nota oficial, a Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do Ministério Público Federal (MPF) defendeu a liberdade de expressão nas manifestações marcadas para esta terça-feira, 7 de setembro. Alertou, porém, que abusos e violações à ordem democrática serão rigorosamente punidos.

O órgão de coordenação e revisão da atividade de controle externo da atividade policial na Procuradoria disse esperar que os integrantes dos órgãos de segurança pública mantenham a “plena obediência à Constituição Federal, às leis e ao regime democrático”

No sábado (4), o presidente Jair Bolsonaro defendeu a participação de policiais militares em atos no feriado do Dia da Independência. Ele pretende discursar em atos marcados para Brasília e São Paulo, tendo na pauta a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), dentre outros órgãos com os quais não mantém boa relação.

Também neste sábado, o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, expediu recomendação para que o Comando da Polícia Militar e o do Corpo de Bombeiros do Estado adotem medidas para “prevenir, buscar, e se for o caso, fazer cessar, inclusive por meio da força” quaisquer manifestações político-partidárias promovidas ou com participação de PMs da ativa.

Os Ministérios Públicos já tomaram providências em outros seis Estados para inibir a participação de PMs. A lista inclui Santa Catarina, Ceará, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso, podendo aumentar. Em São Paulo, a Corregedoria da PM montou operação para impedir a presença ilegal de policiais da corporação na Avenida Paulista durante a manifestação bolsonarista.

Texto do MPF na íntegra

“A Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do Ministério Público Federal vem expressar, na qualidade de órgão de coordenação e revisão da atividade de controle externo da atividade policial em âmbito federal, a preocupação com as manifestações que estão marcadas para o dia 7 de setembro, ou outras que venham a ser programadas, e reiterar a confiança no sentido de que os integrantes dos órgãos de segurança pública elencados no artigo 144 da Constituição Federal mantenham a plena obediência à Carta Magna, às leis e ao regime democrático”, salienta a primeira parte do texto.

“Também afirma a defesa da liberdade de expressão e a convicção de que eventuais abusos e violações à ordem democrática serão rigorosamente investigados e punidos pelos órgãos de controle com atribuição para o exercício de tais competências, sempre obedecendo os contornos legais aplicáveis”, finaliza.

O Sul

MAURICE TILLET, O LUTADOR FRANCÊS QUE INSPIROU A CRIAÇÃO DE SHREK

 Shrek era realmente baseado em uma pessoa real chamada Maurício Tillet. Ele era um lutador francês que se casou com uma mulher extremamente bonita chamada Olga.








Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1300505950364741

Bolsonaro defende participação de PMs em manifestações do Dia da Independência e diz que não vai recuar de suas posições

 


O presidente Jair Bolsonaro defendeu a participação de policiais militares nas manifestações marcadas para esta terça-feira, 7 de setembro, feriado do Dia da Independência. Ele também garantiu que não irá recuar de suas posições, em uma referência indireta à forte tensão entre os Poderes Executivo e Judiciário.

“Hoje vocês veem alguns governadores ameaçando expulsar policiais militares que por ventura estejam de folga e compareçam para festejar o 7 de setembro.

Nas redes sociais, militares e policiais militares – na maioria dos casos, da reserva, já que os da ativa são proibidos por lei de estarem em atos políticos – participam das convocações para as manifestações de 7 de setembro.

Fala-se na participação de “milhares de policiais”, apesar das ameaças de governadores e do Ministério Público de punir e processar aqueles que decidirem comparecer mesmo contra a lei.

Uma das bases mais fortes do bolsonarismo, a participação de policiais militares preocupa os governadores pelo potencial de violência que pode vir de homens armados e atraídos pela ideia de dar endosso às ameaças veladas de golpe de Bolsonaro.

Engajamento

Apesar do risco de infringirem a lei, cerca de 30% dos policiais militares do País planejam ir a manifestações a favor de Bolsonaro programadas para esta terça-feira. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto Atlas Intelligence junto a 3.146 agentes de forças de segurança.

As regras para a presença em manifestações políticas variam de acordo com o texto dos regimentos internos das polícias militares de cada Estado. De um modo geral, entretanto, os regulamentos proíbem a participação de seus integrantes da ativa.

Em relação à presença nos atos, 44% dos policiais militares disseram que não pretendem ir às manifestações, ao passo que 15% declararam que provavelmente não irão. Outros 5% ficaram no “talvez” e outros 6% não souberam responder.

Quando a mesma pergunta foi feita à população em geral, com outras profissões, 18% responderam que vão às ruas apoiar Bolsonaro com certeza e 47% disseram que não pretendem participar do ato.

A pesquisa ainda questionou se os entrevistados acham que policiais devem ter permissão para participar das manifestações do dia 7. Entre PMs, 40 responderam que “sim” e 47% disseram que “não”. Na população geral, essa divisão foi de 36% e 46%, respectivamente.

Um levantamento feito pelo mesmo instituto em abril mostrou que 71% dos PMs declararam ter votado em Bolsonaro no pleito presidencial de 2018. Desse total, 81% garantiram ainda estar satisfeitos com a escolha e 17% admitiram arrependimento.

Ao menos oito dos 27 Estados já se comprometem a punir membros de tropas que comparecerem aos protestos manifestações, enquanto outros dez não deixam claro como agirão, sete não responderam e dois admitem que vão tolerar o engajamento, desde que os agentes não estejam de farda. O Rio Grande do Sul se enquadra nesse último caso.

Sem recuar

“Ou falo o que os caras querem ou abrem inquérito contra mim. Estão achando que vão me brochar, estão achando que vou recuar”, declarou durante evento em Brasília.

Ele é alvo de diferentes ações investigatórias no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo o inquérito sobre “fake news” e o do vazamento de dados sigilosos sobre investigação da Polícia Federal (PF).

Essa última está relacionada ao ataque hacker de 2018 contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não relacionado às eleições daquele ano.

Nas últimas semanas, Bolsonaro tem subido o tom especialmente contra os ministros do Supremo Alexandre de Moraes, relator desses inquéritos, e Luís Roberto Barroso, que também é presidente do TSE e contrário ao voto impresso para urnas eletrônicas, um dos carros-de-batalha de Bolsonaro neste ano.

O Sul

Ministro de Minas e Energia descarta, por enquanto, a volta do horário de verão

 


Apesar da crise hídrica, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descarta a volta do horário de verão. Ele diz que a mudança, sonhada por empresários, não influenciaria tanto assim na economia de energia:

“Do ponto de vista da economia de energia não há necessidade. Analisamos continuamente a operação do sistema para avaliar se alguma medida poderá melhorar sua governança, o que inclui o horário de verão. Não há parecer ainda sobre essa possibilidade.

No começo de agosto, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o horário de verão ainda pode ser retomado no Brasil, “desde que a maioria da população seja a favor”. Ele próprio extinguiu em medida em 2019, já em seu primeiro ano de governo, sob o argumento que não havia benefício econômico em atrasar ou adiantar relógios na estação mais quente do ano.

O chefe do Executivo não especificou, no entanto, como seria medido esse apoio – ou não – por parte da população. “Foi comprovado, realmente, que não aumentava o consumo de energia, que era o ponto focal, principal, da existência do horário de verão”, declarou, acrescentando que:

“Até o momento, eu vejo que a maioria da população continua contrária [ao horário de verão], mas se mudarem de ideia, eu sou um democrata, então sigo a maioria”.

Empresários

Dias antes, empresários ligados a entidades do setor de turismo e de restaurantes haviam enviado documento ao governo federal pedindo o retorno do horário de verão ainda em 2021.

O grupo avalia que a medida impacta positivamente nos negócios, ao adicionar uma hora para receber turistas e clientes, apesar de não ter grande impacto no consumo de energia.

Bolsonaro admitiu estar ciente de que alguns setores defendem a volta do horário de verão, mas afirmou que no momento não vê “apoio popular” para isso: “Sei que para alguns setores aumenta o faturamento, porque as pessoas fica mais tempo frequentando o comércio. Isso a gente pesa também. Mas mo momento não tem apoio popular para a gente voltar com a ideia”.

Equívoco

Para alguns analistas econômicos, Bolsonaro errou duplamente – em forma e conteúdo – ao acabar com o horário, em 2019. na forma e no conteúdo.

Na forma, porque a decisão foi arbitrária e não transparente, sem uma pesquisa de opinião capaz de embasar a decisão.

Em conteúdo, porque a medida trazia três benefícios sociais: economia de energia, impacto positivo sobre a atividade econômica e um terceiro, menos discutido, que é o efeito da luminosidade adicional sobre indicadores de segurança pública.

O argumento utilizado em 2019 de que o horário de verão perdeu relevância devido à mudança do pico de consumo do fim para o meio da tarde, como resultado do maior uso de aparelhos de ar condicionado, perde relevância num momento como o atual, de grave crise no setor elétrico.

“O que há atualmente, no verão, é um duplo pico: um no meio da tarde, por causa do ar condicionado, e outro, quando as pessoas chegam em casa e vão tomar banho e ligar seus eletrodomésticos”, diz um especialista.

Estima-se que o horário de verão pode reduzir em até 4,5% o consumo de energia nesse segundo pico do fim de tarde. O País vive uma crise de abastecimento de energia, então tudo que possa ser feito para estimular o consumidor a reduzir o consumo de energia deve ser implantado, principalmente se isso for acompanhado de uma campanha de educação.

O professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro, destaca que o contexto do setor elétrico mudou desde 2019:

“Há dois anos, o equilíbrio entre oferta e demanda de energia estava tranquilo, então uma economia de 2% a 3% do consumo não era tão imprescindível. Mas, atualmente, estamos enfrentando problemas para atender a demanda de energia elétrica justamente na hora em que escurece”.

“Diante da crise hidrológica deste ano, o horário de verão faz todo sentido, porque ele evita um consumo a mais, do que em uma situação em que não haja horário de verão”, conclui.

O Sul

Bolsonaro, nosso PRESIDENTE

 

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Bolsonaro 🇧🇷 💛💚 🇧🇷 nosso PRESIDENTE.

Brasil tem a sua menor média diária de novos casos de coronavírus desde dezembro do ano passado

 


O Brasil registrou neste domingo (5) mais 257 mortes por coronavírus, com o total de óbitos chegando a 583.570 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de perdas humanas nos últimos sete dias ficou em 606, a mais baixa desde 7 de dezembro (603). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de 21% e aponta tendência de queda.

A estatística é do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste domingo. O balanço é feito a partir de dados fornecidos pelas secretarias estaduais de Saúde nos Estados.

Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

– Domingo (29/8): média de 679 mortes;
– Segunda (30/8): média de 671 mortes;
– Terça (31/8): média de 671 mortes;
– Quarta (1º/9): média de 643 mortes;
– Quinta (2/9): média de 628 mortes;
– Sexta (3/9): média de 622 mortes;
– Sábado (4/9): média de 609 mortes.
– Domingo (5/9): média de 606 mortes.

Estados em alta de óbitos: Roraima, Espírito Santo, Rio de Janeiro. Com estabilidade: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Sergipe e Distrito Federal. Em queda: Paraíba, Maranhão, Goiás, Mato Grosso do Sul, Amapá, Paraná, Alagoas, Tocantins, Piauí, Pernambuco, Amazonas, Rio Grande do Norte, Pará, São Paulo, Mato Grosso, Acre, Rondônia e Ceará. Observação: Minas Gerais não divulgou dados atualizados.

Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores.

No período de 17 de março a 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Em seu pior momento, a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários em 23 de junho deste ano.

Casos confirmados

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.881.555 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 9.138 desses confirmados no último dia.

A média móvel nos últimos sete dias foi de 20.414 diagnósticos por dia, a mais baixa desde 10 de novembro, resultando em uma redução de 30% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda.

Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos sete dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás. Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, arredondados para facilitar o entendimento.

Vacinação

O Brasil já aplicou mais de 201 milhões de doses de vacinas contra a Covid, somando a primeira dose, a segunda e a dose única, desde o começo da vacinação. São 201.449.934 doses aplicadas no total.

A população que completou o esquema vacinal e está imunizada é 31,46%, com 67.102.644 de doses aplicadas.

Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 134.347.290 pessoas, o que corresponde a 62,98% da população.

O Sul

COMO O SOL PEGA FOGO SE NÃO HÁ OXIGÊNIO NO ESPAÇO?

 Simples: ele não pega fogo. O calor da estrela tem outra origem, diferente da combustão que conhecemos.

O calor do Sol não tem nada a ver com o fogo que conhecemos – o processo de combustão, vale dizer, é raríssimo fora da Terra, já que os demais planetas não têm atmosferas com oxigênio abundante. A combustão nada mais é que uma forma rápida e descontrolada de oxidação (a mesma reação química responsável pela ferrugem).
Todas as estrelas funcionam da mesma forma: são bolas de gás esmagadas sob a própria gravidade. Sob pressão, os átomos de hidrogênio no centro da bola começam a se fundir em átomos mais pesados, de hélio. O hidrogênio é o elemento mais leve da tabela periódica e o gás mais abundante do Universo, o hélio fica em segundo lugar.
A partir da fusão de átomos de hidrogênio (e, em situações mais extremas, hélio) no coração das estrelas surgem diversos outros elementos, como oxigênio, carbono e silício. Quando Carl Sagan dizia que somos feitos de poeira de estrelas, era num sentido literal: os átomos que compõem seu corpos foram forjados por fusão nas fornalhas desses astros.
O pulo do gato é que o processo de fusão é exotérmico, ou seja: emite energia em vez de absorvê-la. E é essa energia que aquece o Sol. Aquece tanto, de fato, que os elétrons se separam de seus átomos, e o gás se torna plasma, o quarto estado da matéria. Na superfície do Sol, a temperatura ultrapassa 5 mil ºC.
Moral da história: a bola de plasma que decora nosso céu e permite a vida na Terra até dá impressão de ser feita de fogo. Mas o que rola no Sol e no seu fogão são dois processos diferentes.
Fonte: Super interessante




Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1300510767030926

De “papelão mundial” a “escândalo”: imprensa internacional critica suspensão do jogo entre Brasil e Argentina

 


A imprensa internacional criticou a suspensão da partida entre Brasil e Argentina, que seria realizada neste domingo (5) na Arena Neo Química, em São Paulo. O jogo foi interrompido por funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após descumprimento de regras sanitárias por parte da equipe argentina.

Agentes da Anvisa entraram no gramado para determinar a deportação de quatro jogadores argentinos que não cumpriram quarentena. Houve confusão com a chegada dos servidores federais, e a seleção da Argentina deixou o campo na sequência. O time brasileiro aproveitou para fazer um treino.

Em seu portal, o jornal argentino “Olé” destacou em sua manchete: “Papelão mundial brasileiro”. O periódico ainda escreveu: “Membros de saúde se meteram no campo para deter jogadores da Premier League (liga inglesa). Escândalo total. Argentina se retirou. E a seleção de Tite apoiou os jogadores de Scaloni. Foi suspensa”.

O “Clarín” adotou tom semelhante e também chamou o episódio de “escândalo” e “papelão”. Na mesma linha, o TyC Sports afirmou: “Escândalo mundial! Suspenso pelas autoridades sanitárias”.

Imprensa europeia

O espanhol “Marca” também classificou a decisão como um “escândalo”. “Suspenso Brasil x Argentina”, publicou em seu portal. O português “A Bola” noticiou a suspensão da partida e ressaltou que “no centro da polêmica estão quatro jogadores argentinos que representam clubes ingleses e que, segundo as regras determinadas pelo governo brasileiro, deviam ter cumprido um período de quarentena como todos os estrangeiros que entram no Brasil provenientes da Inglaterra”.

A BBC, por sua vez, escreveu: “Brasil x Argentina suspenso após jogadores visitantes serem acusados de violação à Covid-19”. Os britânicos chamaram a interrupção de “intervenção dramática”.

O italiano “Gazzetta dello Sport” classificou o episódio como “inacreditável” e publicou: “Brasil x Argentina interrompido após 7 minutos por ‘falta de quarentena'”.

A Conmebol anunciou em suas redes sociais, na tarde de domingo, que a decisão final sobre a partida, ficará por conta da Fifa.

“Por decisão do árbitro da partida, o encontro organizado pela Fifa entre Brasil e Argentina, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo, está suspenso. O árbitro e o comissário da partida enviarão um informe à comissão disciplinar da Fifa, que determinará os passos a seguir”, explicou confederação.

Os agentes da Anvisa argumentam que quatro jogadores da Argentina não podem exercer qualquer atividade no Brasil antes de passar por uma quarentena pois estiveram, antes, no Reino Unido. Apesar da determinação da Anvisa, tornada pública no início da tarde, Emiliano Martinez, Emiliano Buendia, Giovani Lo Celso e Cristian Romero foram escalados. Só Buendia não entrou em campo. Portaria da Anvisa determina que qualquer viajante que passou pelo Reino Unido faça quarentena de 14 dias devido à pandemia de Covid-19.

“Chegamos nesse ponto porque tudo aquilo que a Anvisa orientou, desde o primeiro momento, não foi cumprido. Eles tiveram orientação para permanecer isolados para aguardar a deportação. Mas não foi cumprido. Eles se deslocam até o estádio, entraram em campo, há uma sequência de descumprimentos”, disse o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, em entrevista à TV Globo, lembrando que, antes, eles haviam prestado informação falsa no aeroporto.

O Sul