sexta-feira, 3 de setembro de 2021

O SIMPLES E O COMPLICADO - Gilberto Simões Pires

 IMPOSTO DE RENDA

O Brasil sempre foi um país -sui generis- em vários aspectos. No caso do IMPOSTO DE RENDA, por exemplo, cuja "REFORMA?" acaba de ser aprovada na Câmara dos Deputados e, muito provavelmente, nos próximos dias será apreciada no Senado, existem dois tipos de DECLARAÇÃO ANUAL. Uma delas, ao ser batizada como -SIMPLES-, deixa bem claro que a outra só pode ser COMPLICADA. As autoridades fiscais sabem disso, mas para manter o povo enganado resolveram usar os termos -SIMPLIFICADA- e -COMPLETA-. 


SIMPLIFICAÇÃO

Deixando de lado este notável absurdo, vejam que a tal de -REFORMA TRIBUTÁRIA- que sempre foi vendida ao povo brasileiro, dava conta da necessária SIMPLIFICAÇÃO, cujo maior propósito era o de tornar o infernal PAGAMENTO DOS TRIBUTOS em algo menos burocrático, totalmente transparente e, principalmente, menos custoso para os PAGADORES DE IMPOSTOS.


REFORMA PROPOSTA

Atenção: desde sempre, para evitar que a União, os Estados e os Municípios deixassem de receber o fantástico volume de tributos, cuja CARGA está em torno de 38% do PIB, todas as propostas da -REFORMA- que passaram a ser mostradas e explicadas cuidavam apenas da importante SIMPLIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA. Ao manter intacto o tamanho da ELEVADA CARGA TRIBUTÁRIA, tudo levava a crer que a REFORMA seria aprovada rapidamente.


REFORMA BANDIDA

Pois, para confirmar que o Brasil é mais do que -sui generis-, depois de anos de discussão, além de não ser aprovada a tão pretendida e necessária REFORMA TRIBUTÁRIA, o PODER LEGISLATIVO, leia-se por ora a Câmara dos Deputados, achou por bem aprovar uma REFORMA DO IMPOSTO DE RENDA, na qual os INVESTIDORES serão ainda mais penalizados, ou seja, além de continuar enfrentando a COMPLEXIDADE PARA PAGAR IMPOSTOS, ainda serão obrigados a contribuir com mais IMPOSTO SOBRE A RENDA. Pode?


SOMA ZERO?

Há quem diga que a redução do Imposto de Renda das empresas vai compensar a trágica cobrança do IR sobre os lucros e dividendos distribuídos, confirmando assim que a CARGA TRIBUTÁRIA permaneceria a mesma. Entretanto, pela mutilação que o projeto já sofreu, esta possibilidade já é considerada nula. Mais: a tal de SOMA ZERO, para manter o percentual da CARGA TRIBUTÁRIA sobre o PIB, é positiva pró governo. 


BRASIL DE HOJE

A propósito, para confirmar o quanto o nosso empobrecido Brasil e um país -sui generis-, vejam esta mensagem -corretíssima- , de autor desconhecido, que me foi enviada:


 


BEM-VINDOS AO BRASIL!


 


Thammy é HOMEM


Pablo Vittar é MULHER


Dilma é PROFESSORA


Felipe Neto é FILÓSOFO


STF é JUSTIÇA


Lula é HONESTO


Pedofilia é FANTASIA


A definição de família homem, mulher e sua prole é CRIME


Se criticar o STF é CENSURADO


Maconha é REMÉDIO


Cloroquina é DROGA


O Judiciário é o LEGISLATIVO


Covid 19 é a única  *CAUSA DE MORTE.*


A Igreja é MÁ INFLUÊNCIA


Ladrão é o MOCINHO


Polícia é o BANDIDO


Matar um animal dá CADEIA SEM FIANÇA


Matar um ser humano responde em LIBERDADE


O menor que mata e rouba é tratado como CRIANÇA INOCENTE


Familiar de bandido preso (regime fechado e em dia com o INSS ) tem direito a AUXÍLIO RECLUSÃO. Já a VÍTIMA, NADA


A família que perdeu a vida pelas mãos de um menor QUE SE LASQUE 


Bandido julgado e condenado é solto. Gente honesta sem julgamento É PRESA. 


Prisão em 2° instância existe em todos países civilizados. AQUI FOI BANIDA E  BANDIDO RICO SÓ VAI PRESO DEPOIS DE TODAS AS INSTÂNCIAS 


Isso não é mais um país sério, fomos transformados numa ANARQUIA


E tudo isso é culpa do BOLSONARO que quer mudar toda essa ZONA



Pontocritico.com

Reforma do Imposto de Renda: Câmara reduz tributação de lucros e dividendos e conclui votação do projeto

 


A Câmara dos Deputados concluiu na tarde desta quinta-feira (2) a votação da proposta de reforma do IR (Imposto de Renda) de pessoas físicas, empresas e investimentos. O texto segue, agora, para o Senado.

A única mudança aprovada pelos parlamentares durante a votação dos destaques foi a redução da tributação de lucros e dividendos para 15%. Foram 319 votos a 140. O texto-base da proposta, aprovado nesta quarta (1º) previa a tributação de 20%.

Dividendos são a parcela dos lucros de uma empresa distribuída aos acionistas. Os dividendos são isentos de impostos no Brasil desde 1995, e a taxação de 20% era uma das principais demandas da oposição. A aprovação do destaque fez parte de um acordo costurado para viabilizar a votação.

Destaques são propostas que buscam modificar o texto principal do projeto. A conclusão da votação acontece somente após a análise dessas sugestões.

Autor do destaque, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) disse que a redução trará “avanços significativos” para a proposta e que a mudança é um “gesto em reconhecimento à importância do setor produtivo”.

“Nós estamos fazendo justiça, pois estamos cobrando de quem pode pagar. Estamos cobrando um pouco mais daqueles que mais têm, para que com isso o País tenha condição de com a sua arrecadação investir nas áreas prioritárias, em saúde, em educação, em segurança pública, no social”, disse.

O projeto

O projeto de reforma do Imposto de Renda foi enviado em junho pelo governo ao Congresso como parte da reforma tributária. Após um acordo construído pelo relator da matéria, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), com parlamentares da oposição e do governo, a proposta foi aprovada por ampla maioria no plenário – foram 398 votos a favor e 77 contrários.

Entre os principais pontos do projeto, estão:

  • isenção do imposto para trabalhadores celetistas que recebem até R$ 2,5 mil;
  • manutenção da possibilidade da declaração simplificada para todas as faixas de renda;
  • redução de 7 pontos percentuais no imposto das empresas e de até 1 ponto percentual na alíquota de contribuição social.

Após a votação do texto-base na quarta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), elogiou o acordo para a votação e disse que os parlamentares construíram um “texto de Estado”.

“É importante que a gente ressalte mais uma vez os trabalhos dos deputados da oposição, [do] governo, que fizeram, como eu disse ali, um texto de Estado. Não foi um texto de governo”, disse Lira.

O que prevê a reforma

Saiba alguns dos pontos previstos no projeto de reforma do IR:

Empresas

O relatório aprovado prevê redução de 15% para 8% na alíquota do IRPJ (Imposto de Renda das empresas) e corte de 1 ponto percentual na CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido). O corte na CSLL está vinculado à redução de incentivos tributários destinados a setores específicos.

Inicialmente, o relatório previa cortar em 12,5 pontos percentuais o IRPJ e não previa mudanças na CSLL. O texto foi alterado pelo relator a fim de angariar apoio de governadores e prefeitos, que alegam que vão perder recursos com a reforma, já que a arrecadação do Imposto de Renda das empresas é compartilhada com estados e municípios, enquanto a CSLL não é repartida.

Pela proposta original do Executivo, o impacto fiscal da reforma do Imposto de Renda seria nula – ou seja, não haveria aumento nem queda de carga tributária ou arrecadação. O Ministério da Economia, entretanto, não divulgou estimativas sobre o impacto fiscal da versão da reforma aprovada pela Câmara.

Taxação de lucros e dividendos

O texto aprovado prevê a tributação em 15% de lucros e dividendos distribuídos pelas empresas a partir de 1º de janeiro de 2022. É uma forma de compensar a redução dos demais impostos.

Ficam isentos da cobrança os lucros e dividendos distribuídos por empresas que estão no Simples Nacional e por empresas optantes do regime de lucro presumido que faturam até R$ 4,8 milhões.

Dividendos até R$ 20 mil distribuídos por pequenos negócios e os distribuídos entre integrantes do mesmo grupo econômico também permanecem isentos de cobrança.

O texto ainda prevê o fim da dedutibilidade dos JCP (Juros sobre Capital Próprio), uma forma de remunerar os acionistas que traz vantagens tributárias às empresas. Diversos setores da economia são contra o fim do JCP.

Pessoas físicas

A reforma do Imposto de Renda também vale para pessoas físicas. Uma das alterações é a isenção do imposto para todos os trabalhadores celetistas que recebem até R$ 2,5 mil, o que representa correção de 31% em relação ao limite atual (R$ 1,9 mil).

Os valores das demais faixas do IR também serão reajustados, em menor proporção.

Segundo o governo, a atualização vai isentar 5,6 milhões de novos contribuintes. Com isso, os isentos passariam dos atuais 10,7 milhões para 16,3 milhões. Já os demais trabalhadores celetistas terão desconto menor no contracheque.

Inicialmente, o projeto previa limite de R$ 40 mil de renda anual para optar pela declaração simplificada de Imposto de Renda.

Contudo, pelo acordo firmado com o relator, esse limite foi retirado. Isto é, qualquer faixa salarial poderá optar por esse modelo. Os contribuintes que optam pela simplificada podem abater 20% de Imposto de Renda sobre a soma dos rendimentos tributados até o limite de R$ 10.563,60.

Corte de benefícios

Também para compensar a perda de arrecadação com a redução do imposto das empresas, o relator propôs cortar alguns benefícios fiscais:

  • isenção de IR sobre auxílio-moradia de agentes públicos;
  • crédito presumido aos produtores e importadores de medicamentos;
  • redução a zero das alíquotas de determinados produtos químicos e farmacêuticos;
  • desoneração para termelétricas à gás natural e carvão mineral.

Embora inicialmente o relator tivesse encerrado a desoneração de embarcações, aeronaves e suas partes e peças, no texto aprovado o benefício fiscal permanece em vigor.

A versão aprovada também aumenta de 4% para 5,5% a alíquota sobre o ferro, cobre, bauxita, ouro, manganês, caulim e níquel da CFEM (Compensação Financeira por Exploração Mineral), cobrada por uma autarquia do Ministério de Minas e Energia. Ainda, inclui o nióbio e o lítio no rol desses minérios.

Originalmente, o relator havia proposto repassar a parte da União na arrecadação para estados e municípios para compensar as perdas na arrecadação com o IRPJ. Entretanto, o texto aprovado mantém a fatia com a União.

A pedido da FPA (Frente Parlamentar da Agricultura), o texto continuará permitindo a dedução do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) do IRPJ.

Como parte do acordo, também foi mantida a dedução de doações para os Fundos do Idoso e da Criança e do Adolescente, em favor de projetos desportivos e paradesportivos, de projetos culturais, de obras audiovisuais brasileiras de produção independente e de serviços e ações do Pronon (Pograma Nacional de Apoio à Atenção Oncológica) e do Pronas/CD (Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência).

O Sul

Intelectuais e veículos de imprensa lançam manifesto pela liberdade de expressão

 














O Supremo e seu novo “Ministério da Verdade”

 















Tem 1 nova vaga de Vendedor

 

Mapa Brasil


Confira as vagas que temos para você:

Vendedor

Construagro


Salário: Confidencial

Localização: Porto Alegre

754 vagas em Porto Alegre/RS

VER VAGAS

618 vagas de Vendedor

VER VAGAS

4178 vagas na area de Comércio

VER VAGAS

Bolsonaro sanciona com vetos a revogação da Lei de Segurança Nacional

 


O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a Lei 14.197/21, que revoga a Lei de Segurança Nacional (LSN) e define crimes contra o Estado Democrático de Direito. A norma foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (2). Os vetos ainda serão analisados pelo Congresso Nacional, podendo ser mantidos ou derrubados.

Aprovada pelo Senado em agosto e pela Câmara dos Deputados em maio, a lei é oriunda do Projeto de Lei 2462/91, do ex-deputado e jurista Hélio Bicudo. O texto acrescenta no Código Penal um novo título tipificando crimes contra o Estado democrático, incluindo:

– crimes contra a soberania nacional: atentado à soberania, atentado à integridade nacional; espionagem;

– crimes contra as instituições democráticas: abolição violenta do Estado democrático de direito; e golpe de Estado;

– crimes contra o funcionamento das instituições democráticas no processo eleitoral: interrupção do processo eleitoral e violência política;

– crimes contra o funcionamento dos serviços essenciais: sabotagem.

A lei deixa claro que não constitui crime a manifestação crítica aos Poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais.

Fake news

Um dos artigos vetados definia o crime de comunicação enganosa em massa – ou seja, promover ou financiar campanha ou iniciativa para disseminar fatos que se sabe inverídicos e que sejam capazes de comprometer a higidez do processo eleitoral. A pena estipulada era de reclusão de um a cinco anos e multa.

O presidente Jair Bolsonaro justifica o veto afirmando que o texto não deixa claro qual conduta seria objeto da criminalização, se a conduta daquele que gerou a notícia ou daquele que a compartilhou. “Bem como enseja dúvida se o crime seria continuado ou permanente, ou mesmo se haveria um ‘tribunal da verdade’ para definir o que viria a ser entendido por inverídico a ponto de constituir um crime punível pelo Código Penal, o que acaba por provocar enorme insegurança jurídica”, diz a justificativa do veto. Além disso, Bolsonaro alega que “a redação genérica tem o efeito de afastar o eleitor do debate político”.

Direito de manifestação

Também foi vetado o capítulo que tratava dos crimes contra a cidadania e incluía no Código Penal o crime de atentado a direito de manifestação – ou seja, impedir, mediante violência ou grave ameaça, o livre e pacífico exercício de manifestação de partidos políticos, de movimentos sociais, de sindicatos, de órgãos de classe ou de demais grupos políticos, associativos, étnicos, raciais, culturais ou religiosos. As penas variavam de reclusão de um até 12 anos, caso a repressão ao direito de manifestação resultasse em morte.

Para justificar o veto, o presidente alegou “a dificuldade de caracterizar, a priori e no momento da ação operacional, o que viria a ser manifestação pacífica”. Segundo ele, a medida geraria grave insegurança jurídica para os agentes públicos das forças de segurança responsáveis pela manutenção da ordem”. Além disso, “inviabilizaria uma atuação eficiente na contenção dos excessos em momentos de grave instabilidade, tendo em vista que manifestações inicialmente pacíficas poderiam resultar em ações violentas, que precisariam ser reprimidas pelo Estado”.

Crimes cometido por militar

O presidente vetou ainda dispositivo que previa aumento de penas para os crimes contra o Estado de Direito pela metade, cumulada com a perda do posto e da patente ou da graduação, se o crime fosse cometido por militar.

Para Bolsonaro, a medida “viola o princípio da proporcionalidade, colocando o militar em situação mais gravosa que a de outros agentes estatais, além de representar uma tentativa de impedir as manifestações de pensamento emanadas de grupos mais conservadores”.

Também foram vetados os trechos da lei que previam aumento de pena em 1/3, se o crime fosse cometido com violência ou grave ameaça exercidas com emprego de arma de fogo; ou se fosse cometido por funcionário público. Nesse caso, também haveria perda do cargo ou da função pública.

“A proposição contraria o interesse público, pois não se pode admitir o agravamento pela simples condição de agente público em sentido amplo, sob pena de responsabilização penal objetiva, o que é vedado”, diz a justificativa do veto. As informações são da Agência Câmara de Notícias.

Foi vetado ainda o artigo que admitia ação privada subsidiária de iniciativa de partido político com representação no Congresso Nacional para os crimes contra o funcionamento das instituições democráticas no processo eleitoral, se o Ministério Público não atuasse no prazo estabelecido em lei, oferecendo a denúncia ou ordenando o arquivamento do inquérito. As informações são da Agência Câmara de Notícias.

O Sul

Ministro do Trabalho diz que o Senado “errou” ao derrubar o pacotão trabalhista

 


Após o Senado derrubar o pacotão de medidas trabalhistas, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, divulgou um vídeo nas redes sociais em que lamentou o resultado da votação. “O Senado Federal, na minha avaliação, errou”, disse.

“Os senadores por maioria derrubaram a MP 1045. Com isso eles não atacaram o governo, eles fecharam a porta diante de mais de 2 milhões de trabalhadores brasileiros, jovens de 18 a 29 anos, homens e mulheres com mais de 50 anos que buscam uma segunda chance, uma nova oportunidade. (Eram) Programas que trabalhavam com simplificação das regras para contratação e programas que trabalhavam com qualificação”, criticou Onyx.

Segundo o ministro, embora os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) aponte geração de 1,848 milhão de vagas com carteira assinada de janeiro a julho deste ano, há necessidade de acelerar esse processo. Depois de o ministro da Economia, Paulo Guedes, ter questionado as pesquisas do IBGE que apontavam aumento na taxa de desemprego (que mede também o mercado informal), a melhora nos dados da Pnad Contínua foram citados por Onyx.

“Vemos aí os dados do Caged melhorando o emprego formal no Brasil de forma muito significativa, a própria Pnad mostrando que a ocupação aumenta no Brasil, mas nós precisamos gerar mais, e o Senado Federal fechou a porta. Foi lamentável o que aconteceu”, disse o ministro.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a equipe deve avaliar se há clima para o envio das propostas de programas de emprego por meio de projeto de lei, para discussão mais aprofundada no Congresso Nacional.

Divergências

Embora os senadores tenham feito críticas contundentes às medidas de flexibilização das leis trabalhistas, incluindo a possibilidade de contratar sem carteira assinada por meio de programas temporários de inclusão produtiva e qualificação, nos bastidores do governo a rejeição está sendo vista como fruto da disputa entre Câmara e Senado.

Em resposta ao Senado, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), partiu para o ataque e disse que os senadores deixarão três milhões de jovens sem empregos e oportunidades de trabalho por rejeitarem a MP.

“Foi costurado um acordo com o senado mais cedo, para que os senadores retirassem com emenda supressiva toda a parte da CLT, para preservar três milhões de empregos para jovens. O Senado passou por cima disso e deixou três milhões de jovens sem oportunidade. Não há o que comemorar”, disse Lira.

Em diversos momentos os senadores defenderam a derrubada do texto sob o temor de que a Câmara, ao apreciar novamente o projeto, desta vez em caráter definitivo, retomasse os trechos mais polêmicos e que foram amplamente combatidos pelo Senado.

Esses dispositivos em questão buscavam fazer alterações na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e foram considerados “jabutis” (matérias estranhas ao texto), pois mudavam horas extras de categorias profissionais como professores, advogados e jornalistas, ampliavam a carga horária de mineiros e mudavam o acesso à assistência judiciária gratuita por trabalhadores.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), chegou a colocar seu próprio cargo a prêmio para afiançar que o acordo de retirada das alterações na CLT seria mantido na Câmara, mas não adiantou. O texto foi rejeitado na íntegra por 47 votos a 27.

No entanto, outra fonte do governo reconhece que a oposição aos próprios programas e o clima desfavorável ao governo no Senado Federal contribuíram para a derrota. A

s posições contrárias de lideranças do MDB e PSD, as duas maiores bancadas na Casa, significou “grandes atores contrários” à proposta, na avaliação desse interlocutor. Nessa ala, há dúvidas se haverá ambiente para propor novamente os programas de geração de emprego via projeto de lei.

O Sul

Cunha relembra impeachment de Dilma: “Senado deu o ‘tchau, querida'”

 

Em Porto Alegre, dezenas de endereços oferecem a segunda dose de Coronavac, Oxford ou Pfizer

 


A aplicação da segunda dose de vacinas contra o coronavírus também avança em Porto Alegre em Porto Alegre. Nesta sexta-feira (3), o serviço está disponível em diversos postos municipais de saúde na faixa de horário entre 8h e 17h, além de outras opções, para quem precisa completar o ciclo de imunização com os fármacos Coronavac, Oxford ou Pfizer.

Até a noite passada, a plataforma de monitoramento “Vacinômetro” da prefeitura contabilizava 663.551 habitantes adultos da capital gaúcha com o esquema imunizatório completo (duas injeções de Coronavac, Oxford e Pfizer ou dose única da Janssen). Isso equivale a 58,7% do grupo populacional.

Já com a primeira dose são 1.059.910 cidadãos. Esse contingente representa 93,7% da população local com idade a partir de 18 anos. Ainda não há previsão de quando a campanha – iniciada em 19 de janeiro – será estendida aos adolescentes (12 a 17 anos) sem comorbidades.

Orientações gerais

É obrigatória a apresentação do documento de identidade com CPF e do comprovante de residência na capital gaúcha. Além disso, é preciso portar o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde na primeira etapa.

Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há 28 dias ou o imunizantes de Oxford ou Pfizer há pelo menos dez semanas. Confira o esquema para cada vacina:

– 2ª dose de Coronavac: 13 postos de saúde e cinco locais da ação “Rolê”, sem drive-thru.

Unidades: Clínica da Família Álvaro Difini, Assis Brasil, Belém Novo, Camaquã, Glória (Igreja Nossa Senhora da Glória), Clínica da Família IAPI, Moab Caldas, Modelo, Morro Santana, Panorama, Santa Cecília, Santa Marta e São Carlos.

– 2ª dose de Oxford: 30 postos de saúde, 14 farmácias parceiras e cinco locais da ação “Rolê”, sem drive-thru.

Unidades: Clínica da Família Álvaro Difini, Assis Brasil, Bananeiras, Barão de Bagé, Belém Novo, Camaquã, Chácara da Fumaça, Cristal, Diretor Pestana, Glória (Igreja Nossa Senhora da Glória), Clínica da Família IAPI, Ilha da Pintada, Jardim Leopoldina, Navegantes, Milta Rodrigues, Moab Caldas, Modelo, Moradas da Hípica, Morro Santana, Panorama, Parque dos Maias, Passo das Pedras 1, São Cristóvão, Santa Cecília, Santa Marta, Santo Alfredo, São Carlos, Sarandi, Tristeza e Vila Ipiranga.

– 2ª dose da Pfizer: 12 postos de saúde, sem ação especial “Rolê” e também sem drive-thru.

Álvaro Difini, Assis Brasil, Belém Novo, Camaquã, Glória, IAPI, Moab Caldas, Modelo (Colégio Júlio de Castilhos), Morro Santana, Santa Cecília, Santa Marta e São Carlos)

Agendamento

Outra opção para se obter a segunda dose é o agendamento por meio do aplicativo “156+POA”, ferramenta que pode ser baixada para smartphone. Locais, horários, fármacos disponíveis para marcação, bem como outras informações, são detalhados também no site da prefeitura.

O Sul

Pelo 10º dia seguido, média de mortes causadas pelo coronavírus no Brasil indica tendência de queda

 


O Brasil chegou nesta quinta-feira (2) ao 10º dia seguido de queda na média móvel de mortes causadas pela covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registradas 776 mortes, com o total de óbitos chegando a 582.004 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 628 – menor marca desde 28 de dezembro (quando estava em 617). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -23%.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quinta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.830.712 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 27.040 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 22.196 diagnósticos por dia –o menor registro desde 10 de novembro (quando estava em 19.165), resultando em uma variação de -26% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda.

Estados

Três Estados apresentam tendência de alta nas mortes: Espírito Santo, Roraima e Sergipe.

Em estabilidade, são 6 mais o Distrito Federal: Bahia, Maranhão, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal.

Dezessete entes federados estão em queda: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo e Tocantins.

Vacinação

Passa de 30% da população que está imunizada contra a covid-19 com o esquema vacinal completo, segundo dados também reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. São 64.687.797 imunizantes aplicados na segunda dose ou na única, o que corresponde a 30,32% da população.

Os que estão parcialmente imunizados são 133.043.816 pessoas, o que corresponde a 62,37%.

Desde o início da campanha, em janeiro, 196.603.396 doses já foram administradas no País.

Entrega

A Pfizer entregou ao Brasil, na noite desta quinta, mais 1,5 milhão de doses da vacina contra covid-19. A programação da farmacêutica previa dois voos, totalizando 2,6 milhões do imunizante, mas um dos aviões não decolou de Miami (EUA) por conta de manutenção. O outro chegou ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), às 20h03.

Com o problema logístico, a carga com 1.140.750 de vacinas está programada para ser entregue nesta sexta (3). A farmacêutica já tinha programado outra carga de 1,5 milhão para a data.

As remessas fazem parte do novo cronogramas de entregas da empresa, que prevê o envio de 10 milhões de doses até este domingo (5). Na quarta (1º), a farmacêutica já havia enviado 2,6 milhões de vacinas, também divididas em dois voos.

Até agora, o Ministério da Saúde já recebeu, em 61 lotes, 58,5 milhões das 100 milhões de doses do primeiro contrato com a Pfizer, assinado em 19 de março de 2021 – a companhia deve concluir a entrega até o final de setembro.

Há um segundo contrato entre Pfizer e o governo federal, assinado em 14 de maio, que prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. A empresa diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final deste ano.

O Sul