domingo, 5 de setembro de 2021

CPAC Brasil: ‘Vou lutar pelas relações entre o Brasil e os EUA’, diz Mark Green, deputado norte-americano

 
















Augusto Nunes: Basta ser portador de um celular para sentir-se em perigo

 















Encarecimento da conta de luz corrói renda dos brasileiros

 


Essencial no dia a dia de famílias e empresas, um grupo de produtos do setor de energia está corroendo a recuperação da economia. Os preços da energia elétrica, da gasolina e do óleo diesel deram um salto no fim do ano passado e, desde então, não param de subir.

Em julho, eles foram os principais responsáveis pela inflação, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), último divulgado pelo IBGE. O cenário vislumbrado para 2022 é ainda mais preocupante, segundo especialistas, principalmente diante da crise energética e da perspectiva de reajustes que impactam a conta de luz.

“O contágio da alta dos preços da energia elétrica e dos combustíveis é amplo na economia. É difícil de medir porque muitas variáveis influenciam, como a concorrência e a pressão nos custos. Mas uma certeza nós temos: o impacto é muito maior do que o materializado no orçamento familiar e na inflação”, diz André Braz, coordenador adjunto do Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A energia elétrica é usada pela indústria e também pelas empresas prestadoras de serviço. A indústria automobilística, por exemplo, utiliza muita energia em seus robôs para montar os carros.”Se a energia fica mais cara, a indústria aumenta o seu custo e uma parte disso vai para o preço final. A mesma coisa acontece com o combustível”, afirma Braz.

Ele lembra que o óleo diesel movimenta a frota dos caminhões que trazem os produtos para os centros urbanos. O combustível movimenta também os ônibus urbanos, que transportam as pessoas para o trabalho.

Entre todos os produtos do grupo de energia, a gasolina e o diesel são, atualmente, os grandes vilões de preços, com altas de 39,65% e 36,35%, respectivamente, no período de 12 meses até julho deste ano. Nesse intervalo de tempo, os dois combustíveis se valorizaram mais do que o filé mignon (33,56%), considerado um produto de luxo. Já a eletricidade aumentou 20,09%, maior alta desde setembro de 2018.

“A pressão dos preços desse grupo de produtos funciona como um imposto, porque afeta todo mundo. Por enquanto, há acesso a crédito. As pessoas estão pegando dinheiro emprestado para manter as contas em dia. Mas, no ano que vem, a inadimplência tende a crescer e aí, sim, podemos perder bastante”, diz Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

Rasteira

Na indústria, a alta dos preços, especialmente da energia elétrica, pode comprometer os planos de recuperação após um período crítico em razão da pandemia de covid-19. O setor estava retomando os níveis de produção de 2013, quando foi pego pela crise hídrica e pela alta da tarifa de eletricidade.

“A principal preocupação é o aumento de custos, repassado para o preço dos produtos. Isso diminui a demanda. Por isso, pode afetar a retomada da economia e a recuperação da produção e do emprego industrial”, afirma Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres.

Gustavo Cardoso, sócio da fábrica DM Vidros, no interior de São Paulo, conta que já tinha energia contratada a um preço mais baixo para todo o ano de 2021. Mas vai ser obrigado a comprar novo suprimento para o ano que vem, justamente neste momento de sobrevalorização do megawatt-hora (MWh). Na tentativa de conseguir um preço melhor, tem apresentado uma proposta de contratação num prazo maior, até 2025. Mesmo assim, não tem tido muito sucesso nas negociações.

“Vamos reduzir a margem, porque não conseguimos repassar o aumento de custo para nossos clientes. Tivemos de mudar nossa estratégia no curto prazo. Com o combustível mais caro, fomos obrigados também a priorizar os clientes mais próximos”, disse ele.

No orçamento das famílias, além da eletricidade e dos combustíveis automotivos, tem pesado o preço do gás de cozinha, que, em algumas cidades, já custa mais de R$ 100. O botijão de gás ficou 29,29% mais caro no período de 12 meses até julho, segundo o IPCA.

A alta é a maior registrada desde maio de 2003. Como consequência, está subindo também a inflação do carvão vegetal (6,64%), utilizado por famílias mais pobres para cozinhar, principalmente, quando o preço do botijão de gás sobe.

A valorização do botijão afeta, por exemplo, trabalhadores que recorreram ao comércio de refeições para sobreviver à crise. André Luís Silva vende quentinhas em calçadas no centro do Rio de Janeiro. Neste ano, começou a perder dinheiro com combustível. Duas vezes por semana, ele pega carona com um amigo para trabalhar.

O lucro diminuiu também com a alta do gás de cozinha. “Cheguei a ficar sem trabalhar porque não tinha dinheiro para o comprar o gás. Tive de pegar emprestado com o vizinho para poder fazer dinheiro”, disse Silva.

O Sul

Escultura de cinco toneladas de plástico retiradas do Oceano Pacífico de Bruges, Bélgica

 








Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1301890580226278

Operadoras de telefonia criticam reforma tributária e afirmam que alta da carga comprometerá o 5G

 


As empresas de telecomunicações criticaram o teor da reforma tributária que os deputados aprovaram na Câmara. Em nota, a Conexis Brasil Digital, que reúne as maiores operadoras do País, afirmou que o texto vai resultar em aumento da carga sobre a conectividade e comprometer investimentos bilionários que serão necessários para implantar o 5G no Brasil.

A votação da proposta pelos deputados foi concluída nesta semana, mas ela ainda precisa passar pelo Senado para entrar em vigor.

“A implantação de 5G no Brasil e a ampliação da conectividade exigirá investimentos bilionários nos próximos anos. A aprovação da medida traz o risco de mais aumento na carga tributária para a conectividade, num país que já é líder em tributação nos serviços de telecomunicações e internet. O setor, que contribui significativamente na arrecadação de tributos, geração de renda e emprego, acesso à internet e educação, deveria ser desonerado para o país poder avançar na economia do 5G”, diz a nota.

“A medida aprovada pela Câmara agravará a tributação, atingindo fortemente os investimentos, a chegada do 5G e as perspectivas que a tecnologia pode trazer para o desenvolvimento econômico e social do País. O setor privado não pode pagar ainda mais pelas ineficiências do setor público”, complementa o texto.

Prejuízos

O presidente executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Marcos Ferrari, também é da posição de que a proposta de reforma tributária de Paulo Guedes pode prejudicar a implementação da tecnologia do 5G no País.

A proposta que promove a unificação de PIS, Pasep e Cofins traz simplificações importantes, mas poderá implicar aumento de, aproximadamente, 2 pontos percentuais na carga tributária do setor, que, em 2019, foi de 46,7%, segundo o SindiTelebrasil. “O Brasil tem a maior tributação de banda larga entre os 20 maiores mercados do mundo”, alertou Ferrari. “A média, em banda larga, é 13%. A nossa tem possibilidade de ir para 49%”, assinalou.

Como é um imposto indireto, a carga tributária incide para o consumidor, tornando o serviço mais caro para os usuários. “O aumento é mais significativo para os mais pobres. Reduz a capacidade da população de baixa renda de adquirir o serviço e prejudica todo o processo. Isso afeta fluxo de caixa das companhias e pode comprometer a implantação do 5G, porque vamos precisar de recursos lá na frente para fazer as propostas no leilão”, explicou o executivo.

A pandemia tem mostrado o quanto os serviços de telecomunicações são essenciais e também a necessidade de expansão para inclusão digital da população. Também é considerado vital para a retomada da economia no pós-pandemia.

“A carga tributária do setor era de 31% em 1999. Está em 47% com risco de ir a 49%. Isso vai na contramão do que ocorre nos outros países. Quanto menor a carga, maior a contribuição do setor, que leva desenvolvimento econômico, porque é insumo para as demais cadeias produtivas”, ressaltou. Segundo ele, isso aumentaria a produtividade e melhoraria a competitividade, com impacto positivo no Produto Interno Bruto (PIB) do País.

Ferrari observou que o SindiTelebrasil vai apresentar contribuições ao Congresso Nacional, assim como explicar ao ministro Paulo Guedes que o aumento dificulta a digitalização e prejudica a implantação do 5G no Brasil. “Temos reunião com Paulo Guedes para mostrar como isso impacta negativamente o setor. A avaliação é preliminar porque o texto é longo, coloca uma nova alíquota e unifica PIS, Pasep e Cofins, mas tem uma série de outras simplificações que são favoráveis”, acrescentou.

O Sul

Anvisa pede tranquilidade após suspensão de lotes da CoronaVac e diz que pessoas já vacinadas serão acompanhadas

 


O presidente-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, disse que a suspensão da distribuição e da aplicação de pelo menos 25 lotes da vacina CoronaVac deve ser encarada com tranquilidade e serenidade.

De acordo com Barra Torres, por enquanto, os estados e municípios não devem usar as vacinas desses lotes. Além disso, quem recebeu doses que foram alvo da suspensão deverá ser acompanhado pelas autoridades de saúde, disse o diretor da Anvisa.

“A primeira providência é não usar. Aquelas [doses] que eventualmente já tenham sido utilizadas, as pessoas que já tenham sido vacinadas, essas pessoas serão monitoradas”, disse Barra Torres em entrevista à GloboNews.

As Secretarias de Saúde de pelo menos 13 estados e do Distrito Federal confirmaram que receberam vacinas desses lotes e que estão entrando em contato com os municípios para suspender a aplicação a partir de agora. Quatro desses estados (Rio Grande do Norte, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo) confirmaram que receberam vacinas dos lotes suspensos e que parte das doses foi aplicada.

O número verificado em São Paulo corresponde a cerca de 19% do total de 21 milhões de doses da CoronaVac já aplicadas no estado, disse, em nota, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo. No comunicado, a pasta afirmou ainda que não foram observadas “intercorrências em termos gerais” nas pessoas que receberam esses imunizantes.

O diretor da Anvisa afirmou que, além do monitoramento feito pelo Ministério da Saúde, haverá um acompanhamento por parte da própria agência para as pessoas vacinadas com doses interditadas.

“Existe a monitorização feita pelo próprio Ministério da Saúde, existe a monitorização feita pela Anvisa, e pelas vigilâncias locais. Então são pessoas que serão observadas e, obviamente, qualquer necessidade de ajuste vacinal para o futuro, ele será feito”, disse Barra Torres.

O Sul

O QUE FOI A GUERRA DOS CEM ANOS?

 Foi um dos maiores conflitos da Idade Média, entre duas das principais potências européias: França e Inglaterra. Apesar do nome, durou mais de um século – segundo a definição dos historiadores, tudo começou em 1337, para terminar só em 1453. “Não foi um confronto ininterrupto, mas uma série de disputas que incluíram várias batalhas”, diz a historiadora Yone de Carvalho, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Para entender a origem de tanta briga é preciso recuar no tempo. Em 1066, um duque da Normandia (território francês) chamado Guilherme conquistara a Inglaterra, tornando-se seu rei. Tanto Guilherme quanto seus sucessores eram, ao mesmo tempo, donos do trono inglês e também súditos do rei da França, já que tinham herdado terras naquele país. Séculos depois isso criaria muita encrenca.
Em 1328, o rei francês Carlos IV morreu sem deixar um herdeiro. O então rei da Inglaterra, Eduardo III, considerou-se um pretendente legítimo ao trono vago, pois, além de súdito, era sobrinho de Carlos IV. O problema era que outros nobres franceses reivindicavam o mesmo trono e uma assembléia acabou escolhendo um conde chamado Felipe – que ganhou o título de Felipe VI. A relação de desconfiança entre os monarcas dos dois reinos e a disputa entre eles por territórios franceses – Eduardo III tinha herdado os direitos sobre as regiões da Gasconha, da Guiana e de Ponthieu – resultou na guerra. A França tinha uma população quase quatro vezes maior que a da Inglaterra e também era mais rica, mas não se encontrava tão unida e organizada enquanto nação. A Inglaterra, por sua vez, possuía uma monarquia mais forte e se deu melhor no início da guerra.
Não houve uma grande expansão, mas, ao final da primeira fase do conflito, em 1360, tratados asseguraram aos ingleses a total soberania sobre as terras que possuíam na França. Nas décadas seguintes, conflitos internos levaram os dois países a se concentrarem mais nos problemas domésticos e a guerra entrou numa fase de paz não-declarada, rompida de quando em quando. Por volta de 1420, um novo rei inglês, Henrique V, decidiu aproveitar uma crise entre o monarca francês e alguns nobres para reivindicar novamente o trono da França, dando início a mais um período turbulento. Essa fase final do conflito, porém, foi favorável aos franceses. Comandados por um novo rei, Carlos VII, e com exércitos mais organizados, eles expulsaram os ingleses da Normandia, da Guiana e da Gasconha. A famosa batalha na cidade francesa de Castillon, em 1453, é hoje considerada pelos historiadores o fim da longa guerra, embora nenhum acordo tenha sido assinado e eventuais conflitos tenham continuado a ocorrer.
“A Guerra dos Cem Anos foi a última guerra feudal e também a primeira moderna. Ela foi dirigida por membros da aristocracia feudal no início do conflito e terminou como uma disputa entre Estados que já tinham exércitos nacionais”, diz Yone. Por isso, ela foi um grande marco no desenvolvimento europeu (principalmente na França) da idéia de nação, que unificou países antes divididos em territórios controlados por nobres.
Ponto estratégico
Apesar de a guerra ser travada em território francês, havia cidades estratégicas também na Inglaterra. Os navios que faziam a ligação entre a ilha e o continente partiam de Southampton, um dos principais portos ingleses na Idade Média
Arma poderosa
A besta, arma medieval para lançar setas, foi um dos destaques do arsenal militar usado na guerra. Sob certas condições, o arco se mostrou superior, disparando mais flechas por minuto, com maior alcance e precisão. Mas a besta possuía suas vantagens: exigia menor esforço, era mais fácil de transportar e de ser disparada por um homem a cavalo
Batalha shakespeariana
Pano de fundo das cenas mais emocionantes da peça Henrique V, de Shakespeare, a batalha de Agincourt, em 1415, foi a última grande vitória inglesa na guerra. Cerca de 9 mil soldados do rei inglês Henrique V conseguiram derrotar 25 mil cavaleiros franceses
Momentos Decisivos
Os grandes cercos e batalhas se deram em território francês
1. No início do século XIV, o rei da Inglaterra, Eduardo III, controlava os ducados da Gasconha e da Guiana e o condado de Ponthieu, territórios que herdou dentro das atuais fronteiras da França. Mas, em 1337, o rei francês Felipe VI ordenou o confisco das duas primeiras regiões – foi o estopim da guerra
2. Outra causa importante do início do conflito foi a disputa pela região de Flandres, que enriquecera com a produção de tecidos, importando lã da Inglaterra. Apesar de estar economicamente vinculada aos ingleses, Flandres era um domínio francês. Quando começaram as hostilidades na Gasconha, o rei inglês desembarcou um exército em Flandres
3. A primeira grande batalha foi travada na cidade de Crécy em 1346 e acabou vencida pelos ingleses. Nela morreram o irmão do rei Felipe VI e cerca de 1 500 soldados franceses
4. Nas guerras medievais, grandes batalhas só aconteciam de vez em quando. Eram mais comuns os cercos a cidades e fortificações, que ficavam na mira de catapultas. A cidade portuária de Calais enfrentou um dos primeiros grandes cercos da guerra e resistiu por quase um ano diante dos ingleses, até a população se render em 1347, abalada pela fome
5. Em 1356, numa batalha em Poitiers, os ingleses tiveram outra importante vitória. Caçados por um exército comandado pelo próprio rei francês João II (sucessor de Felipe VI), eles se protegeram numa área pantanosa. Ao atacar, os cavaleiros franceses atolaram e foram dizimados por arqueiros. O rei João II foi feito prisioneiro e só libertado após aceitar tratados que garantiam à Inglaterra o controle de territórios na França
6. A virada na guerra viria após o cerco a Orleans, que durou sete meses, entre 1428 e 1429. Os franceses, encurralados, já estavam prontos para se render quando Joana DArc, camponesa transformada em grande guerreira, convenceu o rei francês a mandar tropas para a região. Os ingleses não resistiram e abandonaram o cerco. O episódio serviu para colocar na história o nome de Joana DArc e unir ainda mais os franceses
7. Em julho de 1453, tropas inglesas tentaram atacar uma fortificação francesa perto de Castillon. Elas foram derrotadas ao serem recebidas pela recém-introduzida artilharia de campanha – canhões que podiam ser transportados. Embates continuaram ocorrendo, mas essa batalha é considerada o marco histórico que encerra a Guerra dos Cem Anos.
Fonte: Super interessante




Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1301895123559157

Supremo se prepara para risco de ataques ao prédio e todos os cenários possíveis no 7 de setembro

 


Preocupado com o potencial de os protestos de 7 de setembro serem violentos, o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu planos para “todos os cenários possíveis” — de manifestação pacífica a tentativas de depredação e invasão do edifício.

Enquanto isso, a maioria dos ministros do STF decidiu colocar o pé no freio, até a próxima terça (7), em decisões que tenham impacto direto no governo federal, como as referentes ao pagamento de precatórios que possam significar gastos aos cofres públicos.

O objetivo seria evitar “colocar lenha na fogueira” às vésperas dos atos convocados para o Dia da Independência, em defesa do governo do presidente Jair Bolsonaro. Ainda assim, o clima entre os ministros é de preocupação e atenção à adesão de policiais militares aos protestos e à reação de Bolsonaro caso haja violência ou ataques ao Congresso ou Supremo.

Todo o efetivo de segurança do STF vai estar presente, como costuma ocorrer quando há protestos na Esplanada dos Ministérios. Mas dessa vez houve intensa interlocução com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para garantir reforço das forças de segurança do DF, como PM, Detran e Polícia Civil.

Segundo fontes do Supremo, os ministros vão observar atentamente a prevalência e força, durante os protestos, de mensagens antidemocráticas, como cartazes e gritos de ordem em defesa do fechamento do STF e do Congresso.

A quantidade de pessoas nas ruas também servirá como termômetro para eles avaliarem os reais riscos de tentativas futuras de quebra democrática.

Em pronunciamento, na retomada do julgamento sobre o marco temporal das terras indígenas, o presidente do STF, Luís Lux, defendeu “respeito à integridade das instituições democráticas e seus membros” durante as manifestações. “Num ambiente democrático, manifestações públicas são pacíficas. Por sua vez, a liberdade de expressão não comporta violências e ameaças”, disse.

Praça dos Três Poderes

Para tentar mitigar riscos de manifestantes tentarem invadir o Congresso e o Supremo, ou até jogar bombas caseiras nos edifícios, o Governo do DF decidiu restringir os atos à Esplanada dos Ministérios.

Isso significa que os manifestantes não poderão “descer” a avenida em direção à Praça dos Três Poderes, onde ficam Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.

A decisão foi vista por integrantes do Congresso e do STF como indicativo de que existe, na Secretaria de Segurança do DF, a expectativa de manifestantes tentarem depredar os prédios públicos.

Segundo o governo do DF, pelo menos 13 grupos pró-bolsonaro e três de esquerda devem promover manifestações no dia 7 de setembro.

Além de bloquear a passagem para a Praça dos Três Poderes, as forças de segurança vão fazer revistas para tentar interceptar armas brancas, armas de fogo, bombas caseiras, garrafas de vidro e outros objetos que possam ameaçar a segurança.

Nas comunicações com a equipe de segurança do Supremo e do Congresso, o governo do DF tem tentado tranquilizá-los sobre temores de que a própria PM em operação no dia possa agir com menos comprometimento no controle dos protestos.

A Polícia Militar do Distrito Federal informou que “as ações da PMDF são pautadas na observância dos direitos humanos e nos princípios constitucionais” e que vai atuar “para garantir a segurança dos manifestantes e a integridade do patrimônio público ou privado”.

Pela legislação brasileira, nenhum policial da ativa pode participar de atos políticos com símbolos que remetam às instituições onde eles atuam. Só podem participar de manifestações se estiverem à paisana, como cidadãos comuns, desarmados.

Se descumprirem essa regra, podem ser enquadrados no Código Penal Militar pelos crimes de motim ou revolta (quando há dois ou mais envolvidos). E as penas podem chegar a 20 anos de prisão em regime fechado.

Mas há expectativa de que número significativo de policiais da reserva ou de folga no dia compareçam aos protestos.

O Sul

Vagas de emprego em Porto Alegre - 05.09.2021

 

Mapa Brasil


Confira as vagas que temos para você:

Vendedor

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Salário: R$1400 por mês

Localização: Porto Alegre

837 vagas em Porto Alegre/RS

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964 vagas de Vendedor

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O escultor polonês Jerzy Kędziora é conhecido por suas esculturas que aparecem em espaços públicos ao redor do mundo

 De Abu Dhabi a Miami e Cracóvia, Kędziora é capaz de amarrar suas magníficas esculturas em poses atléticas que desafiam a gravidade. Seu trabalho deriva de uma gama diversificada de influências, resultando em uma mistura brilhante de escultura clássica e arte cinética.




Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1301919830223353